XLVII. Red Zone

Comincia dall'inizio
                                    

- Como conseguiu mesa aqui, Donna? - Nathan perguntou se sentando na mesa que ela indicou com a mão. Fiquei em pé por que iria conversar com Donna e pegar uma bebida.

- Vou pegar uma bebida, me encontra no bar. - Sai andando enquanto Donna explicava alguma coisa sobre o menino que ela estava ficando ter vendido esse terreno para o dono por que ficava perto da faculdade da ex-dele.

Estúpido. Quem se importa?

- Gim com tônica, por favor. - Pedi ao barmen e me virei para encarar o lugar, a pista de dança no meio estava cheia, cheia de corpos se roçando e esfregando como se quiserem se fundir.
As mesas eram quadradas e ao invés de cadeiras, o lugar para sentar era um sofá vinho grudado na parede.

Não sabia se tinha show hoje, na verdade não sabia nem o que tinha vindo fazer aqui.
Não sabia o que falaria a Donna, não sabia que por que eu inventava de ser o herói de todos.

Quando Donna chegou até mim, pensei no que eu falaria para ela.

"Se solte, deixa a música entrar e assim você consegue ser sexy?"

- Oi, Vênus. - Encontrou um lugar ao meu lado e se sentou.

- Ei, Don. Tudo bem?

- Estou nervosa.

Respirei fundo, o barmen tocou em meu ombro para indicar que a bebida tava pronta e me virei para pegar, voltando a me virar para a pista logo depois.

- Você confia nele?

- Sim. Ele é meu amigo.

- Você sempre chama ele de amigo, tem certeza que vê algo a mais nele?

Ela ficou quieta. Aproveitei para dar um gole na minha bebida.

- Vocês realmente tem algo, Don? Já conversaram sobre isso?

- A gente não tem nada, eu fico com outras pessoas e acho que ele faz o mesmo, gosto da presença dele e de conversar com ele.

- Não é amor. - Afirmei com certeza bebendo mais uma vez. - Talvez paixão ou só amizade, faz tipo a Lara Jean no filme dois, pega ele para ter certeza que não gosta.

Soltei uma risada e ela me encarou estranha, como se não tivesse entendido. Sussurrei um "esquece" e dei outro gole.

- Como sabe que não é amor?

- Eu apenas sei ok? Já estive apaixonada uma vez, seus olhos brilham, sua boca fala mais daquela pessoa do que você permite, seu corpo indica isso com os gestos, é bizarro mas eu apenas sei. Talvez se transforme em amor, mas não é. - Me virei para ela que engoliu a seco.

- Ainda posso colocar a culpa no medo e insegurança, não é?

Então um clarão invadiu minha mente e entendi tudo. Virei a bebida toda antes de concluir.

- Você sabe que não gosta dele, por que está o enganando, Donna?

- Não é ele que estou enganando, Vênus. - Seu olhar desceu para o chão e percebi que se continuássemos naquele assunto ela ficaria triste.

- Vamos dançar? Vim aqui para isso.

Puxei sua mão e a arrastei para a pista, a deixei lá e fui até o Dj, pedi uma música sexy.

Era uma mulher, ela apenas sorriu e fez um joia com o dedo.

Voltei para Donna.

- Don, para você ser sexy para outra pessoa, você precisa ser sexy para você mesmo, precisa passar confiança e segurança naquilo que faz. - Fechei os olhos e peguei no meu quadril, rebolando ao som de um remix de Work da Rihanna, passei a mão no corpo, começando na nuca e trilhando um caminho pelo os seios até minha virilha, depois coloquei a mão na cabeça e deixei a música coordenar meus movimentos.

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