ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ�...

By Olly_Riddle

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- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento... More

Novo personagens
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04 ( natal )
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo bonus
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capitulo 16 ( alternado )
Capítulo 17
Capitulo 18 ( part 1 )
capítulo 18 parte 2
Capitulo 19 ( 5° ano )
Capítulo 20
capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
capítulo 24
Capítulo 25
capitulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
capitulo 30
Capítulo 32
capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
novidade, babys.
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 41 ( ponto de vista S.S )
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capitulo 46
Desafio
Escolham
Capítulo 46 ( Severo Snape)
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capitulo 50
Capítulo 51
bônus ( Como Miracle "cancelou" seu casamento. )
Capítulo 52
Capitulos 53 ( part 1 )
Capítulo 53 ( part 2 )
Capítulo 54 ( Natal )
Capítulo 55
"Capítulo de ligação"
Capítulo 56 *
Capítulo 57
Capitulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 ( part 1 )
Capítulo 61 ( part 2 )
Capitulo 61 ( part 3 )
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Desafio
Capítulo 67
Vocês querem?
Capitulo 68
Capítulo 69
aviso
Sínopse Livro 2
aviso

Capítulo 31

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By Olly_Riddle

No dia antes a vespera de natal, dois dias após nossa chegada a mansão Dawlish, nós visitamos Oxford novamente, em nosso próprio turismo natalino, bancado pela generosa quantia de dinheiro deixada para mim em um envelope na  mesinha da sala diurna, que fora ignorado por nós no primeiro dia. Dizia simplesmente.

Para seu natal.
M.D

Foi um dos momentos que sentia algo bom em minha avó, ela podia não ter deixado nada, ou uma quantia inferior, mas não.

Fomos a cavalo para a cidade, não era tão incomum dado ao número de propriedades com cavalos nas proximidades. Eu fui em Polibur, um alazão branco, Snape foi em meia-noite, um cavalo tão escuro como o nome. Foi dificil convence-lo vendo que ele não tinha nenhuma familiaridade com cavalos, nem tinha siquer montado em um. Mas não tinhamos opção se queriamos sair, não tinha uma parada de taxi por ali e minha avó não tinha carro, vendo que podia aparatar sempre que quisesse, foi com que argumentei para que ele concordasse, tambem disse que era bom para os cavalos movimentarem as articulações nesse frio do inverno, e era verdade.

Não foi uma cavalgada real, foi um trote tranquilo até a cidade, eu segurei as rédeas do cavalo dele e seguimos lado a lado conversando para nos distrairmos e ver se ele esquecia o desconforto, com o tempo ele pareceu mais relaxado e o caminho pareceu mais curto do que eu achei que seria.

Ele me ajudou a descer quando chegamos na primeira estrebaria que achamos, já que eu não tinha tamanho de gente. Dei o dinheiro e pedi para o rapaz que trabalhava lá para dar cenoura ou maçãs para os bichinhos.

Eu estava muito empolgada para poder ver a cidade de verdade e passear por ela, como minha avó não deixava.

Sai puxando a manga de Severo pela rua, apontando para alguns lugares, Oxford era linda e tinha uma aparência vitoriana,  bem diferente de Nova Iorque, bem menos prédios e pessoas, era uma beleza pacífica. Comentei isso com Snape enquanto paravamos de frente uma doceria tradicional.

— e como era o natal em Nova Iorque? — ele perguntou enquanto entravamos.

— Brilhante, barulhento e muito movimento. A rua se abarrotava de pessoas o dia todo no dia anterior a véspera, mais ainda perto das sete da noite, era a hora do rush. O transito enlouquecia. — eu ri. — o natal era lindo, colocavam uma arvore gigantesca no central park e as pessoas ia lá tirar fotos, tambem tinha corais natalinos, um natal ou outro você tinha a sorte ou o azar de ter um deles batendo a sua porta.

— Azar? — pareceu curioso.

— Uma vez uma senhora desafinou tanto, mais tanto que o filho da vizinha começou a chorar e o cachorro da familia começou a persegui-la. — contei.

Ele tentou segurar a risada mais não conseguiu e pos a mão na frente da boca como que para abafar seu som.

— Me lembre de não ir a América. — conseguiu dizer.

— Ao menos a senhora ficou bem, acho.    — falei. — fico feliz de ter escolhido estudar em hogwarts, Ilvermore ficava na cidade mas parecia bem intimidadora.

— intimidadora? — questionou o garoto.

Eu olhei para as pessoas para que ele entendesse que não dava para falar sobre isso ali. Então ele desviou o assunto.

— por que Londres?

— Minha mãe achou que seria o melhor para mim dada as condições em que nos encontrávamos. — medi as primeiras palavras, as que se seguiram foram mais tranquilas. —  e ela nasceu na Inglaterra, não em Londres.  Lancaster. Ela amava a Inglaterra, queria que eu conhecesse o país, pra se sentir mais perto dos meus avós, ja que não os conheci. A maioria deles era britânica.

— o que eram alem de britânicos? — perguntou ele.

Reparei que estava quase na nossa vez.

— Pelo que eu sei, franceses e americanos. — falei.

Nossa vez chegou, eu não sabia o que pedir, mas o senhor reconhecendo meu sotaque americano se ofereceu para escolher uma sobremesa por conta da casa, já que estava claro que eu não conhecia nada no catálogo. Snape pediu um trifle, seja la o que isso for, e vamos nos sentar em um das mesas.

— por que você achava Ivermore intimidante?— perguntou assim que ficou claro que não seriamos ouvidos contanto que falassemos mais baixo.

Estavamos relativamente perto, então não foi difícil.

— Na América a uma politica mais rigida sobre miscigenação entre bruxos e No-majs. Não é visto com bons olhos.

— No-majs?

— trouxas. — esclareço. — não é aceitavel que haja casamento entre as raças, infelizmente para eles não da para impedir que nasçam mestiços. São o que chamam circunstâncias especiais, somos basicamente bruxos bastardos. Não é nada legal. — digo sem graça. — minha mãe queria impedir que eu sofresse bullying então conseguiu que eu estudasse em Hogwarts, como ela era britânica e eu nasci em território inglês.

— Na América você é como uma sangue ruim? — ele pareceu chocado, mas logo se desculpou pelo termo.

Anui.

— Minha mãe voltaria para a Inglaterra  comigo, mas concordamos que com a doença dela seria melhor que ficasse na América, fez amigas lá.

— Falar da sua mãe te deixa triste?

Neguei.

— Não, dá saudades, mais é bom falar dela. Minha familia paterna a detest!a. As meninas sempre deduzem que só porque ela morreu não podem mais falar dela comigo, então nunca tocam no seu nome, e quando o assunto surgir elas o mudam. — me abraço apesar de o aquecedor equilibrar a temperatura do lugar. — mas eu gosto de falar. Me ajuda a não esquecer. Tenho medo que chegue o dia em que não vou lembrar o rosto dela.

— Qual o nome dela? — perguntou, e em sua voz havia suavidade.

— Isabela. — falei.

— Pode me contar sobre ela até nossa sobrimesa chegar, você se sentira melhor. — ofereceu.

Anui grata pela gentileza.

Os pedidos não demoraram, mas eu tive tempo de descreve-la, seria uma pena se eu não o fizesse, era linda como o dia, mesmo nos ultimos meses, era como uma fada, longos cabelos se estendiam em ondas douradas, a pele corada pelo sol tinha ficado mais apagada, era alta e tinha um sorriso cativante, olhos bondosos da cor de jade. Eu me parecia muito com ela em minha fisionomia, sempre me diziam, exceto minhas cores, elas eram erradas, a amiga da minha mãe, Claribel, dizia que me faziam parecer mais comum, não me destacavam, embora se colocassem minha mãe e eu lado a lado, não tinha como negar pois eramos a cara uma da outra. Minha mãe dizia que eu era perfeita, do jeito que ela queria. Acontece que apesar de nos parecermos muito, eu tinha herdado todas as cores castanhas do meu pai, da cabeça aos pés, até as sardas e a marca de nascença, embora essa ja fosse esperada.

— Sua mãe deveria ser muito bonita. — falou ele me observando. — Você tem feições delicadas.

Sorri, meu coração deu saltinho.

Só tive tempo de agradecer antes de colocarem nossas sobremesas na mesinha. O senhor queria ver minha reação ao experimentar algo tradicional britânico. Ele me disse que se chamava Banoffee Pie, me serviu com uma xicara de café preto, disse que era uma boa combinação e realmente parecia. 

Levei uma colherada logo a boca do que para mim parecia um bolo, amava doces.

Acho que quase gemi de satisfação quando senti o gosto da banana e do doce de leite.

— Isso é maravilhoso! Minha nossa. — consegui soltar depois de engolir aquele pedaço de céu.

O senhor ficou sorridente e disse que estava feliz que eu tinha gostado e então se retirou. Eu continuei comendo,  dizer que tava bom era eufemismo,e ele estava certo sobre o café.

O doce de Severo parecia um copo com frutas vermelhas e chantilly. Era uma sobremesa bem elegante e Severo comia sem pressa.

Não sei se sou só eu mais ele ficava tão delicioso comendo aquele doce que eu quase derreto. Com o pensamento voltei a olhar para meu bolo antes de pagar um mico babando pelo garoto na frente das pessoas.

Saimos dali e seguimos sem rumo entrando onde tinhamos vontade, as vezes era Severo que queria e as vezes eu, nós revesavamos. Paramos umas duas vezes para nos sentar em algum banco e aproveitar que a neve tinha dado uma trégua, em uma dessas vezes sentamos perto do rio Tâmisa e ouvimos um contador de histórias ali perto contar a lenda do Rio Ísis para um pequeno grupo de crianças com seus pais. O conto era interessante e ficamos até o fim, quando iamos levantar, um rapaz se aproximou de nós e pediu para nos desenhar, explicando que estudava artes em Oxford e tinha esse projeto de desenhar pessoas de verdade no natal.

Fiquei encantada com a idéia, pedi pra Severo.

— Vamos, porfavorzinho. Minha pessoa  favorita nesse mundo. — implorei com as duas mãos enluvadas unidas em um pedido.

Ele olhou para mim e então para o rapaz.

— Isso não demora, demora? — foi tudo o que perguntou.

Dei um saltinho de felicidade.

O rapaz disse que não demorava pois era um dezenho a carvão.

Snape concordou com a cabeça e o moço perguntou se podiamos voltar a nos sentar um do lado do outro como estavamos, só que dessa vez deviamos olhar um para o outro.

O sonserino pareceu se manter serio enquando nos olhavamos nos olhos. Então eu fiz meu melhor olhar de cachorrinho para ver se tirava sua carranca. Seus lábios tremeram e vi que ele estava se contendo, sorri para ele para encoraja-lo _ e porque ele tava muito fofo._ ele desistiu e abriu um leve sorriso balançando a cabeça em uma negação quase imperceptível.

Não sei dizer quanto tempo passou até o artista dizer que tinha terminado, mas não foi tempo suficiente para mim, eu queria continuar olhando para aqueles profundos olhos de obisidiana. Senti Snape me olhando por um pouco mais de tempo depois que eu desviei o olhar, porem quando voltei a olha-lo ele estava se levantando.

O garoto nos mostrou o desenho, tinha ficado lindo, me faltavam palavras para descreve-lo. Pareciamos mesmo apaixonados, não nessa minha paixão unilateral.

Lamentei não ficarmos com o desenho, mas ele ja tinha explicado isso antes de nos desenhar. Era o projeto dele.

Snape e eu voltamos a andar, e logo entramos em outra loja, dessa vez grande e de roupas, daquelas de gente rica.

Falei que precisamos comprar alto para vestie no natal, ele relutou um monte em usar o dinheiro da minha avó, segundo ele, ele não se sentiria bem gastando o meu dinheiro. Entramos em uma briga de argumentos até entrarmos no consenso que o dinheiro tambem não era meu que minha avó não era lá a melhor pessoa, e que se ela deixou o dinheiro para gastar, gostaríamos.

Acho que severo tambem não gosta dela.

Eu experimentei vestido atrás de vestido, pedi para Severo me ajudar a escolher. Nós gostamos muito de dois, e como não estavam caros, levamos os dois mesmo. Severo disse que seria bom eu ter algo para o ano novo.

Para ele foi mais fácil, segui ele enquanto ele procurava calças e achei uma jaqueta de couro que só falta gritar o nome do Severo, era a cara dele. Não ia ter discussão, iamos levar e ponto. Felizmente ele gostou muito dela assim que levei para ele, paramos na frente de um dos espelhos da loja, ele retirou seu casaco e a colocou, serviu como uma luva. Ele a retirou e eu fui segurando, ja que a moça que veio nos atender me deixou desconfortável olhando com interesse para Severo, que percebeu e disse educadamente que nós dois nos virariamos e chamariamos se precisássemos. Gostei mais dele por isso.

Pegamos tambem um sobretudo chique azul escuro. Duas calças, uma jeans e outra social, e Duas camisas _ afinal eu insisti que se eu tinha roupa pro ano novo ele tambem teria. ( graças a Merlin minha avó tinha me dado dinheiro trouxa, dinheiro bruxo não serve para nada aqui. ) _ ele pagou os próprios sapatos novos, eu usei o dinheiro da minha avó para pagar os meus.

Na saida para o caixa vimos lindos grampos de cabelo, Severo comprou quatro deles para mim dizendo que era o minimo que ele podia fazer. Eu adorei os que ele havia escolhido.

O abracei, era o melhor natal que eu me lembrava de ter, os natais com a minha mãe doente não eram ruim, mais ela sempre piorava nessa época e as vezes a passavamos no hospital, vendo os fogos da janela. É horrivel pensar que o fato desse ser o melhor natal e que eu não tenho que me preocupar com nada, mas a culpa não tira a verdade disso.

Acho que minha mãe gostaria que eu fosse muito feliz hoje._isso alivia a minha consciência.

Olhamos a hora e percebemos que passamos muito tempo lá dentro, então paramos para almoçar em um restaurante self-service. Eram três da tarde, logo teriamos que voltar, o caminho era longo e nós iriamos devagar com os cavalos.

Nossa última parada foi em uma cabine  fotográfica que eu achei no caminho do estábulo. Expliquei para Snape o que ela era e como funcionava já que ele nunca tinha entrado em uma.

Era pequena e no sentamos bem juntos,  fiz palhaçada e caretas quase o tempo todo para que ele risse, e ele riu da segunda foto até a última, eu só sorri normal em duas fotos. Amei o resultado da fila de fotográficas que recebemos, Snape ainda sorria quando decidimos dividir a fila ao meio e cada um ficar com quatro fotos.

Ja em casa e de noite, adormeci enquanto Severo lia em voz alta um conto do livro de Olivia para mim. Fiquei meio desperta quando senti que era erguida do sofá e repousada suavemente em minha cama, um tecido morno cobriu meu corpo até meu pescoço e lábios repousaram por um seguindo em minha testa. Logo eu estava devolta a inconsciência.

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