Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

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OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capítulo 32

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By IsabelliBlack

Capítulo 32

Remus estava enlouquecendo tentando descobrir o que estava acontecendo. Harry estava agindo de forma muito estranha. Ele não sabia se atribuía a perda de Sirius, passar um tempo na câmara e crescer tão de repente, ou se era algo completamente diferente. Não ajudou que Harry passasse a maior parte do tempo na sala de treinamento ou no laboratório de poções. Ele tinha caído algumas vezes, mas se sentia extremamente estranho. Tanto Harry quanto Severus se moviam em sincronia, como se estivessem juntos há anos, e ele se sentia como se estivesse apenas atrapalhando. Os fundadores não passaram muito tempo aqui com eles; quando o fizeram, Harry e Severus travaram debates acalorados com eles.


Uma coisa boa saiu de estar na câmara, entretanto; ele não passou pela mudança quando era para ser a lua cheia... para ele, não o mundo exterior. Ele havia calculado os dias e se trancado, tão certo de que se transformaria em sua forma de lobisomem. Ele não tinha, e estava se sentindo mais forte do que nunca; seu corpo estava se recuperando rápido, agora que ele não mudou de forma logo após a cura da transformação anterior.


– Olá. - disse Helga, falando com o bruxo surpreso.


– Oi. - disse Remus sorrindo. – Está tudo bem? Você quer que eu chame Severus e Harry? - Os Fundadores raramente falavam com ele, então ele não tinha a impressão de que ela iria querer falar com ele.


– Oh, não, eles não gostam de ser interrompidos. - Helga disse balançando a cabeça. – Só  Salazar está impaciente o suficiente para interromper seus duelos; nunca suas poções, no entanto. - Ela estava brincando com ele agora.


– Claro que não. - Remus respondeu divertido.


– Como você está se sentindo? - Helga então perguntou após alguns momentos de silêncio.


– Melhor. - Remus disse se sentindo impressionado. Pode ser apenas uma palavra, mas as implicações por trás disso... disse tudo.


– Não estou surpresa. - Helga o informou. – Logo você estará livre da parte que obviamente o apavora.


– Claro que sim! - Remus gritou indignado. – Estou com medo de machucar alguém... matá-los!


– Eu entendo isso, mas se você tivesse acabado de se conectar com o seu lobo, suas transformações teriam sido muito mais suaves. Com a idade é suposto vir o entendimento; você deveria ter sido capaz de mudar para sua forma de lobo à vontade. A menos que o licantropo mudou e se adaptou desde o nosso tempo. - Helga o advertiu. Ela não gostava de ser falada como se fosse uma criança sem nenhuma compreensão de como o mundo funcionava.


– Eu... eu não acho que tenha. - Remus disse, seus olhos âmbar incrivelmente arregalados. – Há rumores de que certos lobisomens podem mudar à vontade, rumores de que mesmo se eles morderem nessa forma, não na lua cheia, eles não podem transformar ninguém em um.


– Então não mudou nem se adaptou desde o meu tempo. Aceitar o lobo é aceitar a si mesmo. Você não mudou, então as transformações para frente e para trás são dez vezes piores. Todo esse conhecimento... em vez de lidar com isso, o mundo se separou todos vocês; um mundo mágico dividido é um mundo fraco. - Helga reconheceu severamente. Algo precisava ser feito, mas o quê? O que ela poderia fazer? Ela não passava de um retrato na parede. Isso ajudaria, no entanto; uma vez que Dumbledore partisse de Hogwarts, seus retratos poderiam assumir seu devido lugar na parede do Salão Principal e, finalmente, mostrar seus rostos nos retratos individuais nas salas comunais. Quanto mais rápido isso acontecesse, mais rápido eles poderiam reunir todos dentro das paredes de Hogwarts. Esse preconceito ridículo já durava muito. O pobre Salazar suportara o pior, assim como seu nome; isso não seria uma solução fácil. Rowena os tinha avisado muito.


Remus olhou para baixo, ele sabia muito bem do que ela estava falando. Ele desejou que não tivesse sido do jeito que estava, mas foi e não havia nada que ele pudesse fazer a respeito. Merlin, quando seus amigos descobriram, ele pensou que seria morto pelo Ministério com certeza. No entanto, eles o aceitaram. Oh, os sentimentos que o varreram; ele não tinha sentido nada parecido até hoje. Eles tinham sido sua força, seu bando; sem eles ele não era nada. No entanto, a amizade deles não tinha sido suficiente para eles acreditarem que ele era bom; eles haviam suspeitado dele. Isso o matou; isso o machucou muito, ele ficou sozinho depois disso. Então, de uma só vez, todos desapareceram. Harry era tudo que ele tinha, e eles o estavam ajudando a remover sua natureza amaldiçoada.


– Como eram Severus e Harry quando vieram pela primeira vez aqui? - Remus perguntou, mudando de assunto. Ele não queria falar sobre ser um lobisomem ou sociedade mágica; ele odiava se lembrar dos tempos ruins.


– O que você quer dizer? - Helga perguntou, sentando-se na cadeira dentro do retrato.


– Bem, eles se deram bem? - Remus perguntou.


– Claro; foi o Harry que pediu ajuda, juntos chegaram a um entendimento. Havia coisas mais importantes do que ficar preso no passado. - Helga disse a ele. Harry provou a Severus que não era seu pai, nem sua mãe; ele era dono de si mesmo, mais parecido com Severus do que originalmente pensava, e também um sonserino disfarçado. Severus nunca deveria ter tratado Harry dessa maneira, mas eles mudaram de assunto, então ela não tocaria no assunto. Hoje eles agiam como um casal, assim como agiam com seus cônjuges.


– Então eles não estavam discutindo ou brigando? - Remus perguntou com cautela.


– Bem, eles têm seus argumentos, mas é mais um debate. - Helga finalmente se contentou com uma palavra que descreveu. – Ambos são muito parecidos em muitos aspectos, especialmente em temperamento e personalidade, acredite ou não. - Ambos escondiam suas inseguranças, Severus melhor do que Harry, é claro, mas Harry era apenas um jovem adolescente; ele tinha muito que aprender. Considerando como eles foram criados, não era surpresa que ambos duvidassem tanto de si mesmos.


– Personalidade? - Remus bufou não acreditando nela nem um pouco.


– Você sabe alguma coisa sobre a educação de Harry? - Helga perguntou severamente.


– Hum... sim, eu acabei de descobrir... um tempo atrás... - Remus disse murchando.


– E o que você lembra de Severus quando ele veio para a escola? - Helga então disse, olhando feio.


Remus se lembrou, e ele também se lembrou do que Harry usaria nas aulas extracurriculares e sentiu seu coração afundar. Ele não tinha notado antes; ele só tinha visto James quando olhou para Harry durante seu terceiro ano, especialmente com o desastre do mapa inteiro. Harry estava com roupas de segunda mão, que eram grandes demais para ele ... as mesmas que Severus tinha naquela época. 


– Tudo bem, eu entendo agora. - Remus confessou, vendo o que Helga obviamente fez.


– Eles são mais parecidos do que você pode imaginar; ambos viram coisas que até você ficaria apavorada. Fizeram coisas que não queriam - apenas para sobreviver. Ninguém vivo poderia entender Harry como Severus, ou continuará para fazer isso. - Helga suspirou; espero que isso ajude o teimoso Grifinório a entender o relacionamento deles quando ele descobrir isso. – Harry tem contado tudo a Severus, está ajudando-o de maneiras que nem mesmo um curandeiro seria capaz de fazer.


– Honestamente, Helga, você sabe que eles não vão gostar que você fale sobre eles assim pelas costas. - Rowena advertiu enquanto aparecia no retrato, mas ela tinha um pequeno sorriso no rosto mostrando que ela estava feliz com alguma coisa.


– Você está certo. - Remus percebeu, Harry odiava as pessoas falando sobre ele pelas costas assim. – Eu só me preocupo com ele... ele mudou tanto. - embora ele ainda pudesse usar um pouco de controle sobre sua raiva. Ele ainda era muito fácil de terminar, mas ele ainda era um adolescente e era isso que todo adolescente passava.


– Claro que sim; você sabe há quanto tempo eles estão treinando aqui, não é? - Rowena comentou, balançando a cabeça e parecendo ainda mais divertida.


– Acho que sim. - disse Remus, pelo menos há quanto tempo eles estavam lá embaixo. – Você sabia que isso aconteceria... quero dizer, você viu alguma coisa antes de seus retratos serem congelados? - Ele conhecia a habilidade de Rowena, era bem conhecida; era disso que tratava a linhagem da Corvinal.


– Eu vi muitas coisas acontecerem, infelizmente não foi algo que eu pudesse discutir antes de ele vir. - confessou Rowena, – Mesmo se tivéssemos conseguido sair do quadro, há um feitiço para nos devolver ao nosso quadro original, que era exatamente o que ele teria feito.


– Existe? Interessante. - Remus disse, – Eu não li sobre isso.


– Surpreendentemente, há informações que você não leu - respondeu Rowena com firmeza. –  Existem muitos livros que você pode ler aqui se desejar. Você não precisa pedir; tudo o que pedimos, entretanto, é que eles sejam tratados com respeito; a maioria deles não está mais disponível para o público mágico. Tanto conhecimento foi perdido, destruído e mantido em segredo. - isso a deixou com raiva só de pensar nisso. Ela estava feliz por Salazar ter tido a previdência de adicionar um feitiço que copia todos os livros que foram colocados na biblioteca para aparecer na Câmara; mesmo que fossem removidos, uma cópia permanecia aqui nestes corredores sagrados.


Remus corou sombriamente, ele havia tentado descobrir o segredo da Câmara e da bolha do tempo, bem como o que estava acontecendo com Severus e Harry, para realmente se preocupar com livros ou o fato de que ele iria ler livros por muito tempo perdido para o mundo mágico.


– Rowena, seja legal. - Helga repreendeu; ele não estava acostumado com os costumes deles e provavelmente se ofenderia.


– Por que ela precisa ser legal? - Severus perguntou, fazendo-os pular de surpresa quando ele apareceu, silencioso como sempre.


– Severus, você precisa parar de fazer isso. - Helga disse apertando o coração, mesmo em uma Câmara onde um alfinete caindo ou uma gota d'água fosse ouvido por quilômetros, ele poderia ficar em silêncio.


– Não grite, por favor! - Harry gemeu, esfregando as têmporas e estremecendo de desconforto.


– O que aconteceu? - Remus perguntou, levantando-se parecendo preocupado.


– M'bem. - Harry resmungou, sentando-se em uma das cadeiras.


Remus olhou para Severus confuso; o que aconteceu com Harry? Foi Voldemort; ele estava vendo algo em sua mente? Ele havia se machucado durante o duelo?


– Ele está aprendendo Oclumência. - Severus afirmou, vendo a expressão no rosto de Lupin. – Isso exige muito de você e, é claro, causa dores de cabeça. - Como não poderia, quando alguém estava penetrando em sua mente? Olhando suas memórias? Quebrando os escudos que você conseguiu erguer para defender sua mente?


– Há algum analgésico para dor de cabeça aqui? - Remus perguntou.


– Ele não está aceitando um. - Severus respondeu imediatamente. – Quanto mais rápido ele se acostumar com eles, menos incômodo eles serão. Se esconder da dor só o deixará mais vulnerável quando alguém, diz o Lorde das Trevas, tentar obter acesso à sua mente. Ele não vai perguntar ele se ele quiser depois de alguns minutos.


– Não precisa ser sarcástico. - Remus disse balançando a cabeça, ele apenas perguntou, honestamente.


Severus apenas sorriu e não agraciou Lupin com uma resposta.


– Eu pensei que você estava duelando, afinal? - Remus sussurrou, para não agravar ainda mais a dor de cabeça de Harry.


– Ficamos, por duas horas. - respondeu Harry em vez de Severus, que se afastou para a cozinha. – Então Oclumência por mais uma hora e meia.


– Uma hora e meia disso? - Remus disse chocado.


– Sim, quando começamos eu mal conseguia fazer quarenta minutos. - Harry confessou ironicamente. – Agora está ficando mais longo, e eu sou capaz de manter meus escudos levantados também, Sev só passou por eles cinco vezes hoje. - Orgulho e satisfação presunçosa estavam correndo por ele.


– Você... er... não se esforce muito. - Remus gaguejou. Sev? Ele só tinha ouvido Lily dizer isso, e mesmo então ela foi a única com permissão para voltar para Hogwarts quando eles eram crianças. Severus nunca foi capaz de dizer ou negar nada a ela.


– Severus não deixa isso acontecer. - Harry admitiu, ele havia tentado algumas vezes fazer Severus continuar, insistindo que ele estava bem, mas como sempre ele viu através dele. Provavelmente era uma coisa boa, tentar muito cedo apenas tornaria tudo mais difícil.


– Bom. - Remus disse, balançando a cabeça, ainda atordoado.


Helga e Rowena estavam rindo, divertindo-se com a expressão no rosto de Remus, Harry é claro, estava alheio a isso, seus olhos ainda fechados enquanto relaxava no sofá se livrando da dor de cabeça. Eles riram ainda mais quando Remus se virou para encará-los por rirem dele; no final, ele apenas balançou a cabeça totalmente divertido com tudo.


– A poção está pronta; você vai precisar tomá-la em exatamente cinquenta minutos. - Severus disse a ele, fazendo uma reaparição. – A essa altura, ele deveria ter esfriado completamente, mas ainda pode estar um pouco quente. De qualquer forma, você não pode demorar para tomá-lo. O próximo passo estará pronto em exatamente mais duas semanas. A última etapa, quinze dias depois.


– Isso vai causar algum efeito colateral? - Perguntou Remus. Ele queria saber antes de tomá-lo, mas independentemente disso, ele iria tomá-lo, sem se importar com os efeitos. A ideia de se livrar de sua maldição era um incentivo suficiente para isso.


– Na verdade, o livro não se aprofunda nisso, mas haverá efeitos colaterais. - Severus explicou sem rodeios, – Aqui, Harry, beba isso. - entregando um copo para o adolescente quieto. Ele sempre ficava quieto depois das aulas de Oclumência; metade era vergonha pelo que Sev estava vendo, a outra era apenas a dor de cabeça.


– Pergunte a Salazar quando você o vir da próxima vez. - Harry murmurou baixinho, tomando um gole da bebida quente e sorrindo em agradecimento a Severus. – Dobby está aqui ou ele se foi?


– Ele não está por perto. - Severus explicou, –Eu farei o jantar esta noite; algo que você gostaria?


– Estou bem com qualquer coisa; farei algo para a sobremesa. - Harry respondeu um pouco mais forte, as dores de cabeça desapareceram rapidamente esses dias.


Severus apenas acenou com a cabeça em concordância; apesar do fato de sua família o obrigar a cozinhar, Harry realmente gostou. Ele também gostava de saber se a comida estava dentro dos padrões.


– Eu me pergunto onde ele está. - Harry meditou, – Espero que ele pegue comida também enquanto estiver fora.


– Não estamos com poucos suprimentos, então eu duvido. - Severus desconsiderou, o que Dobby fazia em seu próprio tempo dependia dele.


– Você terminou o dia? - Remus perguntou a eles assim que todos estavam sentados, seu rosto voltado para o retrato. – Você tem alguma ideia de quando Salazar estará de volta? - ele queria perguntar a ele sobre os efeitos que as poções teriam sobre ele.


– Ele estará de volta em meia hora. - Helga, Rowena, Harry e Severus disseram em uníssono. Harry foi quem acrescentou: – Eu tenho uma aula de poções; Salazar sempre supervisiona. - Severus também estava aprendendo poções, ou melhor, receitas perdidas e esquecidas, já que não precisava de aulas de como preparar uma poção adequada.


– O tempo age da mesma forma para você quando você deixa o retrato aqui? - Remus perguntou intrigado com isso.


– Somos pinturas mágicas, não nos afeta tão severamente, mas sim, nos afeta. - explicou Rowena.


– Poppy gostaria de vê-lo antes do início das aulas, Harry; ela quer ter certeza de que você se recuperou. Ela sabe que você esteve aqui embaixo e treinando, mas ela se sentiria melhor sabendo que você não está se esforçando muito. - Helga falou rapidamente, percebendo que havia esquecido de contar a ele, muito negligente da parte dela.


Severus deu uma risadinha em torno da xícara que havia sido puxada para seus lábios: – Ela o conhece muito bem. - Ele era teimoso até o âmago.


– Não é engraçado. - Harry resmungou, ele odiava a ala hospitalar. Ele sabia que Severus o faria ir antes que a escola começasse. Sev gostaria de ter certeza de que ele estava bem; embora pudesse curar coisas, ele não era um curandeiro de verdade e não tinha problemas em admitir que sentiria falta de coisas que Poppy não faria.


Severus apenas sorriu, sem se preocupar em responder.


Só então um pop os assustou. Dobby havia retornado e ele não estava de mãos vazias.


– Dobby! - Harry disse aliviado, – Você comprou chocolate enquanto estava fora? - ele perguntou esperançoso. Remus era um chocólatra; se ele deixasse algum por perto, o lobisomem iria comê-lo. Portanto, seu suprimento havia desaparecido rapidamente. Ele não era um chocólatra; ele passou a infância sem nenhum doce, então ele estava apenas brincando de se atualizar.


– Sim. - Dobby respondeu, sem sua exuberância usual. – Eu tenho uma carta dos amigos do Mestre Harry e uma cópia do jornal, eles estão dizendo que você vai gostar. - Com um clique de seus dedos, as compras foram colocadas no balcão da cozinha e Dobby foi até eles. – Dobby vai fazer o jantar agora.


– É o seu dia de folga, lembra? - Harry disse, – Faremos o jantar hoje.


– Sim, senhor. - Dobby respondeu, um grande sorriso no rosto antes de deixá-los por conta própria.


– Posso ver o jornal? - Severus perguntou, sentando-se para frente, mas evitando agarrar o papel.


Harry abriu o jornal e arqueou uma sobrancelha; bem, ele mal podia esperar para ler isso. Ele então o jogou para Severo ler enquanto abria a carta de Ron e Hermione e começava a lê-la. Um sorriso se espalhou por seu rosto, ele ficou aliviado além da crença. 


– Bem, parece que vou conseguir a paz de Dumbledore finalmente.


– O que você quer dizer? - Remus insistiu, tentando ver o jornal, mas Snape não estava no ângulo certo para ele ver a primeira página. Havia apenas resultados de quadribol nas costas e isso não dizia nada a ele. Ele tinha a estranha sensação de que sabia o que estava acontecendo, no entanto.


– Ele foi preso. - Harry confirmou o que Remus estava pensando.


– E quanto a Hogwarts ?! Vai ficar extremamente vulnerável. - Remus olhou para eles preocupado; ele não queria ver nenhum dos alunos machucados.


– Você não entende, não é? Ele não quer atacar a escola. - Harry disse baixinho. – Não é por causa de Dumbledore.


– Espere... o que você quer dizer? - Remus estava confuso.


– Hogwarts era a casa dele, Remus, assim como era nossa. - Harry respondeu gesticulando para si mesmo e Severus. – Ele vai pegar, não há dúvida, mas apenas quando ele tiver o controle do Ministério. Quando isso acabar, o resto se desintegra; ele não quer matar a próxima geração. Não me entenda mal, ele vai se eles ficarem em seu caminho, mas o que estou tentando dizer é, não é por causa de Dumbledore que Hogwarts está segura. Dumbledore sabe muito bem disso, mas permite que todos acreditem no que quiserem.


– Como você saberia disso? Você esteve na mente dele de novo? Isso é bastante perigoso! - Os olhos de Remus estavam arregalados enquanto ele falava.


– A última guerra em que ele quase assumiu o Ministério e Azkaban; a próxima parada depois de me matar teria sido em Hogwarts. Você está esquecendo que há alguém aqui com conhecimento íntimo de como o Lorde das Trevas funciona. - Harry declarou sem rodeios, irritado com isso todos presumiram que ele estava entrando na mente de Voldemort.


– Oh! - Remus murmurou timidamente. – Desculpe.


– Você deveria estar; você está agindo como se eu tivesse uma maldita escolha se eu queria estar em sua mente! - Harry retrucou irritado. – Para sua informação, eu não fiz! - Felizmente, com ele aprendendo Oclumência, isso não aconteceria novamente.


– O que eu perdi? - Salazar perguntou aos outros dois fundadores baixinho ao entrar no retrato, parecendo muito feliz em assistir ao confronto.


– Eu acredito que Lupin tem algumas perguntas para você, sobre as poções. - Severus disse, notando sua chegada e seu olhar descontente por ter sido descoberto tão cedo. Severus apenas sorriu antes de desaparecer atrás do jornal novamente.


– O que ele quer saber? - Salazar perguntou, agora curioso.


– Como isso vai me afetar? - Remus perguntou, ignorando o fato de Salazar ter perguntado a Severus, não a ele.


– O primeiro vai fazer você se sentir fraco, por toda a duração até que você tome a segunda poção programada. Isso vai aliviar muitos dos sintomas; você se sentirá melhor, mas não será completamente abatido até que o ritual seja concluído. Só então você começará a se recuperar totalmente, sem quaisquer efeitos negativos. O licantropo está profundamente enraizado em você; a poção está limpando seu sistema completamente. Purgando-o, você poderia dizer, e o tempo em que esteve também bem. - Salazar continuou monotonamente, sabendo a informação de cor, e assim deveria; ele criou o ritual afinal.


– Quão fraco? - Harry perguntou, olhando para Remus vendo que ele estava perdido em pensamentos.



– Alguns dizem que é pior do que Variola de Dragão. - Salazar respondeu honestamente.


– Então vou ter que cuidar dele? - Harry apertou os lábios, – Eu deveria ser capaz de fazer isso se mudar um pouco minha agenda. - Ele poderia preparar cerveja mais tarde à noite, duelar um pouco menos e ter a mesma quantidade de aulas de Oclumência; ele podia ler enquanto cuidava dele, então tudo bem.


– Não. - Remus negou imediatamente. – Não, eu vou ficar bem; Dobby pode me ajudar, seu treinamento é muito importante para perder tempo comigo. - Seu tom era firme.


– Se ainda pode ser chamado de treinamento. - Salazar cortou. – Ele é muito bom; mal posso esperar para vê-lo duelar direito. - Mesmo que fosse contra outro de seus descendentes. Oh, se ele pudesse ter apenas uma palavra com o garoto iludido, ele jurou que torceria o pescoço e então se certificaria de entender por que ele estava errado sobre todas essas bobagens de sangue puro. Ele não entendeu; o homem não era sangue puro, então ele não deveria ser atraído por todas essas crenças idiotas.


– Tudo bem, você deveria perguntar a Dobby, no entanto. - Harry apontou. Ele poderia pertencer a ambos agora, mas no que dizia respeito a eles, ele tinha livre arbítrio e uma mente própria.


– Dumbledore foi preso, ele será libertado em alguns dias, mas a data do seu julgamento é marcada antes do recomeço da escola; ele estará em Azkaban na época em que setembro chegar. - Severus os informou, colocando o jornal de lado. – A evidência é irrefutável; eles fizeram as varreduras originais no St. Mungus.


– Quanto tempo você acha que ele vai conseguir para as poções compulsivas? - Harry perguntou, – E como isso afetará o contrato? - Um sorriso vingativo estava em seu rosto; o velho tolo merecia tudo o que aconteceu.


– Depende; o Suprema Corte pode ser negligente com ele devido a quem ele é, ou eles podem escolher torná-lo um exemplo. Vamos descobrir em breve de qualquer maneira. - Severus respondeu, – Quanto ao contrato, provavelmente será seguir em frente; é melhor do que a alternativa de se casar em Azkaban. Os Weasleys não vão aceitar isso; ela é sua única filha e irmã.


– Na verdade, ela está hum... nos livros ruins; ninguém está falando com ela, exceto Molly e Arthur. Parece que eles sabem como ela é e até onde ela iria para conseguir isso. Eles acreditam que é sua própria culpa, e eles estão com raiva dela por fazer isso com seus nomes. Até mesmo Gui e Charlie, apesar do fato de suas posições serem seguras. - confessou Harry. – O fato de eles terem descoberto sobre a poção é sua única graça salvadora; Ron diz que seu pai está aliviado com isso, embora sua mãe esteja arrasada por Ginny ainda ter que se casar, e eu cito, ''Um nojento, enrugado, manipulador, velho homem '' e ter filhos com ele. - Ele estava tentando conter a risada.


– É nojento. - Remus admitiu parecendo doente. – Ela está apenas fazendo dezesseis anos, ou acabou de fazer dezesseis. - Ele não estava familiarizado com o aniversário dela.


– É, mas não é menos do que ela merece. Karma trabalhando no seu máximo; talvez isso seja uma lição para ela que ela não pode simplesmente exigir tudo que ela quer e esperar obter. - Severus concordou. – Para um Weasley, estou surpreso que ela tenha ido tão longe, mas não ter nada pode ter sido um grande motivador.


– Por que todo mundo se preocupa tanto com dinheiro? - Harry fez uma careta sombria. – Eu tenho um cofre inteiro e mal foi tocado! Eu daria tudo em um piscar de olhos para ter o que eles fazem.


– É uma questão de perspectiva, uma condição humana; nós queremos o que não temos. - Severus respondeu, – Pisar no lugar de outra pessoa não importa, eles só veriam o bom, não o ruim, por quanto tempo a duração foi.


– Sim. - Harry disse baixinho, pensando em como Ron costumava ser e um pouco discordando disso. As pessoas podem mudar, bastou um choque no sistema para habilitá-lo; seus amigos e família quase morrendo fizeram Ron crescer e se interessar ativamente pela escola, tentando aprender o que podia para manter a si mesmo e sua família seguros.






[0.0] Oieeee. Tudo bem com vcs??


[0.1] Ótima noticia para vcs!! Eu consegui adiantar 4 capítulos!!! Então vamos ter atualização a semana toda!!! Podem comemorar!


[0.2] E então... O que acharam do capítulo?


[0.3] Não esqueçam de comentar e deixar seu voto!


Até amanhã!!


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