the beginning

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     POV HINA

  (Pra quem leu a história já, peço que não venha dizer quem matou quem ta bom?. Coloque suas teorias mais incríveis, eu amo, mas não venham no primeiro capítulo contar o final, muito obrigada.)
   
Era um dia normal como qualquer outro, eu estava basicamente preenchendo alguns formulários, na verdade não era só "alguns", eram vários, que provavelmente eu teria que tirar um tempo pra terminar aquilo.

    Eu não reclamava de trabalhar, meu pais viviam me dizendo que eu não precisava trabalhar pois já tínhamos dinheiro suficiente, só que eles acabaram cedendo quando viram que eu não dava o braço a torcer, eu realmente queria ter meu dinheiro, sem ter mesada todo mês e poder gastar no que eu quisesse, não era o que eu queria pra eu mesma.

   Já não bastava eu morar com eles, e com minha irmã maravilhosa Heyoon, por falar nela, era incrível, com certeza a melhor irmã mais velha que alguém poderia ter.

    Me retiro dos meus pensamentos quando Gabriel, meu melhor amigo chega na sala.

   - Oi amiga, tava com saudades de ti, ai vim da uma passadinha rápida - ele dizia me puxando pro abraço

   - Oi Gabi, tava com saudades também, estou lotada de formulários que eu tenho que assinar, mas isso não é incômodo, aceitar um café? - eu pergunto me sentando novamente em minha cadeira

   - Mas é claro que eu aceito né Hina, vou ali pegar dois copinhos pra gente, ai eu vou logo pra casa, também tenho aulas pra assistir no computador - Gabriel se dirigia a máquina de café e logo voltando com os dois cheios

   - Muito obrigada, isso vai me fazer bem, estou cansada, acho que hoje vou ter que sair mais tarde do trabalho, não vou conseguir terminar isso antes da noite - eu goleava aquele café de uma vez só

   - Amiga, fica tranquila você vai acabar tudo isso - Gabi senta no sofá que tinha ali

    Conversamos assuntos aleatórios, até que Gabriel decide se retirar e ir para casa, pois estava vendo meu cansaço extremo, até agradeci mentalmente pois ainda tinha que terminar o meu serviço.

    - Tchau amiga linda, a gente se vê amanhã viu? Te amo - Gabi me abraça 

    - Tchau amigo lindo, te amo mais - Retribuio o abraço e novamente volto a me sentar, enquanto o mesmo se dirige até a porta e a fechando.

     Finalmente sozinha decido focar só nas assinaturas, o que realmente adiantou, mas infelizmente iria ter que voltar mais tarde para casa, o pior é que eu não tinha levado o carro comigo hoje, pois jurei que iria sair cedo daqui, mas isso é imprevisível.

    Termino tudo o que tinha que fazer, ainda tinha gente no meu trabalho, comprimento os demais e desso na portaria.

   - Boa noite, senhor Alexandre - eu dizia ao porteiro do grande prédio

   - Boa noite, senhorita Hina - ele dizia e o mesmo tempo sorria.

   - Desculpe, mas vou ter que ir, ainda vou pegar um metrô, estou sem carro hoje - digo acenando pro mesmo e correndo em direção dos metros.

   - Se cuide Hina, está a noite, tchau - o mesmo gritava pra mim, enquanto me via correr em direção a outra rua

     Entrei em uma rua, de mão única, ela estava isolada e o medo tomou conta de mim, não comentei com o Gabriel e nem o porteiro, mas estava a dias sentindo a sensação estranha, de estar sendo observada, a cada canto que eu ia.

     Vou caminhando na rua, com passos calmos, mas quase correndo, a escuridão do local deixava o clima mais tenso e horrível.

     Seguro minha mão forte em minha bolsa, começo a acelerar os passos, as poucas pessoas que passavam na rua me olhavam estranhamente, normalmente homens, com músculos e olhos escuros, com o que me fez andar mais rápido.

     Consigo enfim dobrar para outra rua, na qual eu me arrependi muito, ali era mais escuro, escuro no sentido de beco, ali não passava nenhuma mosca, e eu só lembrava que tinha que chegar em casa.

    Começo a andar, mas a sensação de estar sendo observada voltou a tona, comecei a olhar tudo em minha volta, mas não enxergava nada, só a eu mesma e a sombra minha no asfalto, Vancouver era lindo, mas não a noite.

   Meus pensamentos me rondam, sem menos perceber que sou agarrada por trás, tento me soltar, mas a pessoa não deixa, ela me segura com tamanha força o que me deixa a terrivelmente assustada, com tamanha crueldade.

   - Me solta, eu imploro, só quero ir para casa - eu digo aos prantos, tentando me soltar.

   - Pra casa que você não vai mais, que prazer te ver, aliás você não vai ver mais ninguém hoje.

     A pessoa cruel que me segurava, me jogou no chão e me arrastou com tamanha crueldade, até um lugar afastado, eu estava suja, machucada e principalmente com medo.

    - Chegamos, é aqui que você vai morrer sua rica de quinta, metro você só vai pegar e em direção a o céu - o ser humano falava com tanta naturalidade, como se fosse acostumado a fazer isso com qualquer um.

    - Cala sua boca, quem é você? O que vai fazer comigo? - eu dizia totalmente frágil e choramingando.

    - quem é você para falar assim comigo? Aliás você nunca vai saber de mim, o que vou fazer com você? Não é óbvio? Matar.

    Eu realmente sabia o que o ser humano ia fazer, só queria uma confirmação, quando terminou de falar eu apenas, chorei mais, eu não tinha inimigos, trabalhava honestamente, não teria algum motivo de eu morrer cruelmente, eu não tenho o que esconder, amo minha família e meus amigos, como vai ficar Shivanni e Sofya? E o Gabriel?. Meus irmãos? Eu apenas não sei.

  - Quais são suas últimas palavras meu bem - o ser me dizia com tanta naturalidade.

  - Não me chame de meu bem, eu quero que você vai pro inferno - eu estava amarrada, então só me restou as lágrimas e o medo.

  Eu apenas terminei de falar, o mesmo pegou uma arma em seu bolso e atirou duas vezes em minha cabeça, não demorou muito pra minhas vistas escurecer e eu tombar com o chão.

   - Trabalho feito, crime perfeito, o começo de tudo, agora só me resta esconder esse corpo, em qualquer lugar, essa menina é idiota, nunca ninguém vai saber o motivo de sua morte - o ser dizia enquanto ria.

   Agora eu estava morta, jogada na rua num canto escuro, enquanto o ser não sentia culpa nenhuma pelo que fez, apenas ria, é claro eu estava morta e não estava vendo isso, mas minha única esperança era apenas que descobrissem que me matou e isso eu sei que algum dia, o culpado ia ser preso.

  Continua...

       Primeiro capítulo meus amores, o que acharam? Me conte, e quem será que matou Hina Yoshihara? Falem seus palpites.

Beijos amo vocês!💖

    Kisses:Ray

The Dectives || BeauanyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora