pick a man ¡! yeonbin

By csbtail

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[CONCLUÍDA] Choi Soobin nunca foi tão perdidamente apaixonado e dedicado por alguém como era por Choi Yeonsun... More

avisos || notas da autora
00 || prólogo
01 || can't we just leave the monster alive?
02 || new rules
03 || roller coaster
04 || cat & dog
05 || blue orangeade
06 || 20cm
08 || puma
09 || angel or devil
10 || magic island
11 || can't you see me?
grupo!
12 || especial de ano novo!
pedido de desculpas 😭
13 || anti-romantic
14 || frost
15 || we lost the summer
16 || blue hour

07 || crown

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By csbtail

🌈

Meu primeiro e mais coerente instinto foi rejeitar de imediato a proposta de Yeonjun.

Não só pelo fato de que aceitá-la estaria inconscientemente me levando a um efeito dominó desses planos mirabolantes, em que as pecinhas recorrentemente derrubadas resultariam em evento catastrófico e, provavelmente, irreversível no final, como o pensamento de que eu não conseguiria carregar o fardo de trair a confiança de quem chamo de meu amigo.

Eu não poderia fazer isso com Beomgyu.

Mesmo que Beomgyu já tenha deixado claro que não se incomodaria caso acontecesse algo entre eu e Yeonjun, ele certamente ficaria chateado se, porventura, algo de fato ocorresse. O que, na verdade, é completamente compreensível, considerando sua paixão pelo outro Choi e seu carinho comigo.

Entretanto, o que realmente me impediu de dizer que sim em um primeiro momento, foi o fato de que ele não ficaria somente triste porque eu teria feito isso, mas por não ter lhe contado, poupando seus sentimentos tão ou mais instáveis que os meus. Imagino eu que, por ele, estaria aceitável se eu fosse sincero, mas eu não seria capaz de contar e arriscar magoá-lo.

Então, levando em conta todos esses obstáculos que me impediam de apenas treinar para algo que tinha um destino completamente diferente do que estaria a realizar, optei, primeiramente, por recusar.

Porém, essa foi apenas a minha primeira consideração, o que não quer dizer que consistiu em minha decisão definitiva.

Então, sim, eu aceitei.

Eu e Yeonjun vamos nos beijar.

Contudo, quero deixar bem claro que fiz isso apenas por Yeonsun e minha vontade de ter a experiência de um primeiro beijo.

A imagem minha e de Yeonjun beijando, por si só, não é algo que me agrada muito.

E, sim, talvez eu seja um pouco hipócrita por ter primeiramente considerado os sentimentos de Beomgyu e depois, aparentemente, desconsiderá-los. Todavia, o que vai acontecer entre nós dois não têm segundas intenções de ambas partes.

Por isso, resolvi evitar machucar Beomgyu por algo que sequer envolverá sentimentos, nem mesmo atração carnal, e terá como única motivação concluir essa etapa importante para conquistar meu amor.

Beijar Yeonjun não é algo que eu faria porque sinto vontade. É tudo pelo conhecimento que irei adquirir.

Agora, acho que já se tornou compreensível o motivo de eu estar com a língua dentro de um copo plástico, tentando inutilmente capturar um cubo de gelo escorregadio.

Depois de procurar bastante na internet e praticamente acessar a camada mais sombria dela, finalmente achei uma tática eficiente de aprender a beijar antes mesmo de encostar em uma boca. E essa é ela.

Eu gostaria de ter ao menos uma ideia do que é um beijo antes de colocá-lo em prática e arriscar passar alguma vergonha.

Por conta de seu jeito atrevido, imagino que Yeonjun já tenha beijado tantas vezes ao ponto de sequer lembrar quem foi a última ou a primeira pessoa em quem enfiou a língua. E não quero ficar para trás.

Talvez seja só o meu lado competitivo falando mais alto, gritando para que eu seja melhor que todas essas pessoas que eu ao menos conheço. Para que meu beijo, mesmo sendo o primeiro, seja o melhor que Yeonjun teve o prazer de sentir.

No entanto, enquanto estou preso no meu pequeno mundinho, assistindo a vídeo aula no youtube das duas garotas se beijando e simulo seus movimentos no gelo, a porta do meu quarto é subitamente aberta.

Ainda com a língua no cubo, eu movo minha íris até ver a expressão assustada de Beomgyu, alternando entre minha língua, o cubo de gelo, e o meu rosto.

A minha vergonha agora é maior que os sons molhados do vídeo ecoando pelo quarto, então eu rapidamente pauso, com dificuldade, o beijo que estava assistindo, retiro minha língua do gelo, tossindo para quebrar o climão, e ajeito a postura.

— Eu deveria perguntar que diabos acabou de acontecer ou...? — Beomgyu pergunta, ainda envergonhado, mas não tanto quanto eu, e genuinamente confuso, até perdido.

— É melhor não — respondo de imediato.

— É melhor não — repete, se aproximando.

Ele se senta ao meu lado, e parece demorar um pouco para digerir o ocorrido para poder iniciar a conversa. Eu, por outro lado, ao invés de tentar processar meu recente e mais vergonhoso flagra, só consigo pensar em como esconder meu olhar de culpa, além do meu rosto corado.

— Ok... pulando a parte em que você fazia gestos obscenos com um pedaço de gelo e a minha vontade de perguntar se sua carência chegou a um nível extremo, e até preocupante, ouso dizer, como vai você, hyung? — volta a dizer, com um sorriso.

— Vamos pular também a parte em que eu explico como me sinto no momento e me poupar da vergonha de ter sido flagrado aos pegas com um gelo — brinco, arrancando uma risada de Beomgyu — Por que raios você não bateu na maldita porta?

— Ah! — finalmente parecendo lembrar do que veio fazer aqui, Beomgyu exclama, estalando os dedos, mas logo se desfazendo em alguns suspiros. — Adivinha quem tem conversado bastante com o Yeonjun hyung?

— Eu...? — questiono, confuso.

— Eu! Naquele dia que sentamos com eles, eu peguei o número de Yeonsun hyung. Ele até que é bem legal também. Mas enfim, não vem ao caso. Depois disso, eu pedi pra ele me passar o número de Yeonjun, e eu consegui! Agora nós conversamos muito. Fiquei animado para vir te contar e esqueci de bater na porta. Acredite, você não se arrepende disso tanto quanto eu.

Eu tento engolir esse bolo que se formou na minha garganta ao ouvir Beomgyu dizer que ele e Yeonjun tem estado mais próximos agora, mas por que ele existe? Prefiro acreditar que se deve ao fato de que em pouco tempo, Beomgyu já avançou mais que eu, enquanto a minha corrida parece estar constantemente estagnada.

Porém, há essa voz dentro de mim que insiste em gritar que não é esse o verdadeiro motivo. E eu vou calá-la.

— Por que não pediu o número de Yeonjun para mim? Eu poderia ter te dado. — alego.

— Poderia, mas o quão estranho seria se eu tivesse o número dele mesmo sem ter tido, ao menos, uma conversa decente antes?

— Duh, Soobin.

— Duh, Soobin — ele repete, risonho. — Mas se você tiver interesse, eu posso te passar o número de Yeonsun hyung.

— Você me manda depois. Obrigado. — digo sem muito ânimo, tentando sorrir. — E o que você achou de Jun? Completamente insuportável, não é? Aposto que já está com vontade de desistir. É isso, certo?

— O quê? Claro que não! Yeonjun hyung é tudo o que eu quero em um homem só. Ele é lindo, talentoso, engraçado, tem uma personalidade cativante, e um jeitinho perfeito. Acho que é impossível você desistir de alguém como ele. O hyung é o tipo de pessoa por quem você se apaixona cada vez mais... — revela, apaixonado.

Hum.

Por que está me incomodando vê-lo falando com tanta devoção de Yeonjun?

Foco, Soobin.

— Nossa, você viajou muito agora — brinco, mas com esse gosto amargo persistente no fundinho da minha garganta. — A sua paixão por ele está mexendo com essa sua cabecinha.

— Ou talvez ela esteja me ajudando a enxergá-lo melhor — dá de ombros. — Você deveria parar de olhar para ele só como acha que deve olhar, hyung. Yeonjun hyung é muito mais do que um piercing nos lábios e uma personalidade ousada, sabe?

Antes que eu possa respondê-lo, ou até mesmo encontrar a resposta para mim, entretanto, meu celular toca, com uma nova mensagem da última pessoa com quem queria falar agora, mas ao mesmo tempo, o motivo da minha cabeça e meus pensamentos estarem do avesso agora.

E não. Não é Yeonsun.

É Choi Yeonjun.

Peitudo Fedorento:
|a gente pode fazer aquele lance agora?

|eu acabei de comer muito brigadeiro e tô sentindo que vou estar com caganeira amanhã, então vamos fazer agora.

|você sabe do que estou falando, né?

|línguas, salivas, lábios, etc.

|estou falando de beijos!!

As mensagens em sequência bombardeiam meu celular, e faço o possível para escondê-lo de Beomgyu quando vejo o contexto da conversa e prevejo rapidamente o rumo que ela tomará.

eu sei do que vc está falando, seu idiota|

já estou indo|

Peitudo Fedorento:
|vê se dessa vez, escova esses dentes

|eu não vou te beijar se estiver com bafo de lixão de sempre 🤢

eu te odeio|

Peitudo Fedorento:
|sua capacidade de mentir é tão grande quanto o tamanho das suas orelhas

|vem rápido

eu não sou o superman|

não dá pra ir voando, não|

Peitudo Fedorento:
|no live action você consegue.

que live action??|

PeitudoFedorento:
|dumbo

|é só bater a orelha e sair voando.

Você bloqueou Peitudo Fedorento.

— Eu preciso ir — é a única coisa que digo a Beomgyu antes de ir para o banheiro e encher a minha escova de dente com a pasta. Quer dizer, eu praticamente usei ela como se fosse uma colher e a pasta faz o papel de uma porção cheia de comida.

Não sei por que estou me esforçando tanto dessa forma logo por ele. Devo estar louco.

— Aonde você vai? — Beomgyu pergunta, me acompanhando até o banheiro, enquanto observa a escova fazendo seus trabalhos nos meus dentes. — E por que está escovando os dentes assim? Parece que vai arrancá-los. Tem consulta marcada no dentista? Sempre fico desesperado quando tenho, aí escovo os dentes feito um condenado. — ele dá uma risadinha.

Eu cuspo a pasta na pia, suspirando.

— É. Digamos que vou tratar da boca.

Mas não da higiene dela.

Apenas uso o enxaguante bucal umas duas vezes antes de trocar de roupa, passar um perfume forte, e sair, mesmo recebendo o olhar confuso de Beomgyu durante esse percurso. Porém, eu não explico com todas as palavras o que estou indo fazer agora.

Assim, só sigo o endereço que Yeonjun me mandou um dia antes, quando marcamos as informações do meu primeiro beijo.

Parece mesmo que vou fazer uma consulta.

Quando já estou na porta da sua casa, no entanto, me sinto hesitante, com o punho levantado e os lábios entreabertos, repensando várias vezes na sua proposta.

Eu deveria desistir?

Logo agora que cheguei tão longe...

Quer dizer, Yeonjun me entende e não me julga por nunca ter beijado alguém, o que é bom, porque foi exatamente assim que eu imaginei que teria meu primeiro beijo, mas apenas pensar em encostar meus lábios com os do irmão de meu amado, e amado de meu quase irmão, meu estômago revira com uma sensação horrorosa que é facilmente reconhecível.

Culpa.

Mesmo que eu tenha certeza que não vamos nos beijar mais que duas vezes, que eu não vou deixar passar disso, pelo menos, ainda assim, sinto que estou fazendo algo errado, e essa sensação me corrói por dentro como nem ácido faria.

Todavia, eu dou as três batidinhas, fracas e medrosas, na sua porta. Depois de esperar um pouco, quem a atende, entretanto, é Yeonsun. Meu amado. Para piorar essa situação já extremamente horrível.

O universo me odeia.

— Hyung, oi... Jun hyung está? — pergunto, tentando camuflar parte do meu nervosismo com um sorriso desengonçado.

— Oi, Soobin. Estou bem, sim, e você? — mesmo com esse tom um pouco magoado, ele diz com um sorriso no rosto.

Ótimo. Estou me sentindo ainda pior.

— Desculpa. Como vai você?

— Estou brincando — ele tenta me tranquilizar. — Yeonjun disse que você viria estudar aqui com ele. Correto?

— Sim, nós... vamos estudar anatomia.

Não é exatamente mentira.

— Pode subir. Ele está te esperando.

Mesmo ainda tremendo, eu entro em sua casa, e subo as escadas, conseguindo com facilidade diferenciar o quarto de Yeonjun e de Yeonsun, já que um deles tem flores de girassóis grudados na porta, com um arco-íris bem no meio, acompanhado de uma pintura branca, leve. Já a outra, possui um roxo tão forte que dói nos olhos, símbolos que fazem menção ao rock and roll e muitas caveirinhas de enfeite.

Contudo, quanto estou prestes a entrar no quarto que suponho ser o de Yeonjun, Yeonsun me impede, sorrindo gentilmente.

— Yeonjun dorme no outro — fala, então.

Eu olho para a porta com o girassol e arco-íris, controlando o impulso de dizer que não acredito na decoração adorável que ele alega ter sido escolhida por Choi Yeonjun, porque estou tão nervoso, que a essa altura, isso de fato não me importa.

Vacilante, eu abro devagar a porta branca, encontrando Yeonjun sentado na sua cama. O que eu não esperava, porém, era encontrá-lo ainda mais claro que a cor da porta pela qual acabei de passar, nervoso.

Espera um pouco.

Yeonjun também está hesitante?

— Vamos? — questiona, de repente, ao me perceber ali depois que fechei a porta.

— Hum — é o que consigo dizer, com um aceno mínimo de cabeça. — Vamos.

Ele se levanta, incerto, e eu me aproximo, deixando com que seus braços me rodeiem, sentindo o calor de nossos corpos quase encostados. No entanto, o mais chocante da situação é sentir seus dedos trêmulos apertarem com imprecisão minha cintura.

Para um experiente, ele parece pior que eu.

Apoio minhas mãos nos seus ombros, sentindo que um desastre está por vir.

Então, em um movimento impulsivo, eu empurro meus lábios contra ele, mas antes que nossas bocas se encontrem, Yeonjun vira, e meu beijo acerta sua bochecha.

— Desculpa, eu não estava preparado — ele diz, abaixando a cabeça, parecendo envergonhado, e sem a mesma ousadia a qual estou acostumado. — Pode vir agora.

Eu tento novamente, mas ele vira também. Um pouco irritado, faço o movimento de novo. Porém, não surte efeito, já que acontece a mesma coisa. Com mais uma sequência de tentativas frustradas tentando beijá-lo e acertando sua bochecha, escorrego minhas mãos para seu peitoral, franzindo as sobrancelhas.

— Para, Jun hyung! Por que você está fazendo isso? — irritado, pergunto.

— Isso o quê? Não estou fazendo nada.

Que sonso.

— Você está, sim! Fica virando o rosto quando tento te beijar. Você não quer me beijar, não é? É por isso? — acuso.

— Não é isso, gato...

— Então o que é? — finco minhas unhas em seu peitoral, sentindo o volume nas minhas palmas. — Nossa, é maior do que eu pensava. Isso é normal? — esquecendo a irritação e dando lugar à minha curiosidade, indago, apertando seus peitos.

— Soobin, para!

Ainda me segurando, nós dois nos atrapalhamos quando ele tenta me fazer parar de mexer em seu peitoral e me recuso. Assim, caímos grudados na cama macia, com ele por cima de mim.

Nossos olhares se encontram, e eu percebo coisas em Yeonjun que nunca me preocupei em notar antes, como o quanto ele é bonito. Observo seus olhos pequenos, o nariz perfeitamente desenhado, as bochechas um pouco gordinhas mas adoráveis, seus lábios vermelhinhos e um pouco grossos, além do olhar inocente, que sempre é escondido pelo audacioso, mas agora posso vê-lo com perfeição.

E é tão bonito.

Yeonjun é tão lindo.

O mais esquisito é que não estou dizendo isso por conta da sua semelhança com seu irmão gêmeo, porque Yeonjun tem uma beleza diferente, apesar dos traços parecidos. Ele tem esse brilho, um charme inconfundível, encantador e... apaixonante.

Meu coração, apenas por olhá-lo, bate violentamente dentro do meu peito, e uma súbita vontade de chorar, só por estar diante de toda a sua beleza, aparece.

— Eu nunca beijei.

Quem diz isso, no entanto, não sou eu.

Com os olhos um pouco arregalados, tento formar alguma frase coerente, mas apenas com um aceno negativo de cabeça, entendo que Yeonjun não quer que eu diga nada. Desviando seu olhar do meu, ele respira fundo, parecendo querer chorar também.

— Eu não quis te contar porque fiquei com medo de você desistir do nosso beijo, mas a verdade é que eu não sou experiente. Sinto muito por ter mentido. Só queria te ajudar, juro. Mas eu... estou com medo de errar.

Mesmo um pouco atônito, eu pisco os olhos devagar, e o medo de Yeonjun é completamente compreensível, porque era o mesmo que o meu. Então, ao perceber meu longo período de silêncio, ele logo volta a me olhar. Com um sorriso no rosto, faço a última coisa que achei que algum dia seria capaz de realizar com ele.

Eu o beijo.

É apenas um selinho, mas é o suficiente para meu coração pular ainda mais alto de tanta alegria. Então, com nossos lábios encostados, sentindo a maciez da sua boca apetitosa, cores explodem dentro de mim, carregando em sua saturação a mais genuína felicidade já sentida por mim.

E sim, é apenas um mero, simples e casto selinho, mas é a coisa mais gostosa que já experimentei em toda minha vida. Sério.

Quando afastei meus lábios dos seus, tive que segurar uma risada explosiva ao ver seus olhinhos pequenos tão arregalados que podem quase saltar da órbita, mas com um brilho muito bonito os serpenteando.

Enfim, falo, manso:

— Você não precisa ter medo ou ficar paranóico quanto ao seu primeiro beijo, Jun hyung. De primeira, ninguém sabe, e não é por não saber algo que você desiste de tentar, certo? Ninguém sensato desistiria de beijar alguém só porque essa pessoa não tem experiência em tal coisa. Eu mesmo seria o último a te julgar por algo tão bobo. Você deveria saber disso.

Diante da minha confissão sincera, Yeonjun continua da mesma forma, parecendo um pouco mais calmo, mesmo que ainda tente processar devagar as informações. Seu peitoral, que está grudado ao meu, sobe e desce devagar, com o nervosismo agindo em si.

— Isso quer dizer que vamos aprender juntos? — ele indaga, esperançoso.

Abrindo um pequeno sorriso, confirmo.

— Sim. Vamos aprender juntos.

Novamente, aproximo meus lábios dos seus, porém, dessa vez, com a certeza que vou ser correspondido. E é o que acontece, porque sua boca se une à minha, tímida, mas bastante confiante do que quer.

E eu sei que ele ainda se sente ansioso. Posso perceber isso por seus dedos ainda tremendo embaixo do meu corpo. Contudo, ele está se esforçando para não deixar que isso afete em sua decisão de me beijar.

Por isso, é ele quem coloca a ponta da língua no meio dos meus lábios, pedindo para que eu abra a boca, e é exatamente o que faço sem pensar duas vezes.

Quando nossas línguas se encontram dentro da boca, a sensação delas duas juntas é completamente indescritível, mas, basicamente, posso resumir como uma experiência totalmente gostosa e diferente.

Não é nada como um cubo de gelo.

É meio bagunçado, mas com uma intensidade maior que qualquer coisa.

Agora, nada me importa. Nem a culpa, nem Yeonsun ou Beomgyu. Porque tudo o que parece existir nesse quarto, sou eu, Yeonjun, nosso beijo, e nossos sentimentos um tanto confusos, mas tão bons.

Nós estamos aprendendo juntos, ensinando um ao outro não apenas como beijar, mas aprendendo juntos que a vida é a base de experiências, sejam boas ou ruins.

E essa é deliciosa.

E felizmente, posso dizer que meu primeiro beijo não foi como imaginei que seria em meus sonhos mais profundos, porque foi ainda melhor. Tudo isso graças a ele.

O dono do meu primeiro beijo e das minhas irritações constantes. E vice-versa.

Graças a Choi Yeonjun, eu tive o melhor primeiro beijo que poderia vir a ter.

E espero que ele sinta o mesmo.

Porque esse é só o primeiro de todos os beijos reservados a Yeonjun e Soobin.

🌈

pra quem ainda duvidava se o yeonjun estava zoando o soobin naquela hora, a prova está nesse capítulo, porque o yeonjun também era bv antes do soobin.

agora vai começar real o romance.

primeiro, eu queria pedir desculpas por ter demorado tanto a atualizar :( juro que não fiz por mal, mas eu passei por algumas coisas e não conseguia escrever, mesmo que eu ame PAM com todo meu coração.

decidi trazer a att logo porque mais gente do que eu esperava gosta da fanfic, então não queria deixar vocês sem os mimos.

agora, a gente pode ter uma conversa um pouco mais séria sobre a fanfic?

eu sei que esse capítulo já passou, mas algumas coisas estão me incomodando, então resolvi vir explicar DE NOVO, já que algumas pessoas não parecem ter entendido. E é sobre a suposta sedução.

primeiramente, vocês têm que entender que quando o yeonjun falou sobre seduzir, ele NÃO quis dizer sensualizar porque são coisas completamente diferentes. É meio desconfortável todo mundo achar que isso foi cringe por ter essa ideia vaga e errônea da palavra, que significa, na verdade, convencer alguém a algo, induzir ou encantar, o que não tem nada a ver com tirar a camisa e mostrar a língua, sabe?

*ALERTA DE SPOILER*

com seduzir, o Yeonjun quis dizer "moldar" o soobin para atrair o irmão dele, dar uma nova personalidade, e isso é algo que ainda vai ser mostrado na fanfic. A sedução AINDA vai acontecer. Mas vai ser bem difícil, para mim, abordar esse tema se vocês continuarem com o pensamento de que é algo cringe ou com contexto sexual.

então, se desapeguem dessa concepção de que seduzir está ligado a sensualizar, porque são coisas diferentes. E apenas no sentido pejorativo, essa palavra é utilizada com esse intuito sujo, e, sobretudo, errado.

espero ter deixado bem claro porque alguns comentários realmente chegaram a me deixar triste com essa situação :(

por hoje é só, meus amores.

até o próximo capítulo <3

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