Agora ou Nunca

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Pov Arizona
- Ca-Calliope, e-eu, uau, é... nossa! — eu disse comendo ela com os olhos até que resolvi falar.
- Droga, ficou lindo, perfeito mas o que não fica bem em você, você é linda, tem um corpo de dar inveja, até um saco de batata ficaria lindo em você, morena. — eu disse com firmeza.

- Você acha? Me acha linda e gostosa, Ari? — Callie disse sentando no seu colo. - E o que mais, diz pra mim vai, sou louca pra saber. — ela falou em meu ouvido e finalizou com uma mordida.

- Caralho! Quem seria o louco de não achar? Você é o sonho de qualquer um, Callie, o cara que tiver a sorte de te ter será muito sortudo. — eu disse com a voz rouca e passando a mão nas coxas dela.

- Mas e se eu não quiser um cara e sim uma loira de olhos azuis com covinhas super fofas que não percebe que eu estou dando em cima dela? — falou roçando na minha ereção. - Ein, o que eu faço? — ela disse colocando a mão no meu pau.

- Calliope, o-o que vo-você tá fazendo? Co-como assim você não é hétero? Tem como tirar a mão daí? — eu disse nervosa.

- Você sabe o que eu estou fazendo Arizona. — ela disse enquanto desabotoava minha calça, abaixava minha cueca e colocava a mão no meu pau fazendo um vai e vem. - Eu quero você e bem, eu não sou tão hétero assim.— ela disse dando um sorriso sacana e eu gemi.

- Ahh caralho, is-so ahh, va-vamos conversar so-sobre isso, ahn? — eu disse arfando.

- Vamos mas depois, temos coisas mais interessantes agora, você não acha? — ela disse enquanto ainda batia uma pra mim e mordia meu pescoço.

Então eu a puxei pelo cabelo e a beijei, no início foi apenas um conhecer de bocas até que eu aprofundei nosso beijo e ela aumentou a velocidade dos movimentos da mão. Eu cortei nosso beijou, a olhei nos olhos e enterrei meu rosto no pescoço dela enquanto gemia.

- E-eu tô qua-quase, co-continua, ahhh, porra! — eu disse quase sem fôlego.

Eu estava quase gozando quando a companhia tocou mas não fizemos questão nenhuma de parar para atender quem quer que fosse, ela continuou com seus movimentos até que ouvimos a porta destrancar e num ato de desespero eu a joguei no sofá, levantei as pressas subindo minhas roupas.

- Uou, por essa eu não esperava! — Mark disse debochado. - Mandou bem more...

Nem esperei ele terminar e sai de lá passando por ele que nem um furacão saindo pela porta e batendo a mesma.

Não podia acreditar no que aconteceu, droga, você não podia se controlar e fingir que não tinha uma gostosa em cima de você? Sim, eu estava discutindo com o meu pau, patético, eu sei mas e agora como fica entre Callie e eu e a nossa amizade, que bela bosta!

Pov Callie
Arizona saiu daqui igual um furacão e eu fiquei sem entender nada, não sei o que ela tá pensando, será que eu estraguei tudo?

- Ei, morena tô falando com você. — Mark disse passando a mão na frente do meu rosto.

- An? Desculpa Mark, pode repetir? — eu disse.

- O que rolou aqui? Vocês duas estavam? — disse ele insinuando.

- Sim e não, nós nos beijamos e que beijo, e eu bati uma pra ela aí quando ela estava quase lá o meu querido amigo empata foda estragou tudo. — eu disse irritada.

- Ei, ei, calma aí dona ursa, eu não podia prever que isso ia acontecer, me desculpa! — se defendeu ele. - E agora, como ficam as coisas entre vocês? — ele perguntou curioso.

- Tudo bem, Mark. Eu não sei, só espero que ela não passe a me evitar, eu disse que tava afim dela e iríamos conversar sobre isso depois de, você sabe, só que não deu né. — disse dando uma risada amarga.

- Vai dar tudo certo, morena, ela não é doida de desperdiçar esse monumento que é você. — ele disse dando uma piscadinha.

E assim foi o final da minha noite, Mark ficou aqui me dando dicas do que fazer, me ajudou a jogar os embrulhos dos presentes e o lixo fora e foi para casa, me deixando sozinha com os meus pensamentos.

No dia seguinte, acordei disposta a ir atrás da Arizona para conversarmos e assim o fiz, quando deu minha hora de almoço eu fui direto pra a empresa da loira para falar com ela.

Ao chegar lá sai entrando para pegar o elevador, pois o segurança e a recepcionista já me conheciam e me deixaram subir direto, chegando no andar dela não tinha ninguém então eu caminhei até sua porta e dei uma batidinha.

- Pode entrar. — ouvi ela dizer.

- Oi, será que podemos conversar? — perguntei acanhada.

- Calliope, an...é...podemos, vem entra, fique a vontade. — ela disse puxando uma cadeira para mim.

- Arizona, eu vou ser bem honesta com você pois não quero que reste dúvidas. — disse e respirei fundo. - Eu gosto de você e não é só como amiga, estou afim de você romanticamente. — falei de uma vez.

- Você...mim...gostar... — ela começou a dizer coisas desconexas.

- Arizona, por deuses respira fundo e se acalma! Sim, "mim gostar" de você. — brinquei para quebrar o clima e ela riu.

- Como? Digo, como uma pessoa como você pode gostar de mim? Callie, eu sou imperfeita, defeituosa, você só pode tá enganada, olha pra você e olha pra mim. — ela disse dando um sorriso triste. - Eu tô sonhando, é isso, você nem gosta de mulheres, que bobagem Arizona sonhando acordada HA HA HA muito boa essa... — ela disparou a falar.

- Arizona, cala essa boca e me escuta, merda! — gritei a assustando. - Como não gostar de você, Arizona, você é uma pessoa incrível, é o sonho encantado de qualquer mulher, você é meiga, amorosa, inteligente, divertida e linda, além de você fazer tudo para me agradar, como não gostar de você? Eu seria louca se não gostasse, você é perfeita! — falei com lágrimas nos olhos. - Quero aproveitar para dizer também que eu sempre gostei de você e só não percebi antes pois tinha medo desse sentimento mas agora eu não tenho mais, eu quero viver tudo, me permitir sentir e eu espero que você sinta o mesmo pois eu não sei se posso sobreviver sendo apenas sua amiga.

Eu disse tudo, abri meu coração para ela, sem mais nem menos, agora não cabia mais a mim, estava nas mãos dela decidir o que fazer.

I'll Call You Mine Where stories live. Discover now