Parte 1

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Olá a todos!

Queria deixar claro de que isso é apenas uma adaptação de uma fanfic camren e que tenho permissão para adaptar. Também queria agradecer (especialmente) a @TraducaoCamren2 que me permitiu adaptar essa maravilha de fanfic para vocês.

Eu espero que gostem dessa obra, pois sou completamente apaixonada!

Pretendo atualizar de 2 a 3 vezes por semana.

Só nessa semana e na próxima que posso atualizar menos, mas logo normalizo!

Então, sem mais delongas, deixo vocês com a leitura!

Beijos, BAV

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Wednesday's POV

Eu sempre tive medo de não saber que um filho meu estava chorando sozinho até dormir. Acho que qualquer pai ou mãe tem medo de que isso aconteça, afinal era o trabalho dos pais proteger seus filhos, saber o que eles estavam sentindo e consertar o que estava errado quando eles estavam tristes. Mas se você não sabia se eles estavam infelizes, como você poderia os ajudar?

Acabou que a minha filha de quatro anos estava chorando até dormir nas últimas duas noites e eu não tinha o menor conhecimento daquilo.

Quando eu descobri que eu estava grávida, eu e minha melhor amiga Bianca nos mudamos para um apartamento bastante modesto em Nova York. Meu pai financiou o apartamento e, cinco anos depois, nós ainda estávamos o pagando em módicas parcelas. Nós duas trabalhávamos em um café local, em turnos alternados, assim havia sempre uma de nós em casa para cuidar das pequenas. Bianca veio morar comigo para me dar suporte moral e ajudar a cuidar da minha filha, mas, antes mesmo da minha filha Lana nascer, Bianca também engravidou. E agora éramos nós quatro. Bia, a filha dela Ariel, Lana e eu. E era meio que perfeito assim. Entre nossos turnos alternados, nossos salários e a ajuda financeira do pai de Ariel, além de uma babá sempre que necessário, nós cuidávamos muito bem das nossas filhas.

Ou assim eu achava.

Normalmente, Bianca ficava com o turno noturno no café e éramos apenas eu e as meninas na maioria das noites, mas nós amávamos assim, mesmo sentindo falta dela. As duas pequenas se tratavam como irmãs, exatamente como eu e Bianca fazíamos uma com a outra, e o vínculos que unia nós quatro era incrível. Aquela noite, porém, Bia disse estar doente para faltar ao trabalho. Não, ela não estava realmente doente, ela só não queria perder a nossa maratona de filmes da Disney.

O pai de Ariel também veio para a nossa pequena maratona. Ele tentava ver sua filha o tanto quanto podia, mas como ele tinha uma outra família, ele e a pequena acabavam não passando tanto tempo juntos quanto gostariam. A verdade era que Xavier, o pai de Ariel, amava a pequena enormemente, mas ele e Bianca ficaram juntos por apenas uma noite e, mesmo com a gravidez, uma relação entre ambos jamais daria certo. Isso porque, como descobrimos depois, Xavier já tinha uma namorada e um filho. Bia, é claro, ficou revoltada com essa revelação, mas ela nunca pensou em interromper a gravidez. E mesmo que ele não pudesse passar tanto tempo com a filha, ele tentava e ele ajudava tanto Ariel quanto Lana com a pensão — ele era realmente um bom pai.

Depois da maratona, chegou a hora das meninas irem dormir e nós colocamos ambas em suas respectivas camas, que ficavam uma do lado da outra num quartinho pintado de rosa e amarelo.

Inicialmente não houve problemas, elas foram dormir como em todas as noites. Lana estivera um pouco quieta na presença de Xavier, mas aquilo era comum. Ele fazia todas as coisas típicas de um pai. Ele brincava com as meninas, fazia piadas bobas para que elas sorrissem e sempre comprava brinquedos novos. Ele fazia isso com ambas, mas no fim ele era apenas o pai de Ariel, e não de Lana, e as duas pequenas entendiam aquilo, então Ariel sempre conseguia um tempo para passar sozinha com o pai.

The donor: WenclairOnde as histórias ganham vida. Descobre agora