ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ�...

By Olly_Riddle

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- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento... More

Novo personagens
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04 ( natal )
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo bonus
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capitulo 16 ( alternado )
Capítulo 17
Capitulo 18 ( part 1 )
capítulo 18 parte 2
Capitulo 19 ( 5° ano )
Capítulo 20
capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
capítulo 24
Capítulo 25
capitulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
novidade, babys.
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 41 ( ponto de vista S.S )
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capitulo 46
Desafio
Escolham
Capítulo 46 ( Severo Snape)
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capitulo 50
Capítulo 51
bônus ( Como Miracle "cancelou" seu casamento. )
Capítulo 52
Capitulos 53 ( part 1 )
Capítulo 53 ( part 2 )
Capítulo 54 ( Natal )
Capítulo 55
"Capítulo de ligação"
Capítulo 56 *
Capítulo 57
Capitulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 ( part 1 )
Capítulo 61 ( part 2 )
Capitulo 61 ( part 3 )
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Desafio
Capítulo 67
Vocês querem?
Capitulo 68
Capítulo 69
aviso
Sínopse Livro 2
aviso

Capítulo 45

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By Olly_Riddle

No trem de volta a Londres no fim daquele
ano, tudo parecia ter se encaixando ou estar se encaixando, eu ia ver hoje o apartamento que meu pai alugou para mim, ele tinha me deixado o endereço e o número do senhorio para que eu ligasse caso tivesse algum problema, não me deixou o contato dele, e não é como se eu tivesse um telefone de qualquer jeito, a não ser que um desses constasse no apartamento, Alef disse que uma conhecida dele o mobiliou e que eu não deveria falar mais do que o necessário  com ela. Então eu não tinha ideia do que esperar, mas eu não estava preocupada, ter um teto sobre a minha cabeça e comida ja estava bom.

Snape iria me visitar amanhã no meu novo endereço. Pretendiamos nos despedir na estação mesmo, mais houve uma pequena mudança de planos quando na saida da estação encontramos uma mulher bonita segurando uma plaquinha com meu nome. Nos aproximamos dela.

Ela se apresentou como Elannora Sprak, amiga de Alef e decoradora, era trouxa, como descobri rapidamente, nada sabia sobre magia, era bem falante e se expressava bastante, a estória contada para ela era que eu era irmã mais nova de Alef, que tinha me mudado para a Inglaterra rescentemente, aparentemente Alef lhe disse que seu pai era da marinha e a mãe havia morrido cedo, e que nosso "pai" tinha achado melhor que eu retornasse a Inglaterra. Tambem revelou que era a cara de Alef deixar sua irmã sozinha na cidade, ela o tinha definido como festeiro inveterado, nada maduro para um advogado. Fiquei livida com a revelação, sem palavras só concordei com tudo oque ela disse, sem ter algo não comprometedor a dizer.


Tinha se oferecido para levar Severo à sua casa tambem, e assim fomos. Deixaram-me primeiro, minha nova moradia era próxima, ela me deu algumas instruções e uma chave com um chaveiro com o número do apartamento, disse que o senhorio e sua mulher estariam me esperando, e me garantiu que voltaria para ver se me faltava, ja que ela não saberia dizer se faltava alguma coisa das coisas dela que foram pegas na casa da avó.

Anui, tinha me despedido de Severo com um abraço, ainda assim fiquei na frente do prédio de aparência antiquada e observei o carro ir embora até sumir da minha vista.

Fui recepcionada pela mulher do senhorio e o próprio, ambos eram velhinhos adoráveis que tinham por volta dos oitenta. Os cabelos branquinhos e gentis olhos com um sorriso banguelinha muito doce, eram tão fofos e dava vontade de abraça-los. Ernest e Imonge Damburia, seus nomes.

Não quis incomoda-los fazendo com que subissem as escadas_ mesmo que parecessem ter muita saúde_ no entanto aceitei gratamente o chá que a senhora me ofereceu, e ouvi um pouco sobre o hotel, era deles desde que casaram, a cinquenta anos, mais ou menos. Casaram cedo, era o sonho do senhor ter uma pensão.

Subi após me "despedir" dos senhores e agradecer o chá, subi para o segundo andar com minha mala pela escada, não estava tão pesada embora tenha me dado certo trabalho. Percebi que eram dois apartamentos por andar, dada as portas, a minha tinha o número 01 gravado na madeira da porta.

Ao entrar fiquei estática olhando ali a poucos passos da porta, a sala eram tão clara e bonita, parecia aconchegante, os livros pontilhavam a prateleira e tudo parecia ter uma boa qualidade. Logo recuperei os movimentos, deixei a mala ao lado da porta, fechei a mesma e sai fuçando as coisas, animada.

Minha nova casa. _ o pensamento me assaltava a cada cômodo que eu entrava, era tudo tão lindinho, tão arrumado, tudo com cheiro de novo, a senhorita Sprak era mesmo boa, caprichosa. Cada espaço era encantador. Embora eu tenha me assustado com o boxe de vidro, era exasperante sua transparência, tambem era muito incomum, estava habituada as cortinhas plásticas ou divisórias de concreto e madeira, com uma pequena passagem de ligação.  Mas isso não estragava nada, combinava por demais com o ambiente.


Os espaços eram apenas largos o bastante para mover-nos de forma fácil e confortável, e eram muito mais que o bastante.

Naquele quarto perfeito, com a cama gigante e os diversos espelhos, peguei minha mala e comecei a disfaze-la, tinha bastante roupa então sentei no chão de frente para o armário após lançar um feitiço para abranger seu interior, era meu melhor feitiço, depois de tanto tempo em kit nets pelo Brooklin você tem que aprender a ganhar espaço, eu devia ser perita nisso de tanto que ja tinha usado.


Fiz as duas portas se abrirem em cômodos de tamanho razoável, deixei o resto em seus tamanho normal, minhas roupas couberam só em uma das portas, embora eu tenha colocado a roupa íntima em gavetas, porque eu aa usava com frequência, claro. Deixei a outra porta vazia, caso Snape quisesse deixar algo aqui nos próximos dias ele teria um espaço só para ele. Era mais uma esperança que ele se sentisse confortável em deixar coisas aqui, estava sentindo falta de "morar" com ele. Era mais divertido e tranquilo quando não tinha sempre alguem a nossa volta ou por perto, podiamos fazer as coisas do nosso jeito e Severo ria com mais facilidade quando estavamos só nós dois, ele podia ser muito bem um placa de gelo quando alguem estava olhando.

Terminei de arrumar e ouvi uma batida na porta.

Fiquei surpresa ao ver Severo, com as mesmas roupas e sua mala, atrás dele estava Elannora, cara de nenhum dos dois era boa, estava claro que algo estava errado, Snape estava apático, pálido como um papel e parecia prestes a vomitar, parecia longe, os olhos vidrados. Parecia paralisado a minha porta.

Olhei dele para Elannora, e de novo para ele, e então Elannora, ela não parecia saber oque fazer, e afagava o próprio braço como se estivesse com frio.

Voltei a atenção para Snape, eu perguntaria oque estava acontecendo, mas ele não parecia capaz de responder coisa alguma.

Me aproximei dele devagar, testando o terreno, estendi meus braços devagar e sua direção e andei mais dois braços e o abracei hesitante, não tinha ideia do que tinha acontecido, um abraço era tudo oque eu podia oferecer em mim confusão, então o abracei mais forte, e fiquei ali por muito tempo antes de braços trêmulos me rodearem. Isso me assustou, Snape era uma fortaleza impenetrável, eu nunca o senti tremer. Minha mãos devagar alisaram suas costas como quem amansa um gato.

Quando senti mais segurança o trouxe para dentro com calma e o coloquei no sofá, ele nem parecia estar ali enquanto olhava para o nada, eu sentia que ele estava ouvindo e vendo, mais não prestando atenção.

Ouvi Elannora entrando e fechando a porta, sussurrei um apressado fique com ele na direção dela enquanto corria para a cozinha, eu não sábia o que ele tinha, mais achei que água com açúcar não podia fazer mal ou deixa-lo pior do que ja estava, e eu era contra poções calmantes em algumas situações, e eu nem tinha uma de qualquer forma.

Me aproximei dele, me ajoelhei em sua frente, toquei seu rosto e seu olhos focaram em mim, fiquei aliviada, peguei suas mãos e coloquei o copo de água nelas, elas estavam firmes, mas ele não fez sinal de leva-lo a boca.

— bebe, carinho. Estou aqui. Vou ficar aqui. — falei afagando seus cabelos com meus dedos. Tentando tranquiliza-lo ou assegura-lo.

O que tinha deixado ele assim? _ o pensamento martelava impiedosamente em minha cabeça.

Ele bebeu aos poucos, com longas pausas. Quando acabou peguei o copo de sua mão e levantei, tentando ir colocar o copo na cozinha, mas ele segurou minha mão para me impedir. Ouvi passos e Elannora pegou o copo de minha mão silenciosamente e foi em direção a cozinha.

Olhei para Severo, que agora me olhava devolta, como se saído de seu torpor.

Me ajoelhei e comecei a tirar seus sapatos sem me incomodar em perguntar se eu podia. Ele não podia ir a lugar nenhum nesse estado.

Ele não falou nada, continuou me olhando. Me sentei ao seu lado, peguei um dos seus braços e passei por cima de minha cabeça, descansando em meus ombros. Deitei a cabeça em seu peito e permaneci abraçada em sua cintura sem falar nada, sem perguntar o que tava acontecendo. Eu podia morrer com a preocupação, mas eu não  achava que fosse fazer algum bem a ele eu perguntar. Eu só sabia que tinha que ser algo muito ruim.

Ouvi que a senhorita Sprak estava ligando para alguém, porque ouvi a rotação das teclas do telefone residencial, sabia que tinha um na casa, vi ele pouco depois que cheguei. Não ouvi quase nada alem do nome do meu pai, algo sobre polícia e agressam, pareciam sussurros fervorosos e preocupados. Não me movi, senti Severo cheirando meus cabelos, a cabeça descansando sobre a minha, eu não me moveria enquanto ele precisasse de mim assim.

A ligação foi longa, a posição confortável ficou desconfortavel para meus músculos, ainda assim fiquei lá.

Quando o telefone fez um barulho retornar ao gancho Severo se remexeu, ficando com as costas retas, como se acordado de um sonho não particularmente bom, me afastei para olha-lo, aparentava estar desnorteado ainda, no entanto parecia tentar manter certa dignidade.

Falou baixo sobre precisar de um banho. Esperei que ele falasse mais alguma coisa, mas seus olhos tinham algo cauteloso e amuado que me dizia que ele não falaria mais nada.

Apontei a direção sem saber o que dizer, e ele não tinha como se perder, de qualquer maneira.

Ele levantou rígido e andou naquela direção em passos largos, as rodinhas de sua mala deslizando pelo chão, até que a porta se fechou com mais força que o necessário.

Olhei para Elannora claramente esperando uma explicação, ela parecia exaurida quando falou.

— paramos perto da casa dele, uma vizinha estava conversando com um polícial e reconheceu ele quando desceu, desci do carro quando vi eles se aproximarem. A mãe dele foi encontrada morta na casa a duas noites, o polícial falou que foi agressão doméstica, bateu até a morte. O pai dele tentou causar um incêndio para encobrir, não deu certo, a fumaça  chamou atenção dos vizinhos logo no início, só queimou parte da sala. O pai dele fugiu. O polícial estava tentando ver se ele tinha aparecido pelas redondezas e nada, nao acharam nenhum documento dela, e tambem nada do seu namorado, expliquei que ele estava em um colégio interno, mas querem falar com ele amanhã. Não achei uma boa idéia ele ficar na casa, não sozinho e com o louco do pai dele podendo aparecer. Perguntei se ele tinha algum lugar para ir, ele só disse Amélia.

Sentei no sofá, tentando digerir. A mãe de Snape estava morta, o pai fugiu. Senti-me paralisada, mas nem isso eu podia ficar, alguem precisava ser forte agora, e Severo não tinha mais ninguém.

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