Capítulo 21

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          - Jena o Noah está me esperando

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          - Jena o Noah está me esperando. Diz nervosa querendo fugir daquele assunto. Jena se escora na parede avaliando-a. - O que está rolando entre vocês? Pergunta cruzando os braços. Madeleine engoliu em seco. - Nada, somos... somente amigos. Fala com dificuldade. - Ok, então os beijos que eu vi ontem não existiram? Foi sonho meu? Jena pergunta sem conter o sorriso. Madeleine arregala os olhos, as suas suspeitas estavam certas, Jena havia visto os beijos! - Não precisa ficar com vergonha. Diz ao vê-la corar. - E eu vi sim. Havia ido à cozinha pegar água e quando voltei notei que as cortinas estavam abertas e quando fui fechá-las eu vi a cena mais linda e romântica na minha frente. Diz demonstrando felicidade. - Será que alguém mais viu? Pergunta preocupada. - Acho que não, se fosse isso já estaria sido assunto do café da manhã. Fala fazendo careta. - E eu não sou fofoqueira. Diz rindo alto. - Nem sei o que dizer. Diz mordendo o lábio. - Vocês estão namorando? Pergunta animada. Madeleine dá de ombros. - Não temos definição para o que temos, é tudo muito recente. Diz baixinho. Jena a abraça. - Estou torcendo por vocês. Fala com carinho. - Jena não fale nada para ninguém, por favor. Fala nervosa, tinha tanto medo que os pais deles soubessem disso. - Não irei falar nada, prometo. Diz bem séria. - Obrigada. Diz sorrindo. - Agora vamos descer. Fala e a pega pela mão e as duas descem às escadas. Noah está em pé com as duas mãos nos bolsos parecia ansioso, enquanto Grace e Roger estavam sentados no sofá. - Madie eu tenho algo para você. Roger diz segurando um embrulho nas mãos. - Espero que aceite. Diz Grace carinhosa. Roger lhe entrega o embrulho e Madeleine o recebe não sabendo se deveria abri ou não naquele momento. - Abra Madie. Grace a incentiva sem tirar o sorriso do rosto. Madeleine rasga o embrulho e assim que vê uma caixinha de iPhone arregala os olhos surpresa. - Não precisava senhor. Diz olhando para caixinha e para os dois em sua frente. - É um presente, é só aceitá-lo. Roger diz amavelmente. - Eu sei mas não posso aceitá-lo. Fala e estica o embrulho em sua direção. - Aceite Madie. Noah diz chegando ao seu lado. - Por favor Madie, eu e a Grace gostamos muito de você, é como se fosse da família. Roger diz sorrindo. Madeleine sentiu uma vontade de chorar por está recebendo tanto carinho daquelas pessoas, a sua vida estava começando a mudar. Se sentia feliz pela primeira vez desde que havia chegado em Nova York, primeiro havia sido ela e Noah que estavam se entendendo, segundo a chance de emprego e por último o carinho dessa família que não era sua mais a aceitava como se fosse. - Muito obrigada. Diz emocionada e Roger lhe abraça carinhosamente. - Agora abra a caixa e vamos indo. Noah diz tocando em seu ombro. - Vamos. Ela fala e abre a caixinha branca que tem o logo da Apple e retira o iPhone novinho de dentro. - Vamos. Noah a chama e Madeleine o segue.
        Noah estaciona a sua moto no central Park, desce e ajuda Madeleine a sair. Caminharam em silêncio de mãos dadas, somente a presença dela ao seu lado o fazia se sentir completo, não precisava de palavras quando sentia a sua mão na dela, não quando ela sorria amplamente ao se olharem. - Que tal sentarmos embaixo daquela árvore? Ele a pergunta. - Sim, vamos. Madeleine responde e eles caminham até a árvore cheias de flores rosas. Noah senta encostando-se no tronco, abre as pernas e bate com a mão na grama a chamando para se sentar. Madeleine sorri sem graça e senta entre as suas pernas encostando em seu peito. Ele a abraça apertando-a e lhe dá um beijo no topo de sua cabeça. - Nunca imaginei que estaria assim com alguém um dia. Ele diz quebrando o silêncio fazendo Madeleine virar o rosto para olhá-lo. - Você nunca namorou? Ela a indaga curiosa. - Não, é a primeira vez que passeio com a mulher, antes era só motel. Diz torcendo a boca. - Quer dizer é a segunda vez pois já fizemos isso, só que agora posso beijá-la. Diz piscando o olho e sorri travesso. Ela cora e vira o rosto rapidamente. - Sabe eu acho isso lindo. Diz sorrindo fazendo ela virar o rosto novamente com o cenho franzido. - Isso o quê? Pergunta. - Você corando, isso é muito lindo. Fala e lhe dá um beijo em seu nariz. - Você deve está acostumado com isso, as mulheres vivem fazendo isso quando o vê. Fala dando de ombros. - Nunca percebi. Diz mordendo o lábio. Madeleine revira os olhos. - Como não? Não lembra do nosso primeiro passeio de quando a gente foi para a sorveteria e a garçonete quase babou em você? E toda vez que olhava para ela chorava. Diz um pouco irritada. Noah não conseguiu segurar o riso. - Você percebeu tudo isso? Pergunta fazendo de desentendido. - Pare Noah. Diz chateada. - Eu não reparei porque eu não ligo para ela ou para qualquer outra mulher, agora só é você. Diz sério e toca em seu rosto.
          Madeleine sentiu o ar faltar. Não podia ficar impressionada com palavras até porque elas não era algo confiável. Mas ele falando isso e a olhando daquele jeito doce e ao mesmo tempo intenso a fazia sentir coisas demais, emoções que nunca havia sentido antes. Ele não falava que estava apaixonado mais dizia coisas lindas que a fazia se sentir mais apaixonada por ele. Sentiu ele passando o dedo pela sua boca enquanto acompanhava o trajeto que fazia com o olhar de desejo e quando Noah passou a língua pelos próprios lábios ela não fez nada a não ser ofegar em antecipação. Ela queria seu beijo, sentir seus lábios macios e a sua língua atrevida lhe assaltar a boca. E quando ele encostou a boca na sua ela fechou os olhos e aproveitou cada momento em que ele degustava seus lábios com os dele. - Diz para mim que isso não é um sonho? Diz Madie. Ele pede com a voz rouca ao se afastar. - Às vezes eu também acho isso tudo um sonho e que vou acordar a qualquer momento. Ela diz engolindo em seco. - Se isso for um sonho não quero acordar nunca mais. Ele diz sorrindo de lado. Sem se conter ela passa as mãos pelo rosto sentindo mais uma vez a aspereza da sua barba, sobe mais um pouco tocando no cabelo macio. Ele fecha os olhos curtindo os seus carinhos fazendo Madeleine sorri timidamente. - Porque não me conta sobre você. Ela pede fazendo-o abrir os olhos sorrindo. - O que quer saber? Pergunta acariciando seu pescoço com os dedos. - Faça um resumo da sua vida, eu falei muito de mim. Diz sorrindo. - Ok. Fala e beija seus lábios rapidamente. - Bom eu sempre morei aqui, acho que não moraria em outro lugar Nova York é a minha casa, minha vida. Fala sorrindo olhando o lago à sua frente. - Assim que terminei o ensino médio entrei para universidade, estudei contabilidade na NYU. - É umas das maiores universidades de Nova York, não é? Ela o pergunta. - Sim, estudei muito para consegui entrar, eu queria muito cursar contabilidade, é a minha paixão. Fala com os olhos brilhando. - Como foi lá? Pergunta e se encosta novamente em seu peito. - Muito bom, conheci muita gente bacana lá, entrei para o time de basquete. Fala e deixa um beijo em seu ombro. - Você joga basquete? Ela pergunta com um sorriso nos lábios. - Sim, mas faz tanto tempo que não jogo. Diz dando de ombros. - Já tinha essas tatuagens? Pergunta tocando em seu braço direito olhando com atenção cada tatuagem. - Estava começando a fazê-las. Diz olhando-a atentamente seus movimentos em seus braços. - Não gosta? Ele a pergunta ao vê-la em silêncio. - No começo eu achei estranho, nunca tinha visto alguém assim como você. Fala um pouco sem graça. - Aqui em Nova York é bem comum, menos para minha mãe, ela surtou quando eu comecei encher o meu corpo delas. Fala rindo alto. Madeleine também riu e continuou a olhá-las. - Minha mãe também surtaria se visse você. Ela diz entre risos. - Agora fiquei com medo da minha sogra. Fala e ela fica tensa em seus braços.
        Madeleine sabia que ela falava brincando, mas não conseguiu relaxar com a sua suposta brincadeira. Será que estavam indo ligeiro demais com isso? - E você gosta ou não? Ainda não respondeu. Ele diz ao notar seu desconforto. - Eu gosto, combina muito com você. Fala e se vira para olhá-lo. - Graças à Deus. Diz com um suspiro aliviado. - Mas ainda vai fazer mais? Pergunta franzindo o cenho. - Não sei, porque? Pergunta sério. - É... bom eu acho que não precisa fazer mais. Diz e cora ao vê-lo arquear a sobrancelha. - Eu pensei que gostasse delas. Fala fingindo estar chateado. Madeleine sorri nervosa e morde o polegar. - Eu gosto, eu sei que o corpo é seu não quero me intrometer. Diz constrangida. - O corpo é meu mais ele te pertence também. Diz sério e ela vira o rosto chorando mais uma vez. Ele estava falando em sexo? Não queria falar sobre isso com ele, sabia que Noah sempre foi acostumado com mulheres experientes que não eram virgens igual à ela. - Respira Madie. Ele fala rouco. - Não precisa ficar assim. Diz sério e lhe dá um beijo no rosto. - É que... bom eu nunca namorei com ninguém e você... bom você deve ter ficado com mulheres lindas e eu nem chegaria aos pés dela. Fala tropeçando nas palavras. Noah franze o cenho sem entender. - Eu não estou entendendo aonde quer chegar mas não quero que você diga que não é linda, porque você é Madie. Diz com o olhar intenso. - E nenhuma mulher chega aos seus pés, sabe porque? Pergunta sem tirar os olhos dos seus. Madeleine faz um gesto negativo com a cabeça. - Porque nenhuma é como você, meiga, linda, tímida, nenhuma tem o brilho angelical nos olhos, o sorriso doce, você é única. Diz fazendo o seu coração bater mais forte. - É realmente nunca fiquei com nenhuma mulher igual à você, elas não tem o que você tem. Fala e sorri de lado. - Noah isso que você falou é tão lindo. Diz com a voz embargada. Noah deixa um selinho em seus lábios e respira fundo quando se afasta. - Quero ir com calma, nada de ficar pensando no futuro ou no que vai acontecer entre a gente não quero que se preocupe com nada. Diz sério. - Sim, eu só fico com medo às vezes. Diz mordendo o lábio. - Não precisa ter medo de nada, eu estou nessa com você e juntos nos ajudaremos. Fala e sorri largo. Ela estava apaixonada! Era algo, uma felicidade que fazia seu coração explodir. Estar assim com Noah era tudo que ela necessitava e mesmo com medo queria mergulhar nisso de cabeça. - Ainda não terminei a minha biografia. Ele diz sorrindo sexy. Madeleine revira os olhos e ri alto. - Antes de terminar a universidade, o Will queria abri o seu bar e eu claro entrei de cabeça na ideia dele e quando o sonho dele se realizou foi maravilhoso. Diz sorrindo com as lembranças boas. - Foi difícil no começo mas valeu à pena tudo, desde os problemas e as conquistas ao longos dos anos. Diz com orgulho. - Vocês merecem. Ela diz e o beija rapidamente. - Faz isso de novo. Ele pede com a voz rouca. - Isso o que? Pergunta sem entender. - Me beija. Pede mordendo o lábio inferior de maneira sexy. Madeleine ofega e encosta seus lábios nos dele bem de leve, ele sorri a boca colada na sua e morde o seu lábio sem muita força a provocando enquanto brincava com os com seus lábios. Madeleine gemeu ao sentir a barba arranhando o seu rosto macio, sentiu seu corpo reagir à ele de uma maneira que nunca sentiu antes. - Cadê o seu iPhone? Vamos dar uma olhada? Noah pergunta após o beijo. - Está aqui. Ela responde tomando fôlego abrindo a sua bolsa com as mãos trêmulas. - Eu nem devia ter aceitado um negócio desses. Diz entregando o aparelho à Noah. - Porque? Ele pergunta. - Eu nem sei mexer nisso. Diz fazendo Noah revirar os olhos. - Não tem mistério. Diz e sorri confiante. - Primeiro vamos configurar o seu aparelho. Diz concentrado no aparelho. Depois de configurar o iPhone, colocando os dados dela, criando um e-mail e gravando a sua digital por questão de segurança. - Prontinho, que tal fazer uma ligação para a sua mãe? Pergunta fazendo ela sorri. - Sim, eu quero. Diz morrendo de saudade de sua mãe. - Digite o número dela e ligue. Fala entregando o celular à ela que faz o que ele disse. Madeleine liga mas a sua mãe não atende. - Ela não está atendendo. Diz preocupada. - Será que aconteceu alguma coisa? Pergunta olhando para Noah. - Ela deve está ocupada, depois você liga. Diz a tranquilizando. - Você está certo. Diz tentando se acalmar. - Vamos indo, você vem comigo para o bar? Pergunta ajudando ela a ficar de pé. - Não, vou direto para casa. Diz e recebe um beijo caloroso dele.

        

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