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By isaxniter

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๐ฉ๐ซ๐ข๐ฆ๐ž๐ข๐ซ๐š ๐ญ๐ž๐ฆ๐ฉ๐จ๐ซ๐š๐๐š ๐œ๐จ๐ง๐œ๐ฅ๐ฎ๐ขฬ๐๐š โœ”๏ธŽ ใ€O que fazer quando se รฉ sequestrada por um mafios... More

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By isaxniter

𝐍𝐎𝐀𝐇 𝐔𝐑𝐑𝐄𝐀

Eu estava sentado na cadeira de hospital observando minha alemã dormindo. A mais ou menos duas horas atrás, nossa pequena Ayla havia finalmente vindo ao mundo, minha noiva não havia tido nenhuma complicação no parto, muito pelo contrário seu parto havia sido um sucesso, os médicos até ficaram surpresos pela força da alemã, não precisou de nenhum ponto nem nada, ela estava bem, poderia ir embora daqui 3 dias, só é preciso esperar uns exames da minha pequena.

N/A antes de vocês falarem "ah mas como assim não precisou de ponto?
Foi parto normal gente, e tem vezes que as mulheres tem que fazer força demais e acaba "rasgando" um pouco, por isso muita vezes precisa de pontos, que não foi o caso da Sina

O que dizer de minha pequena Ayla? Ela era simplesmente perfeita, bem branquinha como eu, cabelos ralinhos e loiros, ela era meu mais novo amor e irei fazer e tudo para protege-la. Olho para minha alemã e a vejo acordar.

- Ei meu amor, como se sente? - ela abre os olhos e nos encaramos.

- Me sinto bem, apenas cansaço mesmo, cadê nossa pequena? Já trouxeram ela? - ela se senta na cama e olha em volta.

- Ela está fazendo uns exames e logo vem, mandei Josh ficar na cola da enfermeira para garantir que não aconteça nada, não se preocupe... - beijo sua mão.

- Quero vê-la logo, vi tão rapidamente que nem deu para aproveitar, você já a viu? Como ela é? - pergunta animada.

- Ela é linda, assim como a mamãe - sorrio - já já você ira vê-la amor, acalme-se, está com fome ou cede? - ela nega com a cabeça.

- Estou bem só quero ver nossa pequena - ela suspira - Mutter adoraria estar aqui para ver a neta... - ela sorri fraco.

- E ela irá ver meu amor - ela me olha confusa - mandei irem buscá-la não se preocupe, já liguei para ela, daqui a pouco creio que já devem chegar - sorrio.

- Noah... - ela sorri - obrigada por isso - me levanto e lhe dou um selinho.

- Tudo para te fazer feliz meu amor - sorrio e vejo a porta se abrir e uma mulher morena, alta entra empurrando o uma caixa transparente com minha pequena dentro.

- Vim trazer a princesinha para amamentar - ela sorri.

𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐃𝐄𝐈𝐍𝐄𝐑𝐓
No momento em que a enfermeira entra com minha filha, logo me animo, ela era linda, parecia uma boneca de porcelana, usava um macacãozinho rosa escuro e tinha um pequeno sorriso em seu rosto. A enfermeira a pega e vem até mim e me entrega.

- Oi meu amorzinho - sorrio - é sua mamãe, estava tão ansiosa para vê-la - aliso seus cabelinhos ralos - você é perfeita meu pedacinho de céu - beijo sua cabeça e olho para a enfermeira que me explica todo o processo de amamentação. Faço tudo que ela diz e vejo minha pequena começar a sugar meu seio.

- Ela é linda - olho para Noah que alisa seus cabelinhos.

- Sim ela é. Não poderia estar mais feliz por isso - ele me da um selinho e ouço batidas na porta e a mesma ser aberta e todas os garotos entrando junto com minha mãe e Sofya.

- Sinaa!! - Sofya diz animada e corre até a cama.

- Oi meu amor, que saudade de você - Noah a pega no colo e ela fica em minha altura.

- Esse é seu neném? A mama disse que eu sou titia agora, é verdade?

- Sim, você é titia agora, olha como ela é linda - sorrio e mostro Ayla para ela.

- Ela parece uma boneca - rio e vejo minha mãe se aproximar.

- Meine tochter.. - ela fica do outro lado da cama e beija minha testa.

- Oi mutter - sorrio e ela alisa o rostinho de Ayla.

- Como ela é linda - conseguia ver o brilho novamente nos olhos de minha mãe, ela estava realmente feliz.

- Sim ela é, quer pegar? - pergunto e ela assente pegando Ayla no colo.

- Quem diria, meu bebê agora tem um bebê - rio e Sofya se senta ao meu lado na cama.

- E você ein? Como cresceu, está linda! - beijo sua testa.

- Sina, eu andei de avião é muito legal - ela diz animada.

- É mesmo meu amor? Que legal, agradeça a Noah por ter deixado você andar no avião dela.

- Obrigada Noah, foi muitooo legal - ela diz e Noah ri.

- Não tem de que pequena - ele acaricia os cabelos de Sofya.

- O papo está bom ai em família, mas agora sai daí palmito, quero ver minha afilhada - diz Josh empurrando Noah e pegando Ayla do colo de minha mãe.

- Mas é folgada mesmo, eu também quero ver Josh - diz Bailey e os outros se aproximam da mesma vendo a pequena.

- Ela é tão fofa Sina, se parece com Noah, branca que só - diz Savannah e eu rio.

- É mesmo Sina, só falta ela abrir os olhinhos para ver se é verde ou azul... - diz Shivani.

- Espero que sejam azuis iguais os seus Sininho - diz Noah e sorrio...

Algumas horas mais tarde, todos já tinham ido embora, mama foi para casa com as meninas e Noah ficou comigo e nossa pequena, ela estava dormindo no colo de Noah. Eu estava de pé arrumando os presentes que todos haviam trago para Ayla.

Vejo um usinho e um vaso de flores, no canto do quarto, vou até ele e pego.

- Quem foi que deu esse? - pego e vejo que tem um bilhete.

- Não sei, deve ter sido uma das meninas - diz Noah abro o bilhete que dizia.

"Olha que coisa mais linda, a família reunida. Meus parabéns pela pequena Ayla, espero que a aproveitem bem, mas muito bem, quando eu puser minhas mãos nela é melhor rezarem. Seria uma pena se essa linda garotinha sumisse

Ass.Z.M"

Arregalo os olhos e coloco a mão na boca, Noah me olha e se levanta, colocando Ayla no berço e vindo até mim. Ele pega o bilhete e o lê.

- Desgraçado eu mato ele - ele diz com raiva. Respiro fundo e ele me puxa para si. - eu não vou deixar nada acontecer com vocês duas, eu prometo.

- Se ele encostar um dedo na minha filha, eu mesma o mato - falo com raiva.

Três dias depois, finalmente tive alta do hospital, Noah nos buscou e ocorreu tudo bem, minha pequena era um anjinho e não dava trabalho algum. Noah estava se adaptando com as coisas de pai, mutter o explicou tudo e ele esta se saindo bem.

Eu havia acabo de sair do banho, deixei Luna aos cuidados de Lauren, enquanto mama e Sofi sairam para fazer compras. Entro na sala de TV e me deparo com Noah deitado no sofá jogando vídeo game enquanto Ayla está deitada em seu peito dormindo.

- Não acredito que você está jogando vídeo game Urrea, coitadinha, ela ta toda encolhia em você.

- Qual é amor, ela gosta de ficar assim comigo.

- Você não tem jeito mesmo né - rio e vou até ela e me deito ao seu lado no sofá - quero jogar também - pego o controle de sua mão.

- Sina me devolve, eu tava quase ganhando.

- Nem vem, eu quero jogar, cuida da nossa filha e me deixa - olho para a TV e tento jogar. Ele bufa mas nem ligo.

- Parece que alguém acordou - ele diz e pauso o jogo e me viro pro lado, vendo minha pequena com os olhinhos abertos me olhando.

- Oi meu amorzinho, você acordou foi? - falo com voz engraçada e aliso seu rostinho, fazendo ela sorrir, seu belos olhos verdes me olhavam atentamente.

- Você parece uma louca falando assim com ela, como se ela entendesse tudo que você fala né. - Noah ri.

- Cala a boca vai - reviro os olhos - você gosta né amor da mamãe - sorrio.

- Olha que fofo a família do ano - ouço uma voz rouca e me viro, vendo Lamar parado com uma sacola na mão.

- Morris!! - me levanto e vou até ele abraçando o mesmo - que saudade, quem é vivo sempre aparece né.

- Eu também estava bunduda, foi mal minha demora, estava bastante ocupado esses dias, sem você la na galeria, aquilo vira um caos - rio.

- Imagino que sim.

- Eai olhos verdes, como está sendo a vida de pai agora? - ele ri e Noah revira os olhos.

- É mais difícil do que eu imaginava - ele diz e se senta com cuidado com Ayla ainda em seu peito. Vou até Noah e carrego Ayla.

- Vamos conhecer seu dindo meu amor? - vou ate Lamar.

- Nossa como ela é linda, parece um anjinho. Posso pegar? - ele pergunta e eu assinto com a cabeça e ele a pega no colo.

- Ela se parece com o pedaço de papel branco ai, só tem o nariz, e sua boca Sina, porque e resto é tudo dele. Engraçado que o cabelinho dela é loiro, tipo uma mistura de vocês.

- É estou sabendo, todo mundo já me disse isso. Onde já se viu, a gente carrega por nove meses, sofre pra parir e se parece com o outro? Um absurdo - rio e vejo Noah revirar os olhos e se levantar.

- Vou para a cozinha - ele diz e sai andando.

- Se quiser andar assim lá em casa eu deixo em olhos verdes. - Lamar pisca para ele e ri.

- Você não tem jeito mesmo né, adora provocar ele. - rio da cara feia que Noah faz

- Claro né Sina, isso já ganha meu dia - ele se senta - trouxe isso para a princesa aqui, é um presente meu e do Louis, ele pediu desculpas por não ter vindo - ele me entrega a sacola.

Pego e abro, tiro uma lhama de pelúcia, a coisa mais lindinha. Ele era muito fofo.

- Lamar, que lindo, ela é muito fofo. A Ayla vai adorar quando ficar maior - sorrio - obrigada.

- Que isso Sina, não foi nada, tudo pra princesinha do dindo, não é meu anjo? - fala com voz engraçada e beija a cabecinha dela.

- Você vai ser muito babão por ela mesmo.

- E você não vai nada diferente, uma mãe babona - rimos e Ayla resmunga em seu colo - ihhh, parece que temos um bebê com fome aqui.

- Passa ela pra cá. - a pego no colo - vamos mamar né meu amor....

Quando a noite caiu, todos já haviam jantado e estavam cada um em seu quarto, eu já tinha colocado Ayla em seu quarto, todo decorado por mim e por Lamar. Noah não estava no quarto, então resolvo ir até o escritório procura-la. Entro no mesmo e não vejo ninguém, ouço um toque de celular e vou até a mesa e pego o celular de Noah o atendendo.

| ligação on

- Alô?

- Senhor Urrea? Aqui é Cristina, sei que o senhor disse para não ligar, mas sua mãe está piorando, não para de chamar seu nome, está delirando de novo, o senhor pode vir aqui vê-la? Acho que com sua visita, creio que ela melhore - arregalo os olhos ouvindo tudo que a moça acaba de dizer. A mãe de Noah estava viva e ele não havia me contado? Mas por que? - Senhor Urrea, está ai?

- Aa... sim estou, pode deixar logo apareço ai, boa noite. - encerro a chamada rapidamente.

ligação off |

Coloco o celular na mesa de novo e cruzo meu braços contra meu peito , perguntas e mais perguntas vinham em minha cabeça. Por que Noah, não havia me dito sobre sua mãe? E por que ela estava delirando? - Si? Aconteceu algo? - sou tirada de meus pensamentos por Noah entrando no escritório e vindo até mim.

- Eu vim te chamar para deitar, mas você não estava aqui e seu celular tocou - pego o mesmo e lhe entrego. Ele pega o celular e desbloqueia olhando as chamadas e arregala os olhos.

- Si... e-eu - ele me olhar nervoso.

- Desde quando sua mãe está viva? E por que não me disse antes? - ele respira fundo e fica em minha frente.

- isso é um assunto delicado amor, não sei se devo te encher com isso.

- Me encher? Claro que não amor - aliso seu rosto - lembra que prometemos contar tudo um pro outro? - ele assente com a cabeça. - então pode me contar.

- Está bem irei te contar tudo - ele se afasta de mim e da a volta na mesa, retira uma chave do bolso e abre uma das gavetas tirando um porta retrato da mesma e me entrega - essa é minha mãe. - na foto havia uma moça com uma criança ao seu lado fantasiada de super-herói, ela era linda um pouco parecida com Noah.

- Ela é linda, mas o que aconteceu? - o encaro.

- Quando eu era pequeno, meu pai não me aceitava, mesmo minha mãe dizendo que ele me amava. O sonho de Michael Urrea era ter uma filha e quando eu nasci e descobriram meu sexo, ele ficou irado e não me aceitava de jeito nenhum. Foi então que ele começou a beber e jogar, chegava tarde e batia em mim, no Charles e em minha mãe. As coisas com o tempo foram se complicando, ele não gostava que minha mãe trabalhasse, por isso ela ficava em casa e cuidava de mim e de Charles - ele suspira. - Então meu pai começou a dever nos jogos, sempre ligavam em casa o cobrando e eu ouvia minha mãe discutindo com ele. As coisas começaram a faltar em casa e ele chegava cada vez mais bêbado. Então uma noite, eu estava ajudando Charles a colorir um livro e a campainha tocou, meu pai estava no sofá vendo TV, bebendo, minha mãe atendeu a porta e uns homens entraram, eles começaram a discutir, eu e Charles estávamos assustados e chorando, então um dos homens pegou Charles, ele começou a se debater e gritar pedindo ajuda, minha mãe tentou o ajudar, mas o homem lhe deu um tapa e ela caiu batendo a cabeça e desmaiando.

- Amor... eu sinto muito - falo triste - não precisa terminar se não quiser...

- Eu preciso, não posso mas esconder nada do meu passado - ele respira fundo - depois que levaram o Charles, minha mãe entrou em depressão e começou a ter delírios, meu pai começou a usar drogas. Uns anos depois quando completei 17 anos, já não aguentava mais ver a situação de minha mãe, meu pai a mal tratava cada vez mais, eu só não passava fome, porque a família de Linsey me ajudava. Então uma noite meu pai chegou em casa completamente bêbado e drogado, minha mãe chorava chamando por Charles, ela mal me reconhecia, ele foi para cima dela e lhe espancou. Eu não consegui me segurar, fui para cima dele distribui vários socos, eu não sei o que aconteceu com comigo, eu estava fora de mim. Só parei quando ele parou de respirar - ele fecha os olhos e vejo algumas lagrimas caírem. - quando dei por mim ele já estava morto...

Lágrimas começaram a cair dos olhos de Noah e eu logo tratei de abraça-lo bem forte. Ele escondeu seu rosto em meu pescoço e eu comecei a fazer carinho em sua nuca.

- Meu amor, você é a pessoa mais forte e corajosa que eu conheço - falo bem perto do ouvido dele. - você não tem culpa de nada disso ok?

Ele não concordou, também não hesitei em apertar mais ele em meus braços, ele precisava daqui, precisava de mim aqui apoiando ele. Eu o levei para o nosso quarto e fiz ele deitar com a cabeça em meu peito, logo já havia caído no sono.

Olhei para seu lindo rosto e pensei comigo mesma, eu serei eternamente sua Noah Urrea.





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Ayla
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xoxo Isaa

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