- Como conseguiu mesa aqui, Donna? - Nathan perguntou se sentando na mesa que ela indicou com a mão. Fiquei em pé por que iria conversar com Donna e pegar uma bebida.
- Vou pegar uma bebida, me encontra no bar. - Sai andando enquanto Donna explicava alguma coisa sobre o menino que ela estava ficando ter vendido esse terreno para o dono por que ficava perto da faculdade da ex-dele.
Estúpido. Quem se importa?
- Gim com tônica, por favor. - Pedi ao barmen e me virei para encarar o lugar, a pista de dança no meio estava cheia, cheia de corpos se roçando e esfregando como se quiserem se fundir.
As mesas eram quadradas e ao invés de cadeiras, o lugar para sentar era um sofá vinho grudado na parede.Não sabia se tinha show hoje, na verdade não sabia nem o que tinha vindo fazer aqui.
Não sabia o que falaria a Donna, não sabia que por que eu inventava de ser o herói de todos.Quando Donna chegou até mim, pensei no que eu falaria para ela.
"Se solte, deixa a música entrar e assim você consegue ser sexy?"
- Oi, Vênus. - Encontrou um lugar ao meu lado e se sentou.
- Ei, Don. Tudo bem?
- Estou nervosa.
Respirei fundo, o barmen tocou em meu ombro para indicar que a bebida tava pronta e me virei para pegar, voltando a me virar para a pista logo depois.
- Você confia nele?
- Sim. Ele é meu amigo.
- Você sempre chama ele de amigo, tem certeza que vê algo a mais nele?
Ela ficou quieta. Aproveitei para dar um gole na minha bebida.
- Vocês realmente tem algo, Don? Já conversaram sobre isso?
- A gente não tem nada, eu fico com outras pessoas e acho que ele faz o mesmo, gosto da presença dele e de conversar com ele.
- Não é amor. - Afirmei com certeza bebendo mais uma vez. - Talvez paixão ou só amizade, faz tipo a Lara Jean no filme dois, pega ele para ter certeza que não gosta.
Soltei uma risada e ela me encarou estranha, como se não tivesse entendido. Sussurrei um "esquece" e dei outro gole.
- Como sabe que não é amor?
- Eu apenas sei ok? Já estive apaixonada uma vez, seus olhos brilham, sua boca fala mais daquela pessoa do que você permite, seu corpo indica isso com os gestos, é bizarro mas eu apenas sei. Talvez se transforme em amor, mas não é. - Me virei para ela que engoliu a seco.
- Ainda posso colocar a culpa no medo e insegurança, não é?
Então um clarão invadiu minha mente e entendi tudo. Virei a bebida toda antes de concluir.
- Você sabe que não gosta dele, por que está o enganando, Donna?
- Não é ele que estou enganando, Vênus. - Seu olhar desceu para o chão e percebi que se continuássemos naquele assunto ela ficaria triste.
- Vamos dançar? Vim aqui para isso.
Puxei sua mão e a arrastei para a pista, a deixei lá e fui até o Dj, pedi uma música sexy.
Era uma mulher, ela apenas sorriu e fez um joia com o dedo.
Voltei para Donna.
- Don, para você ser sexy para outra pessoa, você precisa ser sexy para você mesmo, precisa passar confiança e segurança naquilo que faz. - Fechei os olhos e peguei no meu quadril, rebolando ao som de um remix de Work da Rihanna, passei a mão no corpo, começando na nuca e trilhando um caminho pelo os seios até minha virilha, depois coloquei a mão na cabeça e deixei a música coordenar meus movimentos.
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Love Or Sex?
Teen FictionNaquela em que Vênus Collins não honra seu nome como deusa da paixão e sensualidade e por isso acaba ficando solteira, e decidida a se vingar pede aulas de sexo ao inimigo do seu ex namorado, Nicholas Reed, o próprio Eros.
XLVII. Red Zone
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