"- Você sabe quem eu sou, garotinha?
- Nemo? Nico? Nolo? Noé? Nono?
- Eu sou Noah, Noah Urrea. E você não gostaria de se meter comigo."
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Esta história é uma adaptação, livro original da autora @paulslatergurl que me permitiu a adaptação!
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14:05 L.A Camp Rockbottom
- Você é a maior certeza que eu já tive na vida - eu não consigo descrever o que as palavras dele causaram em mim - Você é a única certeza que eu tenho na vida. Eu terminei com a Heyoon, eu fui um babaca por ter namorado ela por medo do que eu sentia por você, eu fiquei com medo de amar você, mas não tenho mais medo, percebi que meu amor por você é maior que qualquer coisa.
Soltei um riso nervoso, sem saber direito o porquê.
- Noah, você não. . .
- Sim, eu sei. - ele me interrompeu - Eu sei o que estou fazendo e falando e sei o que estou sentindo, eu te amo, e agora não é difícil admitir isso. Se você não me amar também, está tudo bem, eu vou continuar te amando. Se você decidir nunca mais olhar na minha cara, eu vou continuar te amando, com cada defeito, com cada briga e com cada frase irônica, porque você Any Gabrielly Soares é a única coisa que eu quero no mundo, e a única certeza que eu tenho. Você Moranguinho é a pessoa que eu amo, mais do que eu posso demonstrar.
Meu coração entrou em descompasso, minha respiração falhou, depois de um discurso assim nada que eu falasse seria de longe, algo no mínimo aceitável.
E como sempre eu disse a coisa errada, por que era isso que eu fazia estragava tudo incansavelmente.
- Credo, que meloso.
Nesse momento que eu achei que Noah iria me mandar tomar onde o sol não bate e sairia da barraca, Amaldiçoando as 300 gerações futuras da minha família.
Mas ele soltou uma gargalhada, ele riu de mim, e foi aí que eu soube.
- Eu não diria exatame. . .
- Eu te amo.
- O quê? - Ele virou o rosto de repente em minha direção com os olhos arregalados, foi a minha vez de soltar uma risada.
Noah, o jogador, sempre sem saber o que fazer quando a jogada era minha.
- Eu te amo - repeti, o que fez a boca dele se escancarar.
- Eu. - concordei sorrindo - Eu amo você, com toda sua idiotice e cara de palhaço, eu amo você, mesmo você sendo meloso para caramba.
Ele me olhou e olhei ele, então ele sorriu e eu sorri.
E de repente ambos estávamos gargalhando sem saber de quê, mas sei que fiquei até sem ar e não saía mais barulho da minha risada e tudo que conseguia fazer era bater palmas e tentar recuperar o ar.
Eu caí deitada no colchão ainda rindo, e Noah veio para cima de mim, e segurou meus braços contra o colchão, foi aí que parei de gargalhar, erguendo os olhos para ele.
Ele olhou de meus lábios aos meus olhos, e repetiu o movimento.
Foi aí que não aguentei e o beijei e ele prontamente respondeu ao beijo me puxando para ele.
Não houve um pedido de namoro, mas eu sabia que estávamos juntos, como algo importante.
Ou talvez não estivéssemos.
A única coisa importante realmente era que ele me amava e eu o amava.
Dois jogadores infantis que se conheceram através de uma batalha idiota.
Por que eu queria defender uma ex-melhor amiga do Bad-boy da escola.
Parece romântico para você? Porque para mim parecia engraçado.
Paramos o beijo por falta de ar.
- Eu te amo. - ele sorriu - E isso é uma promessa. Eu prometo que te amo.
- Eu te amo, Americano, e isso é uma promessa.
Esse não é o fim. Nem o começo. Não é nem o meio da história. Não é nem sequer o começo do fim.
Esse é o fim do começo.
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