"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso.
Eu matava, seduzia, roubava...
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Depois que nos despedimos de todo mundo, Bucky e eu nos jogamos no sofá, lado a lado, apenas existindo. Literalmente.
Devemos ter ficado assim quase uma hora, até ele se virar para mim e questionar:
-O que vamos fazer?
Franzi o cenho e o encarei, sem entender muito bem. Ele deu de ombros.
-Não trabalho hoje. Ao menos, não trabaljo se não tiver uma emergência. E acho que você também não vai trabalhar, né?
Respirei fundo e neguei. Ninguém tinha me chamado por mensagem, não deveria ter tantos relatórios assim.
-O que... Bem, o que namorados normal...
Não consegui terminar minha frase porque Sam entrou pela sala, carregado com caixas e mais caixas e se jogou no meio do sofá, colocando as caixas na mesa.
-Que isso, Sammy? - Indaguei.
Ele bufou.
-Sam. - Corrigiu. - E são uns papéis da época que eu servia nas Forças Aéreas. Tenho que dar uma olhada no que é lixo do que ainda é importante.
Mas ao mesmo tempo que falava, esticou as pernas e pôs em cima da mesinha, ligando a televisão com o controle. Sam se espreguiçou e colocou o braço pelo pescoço de Bucky.
Vi ele bufando e tacando o braço de Sam de volta no lugar, levantando do sofá e reclamando.
-Achei que tinha dito que ia separar o que é do lixo do que não é...
Sam o encarou e sorriu.
-Vou fazer isso. Só não disse que era hoje.
Tentei evitar o riso, mas ele já tinha vindo. Bucky revirou os olhos e suspirou, com as duas mãos na cintura.
-Já disse que você é insuportável?
-Já. Mas sua namorada me ama!
Bucky bufou e revirou de novo os olhos, saindo da sala.