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Caminho de volta para Karol que continua sentada onde falei e a visão me faz rir ela me encara confusa.
- É a primeira vez que você faz o que mando. - Ela estreita os olhos pra mim ficando de pé e levanta a cabeça olhando para o teto.
- Viu só, isso acontece quando eu tento ser boazinha está vendo.
Olho pra cima e pergunto.
- Com quem está falando? - Pergunto rindo e ela empurra meu ombro e dar um passo pra frente para sair da cozinha, mas seguro seu braço.
- Onde vai?
- Acho que já posso subir.
- Não, ainda não é seguro espere que o pessoal verifique se não tem mais ninguém, e tem muitos corpos espalhados é melhor não ver isso.
- Você deu um tiro na cabeça de alguém que estava atrás de mim acha que vou me assustar em ver corpos.
- Me desculpe por isso.
- Não precisa se desculpar, você me salvou só estou dizendo que isso não me assustou.
- Não?
- Não, eu estou bem, claro assustada pelo fato deles terem entrado aqui, mas obrigado.
- A patricinha está me agradecendo. - Ela revira os olhos e se afasta entra no corredor e em alguma porta e quando volta trás uma garrafa nas mãos.
- Ótimo também quero, preciso de álcool pra dormir essa noite. - Valentina fala assim que ver a garrafa na mão de Karol ela rir e manda ela esperar voltando para a porta lá e quando sai é com uma garrafa parece uísque.
- Acho que esse é o mais indicado, mais quero fazer isso na minha cama.
- A sala está liberada, é melhor vocês subirem daqui a pouco a polícia chega e o Agustín vai falar com eles.
- Vamos Karol. - Valentina chama e Karol me encara.
- Vão para o quarto depois passo para ver como estão. - Ela assente e sai com Valentina e duas garrafas de bebida.
- Alguém ajudou eles entrarem.
- Algumas câmeras deram problema essa semana e estranhei porque era problema besta.
- Quem estava na cabine?
- Robson.
- Ele não estava de plantão hoje, saiu... - Mike para e olha algo no celular.
- A meia noite.
- Filho da puta, quem ficou no lugar?
- Ninguém estávamos controlando da central.
Já estou na porta e saiu caminhando até a cabine quando entramos verifico os alarmes e as câmeras todas desligadas a não ser uma que mostra a mesma cena várias e várias vezes.
- Caralho. - Grito.
- A polícia chegou chefe. - Michel fala e e observa tudo.
- Que merda é essa?
- Robson. - Mike responde e saímos da cabine para falar com os policiais.
Respondemos as perguntas mais em nenhum momento falo que temos um sobrevivente, deixo a polícia fazer o trabalho deles, que limpam a área e levam os corpos, uma equipe de limpeza chega na mansão, isso tem o dedo de Gaston ele é rápido pra essas coisas.
Entramos no quartinho e o cara está sentado amarrado desmaiado.
- Acorda esse verme.
Sebastian joga água gelada nele, que se assusta.
- Vai falar por bem ou vai ser por mal. - Ele fica calado não diz nada.
- Odeio quando se fazem de difícil.
Dou um tiro na perna dele.
Atiro na outra, e encosto a arma na jugular dele.
- Se eu atirar bem nessa veia aqui já era vai sangrar até morrer, então vai me dizer ou vou ter que ver você sangrar aí vai querer confessar e depois morrer.
- Tudo bem eu falo.
- Ótimo, sou todo ouvidos.
- Foi o Peixoto e o Antunes mais eles estão envolvidos com uma quadrilha de árabes, eu não sei muito mais eles querem a garota, viva ou morta.
- Chefe. - Lionel aparece com um envelope nas mãos.
- Estava no chão junto com os restos da bomba e tem seu nome.
Pego o envelope e abro, tem a foto de Carolina e Lete e outra de Ana e Francisco o filho de Jorge e um bilhete.
- Que bela surpresa Major, imagina o meu espanto em saber que você sobreviveu, então valeu a pena o sacrifício do seu querido amigo, como era mesmo o nome dele ah Jorge, gostou de ver como sei da sua vida, pois bem você tem em sua proteção algo que eu quero a filha do Sevilla, me entregue e não vou fazer nada com eles. Entro em contato.
Amasso a folha e um ódio começa a tomar conta do meu corpo.
Seguro a cabeça do homem.
- Onde eu encontro eles?
- Eu não sei. - Meu punho acerta seu rosto.
- Onde?
- Eu não sei?
- Resposta errada. - Bato de novo e de novo, até que Mike se mete e me arrasta dali.
- É ele Mike aquele filho da puta.
- Ele quem Rugge, do que está falando.
- o Salim é ele.
- Não é possível Ruggero ele não sai do Afeganistão, é procurado.
- Ele mandou fotos da Carolina e de Ana e falou de Jorge como explica isso?
- Falou do Jorge. - Assinto desnorteado esfrego as mãos no rosto tentando me acalmar e pego telefone ligando para Ana.
- Ruggero é você?
- Sim , Ana sou eu.
- Você nunca me liga, só falamos por mensagem o que aconteceu?
- Nada só queria saber como as coisas estão?
- Você é um péssimo mentiroso, sempre foi.
- Desculpe Ana, preciso que fique em alerta, vou mandar alguém para buscá-los vão ter que ficar escondidos por um tempo até eu por aos mãos naquele filho da puta.
- É o mesmo que...
- Sim é ele e sinto muito, mas não vou deixar que nada aconteça com vocês eu prometo.
- Rugge tome cuidado.
- Eu vou, nos vemos em breve. - Desligo e Mike me encara.
- Preciso de alguém de olho em Carolina.
- Quem é Carolina? - Agustín pergunta e respiro fundo, conto a Agus por cima o que está acontecendo.
- Tenho um apartamento ao lado do hospital e posso fazer a escolta delas.
- Porque faria isso?
- Porque elas são importantes pra você, e somos amigos e outra em nenhum um momento você falou de entregar Karol para livrar quem você ama.
- Eu nunca faria isso.
- Eu sei. - Pego meu telefone e ligo pra Lina.
- Rugge, está tarde o que andou aprontando para me ligar a essa hora?
- Não tenho muito tempo para explicar, só preciso que arrume suas coisas e a de Lete, um amigo está indo pegar vocês e levar para um local seguro.
- Ruggero esta me assustando.
- Eu sei, e estou morrendo por isso, mais me promete que vai fazer o que estou pedindo, ele vai te manter segura por favor.
- Eu vou, prometo.
- Não vou poder me juntar a vocês, me dê notícias quando tiver de voltar ao hospital.
- Tudo bem tome cuidado nós amamos você.
- Eu também amo vocês.

Tem presentinho no próximo capítulo

EntrelinhasWhere stories live. Discover now