So Far So Close

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Oi gente

Vamos a música de hoje, o nome é So Far, So Close do Hoobastank

Lena estava observando Sam discutindo com o conselho, tentando aprovar suas ideias. A castanha não queria deixar a L-Corp parar mesmo com a Lena fora.

― Lena Luthor ainda é a C.E.O. e até que seja comprovada a morte dela ou algo semelhante, sabem que como C.F.O. eu assumo as decisões temporariamente e nenhum projeto do Lex referente a armas nucleares ou armas contra alienígenas será aprovado nesta empresa ― Retrucou Sam irritada.

― A questão, Srta Arias, é que estes projetos do sr Luthor podem gerar ótimas receitas para a empresa e um grande lucro para todos os acionistas ― Argumentou Johnson, um dos diretores ainda fiéis a Lex. De cabelos grisalhos e machista, ele queria só ter mais e mais lucro. Lena vinha há alguns anos tentando se livrar dele, mas o homem não vendia suas ações só para continuar a atormentar.

― Veja bem sr Johnson, enquanto Lena ou eu estivermos no comando desta empresa, nenhuma receita terá valor se isso manchar a nossa imagem como empresa, imagem essa que Lena construiu a duras penas depois de tudo que Lex fez. Imagem essa que transmite caráter e mostra que a L-Corp é uma força para o bem. Voltada para o desenvolvimento humano, buscando aprimorar as tecnologias em prol de uma vida melhor a todos. Nenhum lucro está acima dos valores que Lena determinou a L-Corp quando assumiu o legado de sua família e todo o peso de seu sobrenome, fui clara? ― Como a amiga aguentava toda semana essas reuniões diretivas ainda era um mistério para Sam, mas ela não permitiria que o homem a contestasse e destruísse o que Lena lutou tanto para fazer, um legado, uma empresa que fosse motivo de orgulho. ― E sr Johnson, caso tenha esquecido, muitas famílias dependem de nós para colocarem comida na mesa e ter um teto sobre suas cabeças. Antes de pensar somente em seus bolsos encherem de dinheiro, pense nessas pessoas que precisam da L-Corp, como Lena sempre pensa.

O conselho estava encarando Sam boquiaberto. Lena Luthor era uma mulher firme e levava o conselho de acionistas com jogos e acordos. Sam Arias, não. Ela era a C.F.O. da empresa e braço direito de Lena, incontestável e a primeira a assumir o lugar de Lena se fosse necessário, como agora. Ela era dura e não estava para negociar. Johnson sabia que aquela batalha estava perdida quando Simon e Carlton concordaram com ela.

― Bem, como esse era o último assunto da pauta, acho que podemos encerrar por hoje? ― Questionou Margareth, outra acionista do conselho e uma das favoráveis a Lena na presidência. ― Ótimo, com licença Sam e até mais ver.

Um a um, eles deixaram a sala, até só restar a figura de Sam lá.

― Eu nunca pensei que aturar esses mercenários fosse tão desgastante ― Disse Sam para o nada.

― Já foram piores ― Respondeu Lena ― Agora Simon e Carlton estão mansinhos e Johnson mais parece um pinscher do que qualquer outra coisa. Late, late, late e no final, você joga água fria e ele sai correndo para a casinha dele. ― A gargalhada que Sam soltou preencheu a sala com a comparação que a amiga havia feito.

― Eu só queria poder ver seu sorriso, agora, Lena ― Lamentou Sam sem saber exatamente para onde olhar. A condição de sua amiga era bastante complicada naquele momento e as duas não faziam ideia de como ocorreu ou como resolver aquilo.

― Obrigada por ter me defendido e a minha empresa, Sam ― Agradeceu Lena mudando de assunto. Na noite passada, as duas já haviam discutido imensamente sobre o assunto, lembrou a morena.

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