the omega • taekook

Capítulo 14

JEONGGUK

— Espero que o seu pai goste de mim — o alfa disse, nervoso.

— Não se preocupe, Tae. Ele vai te adorar — sorri, na tentativa de conforta-lo e de tentar não transparecer o meu nervosismo.

Nós saímos do carro e eu me apressei em pegar Yeonjun do bebê conforto enquanto o mais velho fazia o mesmo com Soobin. Em seguida fomos até a porta da frente, onde eu toquei a campanhia.

Logo a mesma foi aberta por Lalisa e eu pude ver a sua cara de espanto ao ver Taehyung ao meu lado.

— Lisa?

— Oi, Tae — ela sorriu, envergonhada.

— Vocês se conhecem? — perguntei, curioso.

— Lisa é a mesma Lalisa que namorou com a Jennie, Gukie — o acastanhado me explicou e só então eu entendi aquelas expressões — Céus, o mundo é mesmo pequeno — murmurou.

— Eu concordo — a beta assentiu — Jeongguk, o sr. Kang está no jardim — avisou, em seguida passou a andar em nossa frente enquanto íamos em direção ao local citado pela mais nova.

Nos fundos da casa era onde ficava o jardim e o meu pai era fascinado por aquele lugar. Lembro-me de quando eu era criança e quando eu ia procura-lo ele sempre estava cuidado de suas flores e hortas. Era quase como se fosse terapia, ele sempre dedicava o seu tempo as plantas.

Meu pai estava em sua cadeira de rodas, próximo a pequena fonte que existia no centro do jardim.

— Sr. Kang, o senhor tem visitas — Lalisa disse, em seguida ela virou a cadeira do mais velho para a nossa direção.

Daesung sorriu abertamente, o que fez o meu filhote ficar agitado. Taehyung o colocou no chão e rapidamente Soobin correu em direção ao seu avô.

— Oi, meu menino — meu pai sorria enquanto o filhote balbuciava algumas palavras distintas — Por Deus, você está enorme, Bin! — exclamou — O que tem dado para esse garoto, Jeon? — e então ele me fitou.

Seus olhos se tornaram surpresos, dando indícios de que somente agora ele havia notado a presença de Taehyung.

— Oi, papai — me aproximei — Desculpe vir sem avisar, mas decidimos de última hora.

— Tudo bem, filho — ele ainda mantinha os olhos sob o acastanhado.

— Pai, esse é o Taehyung. Eu já falei dele para você — disse, na tentativa de quebrar aquele clima estranho que havia se formado entre os dois alfas.

— Sr. Kang, é um prazer conhecê-lo — o Kim se curvou, respeitosamente.

— Sem formalidades, garoto — meu pai disse, descontraído — Então é você o responsável por dar uma vida boa ao meu filho?

— Sim, senhor.

— Obrigado por isso, rapaz. Obrigado por fazer por ele o quê eu não pude fazer — suspirou — Vou ser sincero com você, Kim, quando Jeongguk me contou que iria trabalhar para você eu não gostei nada disso. Achei que você seria apenas um rico metido a besta que iria tirar proveito do meu filho — eu tentei segurar o riso, mas era impossível com o meu pai usando aquelas palavras — Mas agora, eu consigo ver e sentir o carinho que você sente pelo Jeongguk. Isso transborda em você e me faz crer que eu estava totalmente errado em pensar daquela maneira.

— Eu amo o seu filho, sr. Kang, pode ter certeza disso — o tom de voz de Taehyung era sério — E tenha a certeza também que eu nunca farei mal para o Jeongguk.