Um Amor Proibido (Obra Reescrita)

Capítulo 6

— Não, posso jogar futebol, mas isso não significa que não me importe com os outros, e antes que continue falando suas merdas, pelo menos eu estou tentando mudar, pedi desculpas pra ele. Tentando ser uma pessoa melhor, enquanto você, só fica tratando ele mal como um completo idiota. — Will fechou o semblante pra mim.

— Você não sabe de nada, não sabe os motivos — Não acho que tem motivo pra isso, penso.

— Por isso estou aqui, quero saber os motivos William — Ele baixou a cabeça e tentou falar.

— Eu não sei, acabei me descontrolando Caio, eu não queria bater nele, mas — Interrompo.

— Mas nada, ele tá lá na sala, você deve desculpas pra ele e vai fazer isso agora tá? Se tia Bruna descobrir você está fodido. — tia Bruna ia comer o fígado dele se descobrisse os acontecimentos recentes, só queria entender que porra aconteceu.

— Por que você fez isso? Não tem motivos, o garoto mal acordou, o que deu em você, me diz — Pressiono e ele fica calado.

— Você não entenderia — Rolo os olhos para aquela desculpa mais deslavada que eu já ouvi.

— E aquela história de melhores amigos? — Digo e ele mantém o silêncio.

— Certo, ao menos se desculpe, e tenta parar de ser um babaca, porque é isso que você tem sido — Digo sentindo minha têmpora latejar com tudo aquilo.

— Por que? Foi só uma tapinha de leve — Disse tentando se justificar, mas não ia funcionar, não comigo.

— Você quis dizer murros né? E se você tentar diminuir a gravidade disso de novo, eu mesmo vou te dar porrada. — Foi então que ele realmente pareceu raciocinar.

— Droga sou um idiota caio, não quero pedir desculpas. — Daria outro murro nele se preciso, já briguei algumas vezes com Will, e foi por bem menos que isso.

— Você não tem querer você vai, neste momento. — Ele encolheu os ombros e não protestou.

×

William se levantou com a ajuda de Caio, e foram em direção a sala, Louis estava com a cabeça enfiada nas almofadas do sofá, com o rosto latejando e algumas partes do corpo doendo.

Suspirou ao ver Louis, sentou ao lado do seu primo e ficou encarando as costas do garoto sem saber o que falar, Caio apenas observava tudo, sua maior vontade era pegar Louis no colo e o abraçar, mas logo espantou esses pensamentos estava assustado consigo mesmo por ter pensado algo assim.

William colocou a mão nas costas do primo tentando fazer o mesmo se virar, mas o mesmo nem se mexeu.

— Hum, Louis eu sei que nada que eu diga vai justificar o que eu te fiz, mas eu, eu queria te pedir desculpas, me desculpe eu não deveria ter feito isso, eu sou um idiota. — Disse sentindo um gosto amargo na boca, odiava se desculpar, preferia que Louis desse vários murros nele do que aquilo.

— Eu quero que pegue suas desculpas e vá pra merda — Louis se vira encarando o primo que não diz nada.

— Eu tentei — William diz e sai indo em direção das escadas novamente.

William

Pedi desculpas para o Louis, mas o que aconteceu ainda está intrigando minha mente, agora estamos aqui no quarto nos trocando, e eu estou observando ele, pequeno, "fofo" demais, ingênuo, mas a língua parece uma navalha afiada, não entendo o Louis ele parece nunca ter vivido como um adolescente, acho que antes de seus pais morrerem ele deveria ser daqueles que só ficam em casa, se duvidar deve ter tido aulas em casa. Deveria ser o orgulho dos pais. Despertei dos meus devaneios com uma voz suave me chamando era Louis.