O Senador Mafioso e a Assesso...

By autoracarolsilva

2.5K 414 29

DIA 27/04/24 - LANÇAMENTO NA AMAZON Enemies to Lovers, Relacionamento/Casamento por Contrato, Found Family, S... More

PERSONAGENS
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12

CAPÍTULO 07

134 32 4
By autoracarolsilva

LOGAN MCFADDEN


Cheguei ao Capitólio mais cedo do que o de costume e assim que me aproximei da minha porta, achei estranho a sala de Leslie estar aberta àquela hora da manhã, então me virei dando alguns passos à frente, surpreendendo-me ao ver Natalie ali, em sua mesa.

— Você chega que horas mesmo? Dormiu a noite pelo menos? — a questionei enquanto adentrava o escritório, fazendo com que ela erguesse a cabeça e me olhasse.

— Sim. Eu dormi. Bom dia, senador.

"Será que ela ainda estava com raiva de mim por causa de ontem à noite?" indaguei pensativo.

— Bom dia, querida esposa — falei, decidindo provocá-la um pouco mais, já sorrindo internamente ao vê-la endurecer sua expressão facial numa carranca.

— Eu não sou sua esposa, então pare de me chamar assim, por favor. E se por um acaso do destino você cruzar com o caminho da minha mãe de novo, não a chame de sogra também não.

— Você fica linda com raiva, sabia? E a propósito, eu amei a minha sogra. Irei visitá-la hoje à tarde. Coloque isso na minha agenda, por gentileza — comuniquei, já me virando e saindo do escritório, indo para o meu, sem esperar que ela me desse alguma resposta, mas Naty logo apareceu em minha sala, ainda com a cara de poucos amigos.

— Qual a minha agenda do dia, querida esposa? — perguntei à medida que tirava o paletó do meu terno e o colocava no encosto da cadeira.

Assim que me sentei, a encarei com uma das sobrancelhas erguida, pois ela não havia se pronunciado ainda.

— Minha agenda, Natalie — ordenei de modo pausado e sério, olhando-a fixamente até que ela pediu um momento e saiu.

Naty retornou segundos depois, com a caderneta e o Ipad em mãos, já começando a me informar sobre os meus compromissos do dia.

— O Dante achou essa história de casamento uma boa ideia. Disse que essa imagem de homem de família pegaria bem para mim — comentei encarando Natalie, que se encontrava agora sentada em uma das poltronas à frente de minha mesa — Você concorda com isso também?

— Por acaso, estava ouvindo a minha conversa ontem?

— Não. Quando falei para ele, no carro, de que você iria ser como uma esposa para mim aqui no trabalho, ele riu e comentou que essa seria uma boa ideia — informei, recostando-me despreocupadamente em minha cadeira — Mas a pergunta que não quer calar é... Você estava falando de mim ontem à noite?

— Não. Minha mãe é que estava.

— Ela me amou, não foi? Eu também gostei muito em conhecê-la e...

— Mas não vai mais chegar perto dela — Naty me interrompeu, em um tom de voz sério então fiz questão de rebater com a mesma seriedade na minha voz, mas com um leve toque de cinismo.

— Vou sim. Quando eu bem entender, porque você não manda em mim.

— Tudo que tem a ver com a minha mãe ou com a saúde dela, eu mando sim. Então é melhor não testar a minha paciência com relação a esse assunto, senador.

Fiquei intrigado com aquilo.

— O que tem a saúde de sua mãe? — a questionei, mas ela me ignorou totalmente.

— Sobre você ter uma esposa ou uma família, eu concordo que seria uma boa estratégia para sua candidatura. Muitos eleitores conservadores gostam de candidatos que tenham valores familiares, porque isso mostra a eles que você tem princípios. Já um solteirão passa a imagem de que vai fazer festas e orgias na Casa Branca.

— E quem disse que não vou? É a primeira coisa que irei fazer lá. Uma festa de uma semana regada à muito sexo e muita bebida — menti e esperei uma reação dela, mas Natalie permaneceu com a mesma expressão séria e inexpressiva.

— Não me interessa o que irá fazer depois de sua posse, senador. Isso ficará a cargo de sua equipe. Meu trabalho é apenas te fazer ser eleito.

— Quero você em minha equipe, ao meu lado. Estou gostando do seu jeito arisco de ser — provoquei e novamente sem resultado.

— Muito obrigada pelo convite, mas preciso voltar para Londres assim que terminar o meu serviço aqui.

— Londres não tem nada de interessante — declarei, porém, decidi voltar a um ponto importante de nossa conversa — Mas você não me respondeu... O que tem a saúde de sua mãe?

— É algo pessoal. Não tem a ver com o trabalho então prefiro não falar sobre isso.

— Me fale. Talvez eu possa lhe ajudar.

— Não pode. Ninguém pode, na verdade.

"Ah, minha querida... Eu posso tudo"

"Mandarei o Dante descobrir para mim sobre esse problema de saúde que a mãe dela possui" pensei fazendo uma espécie de nota mental em minha cabeça.

— Tudo bem, já que não quer falar. É um direito seu. Vamos ao trabalho então?

Natalie assentiu então perguntei do que ela necessitava primeiramente.

— Já organizei sua agenda profissional, agora preciso das senhas para que eu tenha acesso às suas redes sociais. Vou avaliar e preparar um plano de ação e marketing para executar, já que eu ficarei no controle delas a partir de hoje.

— Gostaria que não tocasse em minhas redes sociais. Assim que eu fui eleito pedi para ser o responsável por elas, porque gosto da minha privacidade.

— Você é uma pessoa pública, senador. Mesmo que tente a todo custo ter sua privacidade, eles sempre arrumam um jeito de tirar isso de você.

— Você fala como se conhecesse muito bem isso — murmurei, vendo-a se ajeitar na poltrona como se estivesse meio desconfortável com o rumo da nossa conversa.

— Eu trabalho com pessoas públicas, senador. Então conheço muito bem essa vida.

— Não foi sobre o seu trabalho ao que me referi e sim a sua vida pessoal. Você falou com um certo pesar na voz como se já tivesse vivido como uma figura pública e que teve sua privacidade tirada de você.

— Impressão sua, senador — Naty comentou evasiva e se levantou — Se puder, gostaria que me desse ainda hoje as senhas.

— Darei agora. Sente-se — mandei e ela obedeceu.

— Depois vou precisar saber mais sobre sua vida pessoal, sobre família, amigos e namoradas para que eu tente conciliar sua agenda pessoal com a profissional.

Apenas a encarei por alguns segundos antes de pegar um papel e uma caneta.

Anotando todas as informações das minhas contas "públicas", com exceção da do meu clube que ninguém além de mim deveria ter acesso, eu estendi o papel para Natalie, que o pegou dando uma olhada.

— Você vai ver muitos nudes, já aviso logo — tentei brincar para ver se ela desmanchava aquela carranca, mas não consegui.

"Estou inclinado a pensar de que isso seja por falta de sexo. Ah... Como eu iria adorar tirar essa raiva dela em minha masmorra" pensei dando um sutil sorrisinho de canto de boca.

— Se eu perceber que as suas contas não prestam, apagarei e criarei novas para você. Essas são todas as que você possui?

— Sim — menti e sustentei o olhar inquisidor dela — Só isso?

Naty assentiu então me levantei da cadeira, falando um "Fique à vontade para usar o meu computador" antes de pegar minha pasta e ir me sentar no sofá, depositando a maleta sobre a mesinha à frente.

— O que vai fazer? — ouvi ela perguntar e me deu vontade de rir ao perceber o quão controladora Natalie era.

"Sem sombra de dúvida ela seria uma brat em meu harém, mas ainda assim quero tê-la nele algum dia" pensei sentindo o Dominador em mim, agitar-se preso às correntes, louco para domar aquela mulher.

— Vou ficar aqui, lendo alguns papéis que preciso avaliar — informei abrindo a maleta, vendo instantaneamente a pasta do dossiê sobre o acidente de Corinne e Magdalena.

Olhei de relance para Natalie depois de ter encarado a pasta por alguns segundos e vi que ela havia voltado sua atenção para o computador. Fiquei observando-a por uns instantes, avaliando se eu tinha feito a coisa certa ou não.

Andreas e eu éramos amigos. Crescemos juntos em Palermo até aos 10 anos quando, após a morte do meu pai, minha mãe ascendeu ao poder da Família Genovese e migrou para os Estados Unidos há pedido de um tio para que pudesse expandir a máfia L'Occhio na América.

Mesmo à distância, minha amizade com Andreas perdurou.

O vi casar com a mulher que ele amava e depois eu também o vi cair em sofrimento profundo ao perdê-la juntamente com a primogênita deles. Como amigo, eu deveria tê-lo informado de que havia encontrado uma sósia de Corinne.

Mas era capaz dele vir até aqui para conhecê-la e acabar tirando-a de mim, mesmo eu não tendo Natalie ainda, mas era só uma questão de tempo para domar aquela mulher e tê-la não só em minha masmorra, mas em minha cama e em minha vida.

Continue Reading

You'll Also Like

649K 41.9K 129
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele. Ele acha que eles têm que apanhar se acaso algo estiver errado...
9.1K 560 37
CÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!! DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS! Alice coolin sentiu a dor de ser machucada por quem mais amava, e resolveu se tornar totalmen...
30.5K 2.7K 76
[Vol.2] Nessa continuação de 'Obsessão: A História de Phillip Thompson', Phillip segue firme na sua obsessão por Melanie Swanson. Internado em uma c...
19.1K 1.6K 16
1°. #Hector. 25/12/20 🚫🔞 Aviso Importante o Livro a seguir tem cenas de relacionamento Abusivo e cenas de violência 🚫🔞 ...