Parte 17

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Wednesday POV

Como toda manhã em que eu acordava com Enid, eu encontrava a mulher mais velha me abraçando por trás, seu corpo se moldando perfeitamente contra as minhas costas. E como em toda manhã em que eu acordava ao lado dela, eu não me mexi por alguns instantes, apreciando o momento com ela pressionada contra mim, sentindo cada curva de seu corpo belamente esculpido. Eu acariciei sua mão que eu segurava na minha e a apertei contra meu peito, e Enid identificou o movimento como incentivo para me abraçar ainda mais apertado, deixando beijos na minha nuca, vagarosamente descendo até minha coluna e então subindo pelo meu queixo e lábios.

— Bom dia, linda – sua voz rouca pela manhã sussurrou em meu ouvido. Eu imediatamente me virei, meu corpo recaindo sobre o seu levemente, e seus olhos azuis me observavam adoravelmente; não da maneira intensa que lhe era normal, mas de maneira morna e calma.

— Bom dia, cara mia. – murmurei, não me importando com o possível mau hálito da manhã quando grudei meus lábios nos dela, tomando o lábio inferior de Enid ente os meus e mordiscando-o preguiçosamente. As mãos dela encontraram minha cintura e me puxaram para cima dela, meus joelhos caindo em cada lado do quadril dela e meu corpo se estirou sobre seu torso para continuar com meu beijo. – Como você dormiu? – Perguntei entre beijos, cobrindo o rosto de Enid com as mãos e beijando-a com mais força, eventualmente acariciando sua língua com a minha e a chupando devagar.

— Eu sempre durmo perfeitamente com você ao meu lado – quando nós nos beijávamos daquela forma, era como se fosse quase uma rotina, como se fosse nosso normal. Mas nossa rotina não envolvia eu me sentar diretamente em seu colo e não notei que eu estava fazendo aquilo até que ela pressionou meu quadril para baixo, encontrando o dela. O aperto de Enid em minhas pernas era o suficiente para incendiar cada célula em meu corpo, mas sua ereção proeminente encontrando meu centro me fez ainda mais quente, e nossos lábios ficaram parados por um curto e hesitante intervalo. O gemido feminino que Enid soltou quando precisou de oxigênio apenas aumentou o meu desejo de sentir sua língua brincando com a minha. Respirações lânguidas e gemidos pesados preencheram o espaço à nossa volta enquanto roçávamos nossos sexos um contra o outro; Enid apertando agora o meu quadril enquanto ela manipulava a intensidade dos meus movimentos contra seu sexo. Com nossas línguas provocando uma à outra e com a fricção entre nossos centros ainda vestidos, senti quando ela deu sua primeira estocada. O quadril de Enid impelindo contra o meu, seu pau pressionando deliciosamente contra meu clitóris enquanto suas mãos apertavam duramente a minha bunda.

— Porra, Enid – gemi em seu ouvido quando veio a segunda estocada, desorientando o nosso beijo. Chupei a pele do pescoço de Enid enquanto suas mãos manipulavam a forma que meu centro molhado esfregava contra sua ereção através dos tecidos de nossas roupas. Diante do som de seu grunhido e de sua respiração cada vez mais arfante, eu encarei a mulher embaixo de mim e fiquei embasbacada com o quanto ela estava sexy; as sobrancelhas franzidas, as bochechas rosadas e os lábios que não se decidiam se elas deveriam morder um ou outro ou ficarem entreabertos, então ela oscilava entre os dois. Apesar daquela sensação de tocar uma à outra intimamente me parecer incrível, eu sabia que para ela deveria ser ainda melhor. Eu duvidava que Enid já tivesse feito aquilo. E mesmo que estivéssemos ambas com roupas de baixo, aquela pressão direta contra seu sexo era algo que ela nunca se permitiu antes.

— Mamãe? – Eu rapidamente virei minha cabeça em direção a porta do quarto, esperando achar a minha filha ali, mas não. Porém, Enid já tinha parado de movimentar nossos quadris e eu olhei para baixo para ver a mulher tentando controlar sua respiração, seus braços cobrindo seu rosto avermelhado, mas eu podia ainda sentir sua ereção dura entre minhas pernas.

— Merda – ofeguei, olhando para a porta. – Ela não viu para qual quarto nós entramos e ela deve estar procurando por nós duas – Enid maneou sua cabeça debaixo de seus braços que cobriam seu rosto, provavelmente mais irritada e frustrada do que envergonhada. – Nós vamos terminar isso mais tarde, ok? – Murmurei perto de seu rosto, afastando seus braços dele, percebendo que seus olhos estavam quase negros e seu cabelo grudando em sua testa por causa das pequenas gotas de suor ali. – Eu prometo a você que vamos terminar isso mais tarde – disse enfim, deixando que meus dedos pressionassem a frente de suas cuecas, não-tão-acidentalmente apertando sua ereção naquele processo.

The donor: WenclairWhere stories live. Discover now