- Você é muita boa nisso.
- Sua vez.- Deixa a música entrar. Deixa seu corpo sentir a música. - Me mexi com ela, ao contrário de mim, seus olhos estavam abertos e ela descia até o chão, o que me fez ter um sorriso no rosto. - Acima de tudo, tem que ser divertido para você, se não, não vale a pena.
Ela se virou de costas para mim e de repente seu corpo parou de se mexer.
Fui ai seu lado para tentar enxergar o que ela encontrou entre as luzes vermelhas.
Era um menino, com cachos loiros e extremamente bonito.
- É ele? - Perguntei olhando para Donna que engoliu a seco.
Ela negou com a cabeça o que me fez ficar confusa.
- É o melhor amigo dele.
Ah.
- E vocês dois já.... - Deixei morrer no ar. Donna suspirou, coçando a tempora.
- E-Eu.. Não, Vênus. Claro que não.
Cruzei os braços e levantei as sobrancelhas, dando de ombros logo depois.
- Se você diz.
Senti uma mão no meu ombro e me virei, vendo Noah.
- Quer dançar? - Ele perguntou mas aquilo foi só uma desculpa, ele queria mesmo era desabafar.
- Claro. - Cutuquei Donna que ainda encarava o garoto. - Chame ele para a nossa mesa, vou dançar com o Noah. - Me afastei mas lembrei de algo logo depois. - E lembre-se, sinta a música e deixa ela entrar.
Quando cheguei a Noah, ele estava cabisbaixo e com as mãos nos bolsos, encarando o chão como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
- O que rolou, Noah?
Me aproximei dele e comecei a mexer um pouco o corpo no ritmo da música.
- Você sabe como começou nosso relacionamento? - Ele me encarou, seus olhos estavam vermelhos, não sabia se era maconha ou choro. Neguei com a cabeça e ele continuou. - Quando entrei aqui no primeiro ano, me interessei pela a Mille, ela já estava no segundo. Comecei a tentar investir e deu certo, em menos de três meses começamos a namorar sério. Nathan também fazia faculdade aqui, mas estava ocupado demais dando em cima de várias pessoas para se interessar que eu estava namorando.
Ele limpou o canto do olho e foi ai que percebi que estava chorando.
- Então foi aí que aconteceu, levei Mille ao meu quarto naquela noite e Nathan resolveu ir também, os dois se encontraram e Nathan se apaixonou por ela, ele se afastou de nós para não me machucar mas a observava de longe e ficou completamente apaixonado. Até o dia que quebrei a perna e Nathan veio me socorrer, ele e Mille dividiram a sala de espera do hospital, Mille não sabia que ele gostava dela então começou a puxar assunto, eles se identificaram na hora e viram que tinham uma sintonia incrível, viraram amigos e eu não liguei por que também não sabia que ele gostava dela.
Peguei na mão dele e a apertei, o incentivando.
- Até o dia que Nathan bebeu e veio parar no meu quarto, Mille estava comigo e ela ajudou a cuidar dele, quando ele estava quase dormindo confessou para nós dois entre lágrimas o que sentia. Percebi que Mille ficou mexida, ela não dormiu e no dia seguinte quando acordei, ela não estava mais lá. Ela começou a se afastar de mim, de nós dois, Nathan não olhava na minha cara com vergonha. Foi aí que cogitei a ideia de trisal, não queria perder os dois, sempre dividi tudo com Nathan, desde o útero até o quarto ou a mãe. Conversei com Mille antes e ela aprovou a ideia, fomos conversar com Nathan que concordou. E foi assim os últimos cinco anos e foi bom.
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Love Or Sex?
Teen FictionNaquela em que Vênus Collins não honra seu nome como deusa da paixão e sensualidade e por isso acaba ficando solteira, e decidida a se vingar pede aulas de sexo ao inimigo do seu ex namorado, Nicholas Reed, o próprio Eros.
XLVII. Red Zone
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