the opposites | zylie

By fuckmalik_

127K 11.8K 28.2K

- Eu sou seu hoje, amanhã e por toda a eternidade, Kylie Jenner. copyright: 2020 More

》1《
》2《
》3《
》4《
》5《
》6《
》7《
》8《
》9《
》10《
》11《
maratona
》12《
》13《
》14《
》15《
》16《
》17《
》18《
》19《
》20《
》21《
》22《
》23《
》24《
》25《
》26《
》27《
》28《
》29《
》30《
》31《
》32《
》33《
》34《
》35《
》36《
》37《
》38《
》39《
》40《
》41《
》43《
》44《
》45《
》46《
》47《
》48《
》48《 - Zayn pov
》49《
》50《
》51《
》52《
》53《
》54《
》55《
》56 《
》57《
》58《
》59《
》60《
》61《
》62《
》63《
》64《
》65《
》66《
》67《
》68《
》69《
》70《
》71《
》72《
》《
Livro 2

》42《

1.1K 146 625
By fuckmalik_

a meta bateu rápido dessa vez.

que dó deles.....

Próximo com 110 votos e 400 comentários.

_________________________

- Jenner e Turner, o caso é de vocês.

- Sim, capitão - eu e Travis respondemos juntos.

Me levanto da minha mesa e pego as chaves da viatura.

- Por onde quer começar? - pergunto ao meu parceiro enquanto saímos da delegacia.

Ele guarda o celular.

- Parece que eles podem ter uma sede pra gangue mas eu acho muito perigoso irmos lá, então podemos ir no bar onde Douglas trabalha - ele sugere.

- É uma boa - jogo as chaves pra ele e entro no banco de carona do carro - acho melhor a gente disfarçar ao entrar, não ir diretamente atrás do Douglas porque alguém pode perceber o movimento estranho, avisar e ele pode fugir.

- Vamos entrar como se fossemos um casal qualquer - ele sugere ligando o carro e eu levanto uma sobrancelha - relaxa, não vou te agarrar. Não quero que você fuja de mim outra vez - ele pisa no acelerador e dirige pro lugar.

- O que? Eu não fugi de você! Você sabe que eu precisei ir ficar com os meus pais.

- E passou dois meses sei lá onde, sequer me mandou um sinal de fumaça avisando se queria ou não, voltou faz dois meses ainda assim não me respondeu. Então eu acho mesmo que está fugindo de mim.

Meu Deus, eu estou mesmo fugindo...

- Tudo bem, desculpa. Eu aceito sair com você, quando podemos ir? - falo e seus olhos arregalam.

- Aceitou? Fácil assim?

- Cinco meses não foram suficientes? Eu posso te fazer esperar mais - brinco.

- Não, pelo amor de Deus! Que dia você pode, Jenner?

- Qualquer dia, depois do trabalho.

- Pode ser amanhã? Às sete.

- Tudo bem. Mas saiba que eu não estou querendo nada sério. Isso aqui, nós dois, se rolar alguma coisa, não vai se tornar nada sério. Não estou procurando por isso então, por favor, sem envolvimento emocional - admito.

Ainda não superei o Zayn e duvido muito que um dia eu consiga.

Ele me olha surpreso e assente.

- Tudo bem, sem envolvimento emocional.

- Eu estou falando sério, Turner. Realmente não estou interessada em um relacionamento agora - falo.

- Calma, eu não vou te pedir em casamento - ele brinca me fazendo rir - tá tudo bem.

- Ótimo, fico tranquila por você ter me entendido.

O homem loiro de olhos claros ao meu lado dá um sorriso e continua dirigindo para o nosso destino.

Devo admitir, ele é bonito e tem um físico muito bom, mas ele não é o... enfim.
 
Depois de alguns minutos nós dois chegamos no bar e estacionamos longe do lugar.

Agora são 11:03.

Saio do carro arrumando a minha arma atrás do blazer e vou andando junto com o Turner até a entrada do estabelecimento. Quando vamos entrar, cruzo o meu braço com o dele e adentramos o bar.

Olho em volta e vejo quem estamos procurando. É o barman.

Puxo Travis até o barman e me sento em um dos bancos.

- Bom dia - falo chamando a atenção do homem.

- Bom dia - ele dá um sorriso leve - o que vão querer?

- Refrigerante para os dois, por favor. Trabalho, sabe como é, né? - Travis brinca.

- Sei sim - o tal Douglas vai pegar a bebida e eu olho em volta novamente - empresários?

É um lugar legal.

- Quase. Detetives da polícia - Travis diz e Douglas traz as bebidas parecendo pouco surpreso. Estranho.

Ele já nos esperava?

- Queremos te fazer algumas perguntas, Douglas. Estamos no meio de uma investigação e você foi visto saindo com um dos homens que estão envolvidos diretamente com o caso - sou direta ao pegar meu celular do bolso e abrir uma foto do homem - O nome dele é Sullivan. Conhece?

Qual a possibilidade de ele ser o mesmo Sullivan das festas que fui com... ele no Canadá?

- Sim, é namorado da minha irmã. O conheci assim.

- Você sabe que ele faz parte de uma gangue chamada Grupo azul?

- Gangue? Não, não sabia - ele faz careta.

- Tem certeza de que Sullivan nunca mencionou algo assim, nem nada?

- Não que eu me lembre.

- Tudo bem - me levanto - sabe onde posso encontrar ele?

- Talvez na casa dele ou da minha irmã.

- Pode dizer onde fica? - lhe entrego o bloco de notas vazio. Espero ele escrever e me entregar.

- Obrigada, Douglas. Talvez eu precise te fazer mais perguntas depois, não saia da cidade - aviso.

- Pode deixar. Você sabe onde me encontrar.

Pego o meu refrigerante e o tomo enquanto olho pro chão.

Ele estava nos esperando. Ele foi avisado que viríamos aqui e pode estar mentindo.

Quando acabo a minha bebida, deixo o dinheiro no balcão e me levanto. Travis me segue de volta para o carro.

Travis me deixa queimar os meus neurônios sozinha me dando a privacidade de tentar achar uma resposta pra pergunta que ecoa na minha cabeça.

Depois de alguns minutos, chegamos na casa do tal Sullivan. Travis e eu descemos do carro, vamos até a casa e tocamos a companhia. Não obtemos respostas então eu vou até a janela de vidro e observo pelas frestas.

- A casa parece vazia há anos - falo vendo os moveis cobertos por poeira.

Douglas deu o endereço errado, com certeza.

- Ele sequer deve morar aqui - Turner diz no mesmo raciocínio que eu.

Estamos deixando algo passar, eu sinto.

- Acho que devíamos voltar para a delegacia e enviar duas equipes, uma para pegar o Douglas pra depor, e outra pra ir nesse outro endereço que também me parece falso - falo séria - sinto que deixamos algo passar.

- Eu concordo. Podemos analisar o caso mais uma vez e tentar descobrir em que nos passamos.

- Isso aí. Vamos voltar - assinto e pego o meu walk talk - Detetive Jenner. Queremos uma viatura pra checar um endereço.

- Agora?

- Sim, vou enviar as informações.

- Tudo bem, vamos esperar.

》》

- Pensa comigo, vou tentar conversar com você pra ver se tira esse nó da minha mente.

- Tudo bem, manda ver - ele diz deixando os papéis do caso na mesa.

- Existe uma gangue chamada grupo azul, Sullivan faz parte dela. Acho que Douglas também, ou é cúmplice de algo já que foi capaz de mentir - falo mais pra mim do que pra ele.

- Sim... - ele me incentiva a continuar.

- Obviamente, eles dois não são os únicos, gangues costumam ser bem grandes, apesar de ter uma espécie de líderes - sei do que estou falando pois acompanhei uma de perto por dois meses - todos estão por aí, espalhados, e nós não fazemos ideia de quem possam ser. Sullivan está desaparecido, Douglas ia fugir mas foi encontrado. Não temos mais ninguém, nenhum nome.

- Temos que tentar arrancar isso dele.

- E saber se essa irmã dele realmente existe. Se existir...

- Ela pode saber de tudo.

- Ou de nada. Vou pedir pra levantarem uma pesquisa sobre essa tal irmã dele quando ele nos falar o nome. Vamos interrogar o Douglas e finalmente tentar sair do lugar.

- Não acho que estamos presos no lugar. Já sabemos que a gangue existe, o nome e dois possíveis membros. Só vamos correr atrás dos outros membros e da sede deles. Depois disso...

- Caso encerrado - suspiro esperançosa.

Amo pegar caso novos, mas encerrar é muito melhor.

Recebemos algumas denúncias anônimas sobre uma série de assassinatos que estavam acontecendo na cidade de Nova York. Essa mesma denúncia veio com algumas informações e suposições sobre uma gangue chamada Grupo Azul.

Não sei o motivo do nome ou algo assim, confesso que me desperta curiosidade.

Após sermos informados desse tal de Sullivan que parece um dos líderes da gangue, conseguimos achar e fazer uma pesquisa sobre ele. Já foi preso por tráfico de drogas, pagou e saiu.

Usando reconhecimento facial, o vimos saindo de uma loja acompanhado do Douglas. Acha-lo foi ainda mais fácil, ele não estava se escondendo.

O que também é estranho.

Não estou dizendo que ele deveria adivinhar que estou atrás dele, mas ele é de uma gangue e estava muito exposto. Tanto para a polícia quanto para gangues rivais.

Zayn também era muito exposto, mas em lugares em que convém a presença dele. Rachas, eventos milionários, festas com pessoas que fazem coisas absurdas... ele jamais ficaria dando mole num barzinho.

Sei que ele é "o chefe" da gangue, mas nenhum dos outros meninos davam tanto mole. Victor levava Stass pra jantar em restaurantes caríssimos, Max não conseguiu ir tão longe mas tinha levado Liah num parque cheio, onde dificilmente seria achado ou reconhecido.

Mas Douglas...

Com certeza ele sabia que íamos lá.

Guardo os meus pensamentos pra mim e levanto.

- Vamos interrogar ele - falo e Travis assente.

Nós vamos até a sala, entramos e nos sentamos a frente de Douglas. Ele me encara sem nenhuma reação e eu retribuo o olhar.

- Sabe o porquê de estar aqui, né? - quebro o silêncio.

- Sim.

- Resolveu dar localizações falsas para a polícia. A troco de quê? Ganhar tempo pra fugir?

- Exatamente. Você é esperta.

- Já me falaram isso. E o Sullivan? Fugiu?

- Espero que sim até porque aquele filho da puta me deixou ser pego.

- Então tudo bem.

- Acha que ele fugiu sozinho? - Travis.

- Acho que não, Patty deve ter ido junto. Minha irmã é uma porta de tão burra e é louca por aquele homem.

Patty.

- Sabe onde eles possam estar?

- Tenho palpites. Eu disse ao desgraçado que eu ia dar vinte e quatro horas pra ele resolver caso isso acontecesse. Se em vinte e quatro horas eu não estiver livre, eu dou com a língua nos dentes.

- Então você não vai nos dizer mais nada? - o observo e noto uma tatuagem no seu pescoço.

- Não.

- Tudo bem - levanto e saio da sala sendo acompanhada pelo Travis.

- Eu imaginava que ele não ia dizer nada - Travis diz - esses merdas de gangues são sempre os mais difíceis de lidar.

- Uhum, mas eu não vou desistir - vou até a minha mesa e me sento em volta dos papéis.

- Tenho que resolver um outro caso. Você quer ajuda?

- Não, pode ir. Vou só tentar descobrir o que deixamos passar - falo e ele assente.

Olho pro meu bloco de anotações vazios e escrevo "tatuagem BG". Vi uma tatuagem com essas duas letras no pescoço do Douglas e acredito que signifique Blue Group, o grupo azul.

Posso estar me precipitando, por isso ainda não vou falar nada com o Travis. Nós somos parceiros mas não vou dar falsas esperanças.

Observo todas as minhas anotações e mordo o lábio.

_________

1. Douglas já sabia que íamos lá, ele foi avisado

2. Douglas tem uma irmã, que supostamente namora Sullivan, e se chama Patty

3. Ele tem uma tatuagem escrito BG, talvez Blue Group.

_________

Se Douglas realmente sabia que íamos lá, por que ele esperou? Preferiu arriscar? Ele não precisava me deixar conhecer ele. Mas ele deixou. Ele queria que eu visse ele. Pra quê?

- Gente, liguem a televisão. Acabei de ser avisado que teve um tiroteio e já mandei uma equipe pra lá - capitão sai da sala dele e alguém liga a televisão.

"Um tiroteio aconteceu por volta das onze horas da manhã no bairro de Manhattan. Testemunhas acreditam que os envolvidos possam ser os mesmos que estão causando pânico na cidade nos últimos dias. A polícia acabou de chegar ao local e nós ainda não temos informações sobre o número de feridos."

Mais um tiroteio.

- Pode ser coisa do tal grupo azul - Hernandez.

- Engraçado que às onze horas eu estava falando com o Douglas naquele bar... - falo pensativa.

- Ele não participou, mas ele devia saber que ia acontecer - Hernandez.

Mas se ele realmente não participou, não tem nenhuma prova de que ele está envolvido nisso, mesmo conhecendo Sullivan.

- Ele tem um álibi confirmado - falo caindo na real - eu estava com ele, ele não participou diretamente. Ele tem um álibi.

Ele é um gênio.

Sabia que eu ia lá e fez questão de que eu o visse só pra ter um álibi.

- Vamos ter que soltar - Harnandez diz e eu assinto.

Por isso ele estava tão tranquilo.

- Sim, vamos soltar.

Hernandez e eu nos levantamos e vamos até onde o Douglas está preso temporariamente. Hernandez abre as grades e eu encaro o Douglas sorrindo.

- Já pagaram pra me soltar?

- Não, teve outro tiroteio e você tem álibi. Ainda não temos provas do seu envolvimento com a gangue então não podemos te prender - falo e ele assente como se já soubesse - pode pegar as suas coisas antes de sair.

- Obrigado, detetives - ele acena pra mim, pro Hernandez e um dos nossos homens acompanham ele.

- Você está com cara de quem está aprontando algo, Jenner - Hernandez diz e eu dou risada.

Ele me conhece mais do que o Travis.

- Eu tenho algumas coisas que estão me incomodando nesse caso, sabe? Algo não está certo.

- Quer ajuda? Ou Travis pode te ajudar?

- Não quero falar com ele sobre isso ainda, são apenas rascunhos e pensamentos meus, talvez nem sejam reais.

- Agora eu quero saber! Vamos lá, Kylie, eu posso te ajudar - ele cruza os braços.

- Tá bom mas não conta pro Turner - falo e ele assente abrindo um sorriso. Nós dois voltamos pra onde fica a minha mesa e eu pego o meu bloco de notas - aqui. Primeiro, Douglas já sabia que íamos lá, ele foi avisado.

- Uhum - ele assente.

- Segundo, ele aparentemente tem uma irmã que se chama Patty e namora Sullivan - falo e Hernandez assente - terceiro, eu observei ele durante o interrogatório e percebi uma coisa.

- A tatuagem BG?

- SIM! - falo feliz - você também viu?

- Agora mesmo quando fui liberar ele. Acha que é Blue Group?

- Uhum, tava pensando nisso. Não queria falar nada com o Turner porque achei que poderia ser loucura minha.

- Eu acho que a gangue toda deve ter essa tatuagem. Talvez no mesmo lugar, talvez não. Vou pedir pra checarem fotos do Sullivan e analisarem mais de perto ou algo assim. Se não der certo, a gente vai ter que esperar encontrarem mais alguém da gangue e olhar.

- Por favor, pede sim. Obrigada por estar me ajudando nisso - sorrio.

Hernandez e eu fomos da mesma turma desde sempre e nos formamos juntos. De todos aqui, ele é o que eu tenho mais proximidade e o que eu mais gosto. É como um irmão.

- Por nada. Mas, me diz aí, o que tá rolando entre você e seu parceiro?

Dou risada.

- Nada. Vamos sair amanhã mas eu disse que não quero nada sério. Minha cabeça ainda está em outra pessoa e eu não estou em condições.

- Hm, outra pessoa? O que aconteceu nos seus dois meses longe, Jenner?

- Outra pessoa. Uma pessoa totalmente errada e que não serve pra mim... - falo tentando me convencer disso.

- E ainda assim não sai da sua mente. Ele serve pra você e eu tenho certeza de que você também sabe disso. Ele deve ser mesmo muito bom no que faz pra ter te deixado um mês toda aérea no trabalho.

Reviro os olhos.

- Vamos mesmo falar nisso?

- Não, senhora! Mas eu sei que é um segredo e você quer me contar. Se você me contar, eu te conto um meu. O pior de todos.

- Isso é golpe baixo, você sabe que eu amo os seus segredos - faço careta e ele ri.

- Sei mesmo, mas relaxa. Vou deixar pra quando você quiser conversar sobre isso. Talvez seja bom conversar com alguém que não conhece essa outra pessoa misteriosa.

- Vou pensar nisso, eu juro. Agora vamos nos trocar e ir pra casa. Estou morta de cansaço.

》》

Clico no botão pra ligar o vibrador na menor velocidade, olho os papéis na minha mão e começo a andar de um lado pro outro no meu quarto.

- O que você está deixando passar, Kylie? - me pergunto - vocês encontraram Sullivan através de uma denúncia anônima. Encontramos Douglas fazendo uma pesquisa com a foto do Sullivan. Até aí tudo bem. Mas quem saberia dessa gangue e denunciaria? E por que?

Pego o meu celular e aumento o vibrador para a velocidade média.

Gemo baixo e suspiro ainda lendo os meus papéis.

- Outra coisa, Douglas sabia que estávamos indo lá, ele foi avisado. Por quem? - falo praticamente gemendo e paro de andar por causa das minhas pernas fracas - qual é Kylie, você morou com um líder de uma gangue por dois meses e não consegue resolver isso? - resmungo e me sento na cama. Gemo mais pelo incômodo.

Fecho os olhos aproveitando a sensação maravilhosa de prazer em meu corpo.

- Vamos fingir que Sullivan é tipo... o Max. Não é o líder mas é alguém importante na gangue - tiro rapidamente a minha calcinha e me deito de costas na cama - onde você encontraria o Max e Zayn sem ser na sede deles? Um lugar que não fosse suspeito ou nada assim?

Enquanto arqueio minhas costas por causa da sensação maravilhosa dentro de mim, tento pensar onde eu encontraria dois ou mais membros de uma gangue sem precisar ir necessariamente no "lugar" deles.

Involuntariamente, desço minha mão até o meu clitóris e começo a me massagear rapidamente.

Imagens de Zayn fazendo isso por mim tomam os meus pensamentos e eu gemo mais alto imaginando aqueles dedos enormes em mim.

Gemo mais ainda começando a mover o vibrador pra dentro e pra fora de mim com rapidez.

- Merda, Zayn! Nem está aqui e faz isso comigo - resmungo voltando a esfregar o meu clitóris ainda mais forte e rápido.

Minha mente me leva ao dia que ele me masturbou publicamente por baixo do vestido e eu solto um suspiro alto. Aquilo foi tão bom eu nunca tinha feito nada assim num lugar que estivesse mais gente além de mim e o meu par.

Foi sexy e muito excitante.

- Eu queria tanto aquilo outra vez e....

Sou interrompida com uma enorme onda de prazer tomando conta do meu corpo e me fazendo gritar.

Essa seria a hora que ele me olharia com aquela carinha convencida, tiraria os dedos de dentro de mim e chuparia eles. Assim como na festa.

Meu Deus!

- Uma festa! - falo me sentando rapidamente e tirando o vibrador de mim.

Nós podemos encontrar esses caras juntos numa festa! Ou em qualquer outro evento que envolva dinheiro, bastante gente do tipo deles e mulheres para eles tratarem que nem um objeto.

Dou um sorriso satisfeita pelas minhas condições e anoto o meu progresso nos papéis.

Um progresso. Pelo menos isso.

Você está sendo útil para o meu trabalho, Zayn. Espero que saiba disso.

Meu olhar sobe para o quadro com o meu desenho e eu sorrio. Eu amo esse quadro, amo mais ainda por Zayn ter me detalhado tanto, como se tivesse detectado cada um dos meus traços quando estava comigo. Saudades dele comigo...

Me lamento por alguns minutos e levanto para voltar ao trabalho. Pego o meu notebook, ligo ele e pego o meu celular.

Toco no meu contato mais frequente e espero a ligação ser atendida.

- Boa noite, meu raio de luz.

Dou risada.

- Boa noite, Maxwell!

- Tá tudo bem?

- Uhum, só preciso de sua ajuda pra algo.

- Hm, tudo bem. O que é?

E então conto ao Max sobre a gangue que estamos investigando e, para a minha surpresa, ele diz que conhece. Depois de eu falar tudo o que sei, ele começa a falar.

- Vai ter um leilão beneficente no próximo fim de semana e com certeza eles vão estar lá pra invadir e essas coisas. Acho que eu e os meninos estaremos lá também, ainda não sei se vamos porque o chefe não está aqui.

Seguro a vontade de perguntar onde ele está.

- Onde e quando é isso?

Max me diz e eu anoto tudo nos meus papéis.

- Mas relaxa, se o chefe decidir que nós vamos, eu te aviso. Você vai ter mais uma chance de prender a gente mais uma vez - ele brinca mas eu não consigo rir.

- Max, eu não consigo fazer mais isso. Tenho tanto medo de surgir denuncias além daquelas falsas sobre tráfico de drogas. Se chegar alguma denúncia pior vocês vão direto pro presídio e podem pegar pena de morte. Eu nem quero imaginar que isso pode acontecer.

- Sim, isso pode acontecer. Mas saiba que eu prefiro mil vezes que você prenda a gente do que qualquer outra pessoa. Vamos morrer com honra.

- MAXWELL, NÃO DIZ ISSO! Eu me sinto uma filha da puta por estar falando isso mas... tomem cuidado, por favor. Não quero mais ver vocês presos, já foram tantas vezes e em algumas dessas não vai ser tão fácil.

- Nós vamos tomar cuidado. Nós sempre tomamos, na verdade. Você sabe o motivo de que fomos presos todas essas vezes e não foi nada com o que realmente fazemos.

- Sim, ainda bem. Pelo menos essas loucuras não vão mais acontecer, posso ficar mais tranquila. Ah, e a Liah? As coisas estão indo bem?

- Continuamos na mesma, sem namorar ou compromisso assim. Estamos com uma relação aberta, ficando e transando com outras pessoas também, as vezes transamos juntos com outras pessoas e acho que está tudo muito bem. Gosto do fato de ela estar na mesma vibe que eu para relações.

- Vocês são corajosos, eu não ia conseguir dividir ninguém assim. Estou feliz que vocês estejam se dando bem.

- E você, detetive? Como está a vida amorosa?

Mordo o lábio.

- Está uma merda porque eu não consigo superar ele, mas vou sair com o Travis amanhã.

- Vai? Uau, finalmente!

- Vou sim. Avisei que não quero nada sério e que não vai rolar compromisso. Ele disse que tudo bem, então vamos ver no que vai dar.

- Sexo casual, é óbvio.

- Eu nunca senti esse tipo de atração nele e fico imaginando se na hora não rolar aquela química, sabe? Não vou estar pensando nele de qualquer forma.

- Que maldade, Kylie! - Max dá risada.

- Pra você ver como estou no fundo do poço.

- É só mandar mensagem...

- Eu sei... mas não sei. Enfim, já me inscrevi no boxe e acho que vou começar sexta feira.

- Agora sim! Tenho certeza de que as coisas vão ser mais fáceis agora, você vai ver.

- Só acredito se você me deixar te dar um soco - brinco e ele ri.

- Todos nós já fomos vítimas sua, até Victor apanhou de você.

- Foi sem querer! Não vi que ele tava atrás de mim, jamais faria aquilo com ele propositalmente.

- Ainda assim ele apanhou. Você é uma exterminadora de homens, Jenner.

- Pois então você é minha próxima vítima, se prepare.

Escuto um barulho através da ligação.

- Tá fazendo o que na minha casa?

É ele.

- O chefe chegou, morena. Te ligo depois.

- Beijos, ruivinho.

Max desliga a ligação.

Mordo o lábio sentindo a saudade apertar o meu peito e resmungo.

- Vamos dormir, Jenner - me jogo de novo na cama - sozinha.

••

Zayn

Olhando pra um ponto fixo há metros de mim, bebo mais um gole da minha bebida.

O som alto da boate parece estar desligado, assim como a minha mente. As inúmeras pessoas aqui parecem não existir. É como se eu estivesse sozinho. E eu estou, de alguma forma.

Prestar a atenção no que estou fazendo com a minha vida está cada vez mais difícil. Quase impossível, eu diria.

Um corpo feminino toma o meu campo de visão e eu levanto a cabeça pra olhar pro rosto dela.

- Sim? - resmungo.

- Você está tão abatido, chefinho - ela senta no meu colo - quer que eu distraia você?

Continuo parado olhando pra ela.

Ela me analisa, joga o cabelo loiro pra trás e se inclina pra mim. Nego com a cabeça.

- Hoje não, Lucy - falo bebendo mais.

- Tem certeza?

- Sim - me encosto no sofá atrás de mim.

Fecho os olhos e volto a imaginar a vez que estive aqui com a Kylie. Coloquei um vibrador e fodi ela no quarto principal. Imagens do seu corpo nu deitado na cama tomam a minha mente e eu sinto o meu corpo esquentar em questão de segundos.

Sinto uma mão por dentro da minha camisa e acompanho seu caminho por dentro do meu short com a visão da Kylie em meus pensamentos.

Volto a realidade por alguns segundos quando a mão rodeia o meu pau. O toque não é o mesmo. Estou frustrado.

- Mas você já está assim, chefinho? - ela diz - eu sabia que era uma boa ideia.

- Não é por sua causa - falo de olhos fechados ao sentir ela me masturbar.

- Não importa. Sou eu quem vai cuidar disso mesmo...

Infelizmente.

- Vamos pro quarto - resmungo e ouço sua risada feliz.

Sinto um embrulho no estômago, inclino meu corpo pra frente e coloco toda a bebida pra fora. Meu corpo inteiro dói, assim como minha cabeça.

Não consigo mais beber sem passar mal depois. É o que acontece quando não se come direito mas bebe tanto.

- Z? O que aconteceu? - ouço a voz feminina que mais tenho ouvido nos últimos dias.

Não respondo por causa do enjoo então ela vem até mim.

- Passou mal com a bebida de novo? - ela toca o meu braço e eu viro pra ela - você tá pálido. Vem, vou te levar pra casa.

Deixo que ela me leve pra um dos meus carros, lhe entrego as chaves e entro no banco do passageiro.

Não, não gosto que dirijam meu carro, mas sempre deixei Kylie fazer isso. Agora deixo ela também.

O carro é ligado e eu me mantenho de olhos fechados desde a boate até a minha casa. Depois de longos minutos, o carro entra na minha propriedade e é estacionado a frente da minha casa.

Abro a porta, saio e espero ela vir comigo. Uso minha digital pra abrir a porta, dou espaço pra que ela entre antes e vou logo depois.

Resmungo suando frio e tiro minha camisa no caminho pra cozinha

Faço careta ao ver Max encostado na minha mesa.

- Tá fazendo o que na minha casa?

Max vira pra mim.

- O chefe chegou, morena. Te ligo depois.

Morena. Kylie.

Respiro fundo por ter saudades de ouvir a sua voz.

- O gato mordeu a sua língua? - resmungo.

- Hm, ela veio com você. A noite vai ser boa hoje? - Max diz e eu reviro os olhos.

- Desde quando eu trago esse tipo de mulher de uma noite pra minha casa, caralho? - falo sério - ela não é assim.

- Max, para de intriga e chama a Rita. Zayn passou mal de novo - sinto o meu corpo ser puxado pra me sentar em uma da cadeira.

- Porra Zayn, por que você não come? - Max resmunga mexendo no celular e leva a orelha de novo.

- Vou escovar os dentes - levanto ignorando o sermão e me arrasto pro banheiro.

Lavo o meu rosto, escovo meus dentes e respiro fundo me olhando no espelho. Analiso minha pele pálida e resmungo saindo do banheiro.

Vai ficar todo mundo em cima de mim hoje.

Volto pra cozinha e me sento de novo.

- Zayn, é sério. Para de beber sem comer, você me deixa muito preocupada! - ouço resmungos.

- Eu tô bem - cruzo os braços.

- Pelo que me lembro você prometeu a certa pessoa que ia lidar com tudo sem drogas e bebidas - Max me alfineta.

Levanto a cabeça pra ele e faço cara feia. Odeio saber que ele tem razão. Prometi isso a ela, mas tá complicado não beber.

- Filho da puta - resmungo por ter sentido o peso das suas palavras.

- Você tem que parar com isso, cara. Ela não vai estar com você o tempo inteiro - ele aponta pra mulher ao meu lado.

Viro a cabeça pra encarar a mulher preocupada.

- Obrigado, Kath. Você tem me salvado muito ultimamente - falo e ela sorri pra mim.

- Só para de me assustar. Não sou sua babá - ela cruza os braços - apenas trabalho pra você.

- Maldita hora que aceitei mulheres na gangue - brinco e ela faz careta. Dou risada junto com Max.

Sim, a gangue agora tem mulheres.

- Por falar nisso, não vi a Nicole hoje - Max diz pensativo.

- Ela está de folga - suspiro sentindo minha cabeça doer - porra...

- Rita já vem, para de chorar - Max resmunga.

- Alguém deveria te proibir de beber - Kath resmunga - te ver com essa aparência é um pesadelo.

Pesadelo.... com certeza vou ter de novo hoje. Tenho todos os dias.

- Ele vai parar de beber a partir de hoje. Ele não gosta de mentir pra uma pessoa - Max me alfineta de novo.

- Porra Max, que caralho. Deixa ela fora do assunto! - falo irritado.

Eu bebo porque esqueço da dor que sinto em meu peito. Meu coração dilacerado dói a todo momento. Só ameniza quando bebo.

Esses últimos meses foram o verdadeiro inferno.

- Está estressado, meu querido? - Max fala e eu lhe dou o dedo do meio - sem bebidas e drogas, Malik.

- Já entendi, porra! - falo entredentes.

- Ele sempre se irrita quando você cita essa pessoa - Katherine diz tirando os saltos.

- Ele é muito mau humorado - Max diz - depois que comer a gente tem que colocar ele na cama.

- Você vem pra cama comigo? - sorrio pro Max e caio na gargalhada pela careta que ele faz.

- Achei que você ia levar a Kath - Max diz.

- Não, já transei demais hoje e nem tenho forças pra isso. É capaz de eu desmaiar na hora - fecho os olhos.

- Que lindo vocês falando de mim como se eu não estivesse aqui - Kath resmunga - e quem disse que eu quero transar com você?

- Não quer? Me magoou - faço beicinho - foi ruim da última vez?

- Não, mas eu sabia que estava pensando em outra pessoa - ela diz e eu faço cara feia - não tenho problema em repetir, mas não hoje.

- Amanhã a gente vai resolver isso então - falo pra ela.

Ela é muito bonita, mas não é a Kylie.

- Vai me chamar pelo nome de outra?

- Talvez, espero que não - lhe pisco um olho e viro pro Max - o que você conversava no telefone antes de eu chegar?

- Nada que seja da sua conta - Max diz e eu me seguro pra não pegar ele pelo pescoço.

- Não me provoque, Maxwell - aponto pra ele.

- Só respondi com sinceridade - Max.

- Ela tá bem? - pergunto preocupado.

- Ela está viva, é tudo o que você precisa saber - Max diz.

Abro a boca pra perguntar alguma coisa mas uma outra voz me interrompe.

- Vocês precisam dar um jeito nesse motorista, ele correu demais - ouço a Rita resmungar e sorrio pra ela - e você precisa tomar vergonha na cara, Zayn. Vai ficar sem comer até quando? Quer morrer?

- Desculpa - resmungo.

- Vou começar a te acordar enfiando comida na sua garganta - Rita resmunga - são três da manhã, Zayn!

- Me desculpaaaaa - choramingo.

- Vou cozinhar e se você jogar um grão de arroz fora vai acordar sem braço - ela resmunga e eu assinto - vai tomar um banho.

- Sim, senhora.

- Z, é pra eu dormir aqui? - Katherine pergunta.

- Se você quiser - suspiro de olhos fechados - também pode pegar um dos carros ou Max pode te deixar em casa.

- Eu? - Max resmunga.

- Vou ficar aqui mesmo - ela diz sentada ao meu lado - posso pegar alguma roupa?

- Sim.

- Obrigada, Z.

- Pode escolher qualquer um dos quartos sem ser o meu ou o da porta rosa - aviso.

Não quero ninguém no quarto da Kylie.

- Sim, senhor. Boa noite, meninos - ela levanta e vai até as escadas.

- Boa noite, Kath - respondemos juntos.

Cantarolo baixo tentando dormir.

- Sabe que temos o que fazer amanhã, né?

- Sim, invadir aquela merda - resmungo.

- Vai dormir porque se você estiver de mau humor tudo vai ser mais difícil.

- Até parece que tem como eu ficar bom humor nessa porra - falo e ele dá risada.

- Kath te deixa de bom humor - Max diz.

- Kylie me deixa de bom humor. Só ela e mais ninguém.

Sim, Kath me faz bem. Ela é minha amiga e agora faz parte da minha gangue. Mas me deixar de bom humor ou me fazer feliz... só a minha mulher.

Só a Kylie.

•••••

Já imagino vocês se perguntando quem é Kath 👀

E Nicole? Quem é?

Continue Reading

You'll Also Like

1M 57.2K 72
Grego é dono do morro do Vidigal que vê sua vida mudar quando conhece Manuela. Uma única noite faz tudo mudar. ⚠️Todos os créditos pela capa são da t...
374K 38.3K 45
O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia? E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica...
13.1K 1.5K 19
Apresentação das personagens: Valentina, com seus 20 anos, está presa em um dilema entre as expectativas de sua mãe e seus próprios desejos. Atualmen...
23.4K 1.5K 43
Uma nova versão do que poderia ter acontecido em Travessia. Será que Stenio e Helô ainda consegue acertar suas diferenças e superar as mágoas em nom...