"Você, sempre será o meu filho, Benjamin..."

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Escritora...

-Não mente para mim Benjamin...-Ela fecha os olhos.

-Eu nunca, menti, para você, Hanna.-Ele levanta, ficando na frente dela.

-Sempre tem uma primeira vez...-Ela fala, nervosa.

-Você também, não acredita em mim?-Ele fala sério.-Eu nunca mataria alguém, mesmo que seja aquele filha da puta.

-E a sua mão?-Ela olha para a mão dele, e depois para ela.

-Eu já disse... Eu bati em algum lugar.-Ele fala, e pega na sua mão.

-Ou bateu em alguém, até ela morre?-Ela fala como um sussurro

-Eu não estou acreditando no que eu estou ouvindo, saindo da sua boca...-Ele fala, passando a mão na nuca dele.

-Você não matou ele, mesmo? Né?-Ela pergunta na duvida.

-Eu já falei que não.-Ele fala alterado.

-Você sabe quem foi?-Ela pergunta para ele.

-Meu Deus Hanna...-Ele fala pasmo, e passa as mãos no rosto, numa forma, para se acalmar.-Hanna, eu, não, matei, e nem, sei, quem, foi, que o matou.-Ele fala de vagar.-Entendeu?-Hanna fica confusa.

-Vou embora, depois a gente conversa.-Ela fala, indo até o quarto, só que ele segura na mão dela.

-Ele morreu, na mão, de outra pessoa, não na minha.-Ele fala olhando nos olhos dela.

-Eu... Acredito em você.-Ela fala ainda olhando para ele.-Mas, estou confusa, com tudo que está acontecendo. Depois de ontem...-Ele a interrompe.

-Eu sei, que está sendo difícil para você. Não pense, que está sendo fácil para mim, porque não está.-Ele continua olhando para ela, só que sério.

-Nunca passou na minha cabeça, isso. Ele era o teu pai, e não uma pessoa qualquer...-Ele interrompe ela.

-Ele era sim, uma pessoa qualquer. Ele era um verme, e eu não sinto nada por ele, e falo bem feito, e bato palmas, para a pessoa que o matou.-Ele fala, com tanto ódio no olho.

-Eu até concordo com você... Mas vindo de você, é tão estranho.-Ela se aproximá dele, com um olhar de decepcionada.-É... tão estranho, ver esse olhar, no lugar dos brilhos dos teus olhos. Sei que estamos, passando, por uma, dificuldade no nosso relacionamento. Mas... Eu quero ir para a minha casa, e ai, quando estivermos mais tranquilos, eu venho te procurar, ou você vai, tanto faz.-Ela da uma passo para trás, ainda olhando nós olhos, escuros, que antes eram brilhantes.

-Hanna, não vá...-Ele da um passo para a frente.-É só não tocar nesse assunto, meu amor. Por favor, eu preciso de você.

-Eu também preciso de você. Mas... Eu preciso pensar um pouco, sozinha.-Ela fala, e depois da as costas para ele, indo para o quarto.

Benjamin passou a mão na cabeça, numa forma, de nervoso.

-Aaaa.-Benjamin grita e da um tapa forte no sofá. Hanna está no meio do caminho_Do corredor. E leva um susto, por causa do Benjamin.

Benjamin se sentou no sofá, nervoso. Hanna foi para o quarto, entrou no chuveiro. Tomou um banho rápido, e depois saiu do banheiro, se surpreendendo com o Benjamin_Ainda bem que ela está de toalha. Sentado na cama.

-Que susto, Ben.-Ela coloca a mão no peito, e apóia no batente da porta.

-Hanna?-Ele chama ela, se levantando e vindo até ela.-Eu sei...-A cada passo que ele dá, ele fala de vagar.-Que, não estou sendo o melhor namorado para você.-Ele fala já, perto dela.

O Filho Do MonstroWhere stories live. Discover now