❗Sujeito à alterações❗
Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Meu queixo caiu quando vi aquele lugar. A caverna era escura mas os vaga-lumes a iluminavam. Havia uma abertura em seu teto que dava uma visão perfeita para o céu. Os vagalumes que lá se encontravam davam um brilho especial para aquele lugar tão escuro.
Haviam algumas plantas como samambaias, lírios roxos, florezinhas brancas e mais um monte que eu não sabia identificar. E para completar, lá no canto, bem no centro, tinha uma abertura no chão. Sem me aguentar de curiosidade, fui até lá para ver o que era. Abri ainda mais a minha boca, era como uma passagem para o oceano. A água era azul e cristalina. Era tão clara que sua luz parecia refletir na caverna.
O lugar era simplesmente perfeito!
— Como descobriu esse lugar? — Perguntei, ainda sem acreditar no que meus olhos viam.
— Andando pela floresta há um tempo. — Ele estava sorrindo da minha expressão. — E aí? O que achou?
— Esse lugar é... Demais! — Eu ri. Não por ser engraçado, mas por eu estar encantada! Olhei para ele que não tirou os olhos de mim desde que chegamos. Seu olhar me dava arrepios. — Por que me trouxe aqui?
— Hum... Eu não sei. — O olhei confusa.
— Como assim não sabe?
— Eu só fiz o que tive vontade de fazer. E eu queria passar um tempo com você, não me pergunte o porquê, eu também não sei... Eu só sei que, algo me atrai à você, Mandy. E eu não sei o quê é. Só sei que eu não consigo mais ficar longe de você. É tipo um imã, isso é estranho. — Se aproximou lentamente de mim. — O que você tem, garota? O que tem de diferente que me prende? — Se aproximou mais... — Isso tudo é muito confuso, mas eu não consigo evitar... — Agora estávamos perto demais, ele me pegou pela cintura, colando nossos corpos. — Seu olhar curioso é lindo... Seu cheiro me entorpece... — Cheirou meu pescoço e eu pude sentir seu cheiro gostoso invadindo minhas narinas ao senti-lo tão de perto. Arrepiei. — Sua boca... Sua boca me deixa tonto só de olhá-la entreaberta. — Ele dizia tudo sussurrando.
Seu hálito quente com cheiro de menta se chocava contra o meu rosto. Ele começou a revezar o olhar entre o fundo dos meus olhos e a minha boca, e logo eu comecei a fazer o mesmo. Nossas respirações ofegantes começaram a se misturar.
Involuntariamente, fiz um carinho em seu rosto e passei meus braços em volta de seu pescoço. Ele se inclinou e roçou seu nariz no meu, logo fazendo a mesma coisa com seus lábios, e com isso eu fechei os meus olhos. Ele já havia fechado os seus.
Após roçar seus lábios nos meus, ele os entre abriu e me deu um selinho. Demorado e delicado. Meu coração deu um salto e parecia que havia mil borboletas na minha barriga.
Ele abriu mais a boca e começou a me beijar de verdade. Começamos a movimentar nossos lábios, os encaixando.
Depois de tantos "quase beijos", finalmente aconteceu.
