— Vai lá, vou fazer um suco pra ele — Levanto rindo.

— Uau, William o cozinheiro — Ele manda o dedo do meio e vai para cozinha.

— Morre caio. Agora vai logo.

Subi as escadas lentamente, e entrei no quarto, e ele ainda estava do mesmo jeito de quando eu saí. Sentei na beirada da cama dele, ele é tão tranquilo dormindo, deitei bem perto dele e fiquei sentindo a respiração quente, e a tranquilidade que ele me transmitia, eu acho que tô perdido, que realmente cai na armadilha chamada amor, que eu tô amando um garoto, e não é algo que seja comum para mim, eu preciso aprender muito. Abracei ele e puxei o corpo dele pra mim, aos poucos ele acordou e retribuiu meu abraço.

— Bom dia baixinho, vamos tomar café? — Pergunto observando os orbes azuis que eu mais gostava ultimamente.

Ele assentiu e foi ao banheiro, fiquei esperando ele voltar, assim que ele voltou continuava com a mesma carinha de sono, fomos pra cozinha onde ele se sentou e abaixou a cabeça na mesa, Will serviu o café pra ele e logo ele começou comer, tava meio frio, mas o aquecedor da casa estava ligado.

Após ele terminar o café disse que ia deitar novamente, mas William disse uma coisa que fez eu olhar pra ele com uma cara de curiosidade e por dentro ficar irritado.

— Lou faz o curativo do meu machucado? Caio vai lavar a louça — "Lou" desde quando William chamava ele assim?

Louis assentiu e subiu as escadas, Will olhou pra mim rindo e subiu também. Idiota.

William

Tive a brilhante ideia de pedir ajuda com o curativo, na verdade nem precisa mais fazer essa merda, mas é só uma desculpa pra por meu plano em ação.

Louis pegou a pomada e veio pra perto de mim, tirei a blusa que eu vesti depois do banho e me deitei, logo ele pegou a pomada e começou passar nas minhas costelas a pomada fria fez eu me arrepiar de leve, tentei prestar muita atenção nas expressões faciais do Louis, ele parecia só concentrado no que fazia.

— Não tá tão vermelho, podia jurar que você conseguiria fazer só — Ele diz com a cara sonolenta, e bom, não estava completamente errado.

— Realmente não consigo, desculpa se te incomodei — Digo e ele me encara sem dizer nada, mas dá um risinho em seguida.

Peguei a mão dele e fui descendo pro meu abdômen, ele ficou super vermelho e me olhou com uma cara de indagação. Apesar de estar fazendo isso eu me sentia nervoso com aquilo, quando Caio fez a primeira vez, acabei ficando durasso mas acho que ele nem percebeu.

— Minha barriga também dói — Menti sendo que nem dói mais, ele apenas assentiu, se ele fosse uma bomba já tinha explodido de tão vermelho que ele tava, mas aconteceu uma coisa que eu não esperava, conforme Louis passava a mão na minha barriga espalhando o remédio, meu corpo reagia ao toque, e logo meu pau começou ficar duro apertando dentro da cueca. Fiquei desesperado, torcendo para que ele não visse, eu sou macho, isso só pode ser brincadeira do meu cérebro comigo mesmo.

Assim que ele terminou puxei o edredom super rápido e me embrulhei dizendo que ia dormir um pouco, agradeci a ajuda dele e ele saiu do quarto super vermelho.

Preciso urgentemente transar com alguma garota, deve ser isso, ainda bem que daqui uns meses faço dezoito anos e vou farrear muito, mas até lá, preciso arrumar uma boa foda.

William

Minha mãe chegou de noite, estava com um casaco de pele que ela ganhou de alguém, não faço ideia de quem era, mas ela amava aquela peça de roupa, não pude deixar de notar algumas olheiras nos olhos, acho que está meio cansativo no hospital. Ela se sentou na sala e pediu para acordar o Louis, Caio foi chamar ele, e logo os dois estavam presentes na sala, ela se acomodou no sofá e ficou conversando coisas básicas com a gente, até que do nada a expressão mudou pra algo mais sério.

Um Amor Proibido (Obra Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora