Lua de Prazer

Von pamellaguiar

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Paula uma policial responsável e dedicada totalmente ao trabalho, com a vida toda em ordem, sem planos nenhum... Mehr

Paula - Capitulo 1
Carla - capitulo 2
O começo - Capítulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulos 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Notas
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capitulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Sentimentos da Carla pela Paula)
Capítulo 39 (sentimentos da Paula pela Carla)
Capítulo 40
Capitulo 41
Capítulo 42
Capitulo 47
Capítulo 48
Notas
Capitulo 49
Capítulo 50
O casamento parte 1
O casamento parte 2
O casamento parte 3
O casamento parte 4
Votos - Paula
Votos - Carla
Capítulo 51 - O buquê
Voltei - Lua de Prazer
Lua de prazer
Aviso
Lua de prazer parte 2
Capitulo 54
Epílogo
Agradecimentos
Sobre a Autora

Capítulo 31

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Von pamellaguiar


Paula narrando:
Os dias estavam se passando muito rápido, eu já tinha superado a Carla, pelo menos era o que eu achava e o que meu cérebro dizia.
Dediquei os últimos 2 anos totalmente ao trabalho, depois de tratar meu ferimento, óbvio. Fiquei no hospital por uma dias e ainda sim quando voltei pra casa tive que ficar andando de muletas por um bom tempo, então sem operação policial pra mim por enquanto. Mas eu fui voltando aos poucos, creio que já eu posso retornar. Sei lá, desenvolvi uma paixão intensa pela ação, depois que... bem, a Carla foi embora.
Quando comecei a me envolver nas operações com mais frequência, deixei de beber pra ter total concentração e dedicação, não é um trabalho fácil. Graças a Deus eu trabalho com o que eu amo, se não seria mais um problema a enfrentar no meu dia a dia, mais um desafio difícil.
Não vou dizer que foi fácil superar a Carla, foi difícil, mas tudo foram fases, como eu disse, as operações ajudaram bastante, eu já não estava bebendo como antes já estava colocando minha vida nos eixos, e nos últimos dois anos fui esquecendo ela de pouco em pouco, mas ainda mantenho um contato muito forte de amizade e parceria com Victor, irmão da Carla. Ele se tornou um irmão pra mim também, confesso que ir na casa dele me deixava um pouco desconfortável, sempre eu que via foros da Carla, lembrava do que a gente tinha tido, do começo de tudo de como ela foi atrevida e em como ela mudou isso ao se mostrar totalmente rendida e apaixonada por mim. Mas isso é só um dejavu, não é? É normal! Completamente normal! Óbvio que eu superei ela, acho que qualquer pessoa ao ver a foto do seu ex lembra de alguma coisa, super normal. Enfim... por isso evitava um pouco ir na casa dele, mas sempre que dava estávamos saindo pra tudo enquanto é tipo de rolê.

Me pego fitando o teto as 9h00 da matina, com um blusão que eu usava para dormir e uma calcinha box, enrolada por um cobertor.

Giulia: Bom dia amor. — ela fala me abraçando ao ver que eu tava viajando nos meus pensamentos.

Paula: Bom dia...

Ah... esqueci de falar da Giulia, um ponto importante. Ela cuidou de mim quando acertaram aquele tiro em mim, ficou no hospital comigo, se sentia muito culpada pelo que aconteceu. E durante esse tempo nós vínhamos se conhecendo mais e mais. Sempre deixei claro meu sentimentos pra ela, falei que ainda estava calejada, por mais que ela já tivesse saído da minha cabeça, ela tava ali em algum lugar do meu coração, não podia brincar com os sentimentos de uma pessoa e logo engatar em um relacionamento. Sentia muito carinho pela Giulia, mas eu tava certa de que aquilo ainda não era suficiente para entrar em um relacionamento. E mesmo com tudo que falei pra ela sobre os meus sentimentos, ela ainda quis tentar, meio que superar a Carla. Ela era exatamente carinhosa, e um pouquinhoooo problemática. Ela tinha cabelos compridos iluminados, olhos castanhos claros, uma pontinha perto da boca que eu achava um charme e uma boca carnuda.
     O garoto no qual ela tinha implorado pra eu não fazer nada contra ele, era seu irmão, no qual ela tentava tirar da vida do crime a muito tempo, mas por mais que ele quisesse, já estava muito envolvido.

        Giulia: Por que você não me chama de amor?

Começou...

Paula: Giulia...

Giulia: Eu sei, eu sei, você ainda não se sente confortável quanto a isso, mas poxa Paula, já fazem quase dois anos que a gente se conheceu, que a gente vem "se conhecendo".

Paula: Eu sei Giulia, eu sinto muito por isso, mas não quero confundir as coisas e acabar te machucando! Já te falei tudo que sinto e deixei claro que a partir do momento que isso fizer mal pra ti, pode ir embora.

Giulia: Mas eu não vou! Já falei que não vou.

Paula: Ok então, vamos tomar café.

Giulia era exatamente ciumenta, obsessiva. Lá no fundo eu sabia que isso era errado, mas eu não sei o que realmente me fez continuar com isso. A gente não namorava, mas brigávamos muito por causa desse probleminha dela. Mas eu não podia nem falar nisso que ela começava a chorar desesperadamente. Ela desativou os comentários das minhas fotos no instagram pra que nenhuma menina desse em cima de mim, controlava as curtidas, quem me seguia, tudo!

Giulia: Tem uma menina nova curtindo suas fotos. Quem é? — Ela fala me mostrando o MEU CELULAR

Paula: Uma colega nova de trabalho. — levo o pão com manteiga até a boca.

Giulia: Então você vê ela todo dia?

Paula: Claro né, ela trabalha comigo — tomo um gole de café

Giulia: Você tem alguma coisa com ela?

Deixei soltar um risada sem querer e respondi

Paula: Claro que não Giulia, eu não tô ficando com ninguém além de você.

Giulia: NÃO RI DE MIM!

Paula: Então não grita comigo, já te falei, é só uma colega de trabalho.

Giulia: Você já é minha, entendeu Paula? É MINHA.

Eu não tive muita reação, se eu falasse que não ela ia talvez quebrar minha casa toda, se eu dissesse que sim eu estaria mentindo, então a única coisa que fiz foi beijar ela.

Giulia: Que raiva Paula, você sempre faz isso. — ela soluça.

Ah não, ah não, não chora por favor.

Paula: Faço o que? Não chora, por favor. — ainda perto do seu rosto enxugo suas lágrimas.

Giulia: Parece que não gosta de mim, fica dando moral pra essas meninas.

Paula: Mas eu não dei moral e a gente não nam...

Giulia: Meu deus, cala a boca, você só ta faz dos eu me sentir pior.

Paula: Desculpa, mil desculpa, agora para de chorar eu não gosto de te ver assim. O que eu posso fazer pra você me perdoar?


Não tinha que ser perdoada, isso que minha cabeça não entendia.

Giulia: Bem... tem uma coisa que você pode fazer por mim, na verdade... por nós.

Paula: O que é?

      Giulia: Posta uma foto nossa, aqui no seu instagram, pra essas vaga... colegas de trabalho olharem.

Paula: Você quer que eu poste o que se a gente não tá namorando? "passando a tarde com minha ficante"? Giulia...

     Giulia: Amor não precisa colocar nada na legenda, só um coração e uma foto casal.

     Paula: Eu não acho uma boa ideia, acho melhor não. — me levanto da mesa pegando meu prato e minha xícara e coloco na pia.

         Nunca. Quem sabe um dia quando nós tivermos um namoro. Imagina quantas pessoas vão ver e vai deduzir que tô namorando? Imagina se a Carla ver? Não que ela tenha alguma coisa haver com minha vida, mas sei lá, não quero assumir uma relação agora caramba. Ainda mais com a Giulia. Como já falei eu sinto um carinho por ela, ela cuidou muito bem de mim, a gente dava certo as vezes, quando ela não surtava né...
      Deitamos no sofá e escolhemos um filme, já que era uma manhã de domingo, não tinha muito o que fazer né.

                            ( 1 mensagem)
       Victor: Você tá namorando mesmo essa menina?
       Paula: Ué, não por que? Já te falei que acho que agora não vai dar certo.
      Victor: Ah... pensei que tivesse assumido já que postou uma foto pra todo mundo ver no seu instagram, e não é uma foto de amigas, então né... pensei.
       Paula: QUE?
                              ...........................

            Ela não fez isso. Não fez.
     Rapidamente fui checar meu instagram, e tava lá a maldita foto, e não era uma fotinha normal não, tinha que ser uma dela cima de mim, mais explícito que isso não tem. No sofá da minha casa... nesse sofazinho que já fiz tantas coisas, ela expôs uma foto nossa. Eu tô muito decepcionada, com raiva, eu sei lá.

    
     Giulia estava deitada em meu peito concentrada no filme, levantei fazendo ela se desequilibrar.

     Giulia: O que foi?

Paula: O que significa isso? — mostro o celular pra ela com meu rosto ardendo de raiva e ela simplesmente DA DE OMBROS E REVIRA OS OLHOS — Giulia, por que inferno você fez isso?

     Giulia: Aí Paula, deixar de ser assim, é só uma foto, eu quis postar pra mostrar para aquela menina. E talvez até sua ex possa ver — ela solta uma risada baixa maldosa

     Paula: OLHA AQUI — suspiro procurando a paz de espírito mas o máximo que consegui foi falar de um tom mais calmo pra não perder a razão. — Giulia, você tem alzheimer? o que falamos nessa manhã? eu disse não, disse que não era o momento, você invadiu meu celular, minha privacidade, como vem fazendo sempre. Isso não é legal.

      Giulia: Você queria que eu fizesse o que? Você nunca vai assumir, nunca vai esquecer essa menina aí, eu preciso tomar meu lugar.

     Paula: MAS A GENTE NÃO TEM NADA PRA ASSUMIR, NADA. — droga.

        Logo depois de ouvir o que eu falei com firmeza, ela se encolheu e seus grandes olhos se encheram de lágrimas. Era só o que me faltava. Bufei e me aproximei dela pra envolvê-la em um abraço. E lá vamos nós.

      Paula: Desculpa, não deveria ter falado assim com você.

       Giulia: Pra você eu sempre vou ser nada, não importa o que eu faça, eu não sei mais o que fazer.

       Paula: Você não é nada, você significa muito pra mim ok?

Giulia: Mesmo?

       Paula: Mesmo.

       Giulia: Você não vai apagar a foto, né? — ela me olha com cara de bebê chorão.

       Paula: É.. hm... acho que... não, deixa lá, já postou mesmo né? — esfrego a mão na cabeça sem jeito.

      Mas que porra, será que tô confundindo gratidão com paixão?

*Votem no capítulo ❤️

Redes da autora:

Instagram: @pamellacondoisele
Twitter: @pamellaguiarr

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