capítulo 14

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Jessy

   Eu estava muito feliz e surpresa com a enfermeira. Primeiramente desconfiei do Ethan,mas ele havia prometido que não era ele,então eu confiei.
   Agora eu estava muito mais aliviada ao saber que enquanto eu estudava e trabalhava haveria alguém cuidando da minha mãe.
  Ela também estava gostando da enfermeira.
   Ela já estava cuidando dela há uma semana, e eu já estava pegando afinidade a enfermeira que se chamava Rebeca.
    Ela era muito doce e prestativa e sempre conversava com a minha mãe e distraia ela,porque depois que ela descobriu o câncer ela teve que parar de trabalhar na loja de roupas.
   Por ela já estar trabalhando lá bastante tempo,seu chefe disse que quando ela se curasse ela teria seu emprego de novo.
    O chefe dela era muito bom. Sempre que a gente precisava de ajuda ele estava lá para nós ajudar.
   Hoje era minha folga e o Ethan tinha me chamado para fazer um piquenique.
   Eu sempre tive vontade de fazer isso. Parecia ser legal,ainda mais porque eu amava natureza.
   Mas antes de encontrar com ele eu fui a algumas lojas para procurar o presente dele.
   Eu não fazia a mínima ideia do que comprar para ele. Afinal,ele era rico e já tinha tudo o que precisava,e eu não tinha tanto dinheiro assim para comprar algo.
    Decidi comprar para ele um perfume e um moletom.
    Eu percebi que ele amava moletom. Sempre que eu via ele estava com um moletom diferente,que por sinal eram muito bonitos.
   Quando eu cheguei em casa ele já estava lá me esperando.
—Cheguei e você não estava aqui,então fiquei conversando com a sua mãe.
Ela estava me contando sobre você quando era criança.
—Ah,é que eu fui comprar seu presente.
   Ele me chamou para sentar ao lado dele no sofá.
—Não precisava você me comprar nada. Eu sei o quando é difícil você ter esse pouco dinheiro que você recebe. Eu não quero que você gaste nada comigo.
    Ei dei um sorriso para ele.
—Mas eu não iria na sua festa sem um presente de jeito nenhum. Eu ficaria sem graça.
    Ele pegou minha mão.
—Nada ver. Só a sua presença já faria diferença.—ele se virou para minha mãe—E você dona Evangeline,vai na minha festa de aniversário?
    Ela tinha acabado de voltar da cozinha com um bolo e café.
—Ah,não. Eu nao gosto muito de festas de aniversários. E alem disso eu tenho um pouco de clautrofobia de ficar no meio de muita gente.
   Nós terminamos de comer e fomos para o parque.
—Eu sempre quis fazer um piquenique.
—Você nunca havia feito?
  Estávamos andando pelo parque procurando um lugar mais calmo para ficar.
    O parque estava cheio de gente. Inclusive crianças e cachorros.
—Não. Eu nunca tive a oportunidade de fazer.
—Agora você vai fazer.—Nós nós sentamos debaixo de uma árvore.—E eu trouxe tudo que você gosta.
—Ah é?—disse,sorrindo pelo fato de ele realmente ter prestado atenção—Você trouxe bolo de chocolate?
—Claro que sim.
    Aquele foi um lindo dia. Como todos os outros,na verdade.
   Desde que ele havia aparecido na minha vida eu estava sempre feliz. Não que eu não fosse feliz—eu sempre fui feliz,apesar de tudo—,mas ele deu um quê a mais na minha vida.
   Nós ficamos até tarde no parque,caminhando e conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
   Ele também estava bem feliz,mas eu percebia que sempre que eu tocava no assunto dos pais dele,ele ficava nervoso e mudava de assunto.
   O que será que ele escondia de mim em relação a sua família?
   

  

Além Do PreconceitoWhere stories live. Discover now