Thimoty

By Tyrelly

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Peculiar, incomparável e um tanto quanto excêntrico. Talvez essas palavras consigam definir Thimoty Baker. L... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Epílogo

Capítulo 2

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By Tyrelly

- A Senhorita está rindo da minha cara? - O Sr. Thimoty pergunta e assinto, mas logo nego.

- N... não Senhor, imagina, eu não sou o tipo de pessoa que fica rindo dos outros, ainda mais do meu chefe, que é tão elegante. Eu nunca ia rir, não mesmo. Meu irmão é padre e seria pecado eu rir dos outros. - Falo quase me estapeando.

O Sr. Thimoty coloca seu relógio no bolso e cerra os olhos.

- Então a Senhorita labuta na minha empresa e chegou atrasada? - Ele pergunta e olho ao redor.

- Eu tive uma grande emergência, eu nunca chego atrasada, nunca mesmo. Todo mundo aqui está de prova, Senhor. - Falo olhando para o pessoal que trabalho comigo, e todos olham ao redor.

Cambada de falsos! Todo mundo sabe que nunca chego atrasada.

- A Senhorita está mentindo! Está me enganando. - O Sr. Thimoty fala se aproximando ainda mais.

- Não, não estou mesmo. O Senhor pode olhar minha ficha de ponto, eu sou trabalhadeira, eu trabalho bem ali, naquele cubículo do canto, fico perto da janela. Sabia que no prédio do outro lado tem um ninho de pombos? Tem até ovos lá, eu já vi umas 4 gerações de pombos nascendo ali, pombos são tão ativos, o Senhor gosta de pombos? - Pergunto percebendo que esse foi meu fim. Adeus emprego.

- Não me enrole Srta. Espertinha! Por qual motivo você está atrasada? Passou o fim de semana na esbórnia? Ficou de fornicação com algum cafajeste? - Ele pergunta e fecho a cara.

- No sábado eu faxinei meu apartamento e fiz compras, e ontem eu fui na missa e depois fui tomar sorvete. Bem que eu queria ir pra esbórnia e ficar de fornicação com algum cara, mas infelizmente nem todos têm essa sorte. - Falo mesmo, afinal ele não tem nada a ver com a minha vida pessoal.

- COLAPSO! ISSO SÓ PODE SER UM PRELÚDIO DO FIM! A SRTA. ENGRAÇADINHA NEM SAIU DAS FRALDAS E JÁ QUER FORNICAR! ISSO É O APOCALIPSE, AS BOLAS DE FOGO VÃO DESCER DO CÉU E ARREBATAR A TODOS NÓS. - O Homem berra e reviro os olhos.

- Que exagero, eu nem fiz nada! Minha vida pessoal está um tédio. - Digo e arregalo os olhos. - Quer dizer, ninguém tem nada a ver com a minha vida pessoal, eu tive uma emergência hoje pela manhã e por isso cheguei atrasada, e isso nem é tão fim de mundo assim, afinal imprevistos acontecem. - Digo percebendo que cada vez que abro a minha boca a situação só vai pra vala.

- QUAL FOI SUA EMERGÊNCIA, SRTA. ENGRAÇADINHA? VAMOS LÁ. EU E TODOS AQUI QUEREMOS UMA JUSTIFICATIVA PELO SEU ATRASO. - O Sr. Thimoty berra.

- Só o Senhor quer uma justificativa, o restante das pessoas não estão nem ligando, tem gente que chega atrasada toda semana e ninguém fala nada, ai eu chego um diazinho, e pronto, só faltam me jogar no calabouço. - Tem gente que chega todo dia 10, 15 minutos atrasada e ninguém diz nada.

- QUE GENTE? QUE ATRASOS? QUE PALHAÇADA É ESSA? ISSO É UM ESCÁRNIO COM A MINHA EMPRESA. - Por qual motivo ele berra tanto?

- O Senhor tem problema auditivos? - Pergunto de uma vez?

- Como é? - Ele diz sem tirar os olhos de mim.

- Nadinha... nada de nada, eu falei no sentido figurado, ninguém chega atrasado, só estou querendo dizer que eu cheguei um dia e isso está virando um alarde, claro que sem necessidade alguma, afinal todos deveriam estar trabalhando, e isso que estamos fazendo é contraproducente. - As pessoas estão fora dos seus postos e ninguém está fazendo nada, ou seja, tá atrasando o serviço se todos.

- Enquanto a Srta. Espertinha não desembuchar o motivo do seu atraso ninguém vai voltar a trabalhar. - Puta merda viu.

- Senhor foi uma situação de extrema urgência, eu não preciso ficar dando detalhes, todos aqui tem emergências as vezes. Eu aposto que o Senhor tem emergências, afinal só pra vestir esse terno deve dar trabalho, tem até cartola. - Digo gesticulando.

- ATENÇÃO, TODOS REPITAM COMIGO. - O homem berra se virando para os outros funcionários.

- NÓS SÓ VAMOS VOLTAR A TRABALHAR QUANDO A SRTA. ENGRAÇADINHA FALAR QUAL FOI A EMERGÊNCIA. - O Sr. Thimoty grita e no segundo seguinte o coral começa a falar.

Franzo o cenho e acho o fim da picada.

- A Senhorita ouviu, desembuche. - O Sr. Thimoty diz parecendo uma raposa velha, ele está é curioso.

- O Senhor sabia que homem fofoqueiro é feio? Deve ser até pecado, vou ligar para o meu irmão que é padre e perguntar. - Palhaçada.

Todos me olham e não tem um pra vir ao meu socorro.

- Eu tenho o dia todo Senhorita, vamos lá, comece a falar, ou vamos ter grandes atribulações. - O Sr. Thimoty diz e respiro fundo.

- Tá certo, eu vou falar. Mas que fique claro que eu sou uma pessoa limpa, pois eu nem tive culpa pelo que aconteceu, na verdade a culpa é do dono do apartamento que eu alugo, pois ele nunca colocou uma barreira embaixo da porta. - As pessoas vão me achar uma porca, tenho certeza.

- Hoje pela manhã eu acordei bem cedo pra me arrumar e estava tudo indo bem, mas aí quando eu fui pra sala tinha uma barata lá, a coisa demoníaca estava lá parada me olhando, tenho certeza que ela ia voar na minha cara. Eu tenho medo de baratas... a coisa do mal ficou parada lá impedindo a minha passagem. Eu só consegui sair quando ela resolveu dar meia volta e sair pela fresta da porta. Por esse motivo me atrasei, mas eu não tive culpa, a barata era enorme, e assim que ela foi embora eu consegui sair, até coloquei um pano na porta pra ela não voltar, e vou providenciar um daqueles rodinhos de porta, enfim foi uma emergência, eu não ia colocar a minha vida em risco para enfrentar aquela coisa possuída. - Digo de uma vez.

- ROGER, PROVIDENCIE UMA EMPRESA DE CONTROLE DE PRAGAS, OS FUNCIONÁRIOS ESTÃO TRAZENDO PESTES PARA DENTRO DA MINHA EMPRESA! - O Sr. Thimoty grita histericamente.

- Roger, não precisa de nada disso! Ninguém tá trazendo pragas! Foi só uma barata demoníaca que entrou no meu apartamento, mas ela se foi e não tem nada a ver com a empresa. O Sr. Thimoty está exagerando. - Digo olhando para o tal Roger que agora me olha de um jeito engraçado.

- ÓTIMO! AGORA A SRTA. ENGRAÇADINHA QUER MANDAR NA MINHA EMPRESA! - O Sr. Thimoty grita gesticulando.

- Meu nome é Luíza Rocha. Eu não quero mandar em nada, só acho que todos devemos trabalhar, eu nem tomei café da manhã, nós poderíamos tomar um cafezinho e comer uns biscoitos, então o Senhor ficaria mais calmo. Quer ver o ninho de pombos? Quem sabe se distraindo o Senhor se acalma um pouco. - Digo tentando de algum modo amenizar a situação.

- Roger quero a ficha completa da Srta. Engraçadinha. Vou fazer uma inspeção completa nela. - O Sr. Thimoty diz e reviro os olhos.

- TODOS VOLTEM A TRABALHAR! ESSA EMPRESA ESTÁ À BEIRA DO PRECIPÍCIO, OS METEOROS ESTÃO VINDO E ANTES QUE A DEVASTAÇÃO CHEGUE FAÇAM ALGO DE ÚTIL. - Ele berra de forma teatral e continua. - VAMOS! TRABALHANDO. - Ele fala batendo palmas e todos começam a circular, então Roger chega até nós.

Ele veste um terno elegante e deve ter uns 50 anos, Roger é careca, usa óculos e tem olhos castanhos, ele parece ser simpático.

- Vamos lá Roger, fazer uma varredura na vida da Srta. Espertinha. - O Sr. Timothy diz e não tenho nada a esconder.

- Prazer, Senhor. - Digo esticando minha mão para cumprimentar o Sr. Roger.

- Senhorita. - Roger diz pegando minha mão.

- Muito engraçadinha, não é Srta. Engraçadinha? Até o momento não me cumprimentou, mas pelo visto está disposta a cumprimentar todos os homens do recinto. - O Sr. Thimoty diz de um jeito estranho.

- O Senhor me respeite! Eu entrei aqui e o Senhor só soube berrar, eu sou educada, e se quisesse cumprimentar todo mundo estou no meu direito. Não que eu vá fazer tal ato, pois só costumo dar bom dia e depois vou cuidar do meu trabalho, que aliás já está em atraso. - Ele que causou a confusão, eu estava na minha.

- Vê Roger, além de engraçadinha, ela é espertinha, uma perfeita temerária. - Temerária acho que é ousada ou perigosa.

- Roger vamos logo para a minha mesa, por favor. Quero resolver essa situação e voltar a trabalhar, afinal as bolas de fogo podem chegar até nós a qualquer momento, já estou até sentindo a quentura. - Digo e o Sr. Thimoty cerra os olhos.

- Por favor, Senhorita. - Roger diz gesticula, ele parece divertido e saio andando rumo ao meu cubículo.

- Eu trabalho aqui, perto da janela. Se o mundo acabar vou ser a primeira a virar anjinho e ir para o céu. - Falo espiando as grandes janelas.

- Não seja debochado Srta. Espertinha. Você está na minha lista negra, e seu nome está no topo grifado em vermelho. - O Sr. Thimoty diz sério, mas acho engraçado.

- O Senhor tem um caderninho para escrever os nomes? - Pergunto curiosa.

- Como é? - Ele pergunta surpreso.

- Nada... vamos as informações que o Senhor precisa, vou só abrir o notebook... - Digo tranquilamente me fingindo de tonta.

Abro o notebook e o sistema demora um pouco para carregar.

- Esse notebook é meio velhinho, ele é movido a carvão. - Falo olhando o notebook.

- Que afronta! Está dizendo que os equipamentos eletrônicos da minha empresa são arcaicos? - O Sr. Thimoty pergunta e não vou mentir.

- Senhor, no ano passado 70% dos computadores desse setor foram trocados, eu infelizmente não tive a sorte de ter o meu substituído, então digamos que 30% dos computadores são velhinhos. Uma das impressoras gigantes da sala de impressão parece uma máquina de lavar velha, ela faz um barulho estrondoso, qualquer dia desses ela vai sair pulando pela empresa. - Odeio a impressora, ela é lenta, faz muito barulho e as vezes engole papéis, quando ela entala é um saco pra ajustar.

- A EMILY FAZIA O QUE NESSA EMPRESA? POR ONDE EU OLHO É UM ABSURDO DIFERENTE. MEU PAPAI DEVE ESTAR DECEPCIONADO. JÁ EU ESTOU EM TOTAL ESTADO DE INQUIETUDE, SINTO QUE DE HOJE NÃO PASSO. - Thimoty grita levando a mão ao peito.

- Se continuar berrando desse jeito não passa mesmo. Lá no Brasil tinha um calmante de maracujá, acho que se o Senhor tomar vai fazer bem, o Senhor quer que eu compre? Posso pedir pela internet, Senhor. - Se ele quiser tudo bem.

- Não quero calmante nenhum! Você tem resposta pra tudo, não é Srta. Espertinha? - Não pra tudo, mas pra quase tudo.

- Um pouco, a vovó sempre disse que eu tinha atitude, Senhor. - Digo lembrando da vovó.

- Eu quero checar seus documentos, ainda acho que há algo de inautêntico nessa história de que a Senhorita tem 24 anos. - Ele diz e abro minha bolsa.

- Aqui meu documento. Tá vendo, bem aqui o ano que nasci! - Digo quase que esfregando o documento na cara dele.

- Roger verifique se esse título é verdadeiro. - O Sr. Thimoty fala pegando o documento da minha mão e o entregando para Roger.

- O notebook está pronto para uso, Senhor. - Digo e o Sr. Timothy de maneira teatral se senta na minha cadeira, ele apoia a bengala na mesa e tira sua cartola.

- Segure, e tome cuidado. - Ele diz me entregando sua cartola, a seguro e viro espiando para dentro.

O Sr. Thimoty espia minha área de trabalho, o e-mail que está aberto e nem estou ligando, afinal tudo ali está no sistema da empresa, nunca usei o notebook para uso pessoal.

Passo os olhos para fora das janelas e espio o ninho de pombos, vejo uma pomba grande e outra menorzinha, que é filhote, ela nasceu a pouco tempo, mas já está saindo do ninho.

- A pomba filhote tá saindo no ninho. - Digo apontando para que Roger veja.

- Interessante. - Roger diz do meu lado.

- Aonde estão as pombas? Vou chamar os exterminadores. - O Sr. Thimoty fala espiando pela janela.

- Que maldade! O Senhor não pode sair por aí destruindo famílias. Deixe a pobrezinha em paz. - A pomba não está incomodando ninguém, além do mais é divertido acompanhar a vida delas.

- Esses animais têm piolhos e podem trazer a peste para dentro da empresa. - Ele diz gesticulando.

- Claro, íamos virar zumbis e sair por aí comendo pessoas, o Senhor ia ser o primeiro a ser comido. - Falo sem pensar.

- Blasfêmia! Eu nunca seria comido por zumbis, sou esperto demais para isso. - Ele diz e dou risada.

- Os mais espertos são os primeiros a serem devorados, justamente por se acharem espertos demais. Sem falar que a cartola chamaria a atenção dos zumbis, eles iam todos atacar o Senhor ao mesmo tempo. Eu acho que ia sobreviver, afinal sou pequena e poderia me esconder com mais facilidade. - Falo pensando no fato.

- Tá certo Srta. Espertinha, mas não se esqueça que você por ser pequena tem pernas menores e dessa maneira corre mais lentamente, então seria presa fácil para os zumbis, eles iam chupar até seus ossinhos. - Que absurdo.

- Eu não seria chupada coisa nenhuma! - Falo e percebo que há um silêncio absurdo no local, acho que todo mundo tá escutando nossa conversa.

- Claro que seria, os zumbis iam te chupar, tenho convicção quanto a isso. - Ele diz e não sei se entendeu o duplo sentido na coisa toda.

- Senhor, vamos logo finalizar essa inspeção, eu tenho muito trabalho a fazer... acho que o assunto zumbis não vai ajudar com a coisa toda... - Digo entendendo que a situação já foi longe demais, afinal eu tenho uma boca grande e o Sr. Thimoty parece adorar falar e fazer escândalo.

- Vou inspecionar atentamente esse notebook, mas na minha sala, e a Srta. Espertinha vai me acompanhar. - O homem diz e sinto um frio na barriga.

Eu nunca fui para o andar da presidência, nunca nem senti o cheiro do local.

- Não seria melhor eu ficar por aqui? - Pergunto esperançosa.

- Nada disso! Quer ficar aqui para confabular algum plano maléfico para me tirar da presidência? - Ele pergunta e fecho a cara.

- Senhor, como eu ia planejar algo nesse sentido? Eu sou praticamente uma pulga dentro da empresa, não tenho o poder de manipular alguém. E por qual motivo eu ia querer tirar o Senhor da presidência? - Tudo bem que ele é um escândalo ambulante, mas até aí, problema dele.

- Não sei, normalmente as pessoas têm tendência de confabularem contra a minha pessoa. Você me parece ser uma Senhorita muito cheia de ideias. - Ele fala cerrado os olhos.

- Eu sou uma Santa, nunca que teria ideias. Meu irmão é padre e pode confirmar isso. - Diego pode confirmar tudo.

- Sr. Thimoty a sua reunião com o pessoal do Canadá começa em 15 minutos. - Roger diz calmamente.

Thimoty pega meu notebook e Roger devolve meu documento, o guardo na minha bolsa e o silêncio está constrangedor, acho que as pessoas estão até prendendo a respiração.

- Vamos lá, Srta. Espertinha. Vá na frente, quero ficar de olho em você. - O Sr. Thimoty fala e saio andando na frente, ele vem atrás acho que com Roger a reboque e caminhamos até o elevador.

Seguro a cartola dele e ando com a sensação de que todos estão me olhando, mas o que posso fazer?

Não sabia que o Sr. Thimoty era assim, na verdade acho que ninguém sabia. O homem por enquanto não me demitiu e vamos torcer para que tudo continue assim, com certeza ele vai verificar o meu histórico na empresa e depois vou voltar ao meu cubículo.

Aposto que logo vou estar trabalhando normalmente.

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