Chloe sabia que aquilo podia mata-la; e que suas chances eram mínimas. Ela escolheu o lado que mais queria, mas achou que aquilo seria bom, que seus problemas acabariam e que viveria feliz. Logo as coisas mostraram seus lados, que na opção de Chloe, não queria ter conhecido. Essa situação toda, pala qual passou, foi por causa de uma simples resposta. Um sim é tudo mudava. Mas mesmo que tivesse dito não as coisas dariam no mesmo. Não havia como fugir de algo que já foi previsto. Agora ela desejava, por mais ruim que seja, estar deitada numa das camas no orfanato onde passará a maior parte da sua vida e não de frente a um monstro colossal. No lado da realidade e não da fantasia. O punho da espada escorregava em sua mão suada. Perderá todos por ter dito algo que venho á sua mente. Sua vida dependia deles e agora ela precisava mais que tudo. A fera à sua frente bufou e correu em sua direção. Chloe segurou o cabo da espada com força. Independente da situação ela não sabia o quê fazer, não tinha força pra lutar. Ela não sentia nada, medo, coragem, esperança. Só queria abraçar a morte e encontrar seus pais aonde quer que estejam. O monstro, metade touro e outra espécie desconhecida, saltou no ar com as garras a frente. E no momento inesperado os olhos de Chloe ficaram sem vida; sem expressão, entrando em tonalidades de cores azuis claro e brilhante. Então uma barreira invisível bloqueou o avanço do monstro para cima dela, jogando-o longe. Isso é raro.