Thimoty

By Tyrelly

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Peculiar, incomparável e um tanto quanto excêntrico. Talvez essas palavras consigam definir Thimoty Baker. L... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 61
Epílogo

Capítulo 60

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By Tyrelly

POV Diego / POV Emily


- Portão 4... - Leio no meu celular confirmando a mensagem que meu primo me enviou.

- Fica para o outro lado, pelo painel o voou deve estar chegando agora. - Emily diz e assinto.

Vamos com as crianças para o portão que minha mãe vai desembarcar e enfio a mão no meu bolso, seguro o meu terço e começo a orar mentalmente.

Os minutos vão passando e acho que estou até suando de tanta ansiedade.

- Fica calminho papai, ela já vai chegar. - Escuto a voz de Angel e abro um sorriso para a tranquilizar.

- Tá demorando! Vamos reclamar, isso está me desgastando. - Miguel diz tirando sua chupeta da boca só para falar, assim que ele termina de falar volta com a chupeta na boca e a mastigando freneticamente.

- Estão atrasados. - Emily diz e Miguel assente.

Eles são muito parecidos no gênio.

- As pessoas estão vindo. - Escuto Angel falar animada e vejo que o portão foi aberto.

Muitas pessoas começam a vir para a nossa direção até que vejo minha mãe.

Ela está diferente, antes tinha seus cabelos grisalhos, mas agora estão de cor castanhos, ela está mais cheinha, pois era bem magra, ela parece preocupada.

- É ela... - Balbucio sentindo lágrimas escorrer pelo meu rosto. - E... vou... eu... - Digo e só caminho na direção da minha mãe.

Ela me vê e começo a chorar. Me aproximo e abraço minha mãe. Choramos juntos, eu senti falta dela.

- Me perdoa... - Ela balbucia.

- Tá tudo bem, mãe... tudo bem... - Digo a apertando.

- Eu sou terrível, eu fiz coisas terríveis... - Ela diz baixo.

- A Senhora estava doente. - Ela estava doente.

Depois de um longo período abraçados nos afastamos um pouco.

- Você está tão crescido, tão diferente. - Ela diz fungando.

- A Senhora também, está linda. - Ela está bonita, mais arrumada, mais jovial.

- A psicóloga me ajudou muito. Ela me fez ver às coisas de uma maneira diferente. - Minha mãe diz e assinto. - Nós temos que conversar. - Ela diz séria.

- Mais tarde... venha conhecer minha esposa e meus filhos. Eles falam português. - Quero apresentar minha família.

Minha mãe traz duas malas grandes e pego as mesmas.

- Mãe, essa é a minha esposa Emily, e esses são meus filhos, Angel e Miguel. - Digo apresentando a todos.

Emily estica a mão e cumprimenta minha mãe.

- Prazer, Senhora. - Emily diz e minha mãe pega sua mão.

- Você é tão linda. Igual nas fotos. - Minha mãe diz chacoalhando a mão de Emily.

O português de Emily tem sotaque e é bem arrastado, o das crianças é um pouco melhor e Miguel as vezes se atrapalha com algumas palavras, mas tudo que dizem dá para entender.

- Obrigada. - Emily diz abrindo um sorriso.

- A Senhora está diferente das fotos. - Miguel diz meio desconfiado tirando sua chupeta da boca, ele estica a mão para cumprimentar minha mãe, exatamente como Emily fez.

- Eu mudei um pouco. Você é tão lindo, a cópia do seu pai. - Minha mãe diz carinhosa chacoalhando a mão dela.

- Obrigado. - Miguel diz e chega a vez de Angel.

- Oi vovó, a Senhora é muito bonita. - Angel diz a abraçando.

Minha mãe abraça Angel muito emocionada.

Pego as malas dela e vamos todos para o carro.

- Eu preciso encontrar um Hotel, o João escreveu tudo na minha agenda. - Minha mãe diz tirando a agenda da bolsa.

- Nada de hotel, a Senhora vai ficar na nossa casa. - Ela não vai ficar em hotel, minha mãe nunca saiu do Brasil, ela não sabe como é um país estrangeiro.

- Não, eu não quero incomodar... nós ainda nem conversamos. - Ela diz exasperada.

- A Senhora fica no quarto de hóspedes, vai ser melhor do que ficar no hotel. - Emily diz dando apoio.

- Vovó se a Senhora ficar com medo pode dormir na minha cama. - Angel diz animada.

- Obrigada, princesa. - Minha mãe diz acho que abrindo um sorriso

- A Senhora vai ficar em casa e isso é assunto encerrado. - Falo decidido.

Mais tarde vamos conversar, independente de qualquer coisa não vou largar minha mãe em um hotel.

Durante o trajeto até em casa pergunto como estão algumas pessoas que moram no Brasil, vou conversando com a minha mãe e ela parece bem, mais maleável sobre as pessoas e sobre as situações.

- Chegamos. - Falo parando em frente aos portões, os seguranças os abrem e assim entro com o carro.

- As casas no Brasil são mais simples. - Minha mãe comenta.

- Quando a Senhora for ao mercado vai ficar chocada, aqui eles vendem algumas coisas em embalagens enormes, parece que é comida para um batalhão. - Aqui muitas coisas são exageradas.

- Vovó depois do almoço eu vou te mostrar a casa toda. - Angel adorou a minha mãe.

- A Senhora gosta de lasanha? - Miguel pergunta curiosa.

- Eu adoro lasanha. - Minha mãe come de tudo.

- Vamos almoçar lasanha e carne assada. De sobremesa vai ter arroz-doce. - Ele diz segurando sua chupeta.

- Eu vou adorar, mas não precisava se preocupar tanto... - Minha mãe fala que estamos nos preocupando demais e assim descemos do carro.

Pego as malas e entramos em casa, minha mãe parece um pouco envergonhada. Um dos seguranças vem nos avisar que ficou de olho na carne, e acho que minha mãe pode estar cansada.

- Mãe vamos subir, eu vou acomodar a Senhora no quarto de hóspedes, depois descemos para almoçar. A Senhora pode usar o banheiro e enfim... - Ela passou horas dentro do avião.

- Vamos lá vovó, vou te mostrar tudo. - Angel diz pegando a mão da minha mãe.

- Ô vovó, a Senhora gosta de desenhos? - Miguel parece querer conhecer melhor minha mãe e acho interessante. Sei que ele está curioso.

Emily vai olhar a carne e colocar a lasanha no forno.

Subo só uma das malas, pois a outra minha mãe disse que são presentes.

Chegamos ao quarto e acomodo minha mãe, ela não fala de religião, nem de pecados, ela se comporta como uma pessoa normal, não como uma pessoa fanática religiosa.

Miguel faz muitas perguntas, Angel mostra tudo que pode e depois que minha mãe usa o banheiro descemos.

Enquanto a lasanha fica pronta falo do meu trabalho e Emily do dela. As crianças ficam conosco e assim que a lasanha fica pronta almoçamos.

Minha mãe se emociona, pois diz que sonhou muito com o dia que íamos estar reunidos em uma mesa fazendo uma refeição juntos.

Almoçamos, comemos sobremesa e acho que chegou a hora de conversamos.

- Mas eu quero escutar a conversa. - Miguel diz quando peço para ele subir com Angel para brincar, vou ficar olhando os dois pelo tablet, pela babá eletrônica.

- Miguel fazer fofoca é feio. - Angel fala olhando para Miguel.

- Eu não sou fofoqueiro. Só quero escutar a conversa. - Miguel diz bravo.

- Vamos subir. É conversa de adultos! Podemos brincar com os seus carrinhos e com as minhas princesas. - Angel diz e Miguel parece gostar da ideia.

- Fiquem no quarto, estou vendo vocês pela babá eletrônica, amo vocês. - Digo para os dois que falam que me amam e se vão.

Pego o tablet e nos sentamos na sala, eu, Emily e minha mãe.

- Eu vou começar explicando os motivos que me levaram a ser como eu era. Minha psicóloga disse que seria melhor assim. - Minha mãe diz e a escuto com atenção.

- Quando eu engravidei de você fiquei muito assustada. Eu tinha medo da gravidez, então tomava muitos cuidados, pois muitas mulheres da família da sua avó acabaram abortando na primeira gestação. - Ela explica e continua. - Quando eu estava grávida de 5 meses senti vontade de comer sonho, seu pai estava trabalhando e só ia chegar no fim da tarde, mas minha vontade era tanta que decidi ir na padaria. - Nunca escutei minha mãe falar sobre a minha gestação, não com esses detalhes.

- No trajeto para a padaria uma mulher veio até mim, ele era uma cigana, veio querendo pegar minha mão para ler. Eu disse que não acreditava nessas coisas de leitura de mão, e a mulher me olhou de um jeito estranho. Ela apontou para a minha barriga e disse que meu filho ia ser amaldiçoado, que ele seria um demônio na terra. - Minha mãe diz com desgosto.

- Aquela mulher me disse coisa terríveis. Eu fiquei com tanto medo e foi ali que tudo começou. Talvez por conta de eu estar mais sensível pela gravidez acabei me deixando levar. Depois daquilo foi que o meu fanatismos começou, e quando você nasceu tudo piorou. Eu nunca contei nem para o seu pai as coisas terríveis que aquela mulher me disse, eu só queria te proteger... só... - Ela diz e desanda a chorar.

Vou para o lado da minha mãe e seguro a sua mão.

- Já passou... - Digo tentando acalmá-la.

- Não, eu te fiz muito mal. Eu fui rude, te deixava de castigo e transformei a sua vida em um inferno. Eu acreditei nas palavras de uma estranha, e por conta disso eu fui terrível com você. - Ela vai dizendo que se arrepende de tudo e a escuto.

Se eu passei momentos ruins com a minha mãe? Sim, mas também houve momentos bons, ela não era o tempo todo autoritária, ela me protegia excessivamente e era carinhosa.

- A Senhora deveria ter conversado com alguém... essa mulher infeliz que falou essas coisas para a Senhora é uma filha da puta. Com certeza falou tudo para deixar a Senhora assustada... por conta da gravidez a Senhora estava mais sensível e enfim... - Emily diz gesticulando.

- Hoje eu vejo que aquela mulher era uma charlatã mentirosa, mas por anos eu acreditei nela. Eu sinto muito por todo mal que fiz... - Minha mãe diz sincera ainda chorando e continua. - Eu vim pedir o seu perdão. Achei que vocês nem iam me receber, eu só queria me desculpar... queria me explicar, queria o seu perdão... - Ela diz apertando minha mão.

- A Senhora é a minha mãe, sempre vai ser. Eu não sou um falso cristão, entendo que a Senhora estava doente, procurou ajuda, entendeu os seus erros, se arrependeu e está aqui se desculpando de coração. Eu orei muito pela Senhora. Também sonhei com o dia que íamos nos reencontrar. - Minha fé continua sendo grande.

- Deus sabe o que faz. Talvez se eu não tivesse passado por tudo que passei não estaria aqui hoje. Encontrei a mulher da minha vida, tenho dois filhos lindos, tenho minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho, tenho meus primos do Brasil, um bom trabalho, amigos... eu tenho uma vida abençoada. Tudo o que faltava na minha vida era me reaproximar da Senhora, e está acontecendo, não é? - Digo e minha mãe assente chorando.

- Eu perdoo a Senhora. Quero viver uma nova fase. Vamos esquecer o passado, deixar tudo de ruim para trás. Daqui pra frente quero ver a Senhora bem e feliz. - Quero ver minha mãe bem.

A abraço apertado e depois beijo sua testa.

- Eu te perdoo. mamãe. Está tudo bem. - Falo sincero.

Quando eu era padre muitas pessoas vinham conversar comigo. Algumas vinham me pedir conselhos, outra vinham se mostrando muito arrependidas por algum mal que fizeram.

Fiquei muito surpreso por saber que o problema psicológico da minha mãe, foi desencadeado por conta de uma estranha, por conta de uma pessoa má, que possivelmente por não obter nenhum dinheiro no momento, resolveu fazer algo de ruim.

Ninguém desenvolve um fanatismo ou uma doença psicológica por querer. Muitas mulheres teriam escutado as coisas terríveis que a tal mulher disse e simplesmente teriam ignorado, mas com a minha mãe não foi assim. O que pode parecer pequeno para muitos, pode ser grandioso para outros, e esse foi o caso.

Ser cristão é ter empatia, é se colocar no lugar do outro e entender que a vida é complexa. Cada ser humano age de um jeito, pensa de um jeito. E minha mãe é a prova viva disso.

Ela com certeza sofreu muito, fez tudo pensando em me proteger, portanto não vou ser cruel. A perdoei, vou esquecer o passado e quero que ela fique por perto, quero minha mãe vivendo uma nova fase.

Quero ela conhecendo a minha família e fazendo parte de nossas vidas.

Não sou um santo. Eu entendo que somos falhos, temos o livre arbítrio e a possibilidade de evoluir, exercer o perdão faz parte da evolução humano.

Não vou ser um hipócrita dizendo que temos que perdoar a tudo e a todos, pois muitas atitudes são imperdoáveis. Mas no caso da minha mãe eu decidi por perdoar.

- Vou fazer um chá de camomila. Vamos ficar todos bem. - Emily diz emocionada nos olhando com carinho.

Nós já tínhamos conversado e ela disse que ficaria do meu lado em qualquer situação. Emily sabe de tudo que eu passei. Ela sabe da minha fé e sabe que minha mãe estava doente.

Sei que Emily vai tratar minha mãe bem, sei que ela é geniosa, mas também sei que ela é justa e honesta.

Me casei com a mulher certa, amo minha Emily, amo tudo nela. Até hoje as vezes fico assistindo ela dormir, e me pergunto como pude ter tanta sorte.

Nossos filhos são saudáveis, lindos e tem personalidade. Oro pela saúde deles e para que se tornem pessoas de bem.

Amo toda a minha família e sempre vai ser assim. Sempre vou agradecer a Deus pelos presentes que ele me deu. Sei reconhecer que sou um homem abençoado.

Deus é bom, é justo e nunca nos desampara. Ele sabe de tudo, portanto mantenham a fé. Sei que muitas vezes não é fácil, sei que muitas vezes o desespero bate, mas nos momentos mais difíceis é que precisamos nos apegar mais a Deus.

Depois de uma grande tempestade o dia se abre e podemos ver tudo com clareza.

Na vida é assim, uma hora a tempestade se vai e o sol aparece.

Sejam gratos e tenham fé.



POV Emily

Vou para cozinha e preparo um chá, pego o tablet reserva na gaveta e vejo Angel e Miguel brincando no quarto de Angel.

Coloco o tablet de lado e fico pensando em tudo que a mãe de Diego disse.

Ao longo de todos esses anos Diego muitas vezes conversou comigo. A grande verdade é que ele já havia perdoado a mãe faz muito tempo.

Quando a mãe de Diego falou sobre a tal mulher que a abordou na rua pude ver o sofrimento e o desespero no seu olhar. Aquela vagabunda infeliz há deixou impressionada e por conta disso a situação toda degringolou para algo péssimo.

Certa vez escutei um caso de uma mulher que estava grávida e um gato preto pulou em cima dela, por conta do susto a mulher desenvolveu síndrome do pânico e depressão, ela ficou doente por anos e nem conseguiu cuidar do próprio filho.

Portanto, só vou apoiar Diego e ficar ao seu lado. A mãe dele até o momento me pareceu ser uma pessoa normal, quer dizer, ela conversou normalmente, tratou a todos nós bem, portanto até o momento estamos bem.

Arrumo o chá na bandeja e volto para sala. Sirvo a todos nós e Diego faz planos.

Ele quer que a mãe dele fique por algum tempo nos Estados Unidos, pelo que entendi a mãe de Diego herdou alguns imóveis no Brasil, ela leva uma vida confortável e não tem nada que a há prenda no Brasil, portanto pode ficar o tempo que quiser.

- Eu trouxe muitas coisas na mala. Trouxe presentes e algumas comidas, achei que não iam me deixar embarcar com os alimentos. - A Sra. Mariana diz passando os olhos na sua mala.

- A Senhora trouxe comidas gostosas? - Diego pergunta com um sorriso no rosto, ele é tão lindo.

- Trouxe queijos, rapadura, paçoca, cocada, farofa, aquele doce de leite que você adora, compota de abóbora e de maçã... - Ela vai falando e fico surpresa.

Chamamos as crianças e minha sogra abre a mala.

- Esse doce é o melhor do mundo. - Meu amor diz pegando um pote de doce de leite.

- Vovó eu posso abrir esse doce? - Miguel pede segurando uma embalagem com vários pés de moleque.

- Claro que pode, eu trouxe pra vocês. - A Sra. Mariana diz pegando uns pacotes de presente.

Ela entrega os pacotes para nós e Angel abre o seu.

- Que linda. - Angel diz arregalando seus olhos, ela ganhou uma linda boneca de pano.

Angel dá um abraço na sua avó e é a vez de Miguel.

- Wou... que legal. - Miguel diz vendo seu caminhão de madeira.

Não é um caminhão simples, ele é todo detalhado e personalizado.

- É o caminhão mais legal que já vi. - Obrigado vovó. - Miguel diz abraçando a Sra. Mariana.

Abro o meu presente e é um vestido, ele é longo e muito bonito, tem uma estampa bonita, o decote não é muito grande e eu realmente gostei. Agradeço minha sogra e Diego abre o seu presente.

- Você dizia que esses eram os melhores pijamas... - Ela trouxe dois pijamas para Diego, um de frio e um de calor.

Olho para os pijamas e percebo que Diego tem um igual, ele usa esporadicamente e diz que gosta muito do tecido do pijama, por isso não usa muito para não gastar.

- A Senhora acredita que ele ainda tem um pijama igual a esse? Mas ele não usa sempre pra não gastar. - Digo vendo que Diego amou seus pijamas.

Ficamos na sala e percebo que Diego está muito feliz, até Miguel que estava desconfiado parece estar gostando muito da avó.

A Sra. Mariana trouxe algumas coisas para Luíza e guardamos todas as comidas.

O dia foi passando e tudo correu bem. Quando anoiteceu Luíza, Thimoty e Ayden vieram em casa e tomamos um lanche juntos, pois eles já haviam jantado no orfanato.

Em dado momento ficamos eu, Luíza e minha sogra conversando. Pude conhecer um pouco melhor a Sra. Mariana e aos poucos estou entendendo que podemos ser até amigas.

Na hora de dormir Angel quis dormir no quarto com a minha sogra, Angel já se apegou a avó e estou bem com isso. Miguel também se apegou, mas ele gosta de dormir tranquilo na sua cama.

- Boa noite, qualquer coisa que a Senhora precisar é só pedir. Fique à vontade para descer e abrir a geladeira, enfim... - Digo para a minha sogra.

- Muito obrigada. - Minha sogra fala me dando um sorriso.

- Boa noite, mamãe. Te amo. - Angel diz e depois de dar um beijo nela vou para o quarto de Miguel.

- Te amo, e tente não se desgastar nos seus sonhos. - Diego diz dando um beijo nos cabelos de Miguel.

- Também te amo. - Miguel diz e Diego se vai para dar boa noite para sua mãe e para Angel.

- Então, tudo pronto? Colocou suas meias? - Pergunto para Miguel, ele gosta de dormir de meias.

- Sim Senhora, estou com sono. - Ele diz e ajeito sua coberta.

- A vovó não é chatona. Eu gosto dela. - Miguel fala coçando os olhos.

- Ainda bem que ela não é chatona, eu também gosto dela. - Sei que a conhecemos a pouco, mas acredito que tudo vai ficar bem.

- Te amo, dorme bem. - Digo dando um beijo nele e me vou.

Eu e Diego já tomamos banho, então só nos arrumamos para dormir.

Diego faz suas orações, eu oro e vamos para cama, então ficamos conversando por mais de uma hora.

- Obrigado por me dar apoio. Você é perfeita... - Ele diz me puxando para o seu colo e monto nele, fico de frente para Diego.

- Sou sua esposa, te amo, e sempre vou te dar apoio. - Falo sincera.

- O que seria de mim sem você? - Ele pergunta beijando meu pescoço.

- Nem queira saber. - Digo me sentindo arrepiada.

- Me recordo que íamos comemorar, e que você ia pagar penitência por ter uma boca muito suja. - Ele diz apertando minhas coxas.

- Qual vai ser a minha penitência? Em meu amor? - Sussurro já excitada.

- Primeiro você vai me chupar bem devagar, e depois vai ficar por cima, hoje você vai fazer todo o esforço, eu só vou relaxar... - Ele diz e gosto da ideia.

Amo ficar no controle, não vai ser esforço algum eu ficar por cima.

- Ai Senhor... - Diego diz baixo enquanto o chupo gostoso.

As reações dele no sexo sempre são engraçadas, mas já me acostumei e me divirto.

O chupo, monto nele e quando gozamos fico jogada em cima do meu homem.

Diego me aperta passando as mãos pelas minhas costas, eu amo ter as mãos dele em mim.

- Eu sou o homem mais feliz do mundo. Obrigado por me amar, obrigado por ser paciente e estar ao meu lado. Eu te amo, Emily. Sempre vou te amar. - Ele diz me apertando.

- Eu também te amo, e sempre vou te amar. - Consigo dizer ainda sentindo nossos corações batendo acelerado.

Diego me acalma, me entende e a cada dia me apaixono mais. Me sinto realizada e feliz com ele.

Encontrei Diego de maneira inesperada, engravidei no início do nosso relacionamento, fiquei com medo e passamos por muitas coisas juntos, mas ele sempre me passou segurança.

Diego sempre foi doce, generoso e respeitoso. Ele me ama, me faz feliz e sei que sempre vai ser assim.

Vamos envelhecer juntos e viver muitas alegrias.

Amo Diego, meu ex-padre.

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