Intended

By itsbrunnalaynemiran

95.4K 8.4K 7.1K

A vida tem muitas surpresas que podem deixar alguns atordoados, ou felizes, ou tristes... Mas seja qual for o... More

Cap 1 -Lei da Recompensa
Cap 2 - Pista do Lobo
Cap 3 - Traçando Destino
Cap 4 - Força da Natureza
Cap 5 - Enfim, Nos Confins do Mundo
Cap 6 - Inverdades Revertidas
Cap 7 - Entre Paredes
Cap 8 - Indícios do Sentir
Cap 9 - Camomila - Parte 1
Cap 10 - Camomila - Parte 2
Cap 11 - Laços Iniciais do Último Desejo
Cap 12 - Goela Curada, Coração Partido
Cap 13 - Concretizando-se um Passo
Cap 14 - Promessas Vindo à Tona
Cap 15 - Chegando no Limite do Possível
Cap 16 - Partindo-se aos Poucos
Cap 17 - Quebrados
Cap 18 - De Mal, para Muito Mal
Cap 19 - Endireitando o Curso
Cap 20 - Dois Lados de um Percurso
Cap 21 - Selando Destino
Cap 22 - Despedindo-se da Despedida de Solteiro
Cap 23 - Recepção da Fonte
Cap 24 - Um Bravo Bardo
Cap 25 - Um Bruxo Desolado
Cap 26 - Corações Cheios, Bolsos Vazios
Cap 27 - Cantos de Dor
Cap 28 - Quase Afogados
Cap 29 - Surpresas do Último Desejo
Cap 30 - Fogo Enterno Duplicado - Parte 1
Cap 31 - Fogo Enterno Duplicado - Parte 2
Cap 32 - No Coração de um Lobo
Cap 33 - Mais um no Ninho
Cap 34 - Hormônios de uma Fera
Cap 35 - Fera Desfeita
Cap 36 - Ares Novos de Kaer Mohren
Cap 37 - Epicentro Revelado
Cap 38 - Falha na Restrição
Cap 39 - Crescendo
Cap 40 - O Caos
Cap 41 - Consequências
Cap 42 - O Fim
Cap 43 - Almas Perdidas
Cap 45 - Infindável
Agradecimentos
Cap 46 - (Extra) - Susto em Dobro e à Galope

Cap 44 - Lar

1.2K 104 29
By itsbrunnalaynemiran

Oi oiii!
Tudo bem com vocês?

Desculpe-me pela demora! Era para eu ter postado tudo no domingo, mas minha net não tá colaborando últimmante.

Mas cá estou! Aos trancos e barrancos, a gente vai seguindo firme e em frente.😅

Bem, vamos agora para o penúltimo cap dessa longa jornada que está prestes a acabar daqui à pouquinho. Espero muito que gostem. Fiz com muito carinho (e também com aquele gostinho de saudade e com o coração apertado por terminar☺️).
Mas é assim não é? Toda história tem seu final. E aqui chegamos!

Entonces...
Simbóra!

Divirtam-se my littles.

--------------------

Quando Jaskier voltou à si é claro que além de querer saber sobre a nova aparência do bruxo, ficou louco para saber de seus bebês, mas antes que isso acontecesse, ele teria que ser atualizado de tudo.

E claro que, mais um vez, a feiticeira teve que explicar.

Já tinha falado tudo à todos. Mas agora com Jaskier acordado e confuso de tudo, sentindo tudo de modo mais intenso, com todos seus sentidos alterados, teve que repetir tudo novamente.

- ...em todos aqueles meses em Kaer Mohren me renderam também uma outra coisa muito importantes. - começou Yennefer - Não foi somente feitiços de necromancia... - e olhou novamente para os bruxos, que souberam disso à duas semanas atrás, ficaram muito surpresos quando receberam essa informação dela - Eu também descobri como se faz os mutagênicos e todo o processo para fazer um bruxo.

Jaskier não se impressionou muito, pois não sabia muito sobre esse fato, mas sabia que era importante, porque Geralt sempre dizia que bruxos estavam acabando, mas como sempre, o bruxo nunca lhe dava todos os detalhes, então a única coisa que ele deduzia era de que os bruxos estavam acabando devido ao fato de haver muitos monstros que os matasse.

Mas saber que Yennefer tinha descoberto isso, lhe deixou um tanto contente, afinal, isso significaria que agora mais bruxos poderiam nascer para serem os "guardiões do mundo", como era os bruxos na visão do dele.

- Sim, mas o que isso tem haver com o lance todo de necromancia e você realmente virando o que eu profetizava: um demônia de saia. - brincou, com seu jeito de ser de sempre. Todos ali riram brevemente, até Geralt sorriu abobado por isso, pois agora sabia que tudo em seu moreno estava em ordem.

Yennefer respirou fundo também feliz com a ofensa, afinal, se o bardo estava fazendo seus fraseados incovenientes e fora de hora, então isso significa que ele estava curado em suas capacidades mentais e perfeitamente bem.

- O que tem haver? Bem, é só olhar para o bruxo ao seu lado. - disse Yennefer.

- Sim, estou vendo. Estou vendo que ficou muito mais bonito... Não que já não era. Mas é que agora... Está realmente muito... muito... - Jaskier não conseguiu não imaginar tocar e agarrar aqueles fios enquanto estivessem juntos e a sós, e claro a feitceira percebeu isso e pigarriou para trazer o bardo a realidade novamente - Oh, sim, continue.

- O feitiço que fiz para você voltar a vida exigia um sacrifício. Um vida. Eu dei a opção a Geralt para que... Bom, naquele momento era a única coisa que eu tinha pensado... E havia dois bebês... - quando o bardo estava prestes a falar algo perjurativo à feiticeira, ela logo se adiantou - Mas alguém aqui se ofereceu para ir no lugar. E ele foi.

- Espera. Está querendo me dizer que... - o bardo então olhou para o bruxo - O que pensa que estava fazendo?! O que adiantaria eu voltar se... Se... Você ia estar morto!

- Era a única chance. Era isso ou... - Geralt fechou os olhos por um momento - Eu nunca deixaria machucar qualquer um dos dois. Eu preferiria morrer do que entregar um de nosso filhos.

- E foi isso que aconteceu. Mas... Eu também não queria que ele morresse... - começou Yennefer outra vez - Foi então que tive que fazer algumas mudanças no feitiço. E é aí que entra os tais mutagênicos. - ela sorriu orgulhosa - Antes de colocá-lo no círculo, preparei seu corpo com as misturas que aprendi em Kaer Mohren. Pus em sua corrente sanguínea tudo na medida certa... E também tive que mudar parte do feitiço. Eu também poderia ter morrido no processo, pois também dei parte de minha alma...

- Está me dizendo que você outra vez fez aquela besteira de se ligar empáticamenre comigo?!

- Não. O que fiz também foi deixar parte de meus poderes e imortalidade. Resumindo, metade de mim e metade do Geralt foram sacrificados para formar uma só "manta enérgetica" para que você voltasse.

Jaskier ficou chocado.

- Era um risco, mas eu segui em frente, pois eu sabia que mesmo se eu falhasse com minha alma, eu conseguiria lhe trazer à vida, e mais, eu conseguiria não deixar Geralt morrer... - e seus olhos pararam em Geralt novamente - Geralt agora não é mais um bruxo completo. Para ser mais específica, eu matei parte de sua capacidade de viver longamente como um um bruxo. Mas acalme-se, a grande notícia também é que como efeito colateral, parte dessa imortalidade foi pra você, juntamente dos... processos mutagênicos que lhe fiz durante o ritual de trazer sua alma de volta.

Jaskier olhou para Geralt com olhos arregalados. O bruxo pegou sua mão e a entrelaçou com a sua, dando um pequeno sorriso de canto.

- Geralt... Eu... O que me tornei... Eu sou...

- Jaskier, você agora é um bruxo. Ou como Vesemir falava, você é um "incompleto". Mas ainda sim, um bruxo. - respondeu, numa mistura de orgulho e tristeza, pois sabia que ser um bruxo, pelo menos para como era pra ele durante toda sua vida, era um maldição.

- Eu... Isso é... Isso é incrível!! - disse, com muito entusiasmo, e sorrindo largamente - Não acredito que eu, Julian Alfred Pankratz, Jaskier, o maior bardo do Continente, e agora... Sou um bruxo! Um bruxo! Geralt, vamos ficar juntos para sempre!

- Sim Jaskier, vamos ficar juntos para sempre, ninguém mais vai lhe tirar de mim. - disse, querendo beijar até seus lábios se cansarem, mas todos estavam ali, e sabia que, por mais curioso que fosse, Jaskier tinha essa timidez de beijá-lo em frente às pessoas.

A não ser quando bebia...

Quando ébrio só faltava tirar a roupa e agarrá-lo sem nenhum pingo de vergonha na frente dos outros...

- Então... - Jaskier olhou novamente para aqueles fios escuros no bruxo - Estou assim também? Tenho lindos fios cor de lua em uma noite estrelada? - perguntou, e o bruxo não resistiu em sorrir novamente, pois o mesmo achava divertido esse jeito de embelezar exageradamente qualquer coisa.

- Vá Jaskier, e veja com seus próprios olhos. - disse Yennefer fazendo um feitiço que fez uma das pedras do templo de Melitele virar espelho, e o bardo, agora também bruxo, se levantou rápidamente para mirar-se.

- Oooh merda! Por meu sagrado alaúde! - surpreendeu-se Jaskier, assim que viu seu reflexo.

Entre seus cabelos castanhos, havia aparecido grandes mechas de cabelos brancos, fios lisos, macios e prateados.

Mas o que o surpreendeu mais ainda foi seus olhos.

Suas iris ainda eram azuis como um céu limpo de um dia ensolarado, e isso, se destacava naquelas reptilianas pupilas verticais.

- Eu… Não acredito que eu poderia ficar ainda mais lindo! Geralt, olha como estou! - o bruxo mais uma vez não conseguiu deixar de sorrir com aquele entusiasmo do bardo em achar beleza numa coisa que o maior achava ser uma característica monstruosa que fazia todos ficarem enojados dele.

Mas Jaskier, em nenhum momento desde que se conheceram, nunca tinha olhado para ele como os outros olhavam, e isso era uma das coisas do porque também Geralt nunca o impediu de seguí-lo, porque ter aquele olhar sem se sentir incomodado pelo pensamento de estar enojando pela sua aparência, era um alívio.

- E o melhor de tudo é que agora você também tem a metade da força e tudo de um bruxo, mas, também não perdeu sua capacidade de gestar. - disse Yennefer, e logo o bardo se virou, arqueando uma sobrancelha.

- Porque isso me soou como uma cobrança? - cruzou os braços.

- Porque agora você está me devendo. E acho que sabe o quê. Sei que não é um momento apropriado. Mas já que tocou no assunto…

- Está bem! Eu aceito! - disse, interrompendo a feiticeira e indo até a mesma, que não esperava por uma resposta positiva tão rápida do bardo - Se arriscou para me salvar. E mais, me trouxe de volta para o amor de minha vida, quando poderia muito bem cravar suas garras depois de minha partida. Então… Acho que merece uma recompensa. Afinal… - Jaskier olhou para Ciri e sorriu - Toda uma boa história tem sempre uma boa recompensa. Se não tiver, é só um melodrama que não te levará a nada, a não ser nescessidades e sofrimentos. - disse, e logo a menina também sorriu se lembrando de seu conselho - E eu, como sou benevolente Epicentro, lhe concedo um desejo.

- Você é agora um bruxo, Jaskier. Não um Djin. - rebateu a feiticeira.

- Mas sou poderoso agora! Sou quase um deus, e também um bruxo! E… - quando sua visão outra vez se abaixou para sua barriga, seu peito se apertou, e não resistiu em por uma mão ali, sentindo um vazio - Eu sou um pai. - e olhou para o seu bruxo que logo entendeu seu pedido antes que o mesmo verbalizasse.

- Já vamos Jaskier. Mas antes de vê-los você precisa se acostumar com sua nova condição.

- Geralt, quantas vezes eu tenho que dizer sou forte o suficiente para… - e de repente a feitceira abriu bruscamente uma fresta da cortina da janela - Aaah meus olhos! - gritou de dor e os fechou no mesmo instante, tapando-os com as mãos - Foi você, não é sua maluca?!!

- Não foi por mal… - disse em tom irônico - Fiz somente para provar à você e sua teimosia, de que tem que ficar aqui por mais algumas horas até se acostumar com sua nova forma. Além do mais, tenho que cuidar de meu "empréstimo". - acrescentou, olhando para a barriga do bardo.

Jaskier destampou os olhos assim que viu o quarto com uma luz amena, as velas estavam apagadas porque até isso poderia irritar seus novos olhos.

- Vou ficar aqui com você Jaskier. Posso te ensinar a como controlar isso. A como poder se concentrar em suportar a dor dos sons também. - disse o bruxo, mas logo ponderado pelos seus dois amigos.

- Não mesmo senhor de Rívia. Você vai cuidar de seus filhos agora. Sei que quer muito "matar saudades", mas se deixarmos você aqui com certeza teremos outra surpresa daqui a nove meses. - disse Eskel, cruzando os braço e expressando uma careta de divertimento.

- Exato. Vamos. Aqueles dois pestinhas já devem estar com fome outra vez. - disse Lambert.

- O que? - Jaskier se pronunciou, ficando emocionado - Quer dizer então que… São dois… dois meninos?

Geralt olhou feio para Lambert, pois queria fazer surpresa para o bardo quanto à isso.

- Sim Jaskier. Você nos deu dois belos e fortes meninos. - disse Geralt, com muito carinho e orgulho estampado no rosto, e consequentemente, os olhos do bardo começaram marejar de emoção.

- Sou pai de dois meninos… Dois meninos! Fiquei ainda mais louco para vê-los! Como eles são Geralt? Como é o cabelinho deles? São quietinhos? São arteiros? Ou são chorões? Como são os olhos? Ambares ou celestes? - questionou, muito ansioso.

- Dessa vez você mesmo terá que descobrir. - disse o bruxo, sorrindo muito feliz.

❃❃❃❃

Não teve como ser em horas...

Foram exatamente dois dias até que Jaskier se acostumasse com sua audição e visão aguçados, Lambert até o fez conseguir fazer um Sinal, não era bem o que bruxo tinha o ensinado, o Aard, que era o mais básico.

Na hora de executar, Jaskier acabou fazendo o Axii, o que acarretou no bruxo tendo sua mente sendo controlada pelo bardo que quase o fez que ele beijasse Triss, que por sorte do destino vinha trazendo um lanche para os três e se deparou com um bruxo se ajoelhando para a mesma e pedindo um beijo seu. Enquanto isso Eskel e Jaskier caíam na gargalhada.

Mas no fim tudo acabou indo bem. Mas por receio de que pudesse ainda ferir sua retina por ainda não controlar bem isso, Jaskier saiu quando o sol se pôs.

- É aqui? - perguntou, e Geralt fez que sim quando pararam em frente a porta de um quarto.

O bardo respirou fundo, estava nervoso para conhecer seus gêmeos, estava com medo de que ambos não gostassem dele ou de que ele fosse também ferí-los com algum Sinal feito por acidente.

E assim que abriu a porta, teve que tapar os ouvidos.

- Pelos deuses, Geralt, me ajude aqui! - pediu Yennefer, desesperada enquanto segurava um bebê que parecia berrar do que chorar.

Enquanto isso, no braço de Nenneke, estava o mais quietinho, que de vez em quando bocejava, mexia os bracinhos, mas continuava a ficar em silêncio.

Geralt logo foi até a feiticeira que entregou o bebê ao bruxo, e surpreendentemente, o bebê parou de chorar, mas ainda murmurava manhoso.

- Oh meus deuses! Eles são tão lindos! Eu vou morrer por tanta fofura! - disse, e Geralt logo franziu o cenho - Quer dizer, chega de morrer né? - e entrou no quarto a passos lentos, se aproximando com cuidado do bruxo e de Nenneke.

- Eu consegui o alimentar. - disse Yennefer, com lágrimas nos olhos, estava emocionada por esse feito, pois nessas semanas, ela e Nenneke foram as que mais cuidaram dos bebês, enquanto que Triss foi incubida de cuidar do bardo enquanto estava em sua inconsciência.

- Obrigado Yennefer, por cuidar deles. - Jaskier sorriu pela primeira vez em sua vida de modo amigável para a mesma - Por deuses... Nenhum quis os meus lindos fios castanhos? - disse, vendo que os gêmeos tinham os cabelos brancos do seu bruxo - Tudo bem, eles também tem bom gosto em escolher os fios enluarados. Nossa... Eles são idênticos! E quanto aos olhos? - perguntou, se aproximando mais.

Como se o reconhecessem e entendessem ser a voz de seu outro pai, os dois começaram a ficar agitados às suas maneiras. O primeiro que estava com o bruxo balançou os bracinhos querendo chorar de novo e o segundo, também fez a mesma coisa mas de maneira bem mais quieta, e abriu os olhinhos, fazendo Jaskier sentir o peito ficar quente e cheio de tanta emoção.

- Ooohm, parecem dois filhotes de gatinhos! - disse, surpreso ao ver que ambos os gêmeos tinham as pupilas verticais. Mas só o que era mais agitado tinha os olhos âmbar de Geralt, já o outro, eram tão azuis que parecia ter nascido albino por conta de combinar palidamente com os fios brancos - Eu realmente tenho os melhores genes... Não tinha como não nascer filhos lindamente belos. Fiz um bom trabalho. Os sacrificificios valeram a pena. - disse, dando uma piscadela ao bruxo que sorriu malicioso para ele. O bardo estava tão bobo que seu sorriso não saía do rosto.

Olhou para os dois, em dúvida do qual queria segurar primeiro. Até que decidiu se sentar na beira de uma cama de solteiro, já que aquele quarto era de uma das aprendizes que concedeu o lugar para que se tornasse o quarto dos bebês. Jaskier deu sinal, abrindo os braços e pedindo ambos.

- Já segurou um bebê em sua vida? - perguntou Geralt, como se não quisesse desgrudar do pequeno em seus braços.

- Hm... Não. Mas para tudo tem uma primeira vez. Eu já segurei muitos filhotes de cães e alguns potros. Não deve ser tão difícil com bebês. - disse.

O bruxo e Nenneke se entreolharam receosos, mas resolveram arriscar e apostar no "instinto materno" do bardo.

Os bebês foram colocados ao mesmo tempo em seus dois braços, e ambos ficaram quietinhos, como se entendessem que seu outro pai não tivesse experiência e quisessem facilitar para ele.

Jaskier novamente foi as lágrimas.

Sentir aquelas duas coisinhas diminutas em seus braços era como ter dois universos em suas mãos. Imaginar que era parte de si e do amor de sua vida era tão gratificante e de sentimento imensurável... Pois passou por tanta coisa e... Agora eles tinham duas criações que o ligavam pelo resto de suas vidas. Uma coisa concreta do amor que um sentia pelo outro.

- Como eles estão sendo alimentados? - perguntou.

- Com leite de cabra. Nenneke ferve para que fique mais leve para eles. - respondeu Yennefer, com uma expressão muito contente, pois a mesma aprendera muitas coisas nesses dias com a sarcedotiza sobre como cuidar de bebês. Para ela era mais que um treinamento para quando tivesse os seus, era também a concretização dos seus sonhos, já que agora o bardo tinha lhe prometido conceder esse desejo.

- Pessoal, está na hora do jantar. - disse Triss, chegando ali no quarto, e sorriu ao ver que Jaskier estava ali já segurando seus dois filhos.

- Ah sim, estou morrendo de fome. E de curiosidade também. Quero que me atualizem de tudo o que ocorreu enquanto eu... Enquanto eu não estava aqui. - disse, recebendo olhares tristonhos de todos - Mas claro... Deixemos isso para depois da janta. - percebeu que com certeza não teria boas notícias.

❃❃❃❃

Ainda bem que Jaskier sugerira para saber tudo depois que comesse, ou então ficaria sem fome ao saber tudo.

Soube sobre Vesemir, sobre como Kaer Mohren foi destruída e Coën desaparecido.

Era tudo tão triste… Jaskier pensava em como iria criar seus filhos nesse mundo tão cruel, e em como iriam crescer sendo os filhos de dois pais mais procurados pelo mundo todo agora, já que com certeza esse ataque que a base dos Nilfgaardianos não iria ficar impune.

- Ficar em Ellander é um risco enorme. E ir pra Kaer Mohren não é mais uma opção. - disse Yennefer, tomando um copo de vinho que Nenneke disponibilizou para o grupo.

- Mas também não podemos ficar na estrada como grupo de ciganos. Seria muito mais perigoso. - disse Geralt, muito preocupado, enquanto aninhava Kazmer, o primeiro que nasceu. Jaskier estava ao seu lado segurando Korin, que estava mais quietinho que nunca ali nos braços do bardo. Ciri estava também ali, perto dos dois, um tanto tristonha por ouvir tudo aquilo.

- E se procurarmos as outras fortalezas? Talvez poderemos nos juntar e fazer frente à aqueles malditos. Podemos pedir ajuda de alguns desses reis mesquinhos para nos apoiar também. - sugeriu Lambert.

- Reunir bruxos? Isso seria completamente impossível. - rebateu Eskel - Se nem Yennefer conseguiu reunir as feiticeiras e outros magos… Ninguém quer bater de frente com os Nilfgaardianos. Os reis, não conte com eles. Os mesmos são capazes de se vender em troca de sobreviver sendo escravos do que lutar contra eles.

Jaskier ouvia tudo calado, às vezes olhando para Geralt, para Ciri e depois para os gêmeos. Passava pela sua mente muitas coisas. Muitas das quais era impossível mesmo de se fazer.

Mas não custava tentar.

- Yennefer, Triss. - chamou-as o bardo - Sei que o que vou falar possa ser uma coisa muito utópica, mas considerando que conseguiram me trazer de volta… Então pode ser que qualquer coisa agora pode ser possível. E eu acredito que seja.

- Acho que sei o que vai sugerir. - Yennefer sorriu de canto, pois mesmo que não estivesse mais ligada empática mente com o bardo, mas por todos os meses que passara ligada à ele, já era capaz de deduzir seus pensamentos.

- Então isso é realizável? - perguntou.

- Sim, é realizável. Mas sabe que há uma coisa que difículta. Nenhum feitiço é feito sem uma recompensa, é assim com tudo. Assim como quando eu te trouxe dos mortos. Posso ter devolvido sua vida, mas tive que corromper minha alma e matar parte da imortalidade minha e a do bruxo ao seu lado. - explicou a feiticeira.

- Mas isso é só aplicado à mim e Geralt, não? - perguntou o bardo, e feitceira fez que sim - Então eu pago esse preço.

- Do que vocês estão falando? - perguntou Geralt, ficando inquieto.

- Nós também queremos saber. Se isso vai prejudicá-los, não podemos deixar que só vocês dois pagam esse tal "preço". Estamos todos nesse mesmo barco. Todos nos machucamos nisso. Não é justo somente vocês dois quererem se sacrificar. - disse Lambert.

- E então, qual é a idéia dos dois? - perguntou Eskel.

Jaskier e Yennefer se entreolharam.

- Existe um feitiço que pode fazê-los desaparecer do mapa. Mas isso pode não ser bom porque… Vocês não o verão novamente. É um feitiço que não dá para ser desfeito. Quer dizer, não totalmente.

Todos naquela sala ficaram em silêncio.

- Eu nunca mais vou vê-los?! - questionou Ciri, já com lágrimas nos olhos.

- É claro que vai. - respondeu a feiticeira - Isso se você decidir ir com eles. Assim como eu presumo claro, que os gêmeos também irão. E eu serei a única a conseguir ter contato porque sou eu que serei a ponte de vocês para os olhos desse mundo. E como eu não pretendo morrer tão cedo, acho que viverão por anos e anos até que um dia partam deste mundo, até seus filhos vão estar seguros nesse feitiço. Até você Ciri.

Tudo ficou em silêncio outra vez.

Mas Geralt resolveu se pronunciar.

- Como isso funciona?

- Escolham uma cidade. E eu os selarei ali para sempre. - respondeu.

- Então minha resposta é não.

- Geralt? - Jaskier franziu o cenho confuso e surpreso.

- Jaskier. Eu desejaria mais que tudo sumir do mundo com você. Deixar toda essa história de lado, e dane-se os Nilfgaardianos. Mas não podemos fugir. Não podemos deixar eles fazerem o que bem entendem com o mundo que vamos deixar nossos filhos crescerem. Temos que lutar hoje, por eles. Para que vejam o mundo que construimos e que vamos deixar de herança. E não o que vamos deixar para trás.

Jaskier não sabia o que dizer. Mas entendia muito bem a visão do maior.

E olhando para Ciri e os gêmeos, voltou-se para o bruxo, e fez que sim com a cabeça em concordância.

- Não consegue ficar de fora de uma boa confusão não é? - disse Jaskier, recebendo do bruxo um sorriso de canto ao mesmo tempo que também teve sua mãos entrelaçada ao do maior - Certo, que façamos isso juntos.

- Mas e os bebês e Ciri? Como vocês vão se esconder? Pode demorar, mas uma hora eles os acharão. - lembrou Triss.

- Posso fazer um feitiço para os esconder temporáriamente. - disse Yennefer.

- Exatamente! - se pronunciou o bardo - E nesse tempo estipulado, vocês bruxos, que não são tão visados por Nilfgaard, podem ir atrás de outros bruxos e os trazer para onde eu e Geralt estaremos escondidos. E assim, preparar-nos para enfrentarmos os Nilfgaardianos. Ah, pensei de você Yennefer, ir até Novigrad e convencer alguns dopplers para se passar por mim e Geralt e fazer eles viajarem para os recantos mais remotos desse Continente. Assim, isso vai confundir quem estiver nos procurando. E assim também, nos dará tempo para nos preparar com todas nossas forças. Assim como Lambert disse antes. - disse.

- Esse plano é muito arriscado e um tanto louco. - comentou Eskel - Mas, o esperado do Epicentro. Não é assim? Coisas impossíveis em possíveis?

O ambiente ali então mudou. O que antes era melancólico e até triste, tomou novos ares, todos em uma onda de determinação e vontade de fazer tudo acontecer.

- Então para que cidade todos nós iremos? - perguntou Lambert.

E todos olharam para Jaskier.

- Ok... Certo... - pigarriou e ajeitou sua postura, ficou por um tempo pensando, até que uma luz lhe veio a mente - Ah! Sim! Eu já sei para onde. - e olhou para todos dando um pequeno sorriso.

❃❃❃❃

- Espero que ele não se incomode… - disse o bardo, ajeitando com uma mão sua sacola, enquanto a outra mantinha segurando dessa vez Kazmer.

- Creio que não. - Geralt segurava Korin, que parecia estar de bom humor e murmurava alguns sons manhosos enquanto sorria fraquinho de olhos fechados por causa do sol brilhando muito forte - Bate de novo, talvez ele não tenha ouvido. - Jaskier assentiu, e quando estava prestes a bater de novo naquela porta, alguém atendeu.

- Pelas sete artes!! Julian!! - disse Oton, arregalando os olhos ao ver seu melhor amigo ali na porta de sua casa - Mas o quê…? - e surpreendeu-se com as companhias extras além do bruxo - Quem são…?

- São meus amigos Oton! Todos eles. - respondeu.

- Todos?! - e chegando mais perto do moreno, mais uma vez se espantou - Por Melitele! O que aconteceu com seus olhos? E porque está com esses cabelos brancos? E que bebês são esses?! - questionou sem parar uma vez para respirar.

- Bom, é clichê falar isso mas… É uma longa história Oton. Então… eu posso…

- Você não devia nem estar com essa cara medrosa pra cima de mim. E claro que pode entrar na minha casa! E vocês vocês também, minha Raposinha fez um bolo de laranja agora mesmo, então chegaram numa hora certa. Venham, entrem. - disse, dando passagem para Jaskier e todos ali entrarem.

Oton então os fez sentar-se naquela agora longa mesa, pois parecia que o mesmo estava aumentando muitas coisas em sua casa.

- Oh! Quantas pessoas! Não sabia que iríamos ter visita Oton. São novos alunos das suas aulas particulares? - perguntou Antonella, carregando uma criança de mais ou menos dois anos, enquanto que também carregava outro em seu ventre. Jaskier arqueou uma sobrancelha assim que a viu e olhou para seu amigo.

- Essa é Julliane. - disse Oton, apontando para a menininha nós braços de sua mulher.

- É, estou vendo… - sorriu Jaskier - Por deuses Oton, quer repovoar Oxenfurt inteira só com seus herdeiros?

- Já disse, não consigo resistir à minha Raposinha… - sorriu meio sem jeito - Mas, voltando para você, - disse, ajudando a esposa a servir todos aqueles convidados, que olhavam para ele curiosos - A que devo a honra de sua presença novamente aqui na cidade, e o melhor, em minha casa? Eu pensei que nunca mais o veria… Está tudo bem? - perguntou, olhando sério para Geralt, que também devolveu um olhar sério para o amigo, pois da última que se viram, Oton tinha lhe ameaçado dar-lhe uma surra.

- Bom… Por enquanto está. Quer que eu conte tudo ou a versão resumida?

- Você sabe que odeio versões resumidas. Quero saber principalmente porque está com essa aparência… Exótica.

- Bem, então prepare seus ouvidos… Oh, Oton, você tem um trocador? Meu Kazmer sujou a fralda novamente… - disse sem graça.

- Sim, claro. É por ali... - indicou a escada e Antonella lhe acompanhou - Espera, seu? - questionou olhando para o bebê, o bardo sorriu e deu de ombros, e novamente seu amigo arregalou os olhos.

- É-é uma longa, muuuito longa, e grande história… - olhou para o bruxo ao seu lado, que balançou a cabeça em negativa e tentando esconder um sorriso por entender a indireta de seu moreno - Deixe-me limpá-lo e já venho… - disse, sumindo de vista rápidamente e acompanhando Antonella.

- Ele quer dizer que esses bebês são nossos. Meu e dele. E aqui está também a nossa outra filha, Ciri. - disse Geralt, direto ao ponto.

- O-o quê?!

- Geralt! Eu ouvi! Seu fofoqueiro! - gritou Jaskier lá da escada, pois ainda subia com a mulher de Oton.

- Como assim… Você e ele… Adotaram?

- Não. Ciri é nossa filha pela Lei da Surpresa. E esses dois… feitos por… causa natural. - simplificou.

Oton ficou ainda mais confuso com aquela explicação resumida do bruxo.

- Hã… Acho que é melhor deixar Jullian chegar para explicar isso tudo melhor… - coçou a nuca meio receoso e sem graça - Ah, vocês querem mais café? Ou bolo? - perguntou às feiticeiras e aos outros bruxos, e somente Eskel aceitou mais uma fatia de bolo, assim como Nenneke.

Após a demorada troca de fraldas, Jaskier, que claro teve ajuda de Antonella ou então seria mais uma eternidade, voltou para a cozinha, sendo logo abordado por seu amigo que estava muito ansioso e curioso para ouvir todo seu conto.

E com seu amigo ali sentando de frente para ele, Jaskier começou a explicar tudo nos mínimos detalhes. Desde quando foi para o templo de Melitele, quando foi atacado por um feiticeiro, quando tiveram que ir em busca da Ciri em Cidaris por ter tido uma discussão com o bruxo…

Nesse instante Oton ficou muito furioso com Geralt, pois ele tinha feito prometer que cuidaria do seu amigo...

O bardo foi contando tudo. Até quando ele… Morreu.

Oton ficou muito triste, e não resistiu em deixar suas lágrimas descerem, até Antonella ficou chocada.

Mas depois as lágrimas logo secaram quando explicou sobre os bebês... E bem, Oton ficou paralisado nessa parte, não tinha conseguido entender, então Yennefer entrou no meio da conversa e explicou com mais detalhes o que tinha acontecido com o bardo.

- Incrível!!! - Oton não conseguiu ficar embasbacado a cada relato de Jaskier - Eu sabia que você tinha dom para se meter em confusões, mas isso tudo... Você praticamente já fez vencer sua cota por quase duas vidas! Jullian... Eu... Não sei o que dizer! É tanta coisa para absorver... Me sinto tonto!

- Me desculpe Oton, mas tudo que foi dito aqui é verdade. - disse, e desceu seus olhar para o bebê em seus braços - E consegui ter minha própria família. - sorriu de canto.

- Estou vendo. - Oton então se serviu de mais uma xícara de café - E vejo que é uma bela família. - olhou para os bebês, para Geralt, para Ciri e depois para todos - Eu sempre lhe disse que um dia você ia achar sua felicidade.

- Sim, eu consegui! Mas... Ainda não consegui paz.

- Ah, sim... Os Nilfgaardianos.... - Oton coçou a cabeça e passou uma mão no rosto - Bom, isso eu posso garantir, que por aqui em Oxenfurt eles ainda não chegaram. E penso que não vão chegar tão cedo. Por bençãos dos céus e dos deuses somos rodeados por muitos reinos e temos muita influência. Será muito mais difícil penetrar nossas desefesas.

- E é por isso que escolhi voltar para casa! Pois sei que aqui tenho quem me apoia. - sorriu para o amigo - Precisamos de ajuda Oton.

- Você sabe Jaskier, que não importa o que for, eu ajudo, mas se está precisando de uma mão guerreira... Isso eu sinto lhe dizer mas não tenho capacidades para tal trabalho.

- Não, não é isso. Disso eu sei que você é tão mais impossibilitado e inútil que eu. - disse Jaskier, e seu amigo arqueou uma sobrancelha - Você mesmo falou, e eu só estou concordado e afirmando Oton.

- Ok, ok... Deixando isso de lado.... Em que posso ajudar?

- Queremos um cantinho para nos escondermos. E também uma base secreta para podermos planejar e nos preparar para um futuro conflito.

- Hm. Acho que conheço um lugar assim... Mas dizem que o local tá cheio de monstros...

- Com isso não problemas! Tem aqui em sua frente três bruxos muito mais que aptos para este serviço. É só nos dizer onde fica isso e faremos a limpeza.

- Lembra daquelas docas? Onde de vez em quando aparecia uns Drowners e que por causa deles ninguém vai lá?

- Sim… - Jaskier fez cara feia, pois era um lugar mesmo muito sujo por causa dos monstros marinhos vivendo por ali - Ok, aceitamos.

- Nunca pensei que viveria perto do mar… - comentou Yennefer - Tudo bem, será aqui nossa base. Estão todos de acordo? - perguntou, e logo todos assentiram - Que assim seja.

- Oh, Julian, eu tenho que agora contar as minhas novidades daqui para você. - disse, e logo Jaskier ficou ainda mais entusiasmado - Primeiro, é sobre sua mãe.

- O que há com minha mãe? Diga, por favor. - perguntou, já com um nó na garganta por esperar uma notícia ruim.

- Ela… Casou-se. - disse Oton, e foi a vez do bardo arregalarar os olhos - Mas ficou viúva novamente. Foi o casamento mais rápido que já vi. Disseram que foi porque o marido… ele… morreu por causas… Sabe, não aguentou a lua de mel. - Oton ficou vermelho ao falar disso.

- Oh, sim, c-claro… que pena… - disse Jaskier, também meio envergonhado, e quando olhou para trás, viu Geralt lhe dar um olhar como quem falava "agora sei de onde vem tanta "folgosidade".

- Eu sei que da última vez ela ficou possessa pelo que você fez. Mas acho que… Num estado tão frágil de luto… Acho que ela pode lhe receber. Jullian, por deuses, se ela soubesse que você morreu… ela enlouqueceria de vez. Vá falar com sua mãe. Ela está sozinha naquele castelo todo somente com seus criados. Já que Josefine sua irmã conseguiu virar rainha de Denesle.

Jaskier ficou pensativo.

- Eu vou ver o que farei… Mas por hora… Quero me ajeitar de meus casos… Tenho que deixar todos aqui em segurança. Afinal, só de estar aqui em sua casa já é um risco em que estou lhe pondo.

- Não se preocupe com isso. Ninguém se importa com um simples menestrel de Universidade. - sorriu - E parabéns pelos seus filhos Jullian, estou muito feliz por você. E não tão feliz com aquele ali. - olhou para Geralt, que revirou os olhos - Mas já que está tudo bem entre vocês, eu lhe perdôo bruxo, vou poupá-lo de meu punhos. - Geralt arqueou uma sobrancelha como se falasse "Sério?".

- Eu não sei como te agradecer Oton, você é tão… tão amigo que parece ser um filho dos deuses que foi posto em meu caminho para me proteger! - disse o bardo, querendo chorar.

- Minha recompensa é sua felicidade. Já te falei, você é meu irmão caçula que nunca tive. E por isso, é meu dever lhe proteger de qualquer enrascada, mesmo que a enrascada seja do tamanho do Continente. - ambos soltaram uma risada.

------------------------

Goxxtaram?

Em pensar que outro dia eu estava aqui tímidamente postando...🙃🤭.
E olha aonde já estatmos! No penúltimo cap!

Desculpe-me pelos erritos que houver.
Daqui a pouquinho tem mais!✨

Inté lá my littles.👋😉
#peaceandlovealways❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️

Continue Reading

You'll Also Like

20K 3.3K 199
Após os acontecimentos do Livro 2, Hati vai em busca de Eve, a mulher que se tornara a Deusa da Destruição. O Lobo Branco Ômega que agora esta sem su...
471K 39.8K 39
Stiles começa a se afastar do pack, Derek não entende o por quê e isso o irrita. Mas quando o mesmo desaparece isso causa uma mudança no Alpha. O qu...
60.6K 6.8K 60
O mundo é cruel para ômegas. Um pouco para betas, mas um paraíso para alfas... Geralt é contratado para resolver um problema importante na cidade de...
10.4K 1.2K 7
Theo não acredita no Natal, mas aparentemente seu vizinho novo adora. *HISTÓRIA DO MUNDO ABO* Por favor, não me ofenda, apenas pare de ler se não gos...