Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

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OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capítulo 28

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By IsabelliBlack

Capítulo 28

Harry ficou sentado esperando impacientemente por Remus nos degraus do castelo de Hogwarts. Estava quente, ensolarado; lá embaixo na câmara você perdeu isso um pouco, apesar de um feitiço que deixou a luz natural do sol entrar de algum lugar. Ele não tinha ideia de como funcionava, mas, francamente, era surpreendente; afinal, eles estavam no subsolo - não deveria ser possível. Harry aprendera a aceitar o impossível há muito tempo; com a magia, essa palavra pode ser praticamente descartada do seu vocabulário. Remus estava dez minutos atrasado; ele conhecia Remus bem, ele nunca se atrasava. Ele estava preocupado com ele... e se Dumbledore tivesse descoberto e o enviado em uma missão? E se ele tivesse se machucado? Assim como ele estava começando a temer o pior de verdade e se deixar levar pelo estado certo, o som de alguém aparatando cortou seus pensamentos em pânico.

O alívio o percorreu enquanto observava Remus convocar uma carruagem e entrar nela. Em mais cinco minutos ele estaria aqui, e eles poderiam voltar para a Câmara Secreta. Pode ser em Hogwarts, mas Harry estava começando a vê-los como dois lugares diferentes; dada a escolha, ele sempre escolheria a Câmara. Antes de começar a ir para lá este ano, ele nunca imaginou que se sentiria assim por isso. Depois de toda a primeira vez... bem, essa não foi a experiência mais agradável. Ele quase morreu devido ao veneno do Basilisk; ele ainda tinha segundos de vida quando Fawkes chegou.

– Harry! - Remus chamou, pulando da carruagem e subindo correndo os degraus para encontrar o garoto. Ele ficou na frente dele sorrindo, feliz em vê-lo.

– É bom ver você, Remus! - Harry disse, abraçando-o com força e sentindo a surpresa de Remus.

Remus olhou para o adolescente antes de abraçá-lo de volta. Ele não estava acostumado com as pessoas sendo muito... abertamente afetuosas com ele. Especialmente quando sabiam que ele era um lobisomem; era como se eles pensassem que ele iria simplesmente se transformar no lobo do nada e atacá-los. Quando seus pais morreram, aquele foi o fim para qualquer um mostrar afeição adequada por ele... bem, exceto quando Sirius voltou para sua vida, por mais breve que tenha sido. Ele estava feliz por ter tido a chance de compensar seu amigo pelo que tinha feito - virar as costas para ele. Ele estava fazendo o que havia prometido a Sirius, cuidando de Harry. Uma carranca apareceu em seu rosto, ele não parecia tão saudável, mas quando ele o abraçou não se sentiu magro como o parecia. Um glamour, Remus pensou, mas por quê? 

– O que você está fazendo, Harry? - ele questionou o adolescente com curiosidade.

– Você trouxe tudo? - Harry perguntou, evitando a pergunta do lobisomem. Ele disse a Remus para trazer tudo o que precisava para um feriado longo e prolongado.

–Sim. -  disse Remus, dando um tapinha no bolso. Um feriado longo e prolongado para ele durou três semanas; ele não estaria na companhia de Harry na lua cheia. Isso estava fora de questão.

– Bom, vamos lá! - Harry disse alegremente.

– Ir para onde exatamente? Sua carta era extremamente vaga. - Remus advertiu enquanto seguia Harry de volta para a escola, sua confusão crescendo. Ele tinha seu próprio lugar em Hogwarts? Alguns quartos de hóspedes? Pelas cartas que recebeu, ele presumiu que Harry estava morando com Severus, devido à insistência de Dumbledore.

– Você verá. - foi tudo o que Harry disse ao começar a subir as escadas rapidamente, olhando em volta como se suspeitasse que alguém o estivesse seguindo. Assim que eles subiram um nível, ele puxou seu mapa, que Remus percebeu que já estava ativado.

Remus seguiu Harry, sentindo-se extremamente preocupado com sua natureza secreta; ele sentiu como se Harry estivesse... sendo paranóico demais para o seu próprio bem. Embora depois de tudo que ele passou, talvez não pudesse ser evitado. Ele estava em Hogwarts; nada poderia prejudicá-lo lá, certo? 

– Você está seguro aqui, Harry, é Hogwarts, um dos lugares mais seguros do mundo mágico. - o lobisomem acalmou.

– Por que você está indo para o banheiro feminino? - Remus sibilou baixinho, permanecendo do lado de fora da porta. Seus olhos âmbar se arregalaram em choque, sua conversa anterior com Harry esquecida.

– Entrar! - Harry resmungou reclamando, de alguma forma conseguindo puxá-lo para dentro e fechar a porta. Isso não era pouca coisa, já que Lupin era um lobisomem, mas ele não tinha lutado ativamente contra o garoto. – E se Hogwarts era tão segura, eu devo ter imaginado tudo o que aconteceu comigo aqui ao longo dos anos! - ele acrescentou indignado, revirando os olhos com a estupidez da declaração de Remus.

Remus ficou envergonhado,

– Eu nunca deveria ter esquecido de tomar minha poção Mata-cão. - ele disse severamente. Ele poderia ter matado, ou pior infectado, cinco pessoas naquela noite.

– Eu não quis dizer dessa vez. - Harry corrigiu, dando a ele um olhar duro. – Discutiremos isso mais tarde... ABERTO! - Harry sibilou, olhando para o mapa e vendo Dumbledore virando a esquina. – Desculpe, Remus. - disse Harry, empurrando-o antes de pular, sibilando novamente para fazer a entrada fechar. Ele apenas atingiu o fundo quando ouviu o barulho indicando que havia fechado completamente; Dumbledore ainda estava no corredor, então ele não teria ideia do que estava acontecendo. Ele presumiria que o feitiço frágil que ele colocou nele teria funcionado... impedindo qualquer um de chegar aqui. Não que ele tenha entrado no banheiro; evidentemente, ele nem mesmo considerou a possibilidade de que alguém pudesse contornar sua salvaguarda, ele simplesmente passou e desceu o outro corredor. Harry riu para si mesmo, imaginando o rosto de Dumbledore.

– Onde estamos? - Remus guinchou, tentando se levantar. Ele fez uma careta ao sentir as espinhas de peixe sob suas mãos e as enxugou com urgência em sua capa... pelo menos onde não estava molhado.

– Bem-vindo à Câmara Secreta. - disse Harry, limpando os dois. – Desculpe por te empurrar; Dumbledore chegou perto demais para o meu gosto.

– Por favor, me diga que não é onde estou hospedado. - disse Remus, olhando ao redor com nojo. Estava frio, úmido, nojento e totalmente estranho.

– Bem... não aqui exatamente, mais adiante. - Harry respondeu. – Vamos embora para conversarmos.

– Conversar? Tenho a sensação de que vou me arrepender de ter vindo aqui, não é? - Remus disse baixinho enquanto seguia Harry, ouvindo-o sibilar novamente. Ele tinha ouvido falar que Harry era ofidioglota, é claro, que ele podia falar em língua de cobra; ele teve muitos anos para se acostumar com isso. Ele achou reconfortante, o tom de assobio que ele tinha certeza que nenhum humano poderia captar facilmente com sua audição. Ele não era como todo mundo, temendo algo só porque todos diziam que estava escuro. Ele era um lobisomem desde os quatro anos de idade, e ele sabia que só porque uma pessoa era má, isso não significava que todos os que a tinham eram iguais.

Harry bufou em diversão,

– Eu de alguma forma duvido. - Ele sorriu de volta para Remus antes de assobiar em Língua de Cobra mais uma vez.

– Bem-vindo ao santuário interno de Salazar Slytherin. - Harry disse enquanto conduzia Lupin pela boca da cabeça gigante, seu tom pacífico e cheio de orgulho como se quisesse que Remus gostasse tanto quanto ele.

– Já estava na hora. ‐ Severus declarou rispidamente, de pé em frente à lareira, – Eu estava prestes a vir procurar você.

– Nada para se preocupar; Remus estava dez minutos atrasado. - Harry disse, seu tom nunca mudando de ser calmo.

– Desculpe por isso. - Remus disse baixinho, olhando ao redor com admiração. Era tão diferente de fora desses quartos; era lindo, e ele podia ver tantos livros, ele só queria correr até eles e ler o quanto quisesse.

Severus apenas grunhiu em sua direção antes de enfrentar Harry novamente. 

– Remova os glarmous. - ele instruiu; ele não gostava de ver Harry parecendo uma criança abandonada desnutrida aqui.

Harry sorriu e fez o que Severus pediu, comentando: – Hermione descobriu em alguns minutos, e eu devo dez galeões a você.

Severus sorriu divertido.

– Certamente. - ele poderia achar a garota irritante, mas ela era inteligente e ele tinha que dar crédito a quem merecia. Ela estava com excesso de zelo em suas tentativas de provar que era digna do mundo mágico. A garota Granger era muito parecida com Lily no começo, mas com a ajuda dele ele controlou um pouco.

Remus observou os dois; eles estavam se dando bem, especialmente para pessoas que até uma semana atrás não se toleravam. Severus sempre ajudou Harry quando ele precisava, mas ele não era capaz de tolerar a visão dele. Isso provavelmente se devia ao fato de que Harry se parecia principalmente com James... seu pai. Embora parecesse que não era mais o caso, Harry havia de alguma forma preenchido e se tornado dono de si mesmo sem ele perceber. Como pode ser assim? Ele o tinha visto há pouco tempo, após seu resgate.

– Como isso é possível? - Remus perguntou, – Eu só o vi...

– Este santuário está imerso em uma bolha do tempo. O tempo do lado de fora é muito mais lento do que quando estamos aqui. - Severus explicou, esperando até que todos estivessem sentados antes de continuar em detalhes sobre quanto tempo havia passado e como muito tempo se passaria aqui e do lado de fora. Ele contou a Remus sobre o treinamento de Harry e como ele estava indo, e como Salazar Slytherin e os fundadores estavam ajudando quando podiam.

– Mas... mas... por que eles não se mostraram antes disso? - Remus chorou de espanto.

Severus e Harry se entreolharam, sabendo, apesar do que ele tinha feito a Harry, que o lobo tinha muito respeito por Dumbledore e poderia não acreditar neles.

– Dumbledore os congelou em seus quadros, embora não tenhamos certeza de exatamente quando. Mas foi quando ele era mais jovem, já que eles o descreveram como tendo cabelo ruivo. - disse Harry a Lupin. Ele ergueu a mão e falou rapidamente de novo; ele realmente não queria ouvi-lo falar sobre o grande cara que Dumbledore era. – Por favor, não comece um discurso sobre o quão bom Dumbledore é, ou o que ele fez; sim, ele deixou você entrar em Hogwarts, mas foi apenas porque ele sentiu vontade! Você vê qualquer outro bruxo ou bruxa que seja lobisomem sendo permitido dentro, Remus? Não. Ele fez isso na chance de tirar alguma coisa disso um dia. - E ele tinha, dez vezes. Era uma pena que Remus não fosse Greyback e os lobos não o escutassem.

– Eu não ia. - Remus protestou, mas o embaraço em seu rosto indicava que ele estava prestes a dizer alguma coisa.

– Ok. - Harry disse, feliz que isso não estava atrapalhando, – A razão pela qual perguntamos se você queria descer é porque... bem, nós temos uma maneira de mudar o seu licantropo.

– Mudança? - Remus ecoou inexpressivamente, não acreditando por um segundo que fosse verdade, ou o que ele esperava que pudesse ser. Simplesmente chegou um momento em sua vida em que ele aceitou; seus pais, por outro lado - ou melhor, seu pai - nunca o aceitaram. Isso não queria dizer que ele não o amava; ele tinha, querido, mas ele tinha tentado tudo que podia para curá-lo e esconder o que ele era do mundo.

– Você nunca se perguntou por que é tão fácil se transformar em uma forma de Animagus, mas não para você se transformar em lobo? - Harry perguntou, achando melhor começar por aí.

Severus bufou zombeteiramente, incapaz de ficar quieto nessa questão.

– Nada pode parar a dor. - disse Remus, – Não quando você está mudando de espécie tão rapidamente.

– Isso sim é muita bobagem! - Salazar Slytherin reclamou, incapaz de ficar em silêncio também; Harry estava começando a pensar que era coisa da Sonserina. – Você fica tenso, temendo a mudança, temendo seu lobo; é por isso que dói tanto.

– Lupin, conheça Salazar Slytherin; Salazar, posso apresentá-lo a Remus Lupin. - Severus disse, sorrindo quase diabolicamente. Isso foi até que ele viu Harry olhando para ele com uma fome inegável escrita em seus olhos verdes; ele rapidamente limpou toda emoção de seu rosto, amaldiçoando o menino por ser tão óbvio em seus afetos.

Remus ficou boquiaberto por alguns segundos antes de reunir seus pensamentos dispersos e acenar com a cabeça na direção do retrato.

– A poção lhe dará a capacidade de se transformar em lobo sempre que quiser. Você ainda passará as noites de lua cheia como lobo, mas manterá sua própria mente e, claro, se apenas mudar para sua forma de lobo antes da lua nascer, a mudança não pode machucar. - explicou Harry.

– A poção? Como em algo que já foi criado? - Remus perguntou, a esperança começando a crescer dentro dele, apesar de seus melhores desejos.

– Salazar o criou. - Harry revelou ao assistente atordoado.

– E ninguém soube esse tempo todo? - Remus estava meio horrorizado, meio pasmo.

– Bruxos e bruxas vieram a ele pedindo ajuda com seu... problema; ele os curou, é claro... mas quando ele morreu, seus segredos morreram com ele e eles. Seus ancestrais não encontraram a Câmara Secreta, pelo menos não até o Lorde das Trevas fez sessenta anos atrás, e mesmo ele não encontrou este santuário interior. Quero dizer, entrando, você esperava por isso? Eu sei que não, mas estou feliz por ter visto. - disse Harry, seu sorriso genuíno.

– Eu posso falar por mim. - disse Salazar mordaz.

– Claro que pode, podemos ouvi-lo. - Harry riu, balançando a cabeça.

Salazar grunhiu. 

– Grifinórios. - ele disse resignado.

– Apenas no nome. - Harry fez uma careta; eles sabiam melhor do que isso.

– Talvez. - Salazar meditou.

– Isso é tão estranho. - Remus admitiu, – Eu sempre pensei que ele fosse...

– Se você está prestes a me chamar de mal sem antes ouvir o meu lado, vá embora. - Salazar assobiou; ele não passaria por isso de novo.

– Dois lados para cada história, Remy, você deveria saber disso. - disse Harry, tentando dissipar o silêncio tenso que estranhamente dominou a todos. Ele não gostou; ele queria que as coisas fossem normais, como antes.

– Você tem minhas sinceras desculpas. - disse Remus, inclinando a cabeça e olhando para Severus enquanto falava. Ele deveria ter sabido melhor do que julgar; Severus foi um excelente exemplo disso.

– Então... a poção, gostaria de experimentá-la? - Harry perguntou, ansioso para mudar a conversa.

Remus olhou para Harry, suas dúvidas guerreando com sua confiança de que Harry não faria isso a menos que tivesse certeza. Salazar Slytherin pode ter sido mau, ou ele pode apenas ter pegado a ponta do pau e feito para se parecer com ele. Embora sua atitude não estivesse exatamente ganhando pontos. Então havia Snape; ele podia ser uma peça de trabalho quando queria... mas nunca faria nada para prejudicar alguém. Ele conhecia poções por dentro e por fora, e se dissesse que funcionaria... então provavelmente funcionaria; não havia ninguém tão bom em poções quanto Snape. A chance de se livrar de seu probleminha peludo, como gostava de chamá-lo, venceu sua cautela.

– Sim. - Remus concordou. Ele entendeu por que ele iria ficar aqui por mais tempo do que ele pensava.

A Toca

– Você acha que isso significa que o contrato será nulo e sem efeito? - Ron sussurrou, falando baixo enquanto sua namorada folheava as páginas de um livro que estava lendo.

– Acho que não. - disse Hermione, – Na verdade... pode ser a razão pela qual realmente falhou!

– O que você quer dizer? - Ron perguntou confuso, – Por que faria isso com Ginny se fosse por causa disso?

– Talvez tenha sentido suas intenções; eu não sei, mas, Ron... eu não acho que isso vá tirar Ginny do casamento com Dumbledore... caso contrário, o contrato não teria sido feito. Ninguém pode ser coagido a isso coisas, sempre foi dito que os contratos não vão funcionar se alguma das partes estiver relutante... com isso quero dizer aqueles que estão assinando. - Hermione disse, franzindo a testa enquanto pensava sobre tudo que sabia. – Isso pode salvar a reputação da sua família, mas apenas por enquanto.

– Tudo bem, mas como vamos fazer isso sem dizer diretamente ao papai para ir? - Ron perguntou; ele não decepcionaria Harry. – Espere... e se você praticar comigo algumas vezes, e eu finjo ficar chateado com você me usando como cobaia e reclamar que você deveria usar outra pessoa?

– Isso é brilhante! - Hermione admitiu; o mestre do xadrez em Ron deve estar saindo. Ele era bom em estratégia, embora não a exibisse com frequência... mas quando o fazia, isso a deixava orgulhosa. – Mas seu pai aceitará isso?

– Por que não? Quero dizer, ele é tudo para nós aprendermos, e ele sabe que você não vai estragar tudo! - Ron disse; todos sabiam que Hermione era brilhante. – Não é como se fosse perigoso, é apenas um feitiço de diagnóstico simples, afinal.

– Tudo bem. - disse Hermione, balançando a cabeça em concordância. – Nós temos um backup?

– Sim, eu vou sentar ao lado dele e você pode acidentalmente fazer papai? - Ron sugeriu, mas era um plano fraco.

– Sim, isso é definitivamente apenas um backup. - disse Hermione. – Tudo bem, vamos esperar até depois do jantar?

Ron assentiu, já era quase hora do jantar de qualquer maneira e isso garantiria que seu pai estaria na cozinha, não preso em seu escritório. O que, claro, estava fora dos limites para ele e seus irmãos, assim como para sua irmã; sempre foi desde que eram crianças. A menos que eles tivessem se metido em problemas e fossem punidos... o que era uma raridade. Seu pai não punia, normalmente era a mãe deles.

– Nós temos que fazer isso. - Hermione disse severamente. Eles tinham que salvar Arthur de uma culpa que não era merecida, para que Harry não acabasse sendo descoberto por Dumbledore. Merlin, Harry parecia muito melhor preenchido como Ron, mas ele parecia mais velho... mais crescido, talvez? Seu tempo na câmara obviamente fez isso; isso a deixou um pouco triste também, já que estava perdendo a vida de seu amigo. Ela não tinha ideia de como ele poderia esconder isso de Dumbledore, mas ela o ajudaria como sempre fazia. Ambos iriam.

Ron apenas acenou com a cabeça como se pudesse ouvir os pensamentos dela.



[0.0] Volteii!

[0.1] Eai oq acharam do capítulo?

[0.2] Eu adoro as ideias do Rony!

[0.3] Quem vcs acham que deu a poção para o Arthur?

[0.4] Não esqueçam de comentar e deixar seu voto!

Até breve!!

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ESPERANDO A ATUALIZAÇÃO DA AUTORA Sirius decide que viver uma vida adequada com Severus é o que ele deve fazer.