Capítulo 29

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— Você tem certeza disso? — Perguntei ao Zac enquanto o ajudava  colocar algumas coisas no carro

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— Você tem certeza disso? — Perguntei ao Zac enquanto o ajudava  colocar algumas coisas no carro.

— É o único jeito.

— É perigoso demais.

Zac iria viajar naquela manhã. O plano dele era juntar o máximo de lobisomens que ele conhecia e que sabia que podia contar para combater Kairos e os outros.

Quando ele me falou, quase tive um ataque. Kairos era forte demais e a alcateia era grande, talvez ele nem conseguisse a metade do que ele precisava para qualquer coisa que estivesse planejando. Sem falar que eu tinha medo por ele, não queria perdê-lo.

Como ele iria executar aquele plano maluco ele ainda não tinha falado, disse que contaria melhor quando chegasse. A mãe dele não iria junto pois ele disse que alguém tinha que ficar para cuidar de mim. Quase que eu falo que não preciso de ninguém cuidando de mim, mas do jeito que as coisas estavam correndo nos últimos tempos, preferi não questionar.

— Eu sei, Mandy. Mas às vezes é preciso arriscar. Perigos sempre vão existir, mas não dá pra se esconder deles para sempre. Tudo é questão de escolha, Mandy, e essa é a minha. Eu sei dos riscos, mas é nossa única opção.

Suspirei pesadamente.

— Por que não podemos resolver com uma conversa?

— Se fosse fácil assim... Mas não é. Eu conheço Kairos, ele é muito tradicional e não vai descansar até ter certeza de que tirou seu último fôlego de vida.

Um arrepio se passou pela minha espinha. Nunca estive tão perto da morte, era assustador pensar em tudo isso.

Olhei para baixo.

— Eu só não quero perder você. Você foi o único que mexeu comigo desse jeito em dezoito anos da minha vida. Não quero perder isso.

Senti sua mão tocando meu queixo enquanto levantava meu rosto e deslizando para a minha bochecha.

Ele sorriu.

— Devia estar mais preocupada consigo mesma do que comigo. E você não vai me perder, amor. Eu vou voltar para você e vamos dar um jeito nisso tudo. — Acariciou minha bochecha.

Senti minha respiração parar assim que ele me chamou de amor. Uma sensação acolhedora e quentinha invadiu meu peito.

Sorri e o abracei forte.

— Volta mesmo. — Sussurei.

— Eu vou. — Sussurrou de volta. — Agora eu tenho que ir. Até breve. — Ele me beijou apaixonadamente, levando meu coração às nuvens.

Quando foi que eu havia ficado tão boba e vulnerável à alguém?

Não interessa. A sensação era boa.

Coração De GeloOnde as histórias ganham vida. Descobre agora