19 - Infectado Especial

2.6K 384 36
                                    

Vote e comente!

Nós chegamos ao primeiro andar e eu bati na porta, esperando que alguém tirasse os entulhos em frente dela para que pudéssemos entrar

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Nós chegamos ao primeiro andar e eu bati na porta, esperando que alguém tirasse os entulhos em frente dela para que pudéssemos entrar.

O braço de Hyun-su estava apoiado em volta do meu pescoço. Ele havia se ferido enquanto lutava com um monstro do quarto andar.

Não consegui ajudá-lo, tive que lidar com o monstro do décimo quinto andar por um bom tempo, porque ele não parava de nos perseguir e sua rapidez me atrapalhava a conseguir que ele seguisse meus comandos.

No fim, nós acabamos tendo que lutar com dois monstros diferentes, e Hyun-su saiu mais machucado que eu.

Apertei o botão na maçaneta da porta, fazendo com que a campainha do outro lado tocasse. Hyun-su tirou seu peso das minhas costas, encostando-se na parede e dando um suspiro dolorido. Lentamente, seus olhos voltaram ao castanho normal, o que me deixou aliviada.

— Mê dê sua mochila. – tentei pega-la, mas ele recuou.

— Estou bem.

A porta se abriu, dando visão a irmã adotiva de Eun Hyuk, Eun-yoo. Seus olhos foram direto para Hyun-su, nitidamente preocupada com a situação do garoto. Ele passou por ela sem dizer nada e eu o segui, nervosa com seu estado.

Gritos tomavam conta do salão principal e no meio dele, Ahn Sun-young usava um pedaço grande de metal para bater em seu marido, Kim Seok-hyeon, o velhote havia se transformado.

A bolsa de Hyun-su caiu no chão, me assustando. Corri até o garoto, tocando seu ombro para ter certeza que conseguiria segura-lo caso ele caísse. Não foi o que aconteceu. Hyun-su deixou a bolsa cair propositalmente, e agora encarava o morto no chão. O ouvi sussurrar algo, chamando minha atenção. Seus olhos estavam pretos de novo.

Você também vai acabar assim.

Toquei seus ombros, atraindo o olhar dele para mim. Os olhos de Hyun-su se arregalaram, voltando ao normal mais uma vez. Ele se virou, passando por mim e Eun-yoo, indo em direção a Sala de Quarentena.

Eu o segui, preocupada, levando a mochila com as coisas que trouxe do meu apartamento comigo. Hyun-su esperou que eu entrasse na sala para fechar a porta. Eu o ajudei a caminhar até a cama no chão, começando a limpar o ferimento em sua perna.

Depois, o garoto se deitou, a cabeça apoiada em minha perna, o corpo coberto pelo lençol e os olhos fechados. O dia foi muito cansativo para ele.

As horas se passaram, o silencio do lado de fora havia retornado. A porta da Sala de Quarentena voltou a se abrir, rangendo a ser arrastada. Um corpo se projetou no lugar em que ela ficava e por mais que a escuridão cobrisse seu rosto, eu sabia que era Eun Hyuk.

Arrumei o cobertor sobre Hyun-su até seus ombros, ignorando a chegada do outro garoto. Mesmo dormindo, os músculos de Hyun-su continuavam tensos, o que me preocupava. Ergui a cabeça, virando-a para Eun, que estava de pé ao meu lado.

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora