14 | narrative.

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POV's Blair

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POV's Blair

Meu corpo está quente. Depois de incontáveis doses de licor de cereja, eu já sinto uma certa animação crescendo dentro do peito e a vontade de derramar mais bebida correndo pelas veias. Quando comecei à beber, optei por retirar meus chinelos e deixar meus pés tocarem o carpete confortável. Pra falar a verdade, eu estava me sentindo muito bem. Havia trocado ideia com alguns dos meninos e até me arriscado à flertar com outros. Já faz um tempo que eu não vejo Layla. A última vez, ela estava se agarrando com Hall no sofá e eu com certeza não quero saber o que ela está fazendo. Pelo menos não tinha a visto em cima de um daqueles malditos jetski's.

Mexo o corpo conforme o ritmo da música e passo as mãos nos cabelos. Meu pescoço sua por conta da temperatura alta que toda a minha estrutura se encontra. O álcool dentro de mim faz um estrago. Não quero citar a veracidade da minha libido nesse momento.

Pensando em libido, um único nome surge em minha cabeça. Mordo meu lábio inferior e percorro a extensão do lugar à sua procura. Não fico surpresa ao o ver sentado na ponta do largo sofá com Chloe em seu colo. Ela está com o rosto perto do seu pescoço e diz alto em seu ouvido. Sua expressão é indecifrável. Minha vontade é de gargalhar alto. Nem mesmo ele atura mais esse show que está participando. Eu quero que se foda, literalmente.

Me toco que estou encarando por tempo demais quando seus olhos encontram os meus. Ele puxa os lábios numa linha reta e abaixa levemente a cabeça. Eu suspiro. Céus, como ele é frouxo.

Decido sair de perto. Não queria assistir ao show de horrores que é aquela cena e nem bater o pé esperando por Layla acabar de transar. Pego um pouco mais de bebida em uma bacia cheia de licor de cereja e tropeçando nos próprios pés, subo as escondidas escadas que há na lateral do barco para o segundo andar. Todos estavam na traseira pois a corrente de ar fresco do mar era maior.

Portanto, eu estava sozinha lá em cima. Graças à Deus.

Me debruço na grade e encaro o mar escuro que é iluminado pelas luzes afastadas vindas da cidade. Não estamos longe da costa, até porque está muito tarde pra isso. Creio eu que o tripulante não é tão louco de levar um bando de bêbados para o meio do nada.

Tomo um pouco da minha bebida e olho pra lua cheia. Por mais turva que minha visão esteja, não deixo de sorrir por enxergar aquela luz. Minha guia, sempre foi minha guia. Meu coração se enche de paz quando olho pra Deusa Lua. Pode ser papo de bêbada, eu concordo. Mas ela é definitivamente minha guia.

- Porra, Deusa... - Encosto o rosto no ferro. - Que merda aquela pirralha pensa que tá fazendo? Estou tentando proteger ela. E que merda o Vincent está pensando? Quem ele acha que é para me comer daquele jeito, me provocar de todas as formas e depois aparecer fodendo com a minha irmãzinha? Isso é demais pra mim, Lua. Tô velha pra essas coisas.

𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘 𝐒𝐄𝐗, vinnie hacker. 𝙝𝙞𝙖𝙩𝙪𝙨¡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora