Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

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OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capítulo 10

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By IsabelliBlack

Capítulo 10: Sugestões de treinamento.



– Você deveria começar a treinar imediatamente. - disse Salazar Slytherin assim que Severus Snape fez sua presença conhecida na sala de estar de seus aposentos. Os fundadores passaram a noite anterior recuperando o atraso, já que os dois homens imediatamente adormeceram. Um deles estava física e mentalmente exausto, após ter sido torturado. Não só isso, mas seu corpo estava se recuperando das duras surras de seu tio e do fato de seu corpo ter passado fome. O outro estava profundamente perturbado por suas reações a um garoto de dezesseis anos. Seus sonhos não estavam lhe dando nenhum alívio de seus pensamentos também, já que estavam cheios de fantasias que ele não queria lembrar ao acordar.

– Não vai acontecer. - disse Severus imediatamente. – Seria o cúmulo do descuido começar a treiná-lo agora. Ele está extremamente abaixo do peso; fazer isso só resultaria em Harry com ossos quebrados.

– Você subestima Harry. - disse Rowena suavemente, acalmando os nervos em frangalhos do Mestre de Poções. – Ele sabe como impedir que isso aconteça; se há algo bom que surge de sua educação, é isso. Ele conhece seu próprio corpo e a melhor forma de pousar que não cause danos indevidos.

– Você está se esquecendo de um feitiço fundamental que pode usar: o feitiço de amortecimento; ele evitará qualquer dano desnecessário. - disse Godric intrometendo-se.

– Minha sala de treinamento tem todas essas coisas. - disse Salazar com altivez. – Além do mais, Harry não está de forma alguma pronto para treinar um a um com você. Ele precisará de muito treinamento e conhecimento antes que isso aconteça.

– Verdade. - Severus admitiu. – Eu já falei, no entanto, apenas quando o Sr. Potter ganhar pelo menos um quilo eu vou começar a treiná-lo.

– Homens de palavra, tão chatos. - resmungou Godric.

– Oi! - disse Salazar insultado.

– Rapazes! - retrucou Rowena em advertência, revirando os olhos; era apenas de manhã e eles já estavam prontos para atacar um ao outro.

– Você tem quartos próprios dentro do castelo? - perguntou Severus enquanto se sentava, olhando para o retrato.

– Nós temos, mas eles foram acessados ​​por nossas famílias; não sobrou nada. - disse Rowena com tristeza. Sua filha... ela tinha visto e sentido o que foi feito quando aconteceu com ela. Querida doce Helena, se ela tivesse percebido seu erro, mas infelizmente ela nunca poderia ver o futuro daqueles que compartilhavam seu sangue até que isso acontecesse. Uma medida preventiva que a magia tomou para garantir que suas habilidades não pudessem ser usadas em benefício próprio. Sua neta ficou sem mãe; quando a notícia de sua morte chegou a Hogwarts, ela ficou inconsolável. Então ela perdeu sua avó não muito tempo depois; ela pegou tudo que pertencia a sua família e deixou Hogwarts completamente perturbada. O mesmo aconteceu basicamente com os outros; apenas o santuário de Salazar permaneceu intacto.

– Entendo. - disse Severus pensativamente. – Onde eles estavam? - Hogwarts havia mudado muito ao longo dos anos; a sala de treinamento foi um exemplo disso.

– Os meus eram onde estão agora o escritório e os quartos do Diretor. - disse Godric; mudou muito. O esquema de cores normalmente o teria deixado presunçoso. Não fez, o enfureceu. Ele nunca favoreceu um estudante, ou mais tarde uma casa, quando eles foram criados. Quem ele estava enganando? Todos eles tinham favoritos a quem treinaram, mas era mais a ver com os interesses ou pontos fortes do aluno voltados para os talentos do fundador. Mas nunca uma casa como um todo, os alunos de Helga e Rowena ganharam a mesma atenção que seus próprios alunos, até mesmo os de Salazar.

– O meu era a biblioteca, ou mais especificamente, os quartos atrás da biblioteca. - disse Rowena divertida, sabendo o que o mago pensava disso. – Helga era nossa curandeira residente, e seu escritório e aposentos ficavam atrás da enfermaria do hospital.

– Este era o meu escritório naquela época. - disse Salazar olhando em volta divertido. – A sala de aula era meu laboratório particular; os mais afastados eram para os alunos. Acidentes aconteceram e não queríamos que os dormitórios fossem afetados se alguma coisa desabasse. Embora, pelo que observei, haja muito mais dormitórios do que quando Eu coloquei os olhos sobre eles pela última vez. 

– Eu mal posso imaginar por que. - disse Severus secamente, – Entre as guerras, o número de crianças que nunca puderam se formar... é desanimador para dizer o mínimo. - Seu tom ficou sombrio e assombrado. Merlin, ele pode odiar ensinar, e dar a impressão de que odiava crianças... ele conseguia se lembrar de cada rosto daqueles que conheceram a morte de um urso ou morreram devido a um acidente.

– É sim - concordou Rowena severamente; naquela época, as crianças NÃO participavam de guerras, nem mesmo de duelos. Se alguém desafiasse seus alunos, o que eles haviam feito, eles se encontrariam na ponta receptora de uma das espadas ou varinhas dos Fundadores. Os alunos estavam sob seus cuidados, portanto era seu dever protegê-los, e não o contrário. Hogwarts recebeu uma base de orgulho e honra, que Alvo Dumbledore descartou completamente. Ele não apenas interrompeu vários cursos, mas inventou mentiras sobre todos eles. Se alguém tinha esperança de restaurar Hogwarts à sua glória, seriam esses dois magos que os acordaram.

– Dobby? - chamado Severus.

– Sim senhor? - perguntou o elfo doméstico se materializando.

– Dois cafés da manhã, por favor. -  disse Severus. Nunca fez mal ser gentil com os elfos domésticos, afinal suas mãos podem escorregar um dia. Não seria a primeira vez que um elfo doméstico mataria suas amantes ou mestres. Depois da forma como foram tratados por muitos, Severus não ficou nem um pouco surpreso, principalmente Dobby, que ele vira terrivelmente maltratado por Lucius Malfoy.

– Basta pensar nisso, no meu quarto você terá infinitamente mais tempo para levantar seu peso e treiná-lo sem que ninguém saiba. - disse Salazar honestamente. – Se você desejar, podemos nos concentrar em poções até que você esteja totalmente satisfeito de que ele está bem o suficiente para começar outro treinamento.

Severus deu uma risadinha irônica, parecia que Salazar Slytherin sabia como tentá-lo. Ele era realmente tão legível? Primeiro Harry consegue convencê-lo, agora Salazar parece ter a mesma impressão. Ele se xingou silenciosamente: não era Harry, era Potter. Potter, Merlin; ele tinha que parar de pensar nele, ponto final. O que não seria fácil de conseguir, considerando que ele iria educar Harry sobre como lutar sujo como um "Comensal da Morte", como ele havia pedido. Ele foi tentado; talvez ele devesse perguntar ao menino o que ele pensa sobre o assunto em questão.

– Talvez Harry devesse ter uma palavra a dizer sobre isso. - disse Helga, – Não acho que ele goste que as pessoas tomem suas decisões por ele... muito independente, não é? No entanto, extremamente dependente ao mesmo tempo. Eu nunca conheci outro bem parecido com ele antes. - Pelo que Rowena dissera sobre ele, foi essa a impressão que teve.

– É assim que as crianças abusadas acabam. Elas têm que ser independentes para sobreviver, mas com Dumbledore por perto, ele não teve a chance de florescer. Em vez disso, ele se tornou dependente dele. Felizmente para todos os interessados, eu acho, ele rompeu com o molde que Dumbledore lançou para ele. Suas manipulações realmente se voltaram contra ele . - disse Severus, fazendo uma careta para o mais recente. Ele se perguntou quando Dumbledore cairia depois daquele fiasco, se Tonks lhe contara tudo. O que ela sem dúvida tinha, mulher estúpida; os membros da Ordem eram ovelhas e todos grifinórios, ainda por cima.

– Sim. - disse Rowena, sua voz cheia de ódio e repulsa; todos eles ficaram horrorizados com o que ouviram ontem. O amadurecimento e os primeiros tempos foram eventos sagrados, não algo que os velhos deveriam tentar manipular. Ela tinha visto Harry em suas visões quando ela estava viva, não apenas um retrato como ela era agora. Ela nunca tinha visto um futuro tão longe antes, ela estava totalmente atordoada. Foi assim que ela descobriu sobre o conflito e soube dos problemas que o nome Sonserino encontraria. Ela havia informado Salazar sobre isso, mas ele não tinha sido capaz de acreditar nela.

Rowena também tinha visto muito mais sobre Severus e Harry, mas ela sabia como seria fácil mudar o futuro. Então ela ficou quieta, observando os eventos se desenrolarem ao seu redor, esperando pelo melhor resultado possível. Até mesmo os Fundadores acharam sua evasão irritante, mas não importava o quanto eles insistissem ou implorassem, ela nunca disse nada a eles. Sua habilidade era tanto um presente quanto uma maldição, algo que ela aprendeu muito duramente mais tarde em sua vida.

– Café da manhã para o Mestre Snape e Harry Potter, senhor. - disse Dobby, bandeja em mãos, que ele prontamente levitou até a mesa.

– Obrigado, Dobby, você pode ir embora. - disse Severus deixando-o saber que não precisava mais de seus serviços.

Dobby deu ao retrato um olhar curioso antes de desaparecer; felizmente o elfo tagarela não sabia o significado deles. Eles tinham seu próprio mundo, sua própria magia e truques; eles não precisavam saber sobre retratos mágicos além de como limpá-los. Eles só aprenderam o que ouviram, era por isso que todos amavam e adoravam tanto Harry.

– Bom dia. - murmurou Harry saindo do quarto de hóspedes de Severus, parecendo muito melhor do que na noite anterior, isso era certo.

– Bom dia. - responderam os fundadores graciosamente, eles tinham boas maneiras, afinal, e nunca se deixou dizer o contrário.

– Você sentiu o cheiro do café da manhã? - Severus perguntou sorrindo para Harry.

– Sim. - disse Harry. – Embora estranho, estou acostumado a fazer isso durante o verão.

– De fato? - disse Severus. – Estou surpreso que eles já não estivessem mortos.

 – Eu pensei sobre isso uma ou duas vezes. - disse Harry com o rosto sério.

As sobrancelhas de Severus ergueram-se em choque com essa afirmação, perguntando-se silenciosamente se era verdade ou não, ou apenas parte da "brincadeira" que eles agora compartilhavam. Mesmo que uma parte dele não quisesse falar com ele, principalmente por autopreservação, mantendo distância entre eles. Os novos sentimentos que ele tinha o enojou; ele ensinou Harry por seis anos, indo sete anos depois das férias. Não estava certo.

– Estou brincando; sou eu que pensei em terminar antes de vir para Hogwarts. - disse Harry vendo o choque exibido abertamente no rosto de seu professor. Na verdade, a seguinte declaração deixou Snape ainda mais boquiaberto.

Quão ruim estava a situação em casa de Harry que ele pensou em acabar com sua própria vida?! E tão jovem. Ele não apenas precisava treinar Harry, mas precisava fazê-lo se abrir. Dado seu passado... relacionamento, parecia uma tarefa impossível. Ainda assim, se eles fossem treinar, e ele ensinasse a Harry Oclumência novamente, eles precisariam de confiança, um vínculo estabelecido entre eles. A ideia de usar o domínio de Salazar parecia mais urgente agora que ele realmente pensava em tudo o que precisava fazer.

– Coma. - disse Severus entregando a comida, sem conseguir formar as palavras que ele tanto queria. Ele, que nunca perdeu as palavras, não conseguia dizer nada. Parecia que havia uma primeira vez para tudo, ele seguir com um Potter era o começo de tudo, aparentemente.

Harry olhou para toda a comida e fez uma careta, mas se ele quisesse aprender tudo que pudesse para derrotar Voldemort, precisava comer.

– Você precisa de um calmante para o estômago? - perguntou Severus, perguntando-se por que ninguém havia notado a relutância de Harry quando se tratava de comida. Ele estava acostumado a passar fome tanto que doía comer? Ou havia outro motivo? Eles haviam sujado sua comida? Obrigou-o a comer? Ou era um medo completamente diferente? – Você sempre teve problemas para comer? - Se for esse o caso, refeições menores podem ser mais práticas neste caso.

– Sim, por favor. - disse Harry calmamente. - E sim, eu costumava ficar semanas sem comer; demora um pouco para me acostumar a comer o que quero em Hogwarts novamente.

– Semanas? - perguntou Severus, mal conseguindo conter seu desgosto e raiva crescente. Ele mal percebeu que os fundadores ficaram em silêncio durante toda a conversa tensa. Convocando a poção necessária, ele a entregou a Harry e o observou beber.

Harry apenas acenou com a cabeça, colocando o frasco vazio na mesa na frente dele.

– Você prefere refeições regulares e menores por uma semana? Acostumar seu estômago a ficar cheio? - exigiu Severus.

Harry imediatamente acenou com a cabeça; é o que ele normalmente fazia, pegava o máximo de comida que podia e colocava na sacola. Principalmente frutas ou torradas que ele poderia comer entre as aulas. Felizmente, ninguém havia prestado atenção nisso; Hermione às vezes notava que ele não colocava muito no prato. Em Hogwarts, entretanto, Harry sempre tinha uma desculpa à mão, que na maioria das vezes era Voldemort ou o último quebra-cabeça que ele tinha que resolver para salvar a escola. Na maior parte do tempo, ela estava sempre irritando Ron pela maneira como ele comia; Harry estava acostumado com isso, Duda era o mesmo.

– Por que você não roubou comida? - perguntou Godric horrorizado.

Rowena deu um tapa na cabeça dele por sua pergunta tola.

– O quê? É uma pergunta válida! - choramingou Godric enquanto esfregava a cabeça em agitação.

Salazar apenas balançou a cabeça com as travessuras de seu amigo.

– É difícil fazer isso trancado dentro de um armário embaixo da escada. - disse Harry sem rodeios, comendo o que Severus tinha deixado em seu prato depois de banir metade da comida.

– Eles trancaram você em um armário? - Severus rosnou; ele jurou protegê-lo! E ele falhou, isso era óbvio, malditos Dursleys para o inferno. Bom trabalho eles já estavam mortos, ou Severus teria encontrado uma maneira de matá-los sem ser detectado. Não, eles não tinham acabado de morrer; eles foram torturados e mortos. Eles não mereciam menos em sua opinião; esperançosamente, o pirralho não estava se culpando pela morte deles.

– Tecnicamente, era o meu quarto, é onde minha primeira carta de Hogwarts foi endereçada. - riu Harry ironicamente, sem saber a turbulência que estava causando com suas admissões. – Depois disso, minha tia e meu tio ficaram com medo de que "As Aberrações" estivessem vigiando a casa e me deram o segundo quarto de Duda.

O resto do café da manhã foi comido em silêncio, apesar de Severus ter feito mais, ele terminou primeiro enquanto Harry lutava para terminar o que tinha.

– Terminado? Ótimo. - disse Severus tirando os pratos. – Temos muito que discutir.

– O que? - perguntou Harry enrijecendo-se notavelmente e defensivamente.

– Os fundadores têm uma sugestão de que devemos descer temporariamente para a câmara; como ele disse, o tempo se move de forma diferente lá embaixo. Podemos conseguir que você aprenda tudo lá em um curto espaço de tempo, pelo menos do lado de fora mundo. - disse Severus sem rodeios.

– Oh! - disse Harry piscando como uma coruja, evidentemente não tendo esperado isso.

– Há apenas um quarto. - Salazar apontou, seus olhos verdes brilhando de malícia. Ele sabia que aqueles dois acabariam juntos, eles agiam como um velho casal o tempo todo. Ele podia ver a atração que Severus Snape tinha por seu herdeiro, e ele era totalmente a favor, especialmente com o que Rowena lhe disse. Isso combinaria suas famílias, a casa da Corvinal e da Sonserina; isso criaria um herdeiro poderoso. Possivelmente mais poderoso do que aqueles dois, o que dizia algo, já que a magia deles vazava em ondas.

– Você ainda vai. - disse Severus imediatamente. – Vamos começar com Oclumência e Poções primeiro.

Harry fechou os olhos e gemeu, seus dois assuntos menos favoritos. 

– Sim. - disse Harry, sarcasmo escorrendo por toda parte.

Severus estreitou os olhos e fulminou-o com o olhar. – Se você quiser, podemos simplesmente esquecer isso. - retrucou Severus.

– Não. - disse Harry parecendo envergonhado, ele sabia que tinha insultado Severus - ele vivia e respirava por Poções, ele era um mestre no assunto afinal. – Sinto muito... é que eles nunca foram bem no passado; eu realmente não quero repetir a performance. 

– Então você vai fazer direito, ouvir e exercitar o controle. - disse Severus imediatamente.

– Eu fiz direito, não é minha culpa você ficar me dizendo para fazer quando eu não tinha ideia de como! - respondeu Harry sarcástico.

– Você teria aprendido mesmo se eu soubesse? - exigiu Severus em troca.

– Sim. - mentiu Harry.

Severus bufou, evidentemente não acreditando nem um pouco.

– Bem, ninguém mais me diria nada! Eu queria saber o que estava acontecendo. - resmungou Harry.

– Esse é o seu problema, você tem que saber tudo e isso vai te matar, seu pirralho estúpido! - sibilou Severus, tinha sido tão difícil manter o menino vivo por isso mesmo.

– Voltar para isso? - disse Harry ironicamente.

– Ao contrário da crença popular, o mundo não gira em torno de você. - disse Severus.

– Na verdade, sim. - disse Harry amargamente. – Se eu não derrotar Voldemort... ninguém mais o fará. Se eu falhar, você sabe o que vai acontecer; a profecia dizia que era ele ou eu. - Um suspiro escapou dos lábios de Harry; ele não queria brigar com Snape, considerando que ele era o único disposto a ajudá-lo, mas logo aprenderia que nada era levado a sério.

Os lábios de Severus se curvaram; ele não gostava de apanhar e odiava o fato de ter sido um garoto de dezesseis anos que o enganou.

– Olha, eu não quero discutir. Eu sei que você não gosta de mim, você deixou isso bem claro, mas espero que possamos superar isso... por favor? - disse Harry.

– Eu não te odeio, Harry. - suspirou Severus, – Você me irrita pra caralho, principalmente por causa de seu completo desrespeito às regras da escola. Você tem ideia de como foi difícil proteger um menino que parecia encontrar problemas em cada esquina que ele dobrou? Não me importo com o que você estava fazendo ou tentando fazer, você ainda quebrou as regras. 

– E você nunca fez quando era criança? - Harry perguntou, bufando em diversão. – Sim, nossas aventuras acabaram sendo mais perigosas, mas nunca diga que não tentei conseguir ajuda, Snape, eu tentei. Como sempre, aprendi aqui que os adultos simplesmente não ouvem você, eles nunca ouvem, porra! Inferno, eu até disse a Remus que vi Pettigrew no mapa... um adulto! Que ficou quieto ao invés de ir até Dumbledore e caçar o rato naquela noite. - sua agitação estava aparecendo enquanto sua voz aumentava.

– Com licença? - perguntou Severus.

– Eu disse a McGonagall que a pedra seria roubada. Em vez de perguntar como sabíamos, ela deixou de lado e nos disse que era seguro. Seguro com a porra de armadilhas que fomos capazes de passar, com feitiços do primeiro ano. Eu quero dizer, vamos lá! Foi quando você nos mandou para fora, eu não ia deixar Voldemort voltar! Eu teria sido a primeira pessoa morta e finalmente tinha um motivo para viver. - retrucou Harry.

– Pare de dizer o nome dele. - rosnou Severus; se o garoto não parasse de usar, ele amaldiçoaria a língua do maldito garoto até o céu da boca até que aprendesse. – E isso é apenas o primeiro ano, e as outras vezes!

– Olha, Snape, qual é o ponto? Eu já tinha aprendido que os professores não dão a mínima; você me deu todas as detenções sob o sol por uma merda que eu não fiz, e eles não deram a mínima . Quando Umbridge estava usando uma pena de sangue em mim, McGonagall apenas me disse para manter minha cabeça baixa. - disse Harry.

– Ela sabia? - exigiu Severus seus olhos se estreitaram perigosamente.

– Um... na verdade, eu não sei, ela não me deixou falar nada. - disse Harry.

Harry e Severus perceberam que tinham uma espécie de companhia e olharam para o retrato. Os Fundadores estavam sorrindo; assim que perceberam que estavam sendo observados, Godric, Rowena e Helga de repente acharam certos pontos dentro do retrato realmente interessantes. Só faltava o assobio vindo de suas bocas.

– Terminado? Ótimo... por mais fascinante que seja, podemos voltar ao tópico original, por favor? - disse Salazar. – A sala de treinamento - sim ou não? Uma pergunta simples.

Harry ficou vermelho, – Sim.

– Ótimo, agora leve um elfo doméstico com você, ou comida; de qualquer forma, você precisa comer. - disse Salazar; tendo feito isso antes de saber o que era necessário. – Muitas roupas; você provavelmente precisará trocar pelo menos três ou quatro vezes por dia. Todos os livros que você tem... quero saber o que você sabe.

– Preciso levar o Sr. Potter ao Beco Diagonal antes de descermos. - disse Severus lembrando-se do estado lamentável de todas as roupas que Harry possuía. Gringotes, Madame Malkin com todo o seu equipamento, talvez até Dedos de mel, e então seria a hora.

Harry olhou para Severus com gratidão.

– Muito bem. - disse Salazar, acenando com a cabeça em compreensão.

– Eu sugiro que você vá agora, dessa forma você pode evitar a maior parte do confronto que se aproxima com Dumbledore. - disse Rowena transmitindo alguma sabedoria que não faria mal.

– De fato. - Severus concordou prontamente, – Vá se vestir. - acrescentou ele a Harry.

– Tudo bem. - disse Harry seu argumento já esquecido.



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Até breve! 





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