Para Olivia Yaxley
Desculpe pela minha demora em escrever, como acredito que saiba, muitas coisas aconteceram nesses meses, não tive cabeça ou vontade para escrever até agora, embora nesses meses, tenha me sobrado tempo. Você disse que eu podia parar de observa-la, mais venho pensando, que desde que você está no México, nesse seu "refúgio" longe da magia, que você pouco deve saber do que vem acontecendo. E que a coisas que aconteceram com ela que talvez você goste de saber, para isso terei que explicar outras coisas tambem.
Me aproximei de Amélia, e assim pude entender melhor algumas coisas que de longe só vi razamente. Amélia andava muito abalada, nos dois primeiros meses depois da morte de Aurora e Ludmila _ suas amigas_ no ataque mencionado no jornal, ainda em dezembro, oito meses atrás, ela tinha entrado em um estado de melancolia tão forte que me assustou, pois não estava acostumada a vê-la assim. Posso dizer que ela esta melhor agora, que os meses que passaram abrandaram a dor, alem de mudarem muita coisa.
Jade Walker, outra amiga de Amy, relatou que Aurora e Marlene ( que ja mencionei anteriormente) estavam ajudando as pessoas a sairem, que os comessais provocaram um incêndio no prédio durante o até. Ela não sabe como Aurora morreu, Marlene diz que tinha muita fumaça, luzes e pessoas gritando, ela perdeu Aurora de vista na confusão. Jade diz que encontrou Aurora já morta próximo a uma mesa, ela conseguiu arrastar ela para a saida, antes de desmaiar próximo a uma escada intoxicada pela fumaça, teve parte da perna queimada. Foi Remos ( namorado de Jade ) quem as encontrou e chamou ajuda.
A outra amiga dela foi emprensada contra uma viga, Marlene conseguiu retirar a viga mais ela ja estava quase morta. E morreu a caminho do hospital. Peter ( amigo de Remos ) tambem foi morto, atingido por uma maldição da morte, ao que contam, ele tentou dizer para o comensal que apoiava a causa, mais foi morto de todo o jeito. Ninguém sabe dizer se isso é verdade ou porque ele estava ali, mais ele de fato morreu, os bruxos conseguiram apagar o fogo a tempo de recuperar grande parte dele.
Houve uma homenagem a todos os três quando retornamos a Hogwarts.
Jade pediu para mudar de quarto junto com Edith,( amiga tambem de Amelia ) elas não queriam ficar no quarto que dividiram com Ludmila, era muito doloroso. O diretor trocou as três de quarto no fim, mesmo Amélia não tendo pedido, elas se separaram nessa divisão e Amélia agora divide quarto com três outras garotas.
Amélia e Jade não são mais unidas como antes, acho que se afundaram tanto na própria dor que se apoiaram mais nos namorados que nelas mesma, e isso as afastou, agora Jade anda mais com Marlene, e até o fim do sexto ano, Amélia andava com a Lestrange, a Carpl e eu_creio que porque somos da sonserina e Snape tambem _ agora Lestrange terminou os estudos, não sei como será no sétimo ano. Espero que Amélia esteja bem.
A carta pode estar confusa, desculpe, acho difícil colocar no papel, não me sinto bem ao escrever sobre o assunto, conheci a maioria destas pessoas. Fico muito triste toda vez que penso que morreram assim.
Me escreva de volta quando receber esta carta, sinto saudades. Por favor, me traga boas notícias, ando precisando.
De sua sobrinha.
Natasha Yaxley
_____________________________
Tinha mais coisas que eu não tinha contado, que não eram relevantes para contar e que descobri de forma não intencional.
A irmã de Mia, Karen, tinha morrido no parto junto com seu bebê, os pais de Mia se divorciaram mesmo, Mia tinha parado seus estudos por um temponpara tentar lhe dar com tudo. Richard andava estranho e vinha sendo mais reservado, ele e a irmã se reaproximaram, mais Sophia e Evans tinham parado de se falar, ao menos acho que sim, numca mais as vi juntas. Os comesais estavam ficando cada vez mais ativos e os ataques aumentaram, assim como a segurança de hogwarts e a quantidade de aurores nos bairros e povoados bruxos.
A verdade é que muita coisa aconteceu, mais do que eu sei, e bem mais do que eu possa relatar.
O sétimo ano esta prestes a começar, e com tanta mudança. Eu não sei o que esperar. É estranho pensar que depois de seis anos nos adaptando a guerra, ela pareça ter chegado só agora.
É incrível a capacidade que nós temos de ignorar o que está bem a nossa frente. Mais incrível ainda, é a forma como pensamos que fechar os olhos resolve algo, mas ignorar um problema não faz ele desaparecer. Esperamos até o inevitável acontecer, esperamos até que ele bata a porta. Isso nos faz sobreviventes ou covardes?
( está carta é apenas uma preparação para o próximo capítulo, que se passa no sétimo ano. )