15 - Four Walls.

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"Isso não se trata das complicações. Me refiro a elevação. Nós podemos continuar subindo. — Justin Bieber (Company)."

Justin Bieber's Point Of View.

4 de abril de 2017.

8:34 p.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

— Em? Que monstro é você? — Ela praticamente berra, vendo as marcas de queimadura nas costas do Zac que foram causadas pelo meu pai, no entanto eu não me afeto por isso.

— E eu não chorei. — Ele fala orgulhoso, sem fazer uma expressão de dor sequer no rosto. O filho da puta é forte demais. Eu literalmente fiquei parado assistindo enquanto meu pai pressionada o ferro quente contra suas costas, ele nem sequer gritou de dor, apenas soltou alguns gemidos abafados.

— Em? Você não me falou que droga tem na cabeça para...

— Eu posso saber que merda você está fazendo aqui? Você não tem a porra de uma massagem ou coisa do tipo para fazer? Eu acabei de chegar em casa, então só cala a boca, porque minhas costas tão me matando. — Falo mais do que sério, vendo que o olhar de raiva dela sobre ainda permanece o mesmo, se não maior.

— Você sequer usa o cérebro que Deus te deu? — Ela fala ainda com a expressão de choque no rosto, me fazendo negar já sabendo que perderia a paciência devido a todo esse drama que ela está causando.

— Porra, sai daqui. — Eu aponto para cima, vendo que ela nega e se recusa a sair. — Eu não estou pedindo, estou mandando. — Eu cruzo os braços, vendo os gêmeos me encararem, mas não terem coragem de falar absolutamente nada.

— Bieber, eu...

— Arizona, eu quero ela no quarto. Não pode sair até amanhã. — Falo fechando os olhos, sentindo um latejar na região da minha têmpora.

Eu abro os olhos e vejo o quão puta ela está na minha frente, mas não, isso não me afeta de forma alguma, longe disso.

— Eu te odeio.

— Eu sei, agora anda. Eu te pago para carregar o meu filho, não ficar me enchendo. — Encaro o Arizona, o mesmo que se aproxima dela e a vejo negar, me encarando com raiva antes de se virar e finalmente subir as escadas, fazendo eu virar e ter uma bela visão da bunda dela.

— Que bundão. — O Zac fala com toda a certeza para tentar ganhar "pontos" comigo, então apenas concordo e foco meu olhar neles agora.

— Os dois, na cama. Amanhã de manhã vocês tem treino de resistência.

— Pai, a gente não gosta do Charles.

— O Somers é um bom professor, então apenas não errem, pois só quando fazem isso são castigados. — E eles concordam, subindo as escadas e me deixando sozinho aqui embaixo.

Levanto da enorme poltrona de couro e vou em direção a cozinha, vendo que as funcionárias estranham minha presença nessa parte da casa, mas não questionam absolutamente nada, apenas baixam a cabeça e seguem preparando o banquete que amanhã vamos doar para a caridade.

Sim, eu sei que é um grande ato e tenho um coração de ouro, mas meu pai vai fazer o mesmo em Los Angeles, pois queremos mais divulgação positiva de nós na mídia.

Pego uma das garrafas na geladeira com diversas divisões, as mesmas com as portas de vidros transparentes.

Saio do lugar e passo pela minha sala, contando mentalmente a quantidade de seguranças existentes nesse enorme palácio, mas nenhum deles nunca deixou algo vazar ou falou demais, pois não tem coragem nem de imaginar o que pode ou não acontecer como consequência.

Criminal BloodWhere stories live. Discover now