CAMI POV
Sempre ouvi dizer que ter o segundo bebê é mais fácil que o primeiro, e deve ser verdade porque minhas contrações já estão bem próximas e fortes. Bem, faz 3 horas que chegamos ao hospital e sinto que Jasmin já pode nascer a qualquer minuto, cada contração que dá a vontade de empurrar é quase incontrolável.
Minha família toda já chegou, mas aqui no quarto comigo estão apenas Kage, mamãe, Tessa, e claro, Lukas. O restante permanece na sala de esperar fazendo uma festa enorme. Lukas não sai do meu lado por nada, trouxe o cobertozinho amarelo que é o seu objeto de segurança e conforto, só que dessa vez entregou para mim.
Luke é o menino mais doce desse mundo, me entregou o cobertor subiu na cama ao meu lado e me deu uma braço tão forte que quase me matou sufocada de amor. Toda vez que sinto dor ele me manda apertar o tecido que vai passar, é um cobertor mágico. Lukas também é engraçado, na hora de sair falei que ele podia fazer uma bolsa com alguns lanchinhos, então ele enfiou todo tipo de besteira dentro da mochila e agora tem lanchinhos para uma semana. E ele fala sem parar com as enfermeiras que entram e saem o tempo todo para checar os monitores, agora por incrível que pareça meu filho está calado por uns 2 minutos inteiros, relaxo mais e seus dedinhos enrolam uma mexa do meu cabelo, Kage aperta minha mão e depois beija meu pulso.
- Tudo bem, angel?
- Sim, amor, está tudo bem só estou cansada e com sede.
- Vou buscar gelo - mamãe anuncia levantando do seu lugar - quer ir com a vovó, Luke?
- Não - ele abraça meu pescoço de lado e acaricia minha bochecha - peciso ficar aqui.
- Está tudo bem, amor, se quiser dar uma voltinha pode ir.
- E se a Jasmin nascer bem nessa hora?
- Mando alguém correr e te chamar.
- Tá bom - ele se anima - já volto tá?!
- Estarei bem aqui - brinco.
- Certo - Luke me beija e escorrega da cama - cuida da mamãe, cara - fala pra Kage que ri.
- Quem você acha que cuidou dela quando você nasceu?!
Luke levanta os dois polegares para cima, segura a mão da vovó e sai do quarto. Estou exausta e também animada, não vejo a hora de pegar minha princesinha no colo, juntar meus dois bebês nos meus braços e poder contemplar a família maravilhosa que construí com Kage. Falando nele, meu marido solta um suspiro e descansa a testa nas costas da minha mão.
- O que foi, amor?! - levo minha mão cheia de fios até seus cabelos e acaricio de leve - Kage?
- Estou só aproveitando o silêncio. Tomara que a Jasmin fale menos que o Lukas ou vou acabar ficando louco.
- Imagina eu que tive 3 - Tessa fala rindo - você e Timena falavam igual uma metralhadora e aos berros, pareciam que estavam brigando o tempo todo.
- Igual ao Luke? Impossível, mãe - Kage choraminga - ele fala dormindo.
- Pelo menos não chora - Tessa fala e eu concordo - a Ari chorava por tudo até os 12 anos. Não sei como cometi a loucura de ter mais filhos depois dela.
- Amor de mãe - concluo - as vezes eu só desligo e deixo ele falar - nós 3 rimos - mas meu bebê é tão amoroso e protetor - babo minha cria - vê como ele quer cuidar de mim, trouxe até o cheirinho pra me ajudar a ficar bem - cheiro o cobertor e sorrio - Jasmin pode falar igual, ser danada igual e ter uma metralhadora na língua também, e espero que acima de tudo seja amorosa igual Luke.
- Ok, mas pode falar menos sim, Jasmin, papai agradece muito - Kage fala tocando minha barriga - não aguento, é sério.
- Shiu - bato em seu ombro - aí vem outra das fortes.
- Respira fundo, Cami - Tessa pede - está acabando.
- Eu sei - falo entre dentes usando meu último fôlego.
Aguento a contração como posso, respiro fundo, aperto o cobertor, mordo os lábios e quando passa me permito soltar um gemido alto, quase um grito. E elas vem uma atrás da outra, parece que virou uma chave no meu útero que diz "hora de parir, cadela", tudo bem, sei o que significa.
Se passaram uns 10 minutos, ou talvez 10 horas quando mamãe volta com Lukas, a enfermeira está terminado de fazer o exame de toque muito animada.
- O que tá aconteno? - Luke parece um pouco assustado - mamãe?
- Está tudo bem, rapazinho. Sua irmãzinha já está pronta para nascer.
- Jesus Quisto - Luke grita e aperta o refrigerante que traz na mão - minha irmã vai nascer ... Uhuuuuuuuu.
Luke volta para o meu lado, mas é tirado por Kage quando o entre e sai começa com o quarto sendo preparado para o parto. Chega um berço aquecido, um carrinho cheio de instrumentos e seringas, Tessa acomoda Luke no colo, todos se mantém a distância enquanto sou preparada para o momento. Luke me observa atento e muito serio, levanto os polegares para ele e sorrio para mostrar que tudo está bem.
Mamãe me dá gelo para chupar, Kage respira fundo e Luke volta para o meu lado pela última vez. A médica se posiciona entre minhas pernas e começa a vestir as luvas.
- Vai desmaiar, papai?
- Não, cara - Kage responde segurando o riso - é o meu segundo bebê.
- Tem ceteza?
- Tenho. Não precisa se preocupar.
- Ok - Luke sussurra e sorri para mim - não vou desmaiar, pometo.
O clima no quarto é leve até mesmo quando a médica me manda empurrar, empurrar e empurrar, Luke parece ansioso e diz o tempo todo o que a enfermeira ensinou "você consegue, mamãe", Kage parece mais calmo que a última vez, mamãe e Tessa são um poço de calma e tranquilidade, tudo que sabem fazer é tirar barato da minha cara.
Estou começando a ficar cansada da dor e do esforço, mas nada pode me parar nesse momento, e só fico ainda mais forte quando a médica diz que já pode ver uma cabecinha cheia de cabelos escuros.
- Tomara que essa pareça um pouco comigo - brinco enquanto tomo um fôlego.
- É tudo que eu quero - Kage sussurra já com a voz embargada - uma mini Cami correndo pela casa.
- Pefiro que pareça comigo - Luke fala com seriedade - sou o imão mais velho.
- Ah nem vem, cara - brinco - Ah Deus ... Aí vem outra.
- Vamos lá, Camila, com bastante força para ser a última - a enfermeira encoraja - Traz essa princesa ao mundo, garota.
Seguro a mão de Kage de um lado e o cobertor amarelo do outro, Luke segura meu pulso ele não ousa me dar a mão mais porque disse que eu aperto forte demais. Travo meus dentes e faço toda a força que posso, uso toda minha energia, toda minha força de vontade, cada restante de ar em meus pulmões e empurro, empurro até um grito escapar do fundo do meu peito ao mesmo tempo que sinto minha bebê escorregar quente e úmida para fora de mim.
- Muito bem, muito bem - a médica comemora e um choro cobre suas palavras - isso, que forte ... Maravilhoso, bebê.
- Aí meu Deus - Tessa e mamãe começam a gritar e chorar.
- Me da ela - peço.
A enfermeira para ao meu lado com a minha bebê enrolada em um pano verde, ainda toda suja e berrando a plenos pulmões quando, seu peso quente é colocado sobre meu peito. Agarro o pequeno corpo macio sobre o meu, Jasmin treme e chora, beijo sua testa, Kage beija meu rosto e depois meus lábios antes de abaixar e beijar a cabeça suja da nossa bebê.
- Oi, meu amor - choro - quanto cabelo você tem.
- Oi, princesinha do papai - Kage chora e funga - oi, amorzinho ... Não precisa mais chorar.
- Ela é nojenta - Luke faz um barulho de nojo - Jasmin, você precisa de um banho.
- Vou limpar ela pra você, rapazinho - a enfermeira fala rindo - ei, vem cá pequenininha ... É só um minuto.
- Vai com ela, Kage - peço e ele vai - viu sua irmã, amor, ela não é linda?!
- Não sei, mamãe, ela tem muita meleca em cima ... Mas é cabeluda e barulhenta.
- É sim, mas é bom.
- Quero pegar ela assim no colo - ele faz um gesto de segurar bebê com os braços e balança - depois que tiver limpa.
As pessoas no quarto riem, eu rio e tenho a certeza que trazer Luke comigo foi a melhor decisão, depois ele me abraça e beija meu rosto suado. Ele fica comigo enquanto empurro a placenta para fora e recebo os pontos, só sai da cama quando as enfermeiras pedem licença para limpar minha cama e trocar meu lençol. É maravilhoso ter ele comigo.
Já estou perfeitamente limpa, Luke foi até às avós e estão conversando aos sussurros e eu só quero um lanche reforçado e algumas horas de descanso. Meus olhos fecham por vontade própria, tenho certeza que vou dormir quando a porta do quarto abre e me assusta. Olho na direção do barulho e encontro Kage com um embrulho rosa nos braços.
- Olha quem voltou - Kage anuncia e um choro preenche tudo - alguém está brava.
- O que ela quer, papai?
- Mamãe e um pouco de leite - Kage responde - olha como ela é linda, Luke.
Kage bem até mim e me entrega a pequena barulhenta, Jasmin tem muito cabelo, escuros e lisos, rostinho redondo, um narizinho arrebitado e queixo gordinho, parece uma boneca toda rosada perfeita, e muito chorona que mantém os olhos fechados. Acaricio sua bochecha e a acomodo melhor sobre meu peito, solto o cobertor e deixo sua pequena mão balançar livre para cima. Luke sobe ao meu lado e observa tudo de perto, abraço sua cintura com a mão livre e aguardo.
- Posso pegar nela, mamãe?!
- Claro, amorzinho.
Fico tensa, Luke é muito amoroso, mas também foi filho único por muito tempo, único neto e sobrinho por minha parte da família, por mais que ele estivesse muito ansioso pela chegada da irmã também é só uma criança e não quero que nada o magoe. Ele estica mãozinha e segura a mão da irmã, observo calada, olho em volta, Kage, mamãe e Tessa estão como eu, com sorrisos esperançosos e também um pouco tensos, ele se curva e beija os dedos de Jasmin.
- Oi, chorona - ele ri - a mamãe já entendeu que você quer leite, não se preocupe que ela é boa nisso - ele ri e beija a mãozinha dela - e olha, eu tenho um presente pra você.
Isso é novidade para mim, não esperava por isso e nem vi ele pegar nada especial antes de sairmos. Luke puxa um embrulho que está espremido entre nos dois, balança para Jasmin e sorri, e embora a bebê não veja nada para de chorar para escutar.
- Abre, filho - Kage incentiva - aposto que a Jasmin vai amar.
Ele da um pulinho no lugar e começa a rasgar o saco, tira animado um rolinho rosa e sacode.
- Esse é o seu cheirinho, tenho o meu que você não pode nunquinha pegar - Luke explica sério - e daí pedi para a vovó Sol me levar para comprar um pra você, imã.
- Ah meu amor - começo a chorar - que lindo.
- Gostou, mamãe?
- Sim, Luke - concordo - desenrola todo e coloca aqui do ladinho dela.
- Tá lavadinho - ele fala todo feliz - vovó Tessa e eu lavamos lá na casa dela ... E eu coloquei na secadora e tudo. Né vovó?
- É sim, já dá para lavar as roupas dele sozinho.
- Aí não, vovó.
Nós todos rimos, eu meio rio e meio choro, mas faço um agradecimento silencioso a Deus pela dádiva de ser mãe desse garoto que me irrita tanto, mas também é a minha luz todos os dias.
- Olha só ... Você coloca assim pertinho da mamãe ... Daí fica com cheirinho dela e quando der saudade e soninho a gente cheira assim - ele enfia o cobertor no nariz e cheira - esse tem cheiro de sabão ainda.
Luke arruma o cobertor entre Jasmin e eu, e a bebê se aconchega no tecido macio antes de tentar mamar no ar e em qualquer coisa que esteja perto.
- Ih ela quer comer - Luke conclui - eu também gosto de leite quando tô com o cheirinho.
- Você é incrível, Lukas - aperto sua cintura até ele rir - da um beijo na mamãe?!
Ele segura meu rosto e me beija, ele ri e me aperta, então se abaixa e beija a irmã mais uma vez.
Coloco Jasmin para mamar sem ajuda, sou craque nisso, tenho 3 anos ininterruptos de experiência na área. Mamãe e Tessa aproveitam para se aproximar e ver a neta de perto, elas babam, choram, babam mais um pouco e choram de novo. Kage então, meu Deus, parece em estado de graça, ou de choque como preferirem, ele não para de sorrir e me beijar a todo segundo. Minha vida é perfeita mesmo com todas as coisas imperfeitas nela.
Mamãe e Tessa saem para contar a novidade e deixam nós 4 sozinhos.
Jasmin mama um longo tempo, Luke deita no meu ombro e observa de perto com seu próprio cobertor encostado no nariz e olhos cansados, cheiro seu cabelinho macio, ele parece tão cansado quanto eu. E só então procuro saber as horas e já passou da meia noite, estamos em outro dia.
- Meu Deus, que tarde - me assusto - filho, Luke?
- Hum.
- Amor, você precisa ir embora descansar.
- Não quero - choraminga.
- Precisa ir, bebê - insisto.
- Não ... Quelo cuidar de você.
- Carinha, eu cuido da mamãe, mas você precisa ir um pouco para casa. Hum? Tomar um banho gostoso e tirar um longa soneca.
- Sonecas são um saco.
Suas mãozinhas agarram meu braço com toda força, e me dói um pouco ter que me separar do meu bebezão, mas Luke está desmaiando de sono, não comeu nada saudável nas últimas horas e ainda por cima precisa de uma cama para descansar.
- Filho, precisa ir. Tudo bem? Amanhã você volta e me conta todas as novidades.
- Não - choraminga - não quelo.
- Tio Cole te leva com ele.
- Não - Kage da a volta e pega Luke da cama - não, papai ... Mamãe não quelo ir, por favô.
- Só um pouquinho, Luke, a mamãe também vai dormir.
- Porque a Jasmin vai ficar e eu não? - ele chora e estica a mãozinha para mim - mamãe.
- Ela precisa de médicos, filho - Kage explica com calma - vai tomar injeção e remédios. Você quer tomar remédios?
- Não.
- Então, ela vai ficar para fazer exames e todas as coisas de médico, você não precisa disso, vai para casa e descansa.
- E quem vai cuidar de mim? - ele parece desolado e eu começo a chorar - tô sozinho naquela casona.
- Não, você vai com quem quiser. Ok? - Kage explica com calma - para onde quer ir?
- Com a tia Mads ... Não, com a Tia Lili.
- Tudo bem - afirmo - pode ir com a tia Lili e amanhã volta.
Ele enxuga os olhos, mas continua triste e sonolento. Limpo minhas próprias lágrimas e sorrio com todo conforto que posso dar.
- Pomete que vai ficar aqui, mamãe?
- Prometo, amor, vou ficar bem aqui nesse lugar.
- Tá bom - ele bufa - mas não estou feliz com isso.
- Tudo bem - concordo - a mamãe também não está feliz em ver você ir, mas precisa. Lembra o que conversamos?
- Sim - ele sacode a cabeça em um sim exagerado - vou dormir com a tia Lili bem agarradinho, ela me ama.
- Todo mundo te ama - Kage brinca - é um safadinho.
- Safadinho - Luke brinca com o pai e agarra os cabelos de Kage - você fica de olho nelas, cara.
- Pode deixar.
Kage segura Luke e um braço e recolhe as coisas do menino com a mão livre, eu observo tudo em silêncio, tiro Jasmin do peito e posiciono em meu ombro para arrotar. Kage traz Luke até mim, o garoto se joga para frente e me beija.
- Te amo, mamãe.
- Também de amo, amor. Escova os dentes, faz a oração, obedece e dorme com os anjinhos. Te amo, te amo, te amo - falo cada palavra seguida de um beijo e ele ri - descansa bem. Tá bom?
- Tá bom - ele beija a cabeça de Jasmin e estreita os olhos - se você não se comportar vai tirar uma soneca, Jasmin safadinha - ele boceja e deita no ombro do pai - tchau.
Vejo os dois saírem do quarto e choro um pouco, são só os hormônios e um pouco de culpa. Nada demais.
Jasmin arrota alto o que me faz rir e afastar seu corpo do meu, sento seu bumbum sobre minhas cobertas e ela boceja, sua linguinha balança para fora e seus grandes olhos escuros olham direto para mim, finalmente ela abre as pálpebras depois de várias horas de suspense.
- Oi, princesa ... Que olhos lindos ... Iguais os da mamãe, pelo menos você, meu amor ... Viu seu irmão?! Ele é lindo e te ama muito.
A porta abre devagar, olho já sorrindo porque seu quem é, Kage entra parecendo cansado e arrastando os pés.
- Olha o papai ... Kage, vem ver esses olhos lindos.
- Abriu? - concordo com um aceno animado - só me esperou sair.
Fungo e enxugo os olhos, estou chorando por todos os motivos.
- Oi, princesinha - Kage mexe com a bebê que boceja e começa a fechar os olhos - iguais os seus, angel.
- Até que fim.
- Cópia da mamãe - ele me beija e suspira - porque estava chorando?
- Não queria que o Luke se sentisse sozinho - choramingo - ele vai achar que troquei ele pela Jasmin, vai sentir ciúmes e odiar a irmã.
- Meu Deus - ele ri - vocês dois são iguais mesmo, falam sem parar e sem sentido - rio de leve - fica tranquila, angel, ele saiu daqui todo animado porque ia para casa da tia Lili buscar o Milo e depois ia pra casa contar as novidades para a Truffle, e que ia dormir mexendo no cabelo da tia Lili porque ela tem o cabelo mais loiro que ele já viu.
- Que malandro.
- Sim - Kage ri - ficou todo animado, nem lembrava mais de nós.
- Meu homenzinho.
- Ele disse que amanhã volta. Da ela aqui para você descansar um pouco.
- Quero comer, amor, tomar um banho e dormir.
- Vou pedir comida, depois te ajudo a tomar banho e podemos dormir. Eu cuido da Jasmin o restante da noite.
- Ok, parceiro - trocamos um hi-5 rápido e bocejo alto - vou ligar pra Lili antes de dormir.
- Relaxa, angel. Lili está no comando.
- Que medo desses dois juntos.
Kage pega a bebê de mim e conversa com ela até ter que parar para pedir minha comida. Enquanto me alimento Jasmin dorme, Kage coloca ela no bercinho aquecido e então me ajuda a tomar banho, tudo na parte de baixo arde um pouco, mas o banho melhora tudo. Caio na cama exausta, mas ainda tenho tempo de ligar para Luke e conferir como ele está, para minha surpresa já está na cama dormindo profundamente.
Posso enfim descansar maravilhosamente enquanto Kage cochila no sofá.