Capítulo 31

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Pode falar, galera, eu sou a autora mais enrolada do mundo. Mas é que ultimamente eu tô tão desmotivada a escrever... tá bem difícil.
Mas enfim, estamos na reta final mesmo... Boa leitura aí pra vcs, o próximo capítulo vai ser melhor, eu garanto.

 Boa leitura aí pra vcs, o próximo capítulo vai ser melhor, eu garanto

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— Acorda, dorminhoca... — A voz dele sussurrou no meu ouvido, enquanto me dava leves beijinhos na clavícula.

— Me deixa, Zac, eu estou cansada... — Disse sonolenta, zonza de tanto sono.

— Você não está cansada, está com sono. É diferente. Agora de pé.

Não sei se era doença da minha cabeça ou acontece com outras pessoas, mas sussurros só me fazem ter mais sono.

— Isso não está funcionando, eu vou... dormir. — Eu estava realmente cansada, era uma idosa no corpo de uma garota de dezoito anos.

— Tá legal. Você dorme mais um pouco enquanto eu vou falar com o pessoal.

— Valeu... — Senti um beijo na minha bochecha e depois ouvi a janela sendo aberta, então voltei a dormir.

Não sei por quanto tempo fiquei desacordada, mas sonhei com a minha mãe... Eu sentia tanto a falta dela que às vezes chegava doer.

Os únicos planos que eu tinha era passar mais esse ano com o meu pai e depois ir para a faculdade, mas agora eu não sei de mais nada.

Quando acordei, eram dez e quinze. Levantei e escovei os dentes, depois penteei o cabelo e, de pijama mesmo, desci até a cozinha. Encontrei meu pai já tomando o seu café da manhã e lendo um jornal.

— Bom dia, papai. — Cumprimentei-o, me sentando.

— Bom dia, Mandy. Acordou tarde hoje.

— É, eu estava bem cansada.

— Entendo. O Zac voltou?

— Sim, voltou ontem.

Ele assentiu e continuou a comer.

— Sabe Mandy, eu andei pensando e... Você está com dezoito anos, semana que vem já faz dezenove e eu te trato como uma menina de quinze. O quê eu quero dizer é que, ano que vem você vai pra sua faculdade e... Eu posso muito bem bancar pra você, mas se o quê você quer é trabalhar, eu não vou mais impedir. Não quero atrapalhar seu crescimento pessoal. Depois da sua mãe, o meu maior medo era perder você, e esse medo ainda me assombra, mas... Eu não quero que você se sinta presa e obrigada a estar debaixo das minhas asas a vida inteira, então como um pai que reconhece que os filhos são criados para o mundo, eu te deixo ser um pássaro livre. — Assim que ele terminou de falar, fiquei encarando ele enquanto era encarada de volta. Nos últimos dias eu vinha sendo bem emocional, então naturalmente, senti uma lágrima solitária escorrer pela minha bochecha, que eu rapidamente dei um jeito de secá-la. — Mas eu também quero que você saiba que, apesar de tudo isso, você ainda é o meu bebê, e eu vou fazer de tudo por você, não importa o que aconteça. Inclusive dar um chega pra lá no Zac, se precisar. — Agora ao invés de chorar, eu ri.

Coração De GeloOnde as histórias ganham vida. Descobre agora