Thimoty

By Tyrelly

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Peculiar, incomparável e um tanto quanto excêntrico. Talvez essas palavras consigam definir Thimoty Baker. L... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Epílogo

Capítulo 48

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By Tyrelly

POV Thimoty (O Ursinho)

Aprecio o coral cantar e sinto minha bexiga cheia, preciso urinar com urgência.

- Amor, preciso tirar água do joelho. - Sussurro no ouvido da razão da minha existência.

- Agora? Não dá pra segurar até a missa acabar? - Minha amada esposa pergunta baixo.

- Minha bexiga está muito cheia. - Sussurro incomodado.

- Também, tomou uns três copos de suco... vai lá no banheiro rapidinho, não demora. - Ela diz e me dá um delicioso beijo na bochecha.

- Vou ser rápido. - Digo e nesse momento todos se levantam dando seguimento a missa.

Saio discretamente pela lateral em busca de um toalete. Sinto minha bochecha formigar aonde ganhei um beijo da minha esposa.

As vezes ainda me pergunto como consegui uma esposa. A Luíza é linda, inteligente, educada, bondosa e tem tantas qualidades, ela me faz ter sentimentos indecorosos e deliciosos.

Eu sou um Senhor de sorte, mas sei que minha estonteante Luíza foi enviada dos céus. Meu papai e minha mamãe fizeram uma reunião com Deus e pediram para me enviarem uma esposa.

Ela é difícil e desafiadora, e quando me olha feio sinto medo, mas não trocaria minha Luíza por nenhuma outra, afinal ela é perfeita para mim, e eu sou o ursinho dela.

Eu a amo e fazemos coisas pornográficas juntos, inclusive hoje vai ter pornografia especial. Talvez ela vá usar uma ceroula nova, se for da cor vermelha eu vou ter um colapso.

Saio pela lateral da Igreja e vejo a placa indicando o toalete masculino.

- Boa noite. - Digo para uma freira que está pela local, ela está de costas lendo o quadro de avisos que está pregado na parede.

A Senhora freira não me responde e acredito que ela fez voto de silêncio. Algumas freiras fazem esse tipo de voto.

Entro no toalete e está vazio, me aproximo do mictório e abro minhas calças.

- Ceroula temática... - Digo animado, até ceroulas novas e temáticas ganhei da minha Luíza.

Urino, lavo as minhas mãos e saio do toalete, observo um dor meus seguranças e aceno com a cabeça, faço o caminho de volta e fico aliviado por ver que todos ainda estão de pé, desta maneira consigo caminhar até a minha Luíza sem atrapalhar a missa.

Abro um sorriso caminhando pela lateral, quando uma freira quase me atropela.

- Tenha cautela! Eu sou um Senhor casado e não posso sofrer acidentes! - A freira me ignora e não consigo ver sua face, ela se vai apressada na minha frente e franzo o cenho.

- Tudo bem, Senhor? - Um dos meus seguranças pergunta chegando até mim.

- Não se fazem mais freiras como antigamente! Na minha época as coisas não eram assim. Hoje em dia o mundo está insano, nem as freiras têm a menor educação. Aonde já se viu! O fim está próximo, e as bolas de fogo devem surgir a qualquer momento, ninguém mais tem respeito. Se eu caio e bato a cabeça, vou para o céu com o meu papai e com a minha mamãe e abandono a minha esposa viúva! A pobre ia passar o resto da vida solitária e de luto, seria uma tristeza infinita. Eu e minha esposa deixamos de ser donzelos há pouco, eu ainda nem copulei com ela em todas as posições existentes, é um absurdo aquela freira me empurrar, eu poderia ter caído, batido a cabeça e morrido. - Explico e meu segurança me olha de uma maneira estranha.

As pessoas tendem a me olhar assim e estou acostumado, já entendi que elas têm um parafuso a menos na cabeça.

- Claro, Senhor. - Ele diz e assinto.

Caminho para os bancos da frente aonde Luíza, Diego e Emily estão, mas quando me aproximo observo que a freira mal educada está ao lado de Luíza.

Vejo a freira, Luíza, Diego e Emily, eles estão de pé e paro ao lado do banco.

- Senhora Freira, com licença, mas seria apropriado a Senhora me dar licen... - Paro de falar quando vejo Meredithy, a mulher demoníaca que atacou minha Luíza.

- Cala a boca, ou eu atiro. - Ela diz apontando a arma para a barriga de Luíza.

Fico paralisado, minha audição some e ouço um zumbido. Meu coração parece parar de bater e tudo parece acontecer em câmera lenta.

Todos ao redor se sentam, menos eu, a desvairada com a arma e Luíza.

- Senta! - A doidivanas diz chacoalhando a arma.

- Deixa ele em paz! - Luíza diz parecendo em pânico.

- Cala a boca! - A mulher demoníaca vocifera.

- Que porra é essa?! - Emily exclama surpresa.

Nesse momento ela e Diego percebem o perigo.

- TODO MUNDO QUIETO! SE ALGUÉM SE MOVER ENCHO ESSA PUTA DE BALA. - A doidivanas berra chamando a atenção de todos.

Todos ficam em polvorosos e ela mira a arma para mim, mais especificamente para o meu peito.

Vejo pessoas correndo e gritando ao nosso redor, mas não me movo, antes que eu consiga fazer ou falar algo vejo Luíza com uma faca na mão empurrando a desgraçada para o lado.

Ouço um estouro e meu braço esquerdo começa a queimar.

- MATA ELA! MATA! - Escuto Emily berrar ao mesmo tempo que empurra Diego vindo com uma faca na mão.

Luíza enfiou a faça no braço da mulher louca e tenta tirar a arma da sua mão, Emily voa pra cima delas e meu braço dói muito.

Algo prateado chama minha atenção e no segundo seguinte ouço outro estouro, um dos seguranças atirou na mulher louca.

- Senhor, está tudo bem, temos que estancar o sangue... acabou... acabou... - Parker diz exasperado pressionando algo no meu braço.

Berro por Luíza, enquanto os seguranças se amontoam na minha frente tapando minha visão.

Emily berra algo, mas só quero a Luíza, só a minha esposa.

- THIMOTY! THIMOTY! - Luíza berra e finalmente me alcança.

- Sangue... você está ferida? Aonde... - Examino Luíza que tem suas vestes ensanguentada.

- Eu tô bem, seu braço... fica calmo, eu estou aqui... está tudo bem. - Ela diz chorando.

- PARA O HOSPITAL, PORRA! - Emily berra surgindo do meu lado.

- A Emily está berrando palavrões na Igreja, ela vai ser excomungada. - Emily não deveria berrar palavrões na Igreja.

- VOCÊ TOMOU A PORRA DE UM TIRO! A CADELA DOS INFERMOS TÁ MORTA ALI NO BANCO, ENTÃO NÃO TENTA CONTROLAR A MINHA BOCA! - Emily berra nervosa.

- Eu tô ferido. - Eu fui baleado.

- Quanto sangue. Caralho... - Emily diz e no segundo seguinte se debruça um pouco e um jato de vômito voa nos meus sapatos.

- Emily! - Diego diz aflito passando o braço na cintura de Emily.

- DEUS! EU VOU MORRER! - Berro percebendo que todo o conteúdo que estava no estômago da minha irmã desbocada entrou dentro do meu sapato.

- PARA O HOSPITAL! AGORA! - Diego grita e pega Emily no seu colo, nesse momento Emily vira o rosto vomitando, dessa vez o jato pega no meu peito.

- SENHOR ME LEVA! E LEVA A LUÍZA JUNTO... EU FUI BALEADO E VOMITARAM EM MIM... É O APOCALIPSE, O FIM... - Esse é o fim, minha pobre e inocente vida acabou.

- Vamos... só... vamos... - Luíza diz passando a mão pela minha cintura.

Parker me ampara do outro lado e andamos apressados para fora do templo. Algumas pessoas correm e gritam e chegamos aos carros.

- Eu vou morrer... minha alma tá saindo, Luíza vem comigo... - Eu não vou sem a Luíza.

- NINGUÉM VAI MORRER! VAMOS PARA O HOSPITAL. - Luíza berra e entramos no automóvel.

- A Senhora Emily e o Senhor Diego vão no outro carro. - Parker avisa e se move para o banco da frente arrancando com o automóvel.

- Fica calmo, amor. Nada de ruim vai acontecer. Foi só o seu braço, o médico vai dar um jeito. Está tudo bem. - Luíza diz chorando apertando meu braço em cima da ferida.

- Eu tô muito ferido. Não quero ir para o céu hoje, eu quero meu presente de Natal especial. - Digo inalando o cheiro azedo de vômito.

- Você não vai morrer. Fica calmo, tá tudo bem. - Luíza diz pressionando meu braço e sinto dor.

- Não é justo. Meu pênis nem desfrutou direito das alegrias da vida. A Luizinha vai ficar depressiva sem a visita dele. - Pobre Luizinha.

- Thimoty! Você não vai morrer. Para de falar essas coisas. - Luíza diz me olhando feio.

- Você é a razão da minha existência, eu te amo muito. - Eu a amo mais que a mim.

- Eu também te amo, tá tudo bem... tudo bem. - Ela diz me olhando com carinho e assinto.

Está tudo bem, ela está comigo cuidando das minhas necessidades, ela é a minha vida e se diz que estou bem, eu estou.

Fico em silêncio admirando minha esposa. Meu braço está doendo, mas preciso ser valente.

Luíza tem a aparência de uma adolescente, ela parece assustada, mas tenta me passar tranquilidade.

- No hospital se não acreditarem que somos casados, pegue a Certidão de Casamento no bolso interno do meu casaco. - Eles podem duvidar. Todos podem duvidar, então sempre carrego a Certidão comigo.

- Ursinho... - Luíza diz e quanto lágrimas escorrem pelo seu rosto sinto vontade de chorar.

- Eu sinto muito, deveria ter impedido aquela doidivanas. - Fui um péssimo marido.

- Ela se fantasiou de freira, não tinha como você saber, agora acabou meu amor... - Sinto um nó na garganta e começo a chorar.

- Eu fui um marido ruim. - Um bom marido teria ajudado a esposa.

- Não. Você não tem culpa de nada. Aquela doida atirou em você, não se sinta culpado. Eu não admito que você fique pensando besteira. - Ela diz séria.

- Mas... você, a Emily e o Diego poderiam ter se machucado. - Todos poderiam ter se machucado gravemente.

- Amor, escuta com atenção. Você não teve culpa de nada! Eu sou sua esposa e estou aqui para cuidar se você. Nós vamos ficar velhinhos cuidando um do outro, você vai tocar piano pra mim, vamos jogar xadrez juntos e vamos ter nossos filhos e netos conosco. - Ela quer ter bebês comigo, o que é surreal.

Minha Luíza é a única mulher do planeta que me entende, as outras mulheres são maléficas comigo.

- Eu quero produzir os bebês. - Estou pronto a hora que ela quiser.

- Vamos produzir no futuro. Agora temos que cuidar do seu braço. - Depois que meu braço for examinado eu posso fazer saliências com a Luíza.

- Pobre braço, talvez tenha que amputar. - Digo sentindo doer.

- Não vai amputar nada, fica calmo, eu prometo que você vai ficar bem. - Luíza diz e fico mais calmo.

Ela vai cuidar da minha pessoa e eu vou cuidar dela, somos um do outro para o infinito.

Li tantos livros que até perdi as contas. Sei boa parte da história do mundo, poderia passar dias mencionando tudo que aprendi, mas de tudo que aprendi nada me cativa tanto quanto a minha Luíza.

Com ela vivo sentimentos reais, todos os momentos são únicos e especiais.

Como nas mais belas obras literárias eu sou o príncipe e ela é a princesa.

Vamos ser felizes para sempre. Ela me ajuda na empresa, em casa e é a minha Senhora. Vou respeitar, amar e fazer de tudo pela minha Luíza.

Se algum dia alguém me criticar deve ser inveja, afinal eu sou o marido da Luíza e isso causa inveja nas pessoas. Todos os homens do mundo gostariam de estar no meu lugar, mas eu fui mais rápido e esperto.

Alguns podem me achar um boboca infantil, muitos dizem que sou insano e que eu deveria ser internado em um sanatório, mas eu sei o que sou.

Sou um marido apaixonado, que ama a esposa desesperadamente. Amo livros, história, artigos e vestes peculiares. Conduzo minha parte da empresa com responsabilidade e maestria. Administro todos os bens que herdei do meu papai e da minha mamãe com muito carinho. Amo a minha irmã e o meu novo irmão Diego. Sou um homem íntegro e honesto. Tenho uma síndrome e as vezes passo por situações embaraçosas, mas apesar de tudo me mantenho firme.

Sou Thimoty Baker, o Ursinho da Luíza Rocha Baker, minha esposa, que no momento aperta meu braço para estancar o sangue do meu ferimento.

Se eu pudesse dar um conselho para as pessoas nesse momento, diria para elas nunca tomarem um tiro. A dor é péssima e dá muito medo. Então tentem ficar longe de encrenca, pois as bolas de fogo podem aparecer a qualquer momento.

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