♡ Nada é coincidência ♡ { Concluída }

02 - Tia Pri ? 🙈🧡

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Josh

Respiro fundo e decido entrar, saio do carro e coloco a mochila nas costas, tomo coragem e vou andando, dou 2 passos e decido voltar, queria ver como eu estava, pelo reflexo do vidro consegui me ver, comecei a dar leves retoques, como se você estivesse olhando até onde não tem como arrumar, nos mininos detalhes, ajeito cabelo, blusa, calça, cadarço do tênis, tudo que eu conseguia deixar melhor eu fazia.

Me encarei por alguns segundos e fui andando, parei bem na frente da casa e fiquei admirando, não sabia que havia reformado, ela esta mais bonita e receptiva, tinha várias flores, alguns bancos na frente, mesmo mudando a cor, a estrutura continuava a mesma, lembrava das noites sem dormir por causa da música alta e os fogos, as vezes era até legal, nós dançavamos no quintal de casa, tudo parecia preso no tempo, a aparência rústica ainda estava lá só que era algo mais moderno.

Abro o portãozinho e vou em direção a porta, tinha um caminho de pedra no chão, o que deixava a casa com um ar mais natural, subo os degraus e toco a campainha, me afasto um pouco e em alguns segundos a porta se abre.

- Josh ! - vejo uma garota sorridente vir na minha direção - achei que não viesse, estava 6 minutos atrasado.

- Jura ? - falo em meio a um sorriso - porque no meu são apenas 5 minutos de atraso - mostro o meu celular, ela ri baixo e se aproxima mais de mim, faço o mesmo, ela segura o meu ombro com a mão e me da um beijo no rosto, arrepio na hora.

- Vamos, a gente tem que começar a estudar - ela estende a mão para mim e eu a seguro.

- Sim senhorita - ela ri e me puxa para dentro, e de novo tudo fica em camera lenta, vejo ela andando com passos apressados até aporta, seus cabelos estão presos e brilham com a luz do sol, ela esta usando uma regata branca com um desenho na frente e um short jeans, fico feliz pela escolha de roupa, ela não se arrumou como a maioria faria, ela estava a vontade, estava em casa, vi que confiava em mim, olhei para baixo e vi nossas mãos se tocando, uma onda de energia passou em mim quando nossa pele se encontrou, como se fosse uma só.

- Pode tirar seu tênis se quiser, eu já to descalça - ela fala apontando para o chão do lado da porta.

- Ta bom - começo a tirar meu tênis e fico admirado, como ela consegue ser tão simples e tão bonita ao mesmo tempo ?

- Josh, bem vindo a minha humilde moradia - ela faz uma reverencia engraçada e eu não pude deixar de rir, ela faz eu me sentir em casa.

Começo a olhar em volta, era tudo antigo e moderno ao mesmo tempo, digamos que aconchegante, a lareira na parede, os sofás em tons de cinza e as almofadas coloridas, o tapete felpudo, era tudo bem a cara da Any.

- Bom, deixa suas coisas aqui - ela caminhava em diração a mesa da cozinha - que eu vou te mostrar a casa e... - ela para de falar e se vira para mim só que olhando para a escada, faço o mesmo - Mãe - ela parecia incomodada com a presença dela - o que a senhora esta fazendo aqui ? Era para estar la em cima não ?

- Vim pegar um copo de água - ela responde com um pouco de deboche - Ah, tem visita ? - seus olhos se encontram com o meu.

- Sou Josh, Josh Beauchamp - estendo minha mão em sua direção e ela a segura.

- Ah, então você é o Josh - ela olha para a Any que esta com uma expressão envergonhada e brava ao mesmo tempo, ela esconde o rosto com as mãos e eu ri com a situação - prazer, sou Priscila, a mãe da Any - ela da um sorriso carinhoso e eu retribuo.

- O prazer é meu - eu estava me divertindo com isso, a Any falou de mim para a mãe dela e claramente estava envergonhada, eu não deixei um minuto sem abrir um sorriso, já estava me sentindo a vontade e em casa, não estava mais nervoso e com medo de falar alguma besteira, estava relaxado.

- Você tem um sorriso bonito sabia - corei com esse elogio.

- Muito obrigado dona Priscila.

- Ah por favor, me chame só de Priscila ou tia Pri - ri baixo.

- Ok, tia Pri - nós rimos, enquanto a Any estava vermelha que nem um tomate.

- Bom, já se conheceram, agora vou mostrar a casa para Josh, tchau mãe - any segura na minha mão de novo e eu aceno para sua mãe, ela carrega um sorriso de vitoriosa.

Estávamos andando em um corredor até uma sala bem bonita e com uma porta de vidro enorme que dava para o jardim.

- Essa é a sala de jogos, temos sinuca, poltronas, um vídeo game, mas sem vídeo game... - fiquei confuso.

- Como assim ? - perguntei.

- Não temos nenhum DVD e coisa do tipo, ainda temos que comprar.

- Posso te emprestar se quiser, eu tenho vários lá em casa - falei com um sorriso orgulhoso no rosto.

- Sério ? - ela sorri - não quero incomodar nem nada.

- Não, que isso - falo meio sem graça - quem sabe a gente possa jogar um dia - vejo o seu sorriso aumentar e ela ficar sem graça.

- Sim quem sabe? - ela se vira pra mim e rimos baixo.

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