43_ Estados Unidos?

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Meu coração estava acelerado que faltava sair pela minha boca. A minha reação foi arregalar os olhos surpresa. Meu pai... Estava me ligando depois de anos.

Pai- Sim, sou eu Tory. ㅡ Ele riu. ㅡ Ai filha, que bom ouvir a sua voz!

Tory- Onde... onde você está?

Pai- Num hotel. Na verdade eu acabei de chegar aqui na cidade e eu só queria ver você.

Tory- Eu?

Pai- É, soube que você tinha se mudado. E já sei onde você mora.

Tory- Como?

Pai- Sua mãe. ㅡ Ouvi seu suspiro. A separação dele foi bastante difícil para os dois lados. ㅡ Eu... posso ir no seu apartamento para conversarmos?

Tory- No meu apartamento? Sim... claro. ㅡ Sorrio.

Pai- Que bom! ㅡ Dava para senti que o mesmo estava sorrindo ao outro lado da linha. ㅡ Você está aonde? Na sua casa?

Tory- Não, não. ㅡ Neguei. ㅡ Estou indo para lá.

Pai- Ok, te vejo no seu apartamento então. Beijos!

Tory- Beijos! ㅡ Tiro o celular do meu ouvido. Naquele momento eu não pensei em da uma bronca dele por ter me abandonado a anos atrás. Eu só queria vê-lo depois de anos.

ㅡ Que sorriso é esse? ㅡ Clhöe sorriu para mim. ㅡ Aconteceu alguma coisa?

ㅡ Sim. ㅡ Sorrio para mesma. ㅡ Vai acontecer.

ㅡ Olha, até que você é bonitinha quando sorri. ㅡ Adrian falou debochado me olhando pelo retrovisor.

ㅡ Não digo o mesmo de você. ㅡ Debochei olhando para o mesmo de sombracelha arqueiada.

ㅡ Até que enfim a verdadeira Tory voltou. ㅡ Adrian falou me fazendo ri. É, eu fiquei dias sem discutir com ele. Até que eu senti falta de discutir com ele. ㅡ Destesto admitir isso mas eu senti falta de você brigando e me irritando.

ㅡ Também. ㅡ Sorrio sincera para o mesmo. Ele ficou confuso no começo, mas depois sorriu para mim. Chego mais perto do ouvido da Clhöe e digo: ㅡ Ele já ganhou um ponto comigo. ㅡ Pisco o olho.

ㅡ TORY! ㅡ Clhöe gritou tímida. Ela sempre faz isso quando está tímida. O resto do caminho o Adrian foi dizendo como estava os preparativos da festa.

Eu estava animada? Não. Mas talvez seria uma boa para mim animar um pouco. Não vou ficar na fossa só porque o Miguel está saindo com a Tessa.

Ao chegar em casa, pedi para a Tory me deixar sozinha com o meu pai para conversarmos. Ela entendeu perfeitamente e foi para o apartamento do Miguel.

Tomei banho, vesti a minha roupa, prendi meu cabelo e sentei no sofá e esperei. Não sabia o porque estava nervosa para o reencontro com o meu pai.

Quando baterem na porta eu levantei para abri-la. Sorrio a cena na minha frente, meu pai estava com uma roupa despojada.

ㅡ PAI! ㅡ Grito abraçando-o animadamente.

ㅡ Oh, minha filha. ㅡ Ele falou acareciando meu cabelo. ㅡ Que saudade eu estava de você!

ㅡ Eu também. ㅡ Me controlei para não chorar. ㅡ Onde você está esse tempo todo?? ㅡ Pergunto empurrando o mesmo. ㅡ Por que você foi embora sem falar comigo??

ㅡ Calma, calma. ㅡ Ele riu. ㅡ Posso entrar?

ㅡ Claro. ㅡ Reviro os olhos abrindo a porta totalmente para ele entrar. ㅡ Não vai responder as minhas perguntas?

ㅡ Que apartamento legal! ㅡ Ele sorriu analisando a sala. ㅡ Você ainda tem talento para desenho? ㅡ Sim, Eu fiquei com raiva por causa da decoração do meu quarto que resolvi desenhar na parede da sala também.

ㅡ Pai... ㅡ Repreendo-o sentando no sofá. Eu sabia que ele estava me enrolando para não dá nenhuma explicação.

ㅡ Ok. ㅡ Ele suspirou sentando na minha frente. ㅡ Depois que eu e sua mãe nós separamos eu precisava sair da cidade.

ㅡ Por que?

ㅡ Porque eu não queria ficar na mesma cidade que ela. Eu ainda me sentia ela conectada comigo mesmo depois de ela já ter outro. ㅡ Suspirou.

ㅡ Mas para onde você foi?

ㅡ Estados Unidos. ㅡ Soltou de uma vez.

ㅡ ESTADOS UNIDOS??? ㅡ Grito levantando e encarando ele de olhos arregalados.

•••

O Garoto do CondomínioWhere stories live. Discover now