[+18] O caminho de Aron Boorman e Lunna Moore se cruzam das formas mais inesperadas possíveis.
Um homem rude, calejado pela vida, guardando um segredo e disposto a fazer o que preciso for para cumprir sua missão.
Uma garota rica, rasa e com um pod...
O CÁPITULO ABAIXO TEM CENAS CONSIDERAVELMENTE PESADAS (+18). DARK MESMOOOO!
SE VOCÊ É SENSÍVEL, POR FAVOR, NÃO LEIA! SEI QUE MUITA COISA AI É CHOCANTE, MAS TERÁ UM CONTEXTO FUTURAMENTE.
CASO DECIDAM LER, A RESPOSABILIDADE FICA POR CONTA DE VOCÊS!
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— Então, por que vamos sair da cidade mesmo? — ela me pergunta, pela vigésima vez - enquanto coloca roupas demais, numa mala grande demais.
— Faz parte da programação. — digo, cansado — Pelo amor de Deus, vamos ficar fora uma noite. Por que está levando bagagem pra mais de um mês?
— Melhor prevenir! Preciso de opções viáveis. — argumenta — Além do mais, se você me avisasse com antecedência e parasse de fazer surpresas, eu teria pedido pra uma das funcionárias organizarem tudo.
— Patricinha! — pigarreio. Lunna me ignora, dando os ombros como resposta.
— Pronto! Acho que acabei. — diz, fechando a mala.
— Acha? — ergo as sobrancelhas — Finalmente! — bufo, em alívio - exagerado.
Eu me levanto e pego a mala de tamanho descomunal. Desço as escadas, indo em direção a porta - com a perna um pouco dolorida; depois da longa sessão de tatuagem, que durou horas. Lunna vem logo atrás de mim e com ela: uma pequena bolsa, uma mochila nas costas e um notebook nas mãos. Ela ainda tagarela - sem parar, cheia de dúvidas.
Antes que possamos sair, sem sermos notados; temos o desprazer de encontrar quem estávamos evitando. Seu brado estridente, ecoa pela grande sala.
— Aonde você pensa que vai? — Brad inquere - autoritário, no topo da grande escadaria.
Eu me viro, como um touro bravo. Estou louco para arrancar suas tripas e decepar suas mãos, com uma faca de mesa.
Ele desce os degraus - manco e lento, apoiando-se em sua bengala feita de ouro.