Eu: Sabe, eu vou dormir rapidinho e já acordo. - falo me deitando no chão.

Zoe: Isso é um tédio.

Diego: Por que que a gente tá vendo isso?

Cinco: Quieto. - fala e eu reviro os olhos.

- Eu sou Dan Frankel (e eu sou Edna Frankel) e ela é Edna Frankel, estamos em Dallas, Texas, pra ver o presidente. A data é 22 de novembro de 1963. - Os velhos falam fazendo eu levantar a cabeça do chão atenta e os outros prestarem mais atenção.

Lila: Isso é daqui a seis dias.

Diego: Puta merda. É isso. Na colina gramada. O Kennedy vai morrer. Como conseguiu isso?

Cinco: O Hasel morreu para dar a filmagem. Deve ser a chave pra impedir o fim do mundo.

Diego: Hasel?

Cinco: Longa história.

Lila: O fim do mundo?

Cinco: Mais longa ainda.

Diego: O que ele te disse exatamente?

Eu: NOS disse. - o corrijo.

Cinco: Ah, ele foi morto antes de poder explicar. - me ignora. - mas o que ele queria ME mostrar está nesse filme - fala provocando e eu pego uma lata que estava ali e jogo na direção dele fazendo o se abaixar rindo.

No filmes, logo ouvimos uma bomba explodindo e os velhinhos não sabendo usar a câmera deixaram ela pra trás gritando e fazendo ela se bagunçar toda.

Diego: Oswald.

A câmera se mexia pra lá e pra cá e não dava para ver nada concreto.

Cinco voltou um pouco atrás e logo deu pausa. Ele coloca o carrinho onde estava a câmera um pouco mais pra trás e se aproxima de imagem.

Cinco: Não pode ser. - logo eu olho para o filme e percebo do que ele estava falando e me levanto lentamente surpresa e sem acreditar no que via

Lila: Eu quero uma explicação pra isso agora. Que merda é essa que a gente tá vendo?

Logo eu, cinco e Diego nós aproximamos mais.

Diego: Não é possível.

Cinco: É óbvio que não.

Eu: Na verdade é sim. É o papai. Ou, o Hargreeves. Ele é bem maluco pra fazer isso. Ou otário - falo me afastando e transformando uma tigela de cereal em chocolate e começo a comer. - Uau. Isso é uma delícia. Quem diria que meus poderes cozinham também - falo e os outros reviram os olhos com tédio.

Diego se senta em uma cadeira e Cinco começa a andar de um lado para o outro.

Zoe: Isso é o que faltava pra ficar mais confusa ainda. Esse é o pai do vocês?

Eu: Sim. - falo e minha pulseira começa a brilhar.

Zoe: Lia... - fala e eu a olho - Sua pulseira. - eu logo vejo ela e dou um leve toque nela.

Eu: Oi?

Lucas: Ah! Oi! Então, a gente não vai voltar.

Eu: O quê?

Lucas: Bom, pelo menos não agora. Ela tem que resolver tudo. Ela criou uma vida aqui. Tem um marido e etc. Então talvez nós não nos encontremos tão cedo.

Eu: Ah... Sério?

Lucas: Sim.

Eu: Tá tchau. - falo com tédio

Lucas: Ótimo jeito de dizer que vai sentir saudades.

Eu: Haha, você não sabe como. - falo ironicamente e desligo.

Percebo que Cinco ainda estava aflito andando pra lá e pra cá.

Diego: É claro que o nosso pai estaria envolvido com o assassinato, eu deveria saber.

Cinco: Não, você está se precipitando.

Diego: então porquê mas ele estaria naquele lugar, com o guarda-chuva preto em um dia de sol? Em Dallas, no exato momento em que o presidente leva um tiro. - fala em um tom mais alto.

Zoe: Lá vamos nós... - fala se levantando para desligar a câmera e tirar o filme.

Eu: Típico. - falo e transformo o chocolate em um balde de pipoca e um copo com água em refrigerante, pronta pra assistir a briga dos dois e Zoe se junta a mim bem interessada na briga que estava prestes a começar...

Cinco: Não é um bom sinal, eu admito.

Diego: Não, é ele quem dá o sinal pra essa merda toda.

Cinco: Calma Diego, fica tranquilo. É sério.

Eu: Cadê a ação? - falo comendo uma pipoca.

Diego: Não, faz sentido. É o que o Hasel queria contar a você e a Lia. Temos que impedir que o papai mate o presidente.

Cinco: Diego, vai com calma tá? O papai não era um escoteiro, mas assassinar o presidente? Não parece o perfil dele.

Diego: Como você saberia? Se livrou dos melhores anos dele. - fala e eu arregalo meus olhos. Ele sabia muito bem que Cinco não tinha escolhido isso.

Eu: Uh... Pegou pesado.

Cinco: Me livrei? Acha que foi moleza, Diego? - se aproxima dele com um olhar e um tom ameaçador. - Eu fiquei sozinho por 45 anos. Quer saber? Não temos tempo pra isso agora. O nosso pai está em Dallas né? - fala se afastando - Vamos falar com ele. Talvez ele nos ajude a consertar a linha do tempo.

Eu: O quê? Não. Isso é perigoso. - falo me levantando.

Diego: Perigoso como?

Eu: Não podemos. Se nosso pai souber da gente, isso com certeza vai influenciar no futuro.

Diego: O quê?

Eu: Sei lá, pode mudar alguma coisa quando voltarmos para 2019.

Diego: Você está delirando.

Eu: Delirando? Lembram o que aconteceu e última vez que não acreditaram em mim? TUDO ISSO! Se tivessem me ouvido quando falei que a Vanya era quem tinha causado o apocalipse. Talvez nada disso estivesse acontecendo.

Diego: Você ainda quer falar disso?

Eu: Só me escuta! Não podemos fazer isso em hipótese alguma.

Zoe: Se eu fosse vocês escutava ela.

Diego: Voltando ao assunto, Dallas é muito grande. - me ignora e eu fecho meus olhos e mordo minha língua, me segurando para não dá um soco naquela cara de merda - Temos que achá-lo primeiro.

Cinco: Nossa, imagine só se existe um jeitinho mágico nesse época pra encontrar as pessoas e endereços.

N/A

Capítulo bem bosta, mas vou tentar melhorar.

Dêem seu voto por favor!!

The Umbrella Academy - Imagine 2Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt