Letters To Camila

Por switch5hearts

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[FINALIZADA] Falam que livros são apenas uma forma de nos transportarem para outro mundo... no caso de Lauren... Más

My Life
The Letter
Softball
Dear Lauren
Letters
Stupid Love Songs
The Beyonce Girl
Kill The Bitch
Nice To Meet You
Family People
Veros Fail Party
If Aint Got You
Cabellos Secrets
Not a Fan
Cabellos Family
Mama Estabrao?
Love. Live. Laugh.
All of Me
The Car
The Hospital
The Game
All About You
Not Alone
Make a Show
Your Atention, Please?
Your Day
Seventeen
Thank You
Movies
Garden
A Show
Morning
One More Problem
Holy Fuck
Say Something
Dont Run Away
Crap
Hello Daddy
Talk To Me
Fucking Idiot
Over
Something New
Jaureguis Family
Calm Down
Holy Shit
Syco Records
Our Lifes From Now
Heartbreaker
The Lauren Jauregui

On My Mind

37.3K 2.6K 2K
Por switch5hearts


Essa história será transformada em uma história original, caso você queira conferir, me siga no Instagram para saber mais detalhes (switch5hearts) ✨


O sol me incomodava, meus olhos estavam fechados porém a claridade continuava lá... machucando minhas córneas. Viro de bruços e respiro fundo, um tanto quanto irritada. Agora já era. Olho para o relógio e reviro os olhos quando vejo que tinha pouco tempo para me arrumar, tinha colocado para despertar mais cedo só que isso não aconteceu.

Vou até o banheiro no corredor que eu dividia com os meus irmãos e me tranco no mesmo, depois de tomar um longo banho volto para o quarto, separo uma roupa qualquer e começo a secar o meu cabelo. Assim que fiquei pronta peguei a minha mochila e desci as escadas, vi que meus pais já tinham ido para o trabalho. Abro a geladeira e bebo o suco, pego uma maçã e logo saio de casa.

As ruas estavam movimentadas, era sete e meia e todos começavam a sair de suas casas para chegar logo na escola, acontece que hoje eu não teria a primeira aula, então só entraria as nove horas, levantei mais cedo apenas para voltar para aquela biblioteca e ver melhor aqueles livros daquela garota, precisava descobrir quem era essa tal de Camila Cabello.

Mexia no meu celular quando escuto risadas altas, ajeito a minha touca e reviro os olhos, a minha direita Katherine e Alicia, as líderes de torcida do time de futebol da escola, riam escandalosamente de qualquer idiotice, reviro os olhos e volto a andar.

- Hey Jauregui! – Olho ironicamente para Katherine, que me chamava com um sorrisinho sarcástico no rosto – Indo encontrar uma de suas namoradas? – Elas riem ainda mais alto, sempre me zoavam por conta da sexualidade.

- Não Jackson, já comi sua mãe ontem! – A menina me fuzila com o olhar e eu do um sorrisinho maldoso – Ah... – Paro de andar e seguro a gargalhada – Manda ela gemer mais baixo, não quero que você nos pegue... sabe como é, pode deixa-la constrangida! – Pisco para ela e volto a andar.

Katherine bate à porta de seu conversível e solta um gritinho histérico de raiva, rio e sem mesmo olhar para trás me sinto confiante o bastante para andar sem qualquer preocupação.

Desde pequenas Katherine Jackson me irritava, por ter muito dinheiro sempre se achou superior e melhor do que qualquer pessoa. Nós competíamos em tudo, esportes, notas, namorados e tudo mais... foi quando eu me cansei de tentar inconscientemente impressiona-la. Comecei a fazer coisas que eu realmente gostava, entrei no time de Softball, mudei o meu guarda-roupa e experimentei ficar com meninas, que foi uma coisa que eu sempre tive curiosidade. É claro que Jackson cuidou de espalhar para todos que eu gostava de meninas, o que fez muitas pessoas se afastarem de mim e trouxe minhas amigas ainda para mais perto.

Eu só queria ser eu mesma, sem me preocupar com que qualquer pessoa... inclusive ela, fosse pensar.

Quando eu parei de ligar eu comecei a ser feliz.

Exatos vinte minutos de caminhada foram necessários para que eu chegasse até a biblioteca, entrei na mesma e a vi completamente vazia, exceto por Marie.

- Fico feliz que tenha voltado minha jovem! – Fala assim que paro do outro lado do seu balcão, sorrio sem graça.

- Eu também fico feliz em ter voltado... – Sorrio e olho ao redor – Hum... Marie? – Ela me olha sorrindo – E-Eu estava vendo alguns livros ontem...

- Sim, aqueles que a menina deixou! – Fala sorrindo e já se virando.

- Não, não esses! – Falo prontamente – Era naquela parte! – Aponto para o outro lado da biblioteca – Todos são ótimos livros! – Ela sorri e concorda com a cabeça – E todos eles são livros de cartas, diários ou romances com o tema da década de 70/80! – Falo rapidamente, eu amava conversar sobre livros.

- Sim, os livros eram da Sra. Cabello! Ela veio a mais ou menos dois anos, com duas caixas cheias de livros... doou todos! – Fala com um enorme sorriso - Costumava vir muito para alugar livros antigos!

- Costumava? – Questiono confusa.

- Sim, se mudou para o outro lado da cidade e provavelmente vai a outra biblioteca! – Sorri triste – Faz muito tempo que não a vejo!

- Claro... – Sorrio decepcionada – Você poderia me passar o endereço dela? – Questiono e Marie ri.

- Sinto muito querida, isso é contra a lei! – Nega com a cabeça – E contra os meus princípios também... – Sem me conter faço um bico frustrado e Marie solta uma risada, acariciando o meu rosto como minha vó sempre faz – Mas você pode alugar um livro...

- Nah... eu tenho que ir para a escola, mas muito obrigada! – Sorrio sem graça.

Se ela pensa que eu vou aceitar isso como não, ela está muito enganada.

Sai da biblioteca com passos firmes e um tanto quanto irritados, eu odeio ser contrariada pelo simples fato de que: eu era uma pessoa persistente, muito persistente, nunca aceitava 'não' como resposta. Isso me tornava charmosamente irritante.

Estava passando na frente das lojas que já eram tão conhecidas, o restaurante do meu pai ficava por ali, então eu conhecia todos daquela parte da cidade. Sem qualquer pressa continuei andando em direção ao colégio. Faltava vinte e cinco minutos para a aula começar, andei entre os armários e parei na frente do meu, 214, o abri e joguei minha bolsa ali, pegando o meu caderno e meu pequeno estojo, me dirigindo para a sala de Literatura.

Depois de algum tempo, enquanto eu fazia meu dever de matemática Normani entrou que nem um furacão na sala e logo correu e minha direção, toda animada. Começou a contar sobre a viagem que seus pais tinham anunciado, ela ia para Espanha nas férias, isso me deixava preocupada já que a única coisa que ela sabe falar em espanhol é 'mi amor' e nem isso sai direito.

O nosso professor chegou, JP, ele deu a sua aula maravilhosa de sempre, nós riamos com as suas explicações e histórias que sempre combinavam com o momento da explicação, mas nada superava suas explicações teatrais, quando ele dançava e fazia mimicas estranhas.

Todas as aulas eu tentava pensar em qualquer coisa que me fizesse para conseguir fazer com que Marie desse o endereço da tal garota, eu estava intrigada com o fato dela ter dado duas caixas cheias de livros e depois desaparecido. O que poderia ter acontecido, uma enorme mudança e ela não pode levar todos os livros?! Os livros não eram dela?!

Durante o intervalo eu estava sentada na mesa de sempre e Ally não calava a boca, não parava de falar sobre uma festa que sua igreja iria promover e que seria muito legal e nós fossemos ajudar o pessoal de lá e tudo mais, acabei concordando, o que a fez comemorar e então calar a boca.

- VERO! – Sorrio largo quando ela se aproxima.

- Tudo isso era saudade?! – Questiona com um sorrisinho sacana e eu reviro os olhos.

- Preciso muito da sua ajuda! – Falo apavorada.

- O que eu vou precisar fazer? – Fala abrindo a sua garrafinha de água.

- Você vai precisar ir comigo na biblioteca... – Ela faz uma careta, Normani e Lucy se sentam cada uma em um lugar e nos analisam.

- Pra que ir na biblioteca, já estudamos para a prova, que vai ser na próxima aula!

- Preciso de um endereço... você vai me ajudar a consegui-lo, depois da aula! – Sorrio de lado e ela me olha com uma sobrancelha levantada, porém segurando uma risada.

Nós tivemos mais cinco aulas, eu estava faminta, assim como minha melhor amiga. Como forma de recompensa eu prometi pagar uma pizza no restaurante do meu pai depois que o trabalho fosse bem feito. Normani foi de enxerida e estaria lá caso precisássemos de reforços.

Entramos as três na biblioteca e eu logo vi Marie em sua bancada, seu marido conversava com ela sobre algo. Fiz um sinal para Normani que logo entendeu, as duas andaram com enormes sorrisos na direção no casal, me sentei em uma mesa qualquer, ficando de costas para eles e puxando um livro pra disfarçar.

Algum tempo se passou e eu disfarçadamente me virei para olhar se a bancada estava vazia, então vi que não tinha ninguém e sorri me levantando rapidamente. Olhei ao redor e vi que tudo estava seguro para eu entrar na bancada. Era um espaço um tanto quanto pequeno, caberia cerca de cinco pessoas, porém apenas Marie trabalhava ali.

Corri para dentro e mexi no mouse, logo a tela se acender e então um programa desconhecido por mim conectar, dei uma olhada para aonde eles provavelmente tinham sumido, rapidamente digitei o nome da garota misteriosa, aparecendo a sua ficha, porém ela não tinha foto, franzi o cenho e tirei o meu celular do bolso, não tinha tempo para isso. Nunca digitei tão rápido em meu celular como eu fiz, escutei passos e fechei a ficha dela, escutei a risada de Marie e sai de dentro do pequeno lugar, ficando do outro lado da bancada. Vero e ela apareceram rindo e assim que a senhora me viu lançou um lindo sorriso, me senti mal por engana-la assim.

- Lauren... – Marie sorriu – Voltou novamente, veio pegar algum livro agora?! – Questiona, ela me olhava como se soubesse o que eu havia feito.

- A Biblioteca de Bibbi Bokken! – Falo simplesmente, era o primeiro nome que veio a minha cabeça.

- Ah... nós só temos um livro com esse nome, foi Camila que o deixou aqui! – Sorri negando com a cabeça totalmente sem graça.

- Quem é Camila? – Vero questiona confusa.

- Uma mulher maravilhosa! – Marie sorri terna – Vamos, o livro fica aqui... – Diz caminhando em direção a estante que eu tinha mexido ontem.

Eu não me sentia bem fazendo o que eu havia feito, porém a minha curiosidade era muito maior... e eu iria fazer valer a pena, só queria ser amiga dessa garota, algo me dizia que eu precisava conhece-la.

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