epilogo 2

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                              [...]

- Finalmente chegamos. Não aguentava mais ficar naquele hospital. – digo assim que o Jughead estaciona o carro na garagem.

- E nem eu aguentava mais vim pra casa e não te encontrar aqui. – diz e deixa um beijo rápido em meus lábios.

Ele sai do carro e logo em seguida abre a porta me ajudando a descer.

- Cuidado amor... Não é melhor eu te pegar no colo?

- Não precisa Jug, obrigada. – sorrio, deixo um beijo rápido em sua boca e termino de descer do carro. – Leva as meninas pra mim.

Na mesma hora a Maria e a minha mãe aparecem na garagem.

- Oi Betty, que bom que chegou. A senhora quer ajuda?

- Oi Maria, pode pegar as bolsas pra mim? Eu ficaria muito agradecida. – digo e ela acena.

O Jughead abre a porta de trás e retira a cadeirinha que está com a Giulia e dá para a minha mãe, depois pega as bolsas para a Maria levar e em seguida pega a cadeira onde a Alicia se
encontra e entramos em casa.
Assim que eu passo pela porta principal da sala, vejo o Dylan descendo as escadas, eufórico.

- Mãe, a senhora chegou as minhas irmãs chegaram. – diz me abraçando.

- Sim meu amor, chegamos. – deixo um beijo em sua cabeça e sorrio.

Ele se separa de mim e vai até o sofá onde minha mãe já está sentada com a Giulia no colo. O Jughead vai até lá e também se senta com a Alicia em seus braços, me sento no outro sofá e fico olhando para aquela cena.
O Dylan está fascinado com as irmãs, dava pra ver que está bastante feliz. Ele fazia várias perguntas como: “Quem é quem?” “Por que elas são diferentes, se são gêmeas?”. E dentre outras perguntas que o Jughead fez questão de responder.

- Minhas irmãs são muito lindas, pai. – ele divide sua atenção entre uma e outra.

- Eu sei, meu filho. E é por isso que eu vou precisar muito da sua ajuda.

Vai começar. Penso e sorrio.

- Como assim, pai? Ajuda pra que?

- Pra nenhum moleque metido a esperto querer encostar nas nossas meninas. Elas são nossas, só nossas.

- Não faz isso com a criança, Jughead, pelo amor de Deus. – digo sorrindo.

- Mas por que não, pai?

- Daqui á alguns anos você vai entender o porquê, meu filho... Você vai entender. – ele diz passando a mão nos cabelos do Dyl.
O Dylan nada mais disse, apenas ficou com um olhar de quem não havia entendido nada, mas se calou.
Realmente essas meninas irão sofrer.

- Tadinha das minhas netas. – diz minha mãe sorrindo.

- Tadinho de mim, dona Alice.

Ficamos mais algum tempinho ali na sala até a Alicia decidir que era a hora de fazer as necessidades, ai tivemos que subir para eu poder trocá-la.

O quarto delas é lindo, ele é completamente claro, na cor branca, mas com pequenos enfeites decorativos da cor rosa. Eu tive a ajuda da Julia e da minha mãe para a decoração do quarto
e eu amei o resultado final, ficou bem delicado e eu consegui usar o rosa de uma maneira que não ficasse enjoativo, na verdade ele quase não aparece, mas mesmo assim está lindo.

Como o Jug não sabe trocar fralda, ele passa a Alicia para os meus braços e pega a Giulia com a minha mãe. Enquanto eu trocava a fralda da Alicia o Jughead estava babando com a
Giulia em seus braços sentado em uma das poltronas que tem no quarto.
Termino de trocar a fralda e a pego nos meus braços sentando-me lentamente na poltrona ao lado do Jughead.

- Nunca passou pela minha cabeça um dia ser pai, até você aparecer... E olha só eu aqui, super feliz em ser pai de duas meninas lindas, que provavelmente me farão enfartar antes
dos quarenta e cinco.

- Ai amor, você não existe. – digo sorrindo. – Você vai ver que nem vai ser tão difícil assim... Pelo menos eu espero. – digo sorrindo e ele me acompanha.

- Mas é serio, eu estou muito feliz... Só estou com um pouco de medo de não saber lidar com elas, quando crescerem. O Dylan vai ser moleza, agora duas meninas, na adolescência,
hormônios a flor da pele... Agrh! Eu realmente estou com medo e não é só na questão dos meninos. – diz e eu sorrio. – Mas é que eu realmente tenho medo de não saber ser um pai tão bom assim, de não saber conversar com as minhas filhas, de não conseguir aconselha-las da melhor forma possível. Eu quero ser um pai presente, não quero ser aqueles que jogam a
responsabilidade da educação apenas para a mãe. Não! Eu quero participar de tudo, mas eu realmente não sei se tenho jeito pra fazer isso com elas. E eu tenho medo de fracassar.

- Fica tranqüilo, amor. Pode parecer que não, mas eu também tenho um pouco de medo em relação a isso, mas isso nós vamos aprender juntos e com o tempo. – estico a minha mão e seguro a dele. – E eu acho que não vai ser muito diferente da forma como a gente cria o
Dylan não. As meninas requerem um pouco mais paciência? Sim, talvez. – solto uma gargalhada e ele me acompanha. – Mas a gente consegue... Juntos, conseguimos.

Ele abaixa a sua cabeça e deixa um beijo na minha mão.

- Eu te amo. – diz ele sorrindo.

- Também te amo, meu amor.

- Amo vocês também viu minhas princesas. – diz esticando a mão para tocar a Alicia.

Olho para a porta e vejo o Dylan encostado nela nos olhando.

- Vem aqui filho. – o chamo e ele vem até a gente ficando em pé do nosso lado.

- Eu também te amo filhão. – diz o Jughead passando o braço pelos ombros do Dylan dando um abraço meio desengonçado.

- Também te amo pai, o senhor sabe... Minhas irmãs também e a mamãe.

Meus olhos já estão cheios de lágrimas só de ouvir isso. Eu não consigo e acho que é impossível expressar com palavras o tamanho da minha felicidade nesse momento. Eu tenho
uma família linda que eu amo muito e que sempre está ao meu lado.

- Vocês são tudo pra mim. – digo deixando as lágrimas caírem de vez.

O Dylan se afasta do Jug e se senta no braço da poltrona me abraçando, ele não disse nada, apenas me abraçou e isso é tão confortante.
Vejo o Jughead levantando bastante sem jeito, por causa da Giulia em seus braços, e se encosta no outro braço da poltrona, ele passa um braço pelo meu pescoço e deixa um beijo sobre a minha cabeça.

E ficamos aqui assim. Nós cinco, durantes horas, conversando e babando nas meninas.
Às vezes a vontade de chorar me invadia novamente, mas é de felicidade. Pra mim, os meus choros são mais uma forma de agradecer a Deus por tudo que ele tem feito pra mim.
Agradecê-lo por ter colocado um homem maravilhoso na minha vida e por ter me presenteado com uma família linda igual a minha.

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NÃO,  ESSE AINDA NÃO É O ÚLTIMO CAPÍTULO

Bom, desculpas pela demora, as aulas voltaram presencialmente pra mim e ta tudo uma bagunça kkkkk

Ainda temos mais um epílogo, que vai ser realmente o último capítulo. Vou ver se consigo postar ainda hoje. Bjsssss

o delegado-BugheadWhere stories live. Discover now