42 - Pena

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- Vamos resolver isso, Ui-Myeong

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- Vamos resolver isso, Ui-Myeong.

Ela murmurou, atraindo o olhar do garoto, que estava ao lado de Hyun-Su, caído no chão. Precisava afastá-lo dele para evitar que Hyun-su acabasse se ferindo mais.

- Eu e você, Ui-Myeong. Apenas nós dois.

O sorriso sinistro tomou conta do seu rosto, os olhos pretos arregalados. Ele estava feliz. Ui-Myeong nunca recusaria um pedido como aquele. Teria a chance de lutar com Eun-Ji Ryu de novo, e, dessa vez, ele não iria perder. Iria ter a vingança que planeja a meses. Finalmente pararia de relembrar o olhar de pena vindo de Ryu quando ele estava no chão do estádio que fizeram para as lutas de meio-monstros no laboratório. Ele não precisaria mais repassar toda aquela luta, se julgando nos momentos em que havia cometido os erros que o fizeram receber aquele olhar.

Ryu sentiu pena dele.

O deixou viver porque teve pena.

E ele a odiava por isso.

- Você não tem noção do quanto estou feliz em ouvir isso.

- Ryu. - a voz baixa de Hyun-su chamou sua atenção. - Não pode.

Ela o encarou por alguns segundos, uma nova redoma de fogo surgindo a sua volta. Sunwoo estava desmaiado, então ele não conseguiria interferir na luta, mas Hyun-su poderia fazer isso a qualquer momento.

- Que droga, Ryu!

Ele bateu contra o fogo, por um segundo acreditando que fosse se queimar, mas não aconteceu nada. O lado de dento do escudo não tinha o mesmo efeito que o exterior.

- Quero que fique fora disso, Hyun-su. - ela gritou, os olhos desviando-se dele e pousando em Ui-Myeong, que ainda sorria, cada vez mais animado. - Vamos terminar logo com isso.

Lentamente, sua transformação de humana para meio-monstro iniciou. Outra estava liberando seus poderes, o que acarretava em algumas mudanças. As veias pretas se espalhando por cada canto do seu braço, ligando-se até passarem por seu pescoço e chegarem aos seus olhos, a ponta que conectava com ele levemente avermelhadas vermelhas, como as finas veias que ficavam em volta da sua pupila. Ui-Myeong observava tudo com atenção, encantado com o que o desejo mais profundo de Ryu era capaz de fazer.

Ela levantou a cabeça, os olhos encontrando-se com o deles, tão ameaçadores quanto. Ryu também conseguia ser aterrorizante quando queria.

Os braços soltos ao lado do corpo, as mãos sendo envolvidas pelo fogo que tomou conta de todo o punho segundos antes de Ryu lança-lo em direção Ui-Myeong, que desviou com rapidez, revidando o ataque com projéteis ágeis e pontiagudos, que Ryu não conseguiu defender.

Ela ainda não tinha certeza de qual era o poder de Ui-Myeong, mas assim como Sunwoo, ele conseguia lançar algo que saia do seu corpo como uma arma automática, a diferença é que Ui-Myeong não lançava pedaços de ossos. Seja lá o que fosse aquilo, depois de atingir o alvo virava uma gosma vermelha que se arrastava de volta para o dono de novo, como se ele estivesse carregando novamente a sua munição.

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora