É, essa sou eu, Marinette Dupain-Cheng, uma estudante que está tentando sobreviver o ensino médio, ainda mais no meu colégio.
A única coisa que eu tenho que fazer é:
"Não me envolver com nenhum dos populares"
É difícil cumprir essa regra, ainda mai...
— Quer que eu te chame de feia? — Pergunto cínico.
— Eu tenho nome. Gostaria se por acaso eu lhe chamasse de...de... Loirinho?!
— Aí eu lhe chamaria de Azulada. — Falo sorrindo de lado, com uma expressão desafiadora.
— Quer saber?! Com licença, tenho ma-mais o que fazer! — Falou e puxou rapidamente a porta.
Assim que ela abre, Nathaniel e Alya caem pra dentro, fazendo Marinette os fuzilar com o olhar e eu prender o riso. Alya e Nathaniel nos olharam sorrindo amarelo.
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— Né Adrien? — Plagg pergunta me fazendo voltar a realidade.
Os meninos estava falando algo que não era do meu interesse, então, simplesmente ignorei e comecei a prestar atenção no treinamento das líderes de torcida, onde Lila é a chefa do time B.W– Cujo o nome era em inglês, BestOf World, traduzindo... Melhores do mundo –. Lila sempre que me via começava a se "amostrar" e eu fazia questão de desviar o olhar. Estávamos na quadra de Futebol Americano.
Vejo os garotos me olharem, me deixando envergonhado e confuso.
— O quê? Hum...Ok. — Falo, fingindo ter ouvido.
Plagg revira os olhos, ele me conhecia muito bem pra saber que eu não tinha ouvido nada do que eles falaram.
— Hum... Er... Eu esqueci meu...celular na sala! — Invento. — Então eu vou lá pegar, vejo vocês mais tarde.
Antes de me virar vejo Plagg arquear uma sobrancelha, não acreditando nada do que falei. É por isso que eu acho que ele não devia me conhecer tão bem. Sorrio amarelo e me viro, indo em direção a saída. Às vezes gosto de ficar sozinho, meus amigos me sufocam um pouco, não que eu não goste de ficar com eles, é que às vezes eu preciso do meu espaço, um tempo para pensar e ficar sozinho.
Estava subindo às escadas, andando tranquilamente até minha sala, ao chegar perto da mesma paro ao ouvir uma conversa e me encosto da parede perto da janela.
Eu sei, eu sei... É feio ouvir a conversa dos outros e eu não ouviria se não tivesse ouvido a voz de Marinette.
— Onde tá? — Ela para de falar por alguns segundos. — Eu já tô descendo, Alya... Só que eu não encontro uma coisa muitoo importante minha.
Percebi que estava em uma ligação, tento ouvir o que Alya responde mas não consigo, estava muito baixo.
— Tá, tá... Vou procurar mais um pouco e desço... Beijos, tchau.
Olhei pelo canto da janela, vendo-a revirar a bolsa e começar a colocar tudo em cima da mesa.
— Onde tá?! — Ela esbraveja, pelo seu tom de voz estava impaciente.
