pick a man ¡! yeonbin

Oleh csbtail

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[CONCLUÍDA] Choi Soobin nunca foi tão perdidamente apaixonado e dedicado por alguém como era por Choi Yeonsun... Lebih Banyak

avisos || notas da autora
00 || prólogo
01 || can't we just leave the monster alive?
02 || new rules
03 || roller coaster
04 || cat & dog
05 || blue orangeade
06 || 20cm
07 || crown
09 || angel or devil
10 || magic island
11 || can't you see me?
grupo!
12 || especial de ano novo!
pedido de desculpas 😭
13 || anti-romantic
14 || frost
15 || we lost the summer
16 || blue hour

08 || puma

5.5K 820 3.4K
Oleh csbtail

🌈

Yeonjun e eu estamos nos beijando há muito tempo.

E eu não posso estimar exatamente o quanto, porque, acredite em mim, é bastante, e as novas sensações parecem desligar o resto do meu corpo. Logo, contar representa uma tarefa quase impossível.

Quando eu ponderei sobre a possibilidade de ter meu primeiro beijo com Yeonjun, mesmo em um curto espaço de tempo, apenas concordei porque em minha mente me convenci de que não passaria de um.

Mas passou.

Já foram um, dois, três... incontáveis beijos trocados dentro de seu quarto, em cima da sua cama, enquanto seus braços envolvem minha cintura e os meus, seu pescoço.

Eu deveria me sentir extremamente culpado por Beomgyu nesse momento, e, definitivamente, estou assim. Porém, a satisfação que preenche meu corpo parece inibir qualquer resquício de culpa que ainda poderia me dar alguma iniciativa para descolar meus lábios dos seus.

Isso não anula o fato de que eu vou precisar ser sincero com ele depois que tudo acabar, como eu não imaginei que poderia vir a acontecer durante o trajeto.

Porém, devido às circunstâncias da situação em que me encontro no momento, lhe dizer a verdade não só parece, como é necessário. Porque, no fim, Beomgyu merece que eu seja sincero com ele.

A decisão de não contar sobre incidente estava intacta até então, na verdade, pois era justamente essa certeza de que não existiam segundas intenções por trás de minhas ações que iria me garantir continuar com uma boa relação com meu melhor amigo, na mesma medida em que eu poderia ter meu primeiro beijo.

Agora, no entanto, é diferente.

Eu quero beijar Yeonjun.

Realmente pensei que fosse a coisa certa a se fazer, mas, no momento, tenho certeza que esconder isso, que nos beijamos e que ainda pretendo beijá-lo mais vezes, é tão errado quanto se eu estivesse me apaixonado acidentalmente por Yeonjun.

O que, definitivamente, não é o caso.

Gostar de beijar Yeonjun é completamente diferente de gostar dele. Então paixão é um sentimento que seguramente não existe.

Contudo, não podemos impedir que as boas sensações sejam bruscamente interrompidas quando alguém bate na porta do seu quarto. E nós dois já sabemos quem está do lado de fora, atrás da porta.

Choi Yeonsun.

Levantando de súbito, nós nos separamos com a velocidade de um raio, enquanto olhamos com medo para a porta do quarto, como se um monstro pudesse passar por ela a qualquer momento ou algo do gênero.

— Abre lá — ordeno em um sussurro.

— Eu, não. Você tá maluco? Abre você. — sussurra de volta, amedrontado.

— Ele é seu irmão!

— E é o cara que você gosta.

— Irmão é pior — consto, certeiro.

— Mas o que eu vou dizer caso ele me veja desse jeito? — Yeonjun questiona, apontando para seus lábios inchados por conta dos beijos recentes que trocamos.

— Tudo, menos a verdade.

— Oi? Vocês estão aí dentro? — Yeonsun fala do lado de fora, com sua voz sendo abafada pela madeira da porta. — Jun? Soobin? Eu posso entrar? Trouxe lanche!

Ainda que não estivéssemos cometendo crime nenhum, eu e Yeonjun estamos assustados com a presença de seu irmão, que provavelmente deve estar estranhando a situação. Já que, afinal, eu lhe assegurei que aqui dentro só iríamos estudar.

O que, de certa forma, não é mentira.

A única diferença é que nós estávamos confirmando a teoria através da prática.

Apesar de que a única intenção para eu ter vindo aqui era justamente colocar em prática meus conhecimentos — ou a falta deles — sobre beijos. Por isso, ao chegar, Yeonjun e eu fomos direto ao ponto.

Acho que tanto ele quanto eu mesmo estávamos ansiosos por isso e não demos abertura para outra coisa a não ser os beijos que iríamos dar. Em consequência disso, nem tivemos a chance de conversar apropriadamente desde que cheguei, e ocupamos nosso tempo unicamente em compartilhar vários beijos com curtas pausas, quase ínfimas, entre eles.

Já que esse desejo irrefreável de nos beijar parece ter sido maior que qualquer outra vontade de manter um diálogo adequado.

Indo até a porta para liberar a entrada de seu irmão, Yeonjun parece nervoso. Todavia, quando a abre, seu olhar recai diretamente na bandeja repleta de sanduíches que Yeonsun tem em mãos.

— Ai, meu senhor, o que aconteceu com os seus lábios? — Yeonsun quase berra, olhando de mim para Yeonjun, assustado.

Discreto como uma sirene de ambulância.

— Eu fui picado por uma abelha — Yeonjun fala, e essa é provavelmente a primeira mentira que vem em sua cabeça.

— Não parece uma picada, mas você está bem? Deveríamos ir ao médico? Soobin também foi picado por uma abelha?

— Que médico o quê? É só uma picada. Nada demais. Ninguém vai morrer por isso, não. E Soobin não foi picado por uma abelha. Foi picado por uma mosca.

— Mas moscas não picam.

Yeonjun franze as sobrancelhas e leva a mão ao peito. Seu rosto, assumindo rapidamente uma expressão de horror misturada com indignação, até que diz:

— E quem é você pra dizer o que as moscas podem fazer ou não? Pelo que eu saiba, todos nós vivemos em uma sociedade que preza pela liberdade de expressão, ok?!

— Céus, a picada realmente deve estar afetando seu cérebro, porque você não está falando coisa com coisa. Acho melhor nós irmos ao médico. Soobin, você vem também. Não sei se está sofrendo efeito colaterais como meu irmão, então vamos.

— Nós estamos bem — intervenho, envergonhado. — Obrigado pelos sanduíches. Yeonjun só estava brincando. É que nós... estamos estudando ditadura.

— Pensei que você tivesse dito que iam estudar anatomia — ele nota, pensativo.

— E eu pensei que nós tivéssemos liberdade pra estudar o que quisermos?! — uso a tática de Yeonjun, pegando a bandeja da mão de seu irmão e lhe lançando um falso olhar raivoso. — Você é um ditador!

— Credo, vocês estão malucos?

— Maluco é você querendo censurar as pessoas — Yeonjun retruca, empurrando seu irmão para fora. — Obrigado pelos sanduíches, mas a comida não vai pagar nossa liberdade de expressão, não!

— Nós estamos na Coréia, Jun. Esse lance de liberdade de expressão não existe!

— Tanto faz. É isso aí. Tchau. — finalizado a conversa, Yeonjun fecha a porta na cara de seu irmão, suspirando em alívio.

Nós dois nos entreolhamos por um instante antes de cair na gargalhada, compartilhando do mesmo pensamento.

Que droga acabou de acontecer?

Ignorando o ocorrido na medida em que torcemos para Yeonsun notar que tudo foi apenas uma brincadeira, nós sentamos na cama para comermos os sanduíches.

— Seu irmão realmente faz bons sanduíches — consto de boca cheia. — Mas é uma pena que eu tenha enjoado de pão.

— Você enjoou? Por quê? — questiona, parecendo verdadeiramente surpreso.

— Você me deu uma sacola inteira! Esperava o quê? Agora minha comida favorita é sorvete e ponto final. Significa que da próxima vez que você vacilar, vai ter que me comprar um pote dos grandes.

— Até parece... — resmunga.

— O que você acha que ele está fazendo? — indago, de repente, olhando na direção da porta pela qual empurramos Yeonsun há alguns instantes. — Yeonsun hyung.

— Provavelmente ligando para o hospício — explica, dando de ombros com despreocupação enquanto morde outro pedaço do sanduíche. Até que completa, reflexivo: — Ou para o controle de animais.

— Para as abelhas?

— Para nós.

Eu tento segurar a risada explosiva que está prestes a sair, mas acabo não conseguindo, e como consequência, cuspo um pouco da papa de pão, que foi formada pela minha saliva, na cara de Yeonjun.

— Meu deus, perdão, Jun hyung — peço, arrependido. — Deixa que eu te ajudo.

— Não toque ou você piora a situação.

Recuo imediatamente, e apesar da vergonha que estou sentindo, devo confessar que é meio engraçado. Porém, mesmo assim, desvio o olhar, olhando ao redor, analisando seu quarto.

Assim como o lado de fora, o lado de dentro do quarto de Yeonjun não carrega nenhum dos traços que eu imaginei fazerem parte da sua personalidade rebelde.

A pintura é simples; uma parede branca com algumas bolinhas pretas espalhadas. Tem uma prateleira com mangás em cima da sua cama; embaixo, um pisca-pisca. Na parte do lado há alguns quadros com frases inspiradoras — bem brega — e um varal com polaroides dele e de Yeonsun, como uma linha do tempo. Bebês, até hoje.

Yeonjun aparece sério na maioria delas, enquanto Yeonsun está sempre com esse sorriso deslumbrante e essa aura bonita.

Porém, de certa forma, sinto que Yeonjun brilha em cada uma delas também, da sua própria maneira desajeitada, mas verdadeiramente encantadora.

Demoro um pouco apreciando isso, mas logo meu olhar volta a viajar. Existe uma estante cheia de livros ao lado da sua escrivaninha, que está devidamente organizada, com os livros e uma luminária. Do outro lado, há prateleiras quadradas com alguns bichinhos de pelúcia adoráveis.

Quando volto a olhá-lo, acabo pensando em voz alta, anunciando o que constei:

— Seu quarto não combina com você.

Yeonjun dá uma risadinha que não parece conter graça alguma, enquanto termina de limpar seu rosto ainda sujo, até que revela, parecendo meio magoado ao fazê-lo:

— Você não sabe o que combina comigo, gato.

O clima fica aparentemente mais pesado depois de sua frase repentina, por isso só continuo comendo os sanduíches em silêncio. Depois, quando as coisas parecem um pouco mais calmas entre nós dois, Yeonjun me convida para ir até o terraço da sua casa, onde há uma quadra de basquete, provavelmente para seu irmão.

Sem motivos para recusar, apenas o sigo sem hesitação até a tal quadra no terraço.

— Eu sempre achei que o treino leva à perfeição, mas no caso de Yeonsun isso não parece se aplicar — lamento com diversão.

— É, ele é realmente ruim, mesmo que treine bastante. Mas ele gosta de pensar que é o melhor, então quem sou eu para discordar, não é mesmo? — comenta, também brincalhão, enquanto pega a bola de basquete no chão e arremessa, certeiro.

— Nossa, você é bom! — elogio, sincero, arrancando uma risada meio envergonhada de Yeonjun. — Por que não entra no time? Aposto que seria ótimo.

— Ah, não. Isso é só um hobby. Prefiro mil vezes ficar em casa ouvindo minha playlist da Bebe Rexha do que ficar correndo atrás de uma bola como um cachorro, juntamente de vários caras suados.

— E você gosta da Bebe, é? — questiono, desconfiado, arqueando uma sobrancelha.

— Quem não gosta da Bebe? — rebate, quase horrorizado. — Ela é perfeita!

— De fato — confirmo, ainda meio impressionado com a informação adicional de que Yeonjun também é fã da Bebe Rexha, o que não parece ser nada o estilo dele. — Por sinal, eu não disse antes, mas pra alguém convencido como você, é surpreendente que nunca tenha beijado.

— Mas eu já beijei. Acabei de beijar.

Yeonjun se senta bem ao meu lado, no chão da quadra, dobrando os joelhos.

— Idiota — provoco, dando um soquinho no seu ombro. — Você entendeu...

— Sim, mas eu que escolhi isso.

— Você escolheu não beijar?

— É. Por quê? Não pode mais? Você vai dar uma de ditador cruel também, gato?

Eu nego com a cabeça, mesmo não contendo a risada que sai espontânea, leve, e definitivamente confortável diante sua acusação claramente falsa e brincalhona.

— Não... é só que várias pessoas por aí te beijaram sem pensar duas vezes, então ainda é meio estranho, pra mim, que você não tenha dado chance a nenhuma delas.

— E você é uma dessas pessoas, gato? — é o que pergunta, desviando do que falei. — Você é uma dessas que não pensaria duas vezes antes de me beijar de novo? Ou você ainda escolheria Yeonsun depois de tudo?

— Não seja ridículo — replico, com uma risada meio nervosa, porque seu tom pareceu sério demais para uma brincadeira. — Você sabe que eu ainda gosto dele, mas... eu gosto do seu beijo.

— Hum... que pena — ele se queixa, deitando o rosto em uma das mãos e com o cotovelo em cima de sua perna. — Significa que ainda eu vou ter que me esforçar mais para que você se apaixone por mim, não é?

— Para com isso, seu idiota — mesmo que ainda esteja com esse resquício de risada no rosto, peço com verdadeiro desconforto.

— Por enquanto, eu paro.

— Hum, mas então, por que você escolheu não beijar? — desviando do assunto, pergunto, mas realmente curioso. Afinal, ele teve as mesmas intenções que eu? De querer aprender com alguém que gosta?

Provavelmente não.

Yeonjun não gosta de mim desse jeito.

— Talvez algum dia eu te conte — responde, dando de ombros, com esse sorrisinho ladino que aprendi a não odiar.

— Qual é? Você não vai me deixar curioso, não é? — ele responde apenas com uma risada alta, quase cruel. — Ah! Acabei de me lembrar. Não achei legal você ter decidodo tirar o piercing para nosso beijo.

— Por que, gato?

— Eu realmente queria saber como é... — confesso, me sentindo meio envergonhado.

— Fofo — sussurra, quase sem pensar, mas eu finjo que não ouvi, ou não saberei como reagir a um elogio tão repentino como esse.

— Da próxima vez a gente descobre.

— Vai ter uma próxima vez?

— Você não quer que tenha?

Yeonjun parece meio pensativo, ponderando a possibilidade de termos um próximo beijo. E é estranho perceber como me sinto apreensivo pela resposta que vai me dar. Não porque desejo que ela seja negativa, mas pelo completo oposto.

Quando finalmente termina sua reflexão, responde em tom de provocação:

— Não sei, não, gato. Você mesmo disse que ainda preferia o Yeonsun, então por que eu deveria te beijar de novo?

— Mas eu disse que gosto do seu beijo! — esbravejo, revoltado com a rejeição.

— E que existem pessoas que me beijariam sem pensar duas vezes — relembra, quase desafiador. — Acho que minha próxima vez pode ser com uma delas, não é?

— Ha — rio com escárnio. — Até parece. Quem você iria escolher além de mim? A maioria das pessoas que fariam isso são garotas e você claramente não curte. Não há ninguém que você possa beijar.

— Hum... e que tal... Choi Beomgyu?

— O quê? — quase grito, ultrajado com a sugestão de que isso possa acontecer.

— Eu disse Choi Beomgyu, gato. Você não me escutou? Pra que você tem orelhas tão grandes se elas não funcionam?

— Por que logo ele?

— Ele é um cara legal e claramente gosta de mim. Então por que não tentar isso com ele? — diz, simplista, dando de ombros.

— Esse é o problema. Ele gosta de você. — concluo o óbvio, com alguma convicção enraizada no meu tom de voz.

Yeonjun franze as sobrancelhas, confuso com a minha justificativa, até que verbaliza sua clara desorientação:

— E daí?

— É que ele gosta de você. Você não poderia fazer isso com ele, entende?

— Não. Eu facilmente poderia retribuir os senimentos dele. Então, o que quer dizer?

Eu suspiro, como se já fosse óbvio o suficiente, então apoio minha mão no seu ombro, esclarecendo o que parece ser o mais visível nessa situação toda:

— É que... hyung... você não sabe amar.

🌈

soobin não dá uma dentro.

mas oi, como vocês estão??

eu sumi de novo, não é? podem brigar comigo. está tudo bem. eu aceito a bronca.

em minha defesa (que não tem defesa), eu realmente tenho estado muito desanimada pra qualquer coisa. quem me acompanha no twitter saber que nem lá eu tenho aparecido, também não atualizo minha vmin há mais de um mês, desisti de CDC, tô participando do projeto de ficwritters, tô com outro projeto em andamento que não sei se vai dar certo. enfim, é muita coisa e não tenho ânimo pra nenhuma delas.

mas espero poder compensar minha ausência com alguns capítulos relativamente bons (mentira. esse capítulo tá uma merda, mas tudo bem).

como vocês devem ter percebido, até no âmbito do humor eu tô péssima. esse capítulo não teve NENHUMA cena pra soltar arzinho pelo nariz. uma decepção.

só atualizei mesmo porque eu ganhei uma boa quantidade de leitores em um curto período de tempo (obrigada, aliás), e também queria mimar os antigos, então senti essa necessidade de vir aqui, pra pelo menos dar sinal de vida ou coisa parecida.

de qualquer forma, espero que tenham gostado ou pelo menos não tenham odiado.

é isso mesmo. tô sem ânimo pra conversar também, então vão me perdoando.

até o próximo capítulo <3

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