Oi oii! ¿Olá? Hello!
Tudo bem?
Espero que já tenham se recuperado um pouco de domingo...
E hoje vos trago talvez um pouquinho de alívio...
Espero que gostem 🙃.
Simbóra pro cap!😇✌️
Let's Go peoples!😉✨
Divirtam-se my littles.😘✨
Em tão pouco tempo, Geralt teve que passar por duas dores terríveis.
Primeiro quando Vesemir morreu e Jaskier juntamente de Ciri foram sequestrados.
E agora, a morte do bardo. Da única pessoa que deu tudo de si para amá-lo, que via que por detrás daquelas camadas havia um homem que anseiava por alguém que o aceitasse do jeito que era. E esse alguém, foi Jaskier.
Geralt já fazia quase dois dias sem comer quando o bardo foi sequestrado, e agora, mesmo com todos insistindo para que se alimentasse, para que fosse ver seus dois filhos recém nascidos, o bruxo não ouvia ou se movia. Ou melhor, ele não ouvia nem a si mesmo. Tinha entrado em um estado quase catatônico de tristeza. Foi o que Nenneke diagnosticou.
Geralt nem sequer falava uma palavra. Seu estado era grave. E nada naquele mundo o fazia sair disso.
- Geralt. Está na hora. - disse Yennefer, entrando ali no quarto onde o bruxo e o bardo uma vez haviam compartilhado quando fizeram sua estadia por dois meses ali no templo de Melitele. Geralt estava sentado perto da janela, de costas para a mesma enquanto se mantinha olhando para uma pequena flor de camomila, girando-a sem parar, com olhar morto, enquanto derramava algumas lágrimas, as quais se tornaram intermináveis.
- Geralt, o corpo já está preparado para o funeral. E Nenneke disse que vão enterrá-lo no jardim, pois é onde sempre floresce, que como ela disse, Jaskier sempre fez florescer onde todos pensavam ser terreno infértil... - Yennefer dizia, mas sabia que não estava sendo escutada - E todos estão esperando você para fazer as honras. Pois você era o seu marido, é a sua... obrigação.
Nenhuma resposta ou ação veio.
A feiticeira respirou fundo, sentindo em seu peito uma profunda dor por ver o bruxo daquele jeito. Era como ele tinha falado: que morreu no dia que Jaskier havia partido.
Ela, que já presenciou um bruxo tão vivido, agora via uma casca dilacerada de um que já foi um dia.
Yennefer caminhou até ele, e sentou-se do seu lado.
- Eu também gostava dele. - começou - Geralt, eu tenho que confessar uma coisa. - ela limpou uma lágrima que caiu sem que ela esperasse em seu rosto - Eu sabia a muito tempo que Jaskier te amava. Soube desde o dia em que você o trouxe para mim por conta de um Dijin tê-lo machucado. Foi desde o momento em que senti vocês dois entrarem naquele cômodo. E também no momento em que precisava ver as coisas que havia em sua mente. Eram tantas loucuras... Mas o principal delas era você. Ele tinha muitos pensamentos e imaginações relacionados à vocês dois. Jaskier era bem criativo... - sorriu e sentiu um nó em sua garganta - E eu, como uma... Vadia, ou como ele me chamava "Demônia de saia", fiz tudo errado por ego.... Sim eu sabia que ele me chamava assim pelas costas, mas pra falar a verdade, eu nem me importava. E sabe porque? Porque eu tinha o que era dele. Você. Tenho que dizer que sua rixa e rivalidade comigo não eram infundadas. Eu provoquei e provocava tudo isso.
Geralt somente escutava. Ouvir algo relacionado ao seu moreno lhe trazia um pequeno e longínquo conforto, mas mesmo assim, sua mente estava longe de ser nítida. E a feitceira nem precisava lê-lo para saber disso.
- Mas vejo agora que também estou pagando pelos meus malditos pecados. O destino me puniu tirando também minha única chance de ser mãe. Tudo por causa de meu egoísmo. Se eu tivesse desde o início ajudado Jaskier em se confessar, ou em te conquistar, talvez eu fosse recompensada por uma graça... E agora vejo que... Querer e poder são mesmo coisas distintas. E impossíveis. Pois eu podia no passado ajudar ele com você, mas eu não quis. E agora queria ajudá-lo, mas não posso...
Geralt recostou sua cabeça na parede e fechou os olhos, mas suas lágrimas não paravam de descer.
- Certo... Eu avisarei que você ainda está indisposto... - Yennefer limpou seus próprios olhos e se levantou, caminhando em direção à porta, mas antes de sair, disse - Geralt, isso tudo vai passar. Está doendo agora, mas uma hora essa ferida se cicatrizará. Eu sei que estou sendo repetitiva nisso, e até um tanto insensível, mas Ciri e seus gêmeos precisam de você. Eles nem nome ainda tem! Por deuses Geralt, tente ver isso! Jaskier odiaria saber que você os abandonou. E com certeza se ele estivesse aqui já estaria fazendo a maior confusão num falatório sem fim sobre o quanto você é um imbecil teimoso!
Somente quando ouviu essa parte Geralt deu um pequeno e muito discreto sorriso. Pois em sua mente rodou memórias de quando Jaskier falava sem parar, até quando os dois se entregavam por horas em seus infinitos desejos, nem assim o bardo parava de abrir sua boca para fazer discurssos.
- Fique bem Geralt, tente voltar a si, por eles três, é o que desejo do fundo de meu coração. - e saiu.
Geralt continuou ali sentado, sem dizer uma única palavra. A única ação vista eram suas lágrimas que caíam molhando seu rosto.
No jardim dos fundos, Nenneke, Triss, Lambert, Eskel e Yennefer se reuniram para fazer o enterro de Jaskier.
As duas feiticeiras foram as responsáveis de prepará-lo...
- Aqui estamos, no berço de nossa deusa Melitele. - começou Nenneke, com muita dor na voz - E assim como foi aqui entre nós, que Jaskier seja em seu generoso paraíso, minha deusa. Que ele te alegre como alegrou a todos enquanto vivia. Que ele continue emanando sentimentos através de suas lindas canções, e que faça de seu lar mais cativante, Melitele.
- E ele vai... - disse uma voz grave, rouca e muito afetada.
Todos se viraram.
- Geralt? - disse Yennefer, indo até o mesmo, pois o bruxo carregava duas espadas em suas costas, e estava vestido como se estivesse indo caçar.
- Geralt, o que está fazendo? - perguntou Lambert, franzindo a testa em estranhamento.
- Vim... me despedir. - disse o de cabelos brancos, se aproximando do corpo que já estava ao lado da cova que tinha sido já cavada pelos bruxos - Vim me despedir de você, Jaskier... - disse ele, se abaixando e pondo em cima do embrulho um pequeno ramalhete com um dente de leão e a flor de camomila, ambos amarrados com uma fina mecha prateada de seus cabelos - E quem sabe daqui em breve estaremos juntos novamente. - murmurou bem baixinho para si mesmo.
Os dois bruxos escutaram isso, afinal, suas audições eram iguais aos de Geralt.
- Que merda você pretende fazer?! - questionou Lambert.
- Ele vai se matar! É isso que ele vai fazer! Mas lógicamente, não vamos deixar! - disse Eskel, cerrando os punhos.
Geralt então se levantou, muito irritado com aquela conversa dos outros dois bruxos.
- A vida é minha! Faço dela o que bem entender!
- Esqueceu que tem agora três filhos para criar?! - dessa vez foi Triss quem se pronunciou, muito irritada.
- Eu tenho certeza de que estarão muito mais seguros com vocês do que comigo! Nenneke, cuide de Ciri. E... de Korin e Kazmer. - todos olharam em espanto para o bruxo, que se virou para a de olhos violeta - Agora eles tem nome, Yennefer. - e passou por entre o grupo, encaminhando-se para a saída.
Mas claro, isso não seria fácil.
Foi abruptamente impedido pelos dois bruxos, que correram até ele o agarram, o jogando contra o chão.
- Que porra pensam que estão fazendo?! Saiam de cima de mim! - esbravejou Geralt, se debatendo para se soltar.
- Não vamos deixar você fazer essa merda! Seu bruxo de merda!
- Se Vesemir estivesse aqui se envergonharia de você! - disse Eskel - Agora sei mais ou menos pelo o que esse bardo passou... Você é um grande idiota mesmo!
- Sim! Eu sou mesmo essa porra toda! E estou fazendo um bem para todo mundo! Em sair do caminho deles três! Nenhum deles precisam conhecer a merda que sou! - disse Geralt, enraivecido, e muito triste.
- Pela deusa... Geralt! Pare agora com esta burrice ou senão eu te coloco amarrado na dispensa até que pare com essa porcaria toda! Ouviu bem?! - ameaçou Nenneke, tirando de sua bolsa um frasco com uma poção paralisante.
Triss olhava a tudo sem fazer nada porque não sabia como agir. Estava com a cabeça a mil por tanta coisa acontecendo tudo muito rápido e em pouco tempo.
- Foda-se essa merda!! - gritou Yennefer, e pegou sua adaga da cintura e se abaixou até o corpo de Jaskier.
- Yennefer?! O que está fazendo?! - questionou Triss muito atônita.
- O que eu já devia fazer a muito tempo... Vou mostrar que... Querer e poder podem ser sim possíveis! Venha, me ajude com o corpo. - disse a feiticeira, cortando as amarras do "embrulho".
- Ei!! O que pensa que está fazendo?! - perguntou Nenneke, indo até às duas, deixando de lado os três bruxos, que pareciam agora três cães ferozes brigando a dentadas.
- Ajude-me a carregar o corpo dele lá pra sala de cirurgia.
- O que você vai fazer?!
- Nada nesse mundo é proibido. - disse Yennefer, e logo Triss e a sarcedotiza entenderam o que ela quis dizer.
- Você ficou maluca?! Yennefer, isso é altamente proibido!
- Fringilla faz isso quase sempre. E ali está ela. Viva e importunando nossas vidas.
- Mas a alma dela já deve estar quebrada! Yennefer, por favor, não faça isso! O que você pode fazer é só trazer mais problemas! Isso mexe com a ordem natural das coisas! - disse Nenneke, tentando convencer a feiticeira de não profanar o corpo.
- Mais problemas que isso? - disse a de olhos violeta, apontando para os bruxos - Não. Não posso deixar o destino tomar conta de tudo. Eu sou Yennefer de Verguerberg. Eu quero, eu posso e vou fazer! - disse, e desfez todo o embrulhado, revelando Jaskier ali, em uma pálidez cadavérica - Ei! Me ajudem aqui! - gritou para os bruxos que logo pararam de brigar e correram para ver o que era, pois a feiticeira os tinha chamado de modo dramático para chamar suas atenções - Geralt, eu tenho uma maneira de você ter Jaskier de volta.
- Quê?!! - os olhos do bruxo se arregalaram e seu peito deu uma palpitada muito forte.
- Sim, isso que você ouviu. - se levantou - Geralt, deve saber que há feitiços que são proíbidos, e que custam a...
- Faça! Custe o que custar! Eu pago o preço! - disse o bruxo, sem hesitar.
- Geralt, deixa-me explicar. - Yennefer então respirou fundo - Acho que todos aqui devem saber algo sobre a necromancia...
- Por deuses...! Yennefer... - murmurou Triss, pondo uma mão na boca enquanto balançava a cabeça em negativa.
- Sim Triss. Necromancia. - e deu um passo para perto do grupo a sua frente - Eu passei todos esses meses em Kaer Mohren, estudei sobre o assunto... Eu tinha que me preparar caso isso acontecesse.
- Também sabia que ele ia morrer?! - questionou Geralt.
- Eu sabia que um de vocês dois iria morrer. Ou os dois. Mas alguma coisa mudou... E a profecia de Ciri, e a também que tive quando visitei uma Versada... Não se cumpriram. Ou melhor, ainda não se cumpriu. E sabe porque Geralt? Porque na profecia dizia que vocês dois tinham que morrer.
Geralt ficou surpreso com a informação. Mas sua mente se focou somente na chance de ter de volta o seu moreno.
- Eu conheço milhares de feitiços. E a necromancia é uma delas. Nunca tentei fazer nada com isso, é claro. Pois sei das consequências para mim. Mas quer saber, dane-se! Eu já estou fodida mesmo. Já me confirmei com meu destino. - disse com lágrimas nos olhos - Geralt, o que tenho que te falar é o seguinte: o feitiço para trazer a alma de uma pessoa que morreu exige sacrifício. Uma vida pela outra. É assim que o Caos funciona, ou como todos os poderes de seres como eu funcionam... E foi então que pensei... - e então Yennefer olhou lá para a torre, em direção do quarto onde estava os bebês.
- Não. - disse Geralt, muito determinado.
- Geralt, pense, com ele vivo vocês podem fazer mais filhos!
- Não Yennefer! Não deixarei que toque em nenhum fio de cabelo deles! - disse o bruxo, muito sério, e então olhou para o corpo do bardo - Ele não me perdoaria se eu deixasse isso acontecer... Esse foi o seu pedido final, que eu salvasse nosso filhos. E é isso o que farei! Custe o que custar!
- Geralt, para o feitiço dar certo tem que ser alguém próximo dele. E tenho certeza de que ninguém aqui quer trocar de lugar...
- Eu troco. - disse o bruxo.
- Geralt... Não...
- Yennefer. Faça isso. Como eu disse antes, já vivi demais. Já tive a minha oportunidade. Mas ele... Jaskier merece uma segunda chance...
Todos olharam para o bruxo com muita tristeza. Pois sabia que quando decidia fazer algo, nem a morte para fazê-lo mudar de idéia.
- Que assim seja, Geralt. - disse Yennefer, assentindo tristemente.
❃❃❃❃
Nenneke disse que eles não podiam fazer aquilo dentro do templo, pois além de ser uma profanação ao corpo, também ofendia à deusa pelo fato do feitiço ser de ordem proíbida, um sacrilégio, uma heresia.
Mas também não foi contra. E até ajudou as feitceiras a arranjarem um terreno fora das dependências do templo.
- Nunca tinha visto esse lugar. - comentou Geralt, enquanto era amarrado ali no chão. Estava deitado ao lado do corpo de Jaskier, que também foi amarrado outra vez, mas sem ser embrulhado.
Yennefer, com a ajuda de Triss, arrumaram todo o feitiço. Claro que a Merigold não iria participar também do ritual, pois sua ordem e seus princípios não lhe deixavam fazer, porque assim como Nenneke, ela era ligada a cura, às energias positivas e a tudo que era belo e natural,e fazer este feitiço também exigia um certo grau elevado de força. E aquilo que Yennefer ia fazer... Aquilo era mal. Uma quebra das leis as quais jamais deviam ser quebradas.
Aparecendo ali com rosto pintado de branco lembrando a uma caveira, um colar de ossos humanos, além de estar com uma roupa negra que parecia somente um véu cobrindo sua nudez, a feiticeira de olhos violeta se aproximou do círculo com pentagrama carregando duas caveiras nas mãos, os quais ela desenterrou de um cemitério do vilarejo vizinho.
Claro que ninguém concederia uma coisa assim...
Então teve que recorrer ao furto.
- Estão todos preparados? - disse entrando no círculo.
- Sim. - disse o bruxo, olhando para o rosto pálido de Jaskier. E cada vez que olhava, seu coração parecia ser esfaqueado. Mas a esperança de vê-lo outra vez respirar lhe dava o consolo e fazia voltar aquela plena felicidade que sentiu nos meses em que ficaram casados em Kaer Mohren.
- Adeus, Geralt. - disse a feiticeira olhando fixamente para o bruxo.
- Adeus. - disse, e depois olhou para seus amigos bruxos, depois para Triss, e por último para Nenneke. Queria também olhar para Ciri, mas a mesma estava desacordada, em coma. E isso aconteceu no momento em que o bardo morrera - Yennefer, diga ao Jaskier que me perdoe por tudo. E diga que vou amá-lo mesmo que esteja do outro lado, seja lá onde for. Diga que... Eu o amo. O amo mais que tudo nessa vida.
Yennefer deu um sorriso indecifrável, mas não disse nem que sim e nem que não ao pedido do bruxo, deixando-o confuso com aquela expressão. Mas ele pouco se importou, já que morreria em alguns instantes.
E em uma língua antiga e estranha, Yennefer começou a conjurar as palavras da tal magia negra e proíbida.
As velas ao redor se acenderam em chamas verdes, o vento começou a uivar em um som estranho de que parecia a de almas desesperadas, e o ar dentro do círculo começou a ficar denso.
- Ahhh!!! - o bruxo começou a gritar dolorosamente.
- Yennefer?! Isso era para acontecer?! - perguntou Triss, mas a outra feitceira somente olhou para ela com também uma expressão indecifrável, assim como fez com Geralt.
A feiticeira continuava suas conjurações, e cada vez que aquelas palavras profanas eram pronunciadas, mais o ambiente em volta se tornava caótico e sombrio.
De repente as gramas ao redor de onde estavam começaram a se tornar cinzentas, as árvores estavam morrendo, e as aves que voavam ou tinham ninho em algumas delas, morriam e caíam no chão ao redor do círculo.
- Isso é... Isso é ruim! Yennefer! Isso vai lhe machucar! - disse Nenneke, olhado-a com preocupação e medo, pois a feiticeira tinha um jeito macabro de se comportar, como se não fosse mais ela mesma.
Geralt gritava em dor, como se uma parte de si estivesse sendo arrancada. Era uma dor como nunca ele sentiu, era até pior do que todos os procedimentos químicos pelos quais ele passou quando era ainda uma criança para se tornar um bruxo.
- O que está fazendo com ele?! Yennefer?! - questionou Lambert, vendo que seu amigo perdia a coloração prateada de algumas mechas.
E consequentemente, acontecia ao contrário nos cabelos de Jaskier. Algumas mechas castanhas davam lugar para umas grisalhas, que lentamente se tornavam brancas.
Assustando à todos, o corpo dele começou a convulsionar.
Geralt estava tão atordoado com sua dor, e também se debatendo por causa disso, que nem percebia que o cadáver de Jaskier ao seu lado tinha começado a se mexer.
As chamas verdes começaram a virar labaredas selvagens que ameaçavam queimar qualquer um que tivesse muito perto, e por suas seguranças físicas, o grupo que observava se distanciou ainda mais do círculo.
E quando tudo parecia piorar entre ventanias e fogo...
Tudo se apagou.
A noite era sem lua, tudo ficou num completo breu. Até o som de gritos do bruxo, da voz de Yennefer pronunciando aqueles dizeres profanos, e dos uivos dos ventos e do fogo, tudo se foi.
- Yennefer?! O que aconteceu?! - perguntou Triss, mas não teve resposta.
- Uma merda muito grande! Isso que aconteceu Merigold! - disse Lambert, acendendo uma tocha com um sinal de Igni.
- Pela deusa...! - disse Nenneke, correndo até Yennefer, que estava caída ali dentro do círculo, junto de Geralt e Jaskier. Todos inconscientes.
Ou melhor, somente dois deles.
Pois de repente, Geralt acordou em um suspiro muito grande e muito cansado.
Os dois bruxos e Triss se aproximaram também, entrando no círculo para ajudá-lo.
- Jaskier... Ele... - o bruxo logo olhou pro lado, esperando ver o bardo acordado.
Mas não estava.
- Se acalme Geralt. Mantenha-se calmo. - avisou Triss.
- O que houve com ele? Porque está assim? Me digam, ele voltou?! Tirem essas merdas de mim! - questionou, ao ver alguns fios brancos no bardo.
Lambert e Eskel foram ajudá-lo com as amarras. E Triss logo foi examinar o moreno.
Sua expressão era confusa, mas ao mesmo tempo muito assutada. O que deixava ainda mais o bruxo ansioso e aflito.
- Triss, por favor, diga logo! - Geralt pediu mais uma vez, não aguentando aquela demora da feiticeira.
- Ele está... - e engoliu em seco - Está respirando! - disse um pouco séria.
O bruxo respirou aliviado, mas ao ver que Triss não exibia uma expressão de contentamento, logo também seu alívio se dissipou.
- Geralt, ele está respirando. Mas não consigo ver sinais de consciência nele. Está tudo vazio... Como se... Como se sua alma não tivesse voltado.
- Não... - Geralt murmurou dolorosamente decepcionado, não aceitando aquele resultado.
- Sinto muito Geralt... Talvez... Talvez Jaskier tenha se conformado e aceitado a sua partida deste mundo.
- Não... - a voz do bruxo começou a falhar outra vez.
- Geralt... Fique calmo. Ainda não podemos falar nada. O que eu disse é só um fato. Talvez... Isso tudo seja parte desse ritual. Eu não posso explicar tudo direito porque não sei sei muita coisa sobre necromancia, somente teorias e lendas, mas uma coisa que sei é que este ritual não foi executado como deveria. Somente Yennefer, assim que ela acordar, vai nos dizer o que aconteceu aqui. Porque ele está respirando, seus sinais vitais físicos estão em ordem. Mas é como uma casca vazia. - explicou Triss, analisando mais coisas no corpo de Jaskier.
E assim que Geralt foi liberto de todos aqueles nós e cordas, se arrastou rapidamente para perto do bardo, se sentando e com muita dificuldade em manter a calma, o pegou do chão e o abraçou.
- Jaskier... Por favor... Lute. Você é a pessoa mais perseverante que eu conheço. Lutou por mim, não desistiu de mim... Então lute outra vez, me dê mais uma chance... Não me deixe sozinho nesse mundo... - sussurrava isso enquanto o apertava pra si, beijando sua testa que agora não era mais fria, mas também não estava quente. Era como se ele estivesse meio morto e meio vivo. Literalmente entre a morte e a vida.
E de repente, lá do outro lado do círculo, com os cuidados de Nenneke, Yennefer acordou no susto.
Seus olhos que antes estavam vermelhos, agora tinham voltado aos violeta de sempre. E quando tomou mais coinciência do que estava ao seu redor, assim que olhou para a cena de Geralt segurando o bardo em seus braços, sua expressão ficou aflita.
- O que você está fazendo?! Largue-o! Ele precisa ser tratado direito! - disse ela se levantando e indo até o bruxo, que logo lhe mirou sem entender nada.
- Yennefer, me diz, por tudo que é mais sagrado. O que está acontecendo?
- Vou explicar tudo. Mas agora, temos que por ele em uma cama. Seu corpo precisa descansar. Afinal, não é qualquer um que sobrevive aos mutagênicos.
Geralt olhou-a confuso, mas ao mesmo tempo quase entendendo o que ela quis dizer, mas não estava conseguindo ligar esse fato com o que ela fez.
❃❃❃❃
Jaskier tocava seu alaúde, muito contente pela nova composição estar sendo um grande sucesso. Todos aplaudiam e gritavam seu nome com muito entusiasmo. Até reis e rainhas lhe jogavam flores e moedas de ouro.
- Ah! Muito obrigado! Muito obrigado! Agradeço por tudo! - disse, e enquanto saía daquele palco onde os melhores artistas se apresentavam. Era um teatro muito famoso da Redania, e até mais bem conceituado que o teatro que havia em Oxenfurt.
Quando o bardo saiu do palco e foi para os bastidores, logo seu empresário veio lhe parabenizar.
- Você foi incrível! Mestre Jaskier, recebi novos pedidos para se apresentar! Dessa vez a rainha Calanthe quer você no casamento com o Lorde de Skellige! Vamos para Cintra!
- Isso é maravilhoso! Pode arrumar tudo. Irei prontamente assim que resolver as coisas em casa.
- Já te falei Mestre Jaskier, um artista renomado não pode se prender à essas coisas.
- Eu já disse que posso muito bem largar isso tudo se novamente vier com essa conversa. Lembre-se do ítem principal do contrato "Sem conversas ou acordos sobre meu Geralt de Rívia". - disse, pegando o contrato que sempre levava consigo para poder sempre ganhar na discussão com aquele empresário.
- Que seja. Vamos. - disse o senhor um tanto aborrecido, mas se rendendo ao argumento documentado do bardo.
Jaskier então foi sozinho para casa, quer dizer, ia em Plotka. O bruxo lhe emprestou para que pudesse ir e voltar o mais rápido possível para casa depois de sua apresentação.
O bardo já não se aguentava mais de saudade. Já estava exatamente à duas horas sem ver o seu bruxo.
E tinha também Ciri, estava muito curioso para ouvir a nova canção dela, já que a mesma decidiu seguir seus passos e agora estava montando seu próprio repertório. E tinha os gêmeos. Ah, aqueles gêmeos... Jaskier esperava que quando chegasse, não já tivessem posto fogo em tudo, ou posto abaixo seu castelo e o tornado em um monte de pedras. Aqueles dois eram terríveis. Mas ele não conseguia se chatear nem se eles conseguissem montar em um dragão e fugir de casa. Ele tinha que admitir que tinha um coração muito mole para aqueles dois.
- Oláá! Cheguei! - disse todo feliz e respirando o ar caseiro de seu lar - Olá? Cadê todo mundo? - perguntou-se, ao ver tudo ali escuro, como se todo mundo tivesse saído - Podem parar, eu não vou cair mais nessa. E hoje não é meu aniversário! Mas se me presentearem com um belo vinho, eu aceitarei sem contra-argumentos... - disse, pois seus filhos e Geralt sempre lhe pregavam a peça de assustá-lo que tivessem ido embora, ou lhe dando uma festa surpresa.
Ele então entrou no salão um pouco receoso, pois parecia que tudo tinha virado uma espécie de armadilha.
Até que de repente ele ouviu uns sons estranhos ecoando pelo local, mas sabia que vinha do andar de cima do castelo.
- Olá...? Geralt? Ciri? Meus bebês? - chamou-os, mas nenhum deles respondeu.
Novamente aqueles sons estranhos que pareciam a gritos de lúxuria, se tornaram mais nítidos.
O peito de Jaskier se apertou, como se alguém tivesse lhe dado uma agulhada no coração. Foi um tanto estranho, mas doeu.
Temendo o que podia ser, recuou um passo, querendo ir para a porta. Mas sua curiosidade era às vezes até maior que o medo.
E seguiu em frente.
Subindo as escadas, a cada degrau suas pernas pareciam enfraquecer, como se alguém estivesse lhe puxando pra algo. Mesmo assim seguia em frente, sempre cauteloso, sempre atento.
- Mas que merda é essa...? - perguntou-se, quando ouviu com mais nitidez gemidos altos vindos do quarto que era seu e de Geralt.
- Está vendo que posso ser melhor que ele? - disse a voz de um homem que Jaskier não reconheceu no primeiro momento. Mas já a segunda... Ah, até se ele ficasse surdo, somente pelas vibrações do timbre ele saberia de quem seria.
E aquela voz era do Geralt.
- Sim, estou vendo... - e grunhiu um gemido muito rouco - Continue me mostrando... Valdo...
No segundo em que Jaskier ouviu esse nome, sentiu todas as moléculas de seu corpo ferver em fúria e incrédulidade.
Sem pensar duas vezes, com uma força que nem ele sabia que tinha, arrombou aquela porta em um chute muito forte.
- Oh por deuses!!! - gritou, ao ver a cena à sua frente.
Geralt estava deitado na cama, nu, enquanto em cima dele, montado e atrelado completamente ao bruxo, estava ali o seu maior rival, o seu maior inimigo, e agora o seu maior pesadelo: Valdo Marx.
- Jaskier? - perguntou o bruxo, parecendo um tanto assustado.
- Olá Jaskier. - disse Valdo, em uma tranquilidade sínica.
Jaskier estava tão furioso e surpreendido que nem voz tinha no momento em que seus olhos grudaram na cena terrível à sua frente.
Isso, até Valdo sorrir para ele.
- Jaskier... Você...
- Não se dê o trabalho Geralt. Ele não merece uma justificativa. Já está entendendo o que está acontecendo aqui. Ou... Ah sim, ele é intelectualmente inferior para entender. Então deixa-me explicar. Jaskier o que está acontecendo aqui é que você...
- Você! Não ouse falar comigo! Seu... Filho da puta canalha! - xingou, sentindo seu peito dar uma outra pontada, dessa vez como se fosse uma facada sendo enfiada em seu coração - Geralt... Como você pôde...
- Jaskier... Eu não...
- Ele te avisou Jaskier... - interrompeu Valdo - ... lhe disse para escolher. E sabe que, nessa vida não se pode ter tudo. Você escolheu a sua carreira. E deixou um pobre coração à deriva... - disse Valdo, acariciando os cabelos do bruxo - Mas agora ele sabe que posso ser melhor. Que não sou mesquinho a ponto de ter escolhido a fama do que seu amor. Muito pelo contrário... Sou muito generoso... Não é Geralt? - Valdo então se virou de vez para o bruxo e se abaixando para beijá-lo.
Jaskier não pôde ficar mais parado.
- Ah Valdo... De todas as coisas que você poderia me roubar... Eu poderia suportar que roubasse todas minhas composições... Até meu alaúde lendário... Mas agora você mexeu com coisas terríveis... - disse, sentindo uma intensão assassina em seu peito, e olhou para o bruxo - Ele é melhor Geralt? Ok. Que seja. Escolheu ele? Tudo bem! Então que fique com os retalhos do que farei!
- Jaskier, não! - gritou o bruxo assim que viu o bardo pegar uma de suas espadas e com olhos vermelhos de ódio e fúria, partiu pra cima do outro bardo.
Mas no momento em que ia empalá-lo, sentiu algo lhe acertar as costas.
Quando Jaskier olhou para trás, viu quem lhe cravou uma faca.
Era o próprio Valdo Marx.
Jaskier não estava entendendo. Na verdade, não estava conseguindo entender nada daquilo.
- Você está sobrando nesse mundo, Julian. Seu lugar não é aqui. - disse Valdo.
Jaskier então caiu de joelhos no chão, tossindo e vomitando muito sangue. E quando pensou que iria de cara ao piso, sentiu dois braços lhe envolver.
- Geralt... Porque...?
- Você escolheu. Você me deixou.
- Não... Eu nunca vou te deixar... Nunca... - seus olhos estavam cheios d'água, e isso atrapalhava sua visão - Porque fez isso comigo... Eu te amo Geralt...
- Mas eu não te amo mais. - e pegou a faca da mão do Valdo - Adeus Jaskier. - e direcionou aquela lâmina para o seu coração.
E no instante que sentiu a faca atravessar seu coração, sentiu uma grande dor que fez tudo ao seu redor escurecer.
Uma força muito grande lhe puxou para uma escuridão sem fim...
Um grande suspiro foi dado, lhe fazendo acordar em um pulo em cima de uma superficie muito confortável e quentinha.
Tossindo seco, sentindo sua garganta ressecada, abriu os olhos procurando por água, mas a luz do sol lá fora o fez recuar e por a mão em suas vistas muito sensíveis.
- O... O quê...?? - tossiu mais uma vez, sentindo um ar puro com muita sensibilidade - Ai... Que barulho é esse?!! - reclamou, pondo as mãos no ouvidos assim que ouviu o farfalhar de pássaros ciscando, batendo suas asas e agitando suas penas.
Tudo estava sendo tão intenso que parecia que tinha entrado em um novo pesadelo.
- O que está acontecendo?! - murmurou com dificuldade, tentando abrir os olhos, mas tudo ao redor irritava sua visão, e também irritava seus ouvidos.
E quando ouviu o ranger da porta se abrindo, se contorceu de dor e acabou deitando-se de novo, mas agora em posição fetal.
- Jaskier!!! - disse uma voz muito grave.
- Cale-se! Quer estourar meus ouvidos!!
- Jaskier! Sou eu!
Quando o bardo entreabriu um pequena fresta de seus olhos, viu que era o bruxo.
Seu coração ficou apertado, um desespero misturado com raiva lhe invadiu inteiramente.
- Saía da minha frente!! Seu canalha!!
O bruxo estava com seu peito pulando de felicidade ao ver seu que seu moreno tinha acordado, mas ver sua reação tão agressiva, lhe deixou muito preocupado.
- Jaskier? Sou eu, Geralt! Se lembra de mim? - perguntou, supondo que o mesmo estivesse sem memória.
- É claro que me lembro! Como pôde fazer isso comigo! Seu cafajeste! Filho de uma cadela! Eu te amava! Porque fez isso comigo?!! - disse, começando a chorar com tudo.
Geralt estava totalmente atordoado, não sabia como agir. Mas sua louca vontade de abraçar seu moreno era tanta que deixou de lado essa confusão.
- Me largue!! - gritou o bardo, se debatendo para sair dos braços do bruxo.
- O que é que está acontecendo aqui... Pela deusa! Ele acordou! - disse Nenneke, muito surpresa.
- Nenneke, ele está em confusão mental! Está falando coisa com coisa! - disse o bruxo ainda tentando segurar Jaskier em seus braços.
- Confusão mental é você que terá quando eu pegar meu alaúde e destroçá-lo em sua cabeça!! - esbravejou Jaskier, muito enraivecido.
- Jaskier, eu não sei do que está falando! - e se virou para a sarcedotiza - Chame Yennefer, por favor! - e logo a mulher saiu correndo.
- Você me trocou por aquele maldito do Valdo! E me esfaqueou da pior forma! Porque fez isso comigo?! Eu te amava!
- Jaskier, seja o que for, você teve um... pesadelo. Eu nunca faria isso com você! Eu te amo mais do que tudo! Amo você e amo nosso filhos que...
- Filhos?! - disse, e logo tudo à sua mente retornou.
Lembrou que estava grávido, que tinha sido sequestrado e...
E bem, não se lembrava de que havia morrido. Tudo em sua mente estava num borrão.
Jaskier logo parou de se debater para sair dos braços do bruxo, e abaixou sua visão para sua barriga, arregalando os olhos assim que se viu sem aquele barrigão de gestante.
- Onde estão meus bebês?! - perguntou, sentindo uma bela dor de cabeça, estava tudo embaralhado em sua cabeça.
- Jaskier, acalme-se...! Por favor! - a voz do bruxo estava embargada, queria muito sorrir e beijar seu bardo por estar ali em seus braços vivo e com muita saúde, mas ver o quanto confuso e inseguro o bardo estava,.o deixava muito aflito.
- Eu... O que está acontecendo comigo...? Eu não estou conseguindo entender nada... Eu... Morri? Mas... Você me traiu...! Eu vi!
- Já disse Jaskier, você deve ter tido um pesadelo!
- Errado. - disse Yennefer, aparecendo ali na porta juntamente de Nenneke, Triss e os dois bruxos, e claro, Ciri, que assim que entrou pela porta, saiu correndo em direção ao bardo e lhe abraçou o mais forte que podia enquanto derramava suas lágrimas, mas o bardo estava tão confuso e inquieto que ficou sem saber como agir, não correspondendo ao abraço.
- Yennefer... O que está fazendo aqui? Não estava com Istredd e seu filho? - questionou Jaskier enquanto Ciri lhe abraçava, e a feitceira franziu o cenho, muito intrigada.
- É. Hora de arrumar essa cabeça... - disse ela se aproximando do bardo e se sentando na beira da cama, e o mesmo recuou para trás, saindo dos braços do bruxo e desfez o abraço da princesa, como um animal acoado - Calma Jaskier, está tudo bem, não vou lhe machucar.
- O que está acontecendo aqui?! Estou sonhando?! Eu morri e estou nesse purgatório?!
- Muito pelo ao contrário. - disse a feitceira, pondo as mãos em cada lado de sua cabeça - Jaskier, essa aqui é a sua realidade. - e então começou a pronúnciar palavras na língua antiga.
E os olhos azuis de Jaskier ficaram completamente brancos, e todo seu corpo paralisou.
- O que está fazendo? - perguntou Nenneke, vendo o estado catatônico do bardo.
- Estou ajeitando suas memórias. Está confuso entre qual realidade está. Parece que... Onde quer que sua alma esteve, ele estava vivendo. Como num...
- Paraíso? - questionou Eskel.
- Não. - e todos olharam para ela confusos - De certa forma... Ele estava. Mas... Quando o feitiço de necromancia foi feito, sua alma logo foi puxada para outro lugar muito ruim. - Yennefer fez uma careta triste e doída enquanto "mexia" na mente do bardo - Nossa, era muito ruim mesmo... - a mesma via tudo o que se passava na mente do moreno e ficava muito sentida com isso - Mas isso foi preciso. Ou ele não voltaria, pois... Já estava vivendo em seu mais perfeito lar. - disse.
Geralt já tinha os olhos cheios d'água, mas se mantinha forte para não chorar, afinal, Jaskier estava ali agora, tinha voltado para ele!
Tinha que ser forte e pensar positivo.
Yennefer então se concentrou, e começou com mais afinco a "arrumar" o bardo de maneira mais detalhalada.
Mas não demorou muito, pois Jaskier não era uma pessoa difícil de se lidar. Sua personalidade expansiva e flexível facilitou muito no processo...
E logo, ele voltou a si.
Quando seus olhos voltaram aos seus azuis, mas agora com com algo "diferente" neles, sua visão foi no bruxo, e logo seus olhos também começaram a marejar.
- Geralt... - disse, com voz muito afetada.
O bruxo sorriu abertamente e nem precisou dessa vez abraçar o menor, pois o mesmo pulou em seus braços e o abraçou o mais forte que podia.
Geralt... - o chamou assim que se afastou o suficiente - Que cabelos são esses? - perguntou, percebendo finalmente aquelas mechas escuras entre os prateados costumeiros.
Goxxxxtaram?
Alguém voltou um pouco diferente...🤭🙃💕
Espero que tenham gostado do cap, me desculpem pelos erritos que houver.
Lembrando que agora, nesse próximo domingo, serão os dois últimos caps dessa aventura toda. Espero ver todos vocês lá.😉❤️
Um grande abraço apertado e beijitos à todos!😘😘😘
Inté lá my littles! #peaceandlovealways✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️
P.S.: Estou querendo por algumas imagens entre os textos, mas temo que isso possa atrapalhar a leitura de vocês.
O que acham? Eu posso colocar essas imagens e Gifs entre alguns parágrafos, ou melhor como está, texto lisinho sem nada para distrair?
(Tem alguns caps em que pus, mas tive receio de por mais😅)