SWEET CREATURE | REMUS LUPIN

By rewmuslupin

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Melissa Barnes estava perdidamente apaixonada. O feriado natalino havia chego ao fim, e a corvina, de ondulad... More

SWEET CREATURE
GALERIA
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
EPÍLOGO

CAPÍTULO SEIS

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By rewmuslupin

seis.

Enquanto Remus tinha os mesmos pensamentos da noite anterior mal dormida, gotas de água começaram a cair do céu. Remus olhou para Melissa, para em sua frente, os cabelos castanhos e ondulados começando a molhar mas, mesmo assim, os olhos focados nos de Lupin, ainda esperando por uma resposta. Remus, então, virou a cabeça e conseguiu ver seus amigos e os de Melissa se aproximando, o grupo de corvinos e grifinórios conversando e trocando farpas sobre a partida. No momento em que Melissa Barnes abrira a boca para perguntar sobre a resposta de Remus Lupin, que ficara quieto por pouco menos de dois minutos, mas que foram mais parecidos como uma eternidade para a garota, Remus saiu correndo até a saída do campo, não se importando em derrubar alguns alunos enquanto passava apressado.

Melissa se virou quando escutou os gritos próximos. Tirando algumas mechas do cabelo, já completamente molhado pela chuva que aumentava, deu o melhor sorriso que pode e caminhou até os amigos.

─ 'Pra onde que Remus foi? - Peter perguntou. Melissa não soube responder e, por isso, apenas deu de ombros, se colocando entre Sirius e Marlene, abraçando a cintura do garoto e parabenizando a amiga pelo desempenho no jogo. Ainda conversando, todos saíram rápido do campo, após as reclamações de Peter que dizia ter o desejo de não ficar mais molhado ainda.

Os olhares de Jack e Devon se encontraram com o de Melissa quando alcançaram a porta de entrada de Hogwarts. Ambos tinham a mesma pergunta. Tudo o que fez foi balançar a cabeça em sinal negativo e a dupla entendeu o que aquilo significava. Remus Lupin negara seu pedido para que saíssem no dia seguinte. Na realidade, nem ao menos se dera ao trabalho de negar.

─ Vamos jantar daqui uma hora, nos encontramos no Salão Principal, então? ─ James perguntou quando o grupo estava prestes a se separar.

─ Certeza que Sirius consegue tomar banho e arrumar o cabelo até lá? ─ foi Devon quem brincou e, com toda a maturidade possível, Sirius lhe mostrou a língua. ─ Espero que sim, sabe, vou lhe levar uma foto da Taça em nosso Salão Comunal, para que não se esqueça de como ela é.

─ Vá se ferrar, Devon! ─ retrucou. ─ E eu olhei para ela durante seis anos, não vou me esquecer e...

─ Daqui uma hora no Salão Principal, então. ─ Lily interrompeu a fala de Sirius. ─ Ele vai conseguir arrumar o cabelo até lá, não se preocupe. - a risada saiu em conjunto dos lábios de todos, exceto de, claro, Sirius.

─ Pode deixar, Lils. ─ Barnes piscou para a amiga, e, sem que desse a chance de Devon voltasse a alfinetar Sirius, entrelaçou o braço no da amiga, arrastando-a para longe do grupo, com Jack, após ter se despedido apropriadamente de todos, no enlaço das duas.

─ Vamos, ainda temos de encontrar o Aluado. ─ James disse enquanto passava um dos braços pelos ombros de Lily que, pela primeira vez em anos, não reclamara da ação.

Pela primeira vez em um bom tempo, Melissa estava quieta.

Conseguiu tirar o foco de si e de Remus quando o trio desceu para comer mas, diferente dos amigos, Melissa não foi para o Salão Principal, e sim para o corujal. Prometera encontrar os amigos quando acabasse de escrever para a mãe e dissera que contaria a eles tudo, só não garantiu que não demoraria para acabar de escrever tal carta.

Joe soltou um pio alto quando viu a dona se aproximando de sua gaiola.

─ Como vai, querido? ─ acariciou as penas do animal após destrancar a gaiola. ─ Como foi seu dia hoje?

Joe virou a cabeça como se entendesse a pergunta, mas duvidasse que ela fora realmente feita.

─ Certo, você ficou preso o dia todo. ─ soltou um riso baixo. ─ Queria ter ficado presa o dia todo, me impediria de perder um provável amigo.

Joe bicou o dedo de Melissa.

─ Isso não foi nada legal, garoto. ─ mas, mesmo um pouco indignada com tal ação, estendeu o braço direito para a ave subir. Entendendo o gesto, Joe apoiou as patas no braço da corvina.

Melissa caminhou sem pressa alguma até uma mesa livre encostada no canto de uma parede e, tirando um pergaminho e uma pena das vestes, começou a escrever.

Demorou pouco mais do que vinte minutos pois por diveras vezes parara para brincar, ou conversar, com Joe. Contou tudo o que ocorrera nas duas últimas semanas que não mandara notícias aos pais e, finalizou contando sobre como Devon e Jack foram incríveis no quadribol (por mais que Sam insistisse em dizer que aquele jogo estava mais para uma cópia barata do futebol) e que Remus correra antes mesmo de lhe responder. Bela atitude, grifinório.

─ Joe, sei que já passa das seis da tarde, mas pode levar isso à mamãe? ─ questionou com carinho e pensou ter visto um brilho de alegria passar pelos olhos violetas da coruja. ─ Obrigada. Espero que até amanhã esteja de volta com alguma resposta. ─ sorriu para Joe enquanto encaixava a carta no bico do animal. ─ Faça uma boa viagem até Londres. ─ acariciou, pela última vez naquela noite, as penas de Joe, deixando com que, finalmente, o animal levantasse voo.

Melissa caiu da cadeira que estava sentada quando escutou, não muito depois de Joe ter saído, um estalo atrás de si.

─ Senhora Melissa, mil perdões, senhora Melissa! ─ mãozinhas agarraram seus braços, ajudando-lhe a levantar do chão. ─ Tinffle não queria que a senhora Melissa caísse no chão, senhora Melissa.

Melissa sorriu para o elfo doméstico parado, agora, em sua frente. ─ Como vai, Tinffle?

─ Vou bem, minha senhora Melissa, igual ia na última noite. Obrigada por perguntar! ─ o elfo se animou com tamanha gentileza, igual recebia em todas as vezes que encontrava com a corvina.

─ Tinffle, o que faz aqui em cima a essa hora? - arriscou fazer a pergunta. Tinffle balançou freneticamente a cabeça e limpou o trapo sujo que usava antes de responder.

─ Tinffle notou que a senhora Melissa não estava jantando hoje, então Tinffle pensou que talvez o senhor Snape, o senhor Avery e os outros senhores pudessem estar importunando a senhora Melissa mais uma vez e Tinffle pensou que talvez pudesse ajudar. ─ o elfo explicou, Melissa sorriu e se abaixou para que pudesse agradecer tal preocupação, mas Tinffle a interrompeu antes mesmo que ela pudesse falar algo. ─ Será que Tinffle pode fazer algo para senhora Melissa? A senhora Melissa não parece estar muito bem. Quer que Tinffle busque mais chocolates em Londres?

O sorriso que Melissa tinha se transformou em uma pequena risada.

─ Está tudo bem, Tinffle, obrigada por se preocupar. ─ acalmou Tinffle. ─ Estava escrevendo uma carta para meus pais e acabei demorando mais do que planejava. Sabe se Devon e Jack ainda estão lá?

─ Ah, estão sim! Tinffle os viu quando estava passando pelo Salão Principal, senhora Melissa. Tinffle viu que eles estavam comendo o bolo de chocolate que preparamos hoje, a senhora Melissa iria amar, senhora Melissa.

─ Tinffle, eles estavam com mais alguém? ─ questionou.

─ Ah sim, Tinffle os viu. Viu a senhora McKinnon e os outros, também. Tinffle acha que eles iriam se reunir quando Tinffle estava saindo. ─ respondeu.

─ Outros?

─ Sim, senhora Melissa. Havia uma garota ruiva e quatro garotos.

─ Quatro?

─ Sim, senhora Melissa. ─ afirmou. ─ Um deles era aquele que pegou a senhora Melissa voltando da cozinha ontem.

Melissa soltou um múrmuro de lamento. Remus estava lá.

─ Senhora Melissa? Aconteceu alguma coisa? Foi algo que Tinffle disse? ─ a preocupação exalava na voz fina. Tinffle não deu chance para que Melissa respondesse pois logo começou a bater a cabeça contra a parede.

─ Tinffle, pare. ─ Melissa ordenou. Já conhecia Tinffle a quase quatro anos e percebera que, quando alguma situação parecida com essa ocorria, uma das únicas coisas que fazia o pequeno elfo parar era dar ordens. Tinffle parou, ofegante. ─ Obrigada.

─ Senhora Melissa...

─ Está tudo bem, Tinffle. ─ acalmou-o. ─ Mas não irei para o Salão Principal jantar hoje. ─ definitivamente não pretendia ver Remus Lupin naquela noite depois da fuga do garoto. Jack e Devon entenderiam. ─ Alguma chance de ter ainda ter algo na cozinha para mim?

Tinffle balançou a cabeça. ─ Sempre terá, senhora Melissa.

─ Ótimo. ─ sorriu animada e se levantou.

─ Tinffle pode perguntar o porque de nessa noite querer jantar na cozinha, senhora Melissa?

─ Lembra do garoto que quase me deu uma detenção ontem? ─ Tinffle assentiu. ─ É o garoto de quem gosto, Tinffle. E o chamei para sair comigo, amanhã.

─ Parabéns, senhora Melissa! Deve ter tido muita coragem e...

─ Ele não me respondeu, saiu correndo. ─ falou desapontada.

─ Patife! Quem precisa de garotos, senhora Melissa? ─ consolou a garota e o xingamento a Remus lhe causou risos. ─ Vamos, senhora Melissa. Tinffle irá preparar as melhores asinhas de frango que a senhora Melissa comerá nesses sete anos em Hogwarts! Quem sabe também um sorvete de limão, preferido do senhor diretor Dumbledore!

─ Certo, Tinffle. Obrigada. ─ agradeceu. os lábios ainda curvados em um riso. ─ Vamos, então. Primeiro passamos no meu Salão Comunal, eu realmente preciso trocar de roupa e depois vamos à cozinha. ─ agarrou uma das pequenas mãos do elfo e caminhou para fora do corujal, com ele ao seu lado. ─ Lhe contarei tudo sobre esse patife.

Remus remexia a comida, não que parecia ruim, é claro que não, a comida de Hogwarts sempre estava maravilhosa mas, naquela noite, ele não conseguia fazer nada a não ser pensar na resposta que nunca dera à Melissa.

Depois que correra, fora diretamente para o quarto que dividia com os melhores amigos e ficara na cama, com as cortinas fechadas e pensando no que havia feito. Até decidir ir tomar banho antes que os outros chegassem e, só saíra de lá quando Sirius praticamente esmurrara a porta pedindo para que fosse a sua vez de usar o chuveiro. E, quando finalmente saíra, fora direto para o jantar, sem se preocupar em dar explicações aos outros três marotos que estavam no quarto.

─ Aluado, estamos falando com você! ─ Sirius passou a mão na frente do rosto de Remus e o mesmo não hesitou em lhe dar um tapa.

─ Estou ouvindo.

─ Não está não. ─ James retrucou.

─ Eu sei que perdemos e é um dia incrivelmente triste mas será que, por Merlim, poderia nos dar um pouquinho de atenção? ─ Sirius pediu. Remus não hesitou em sorrir.

─ Certo, o que foi? ─ questionou.

─ Que é que aconteceu? ─ Peter perguntou, sem rodeio algum. ─ Você está estranho desde o jogo...

─ ...e sabemos que não é por causa de quadribol, você nem gosta tanto assim. ─ Sirius completou.

─ Tecnicamente, é por causa do jogo. ─ todos os três olhares que lhe foram dirigidos tinham surpresa. ─ Algo que aconteceu depois do jogo.

─ Por Merlim, Remus, não faço Adivinhação! ─ James exclamou fazendo os amigos rirem. ─ Fale de uma vez, não posso morrer de curiosidade, tenho um encontro com Lily Evans amanhã!

─ Melissa me chamou 'pra sair.

─ Melinda tomou uma atitude? Graças a Merlim, se dependesse de você nunca trocaria nem uma palavra com ela! ─ Sirius disse e foi inevitável Remus não revirar os olhos. ─ Você disse sim, né?

─ Eu posso não ter dito nada e simplesmente ter...

─ ...saído correndo. ─ foi a voz de Devon que eles ouviram. Os cabelos da garota estavam com duas cores naquela noite, as cores de sua casa, azul e bronze. ─ Eu acho melhor você dar a minha melhor amiga uma resposta, Lupin.

Jack se sentou ao lado de Remus, enquanto Devon se sentava do outro.

─ Estamos todos completando a frase um dos outros hoje? ─ Peter perguntou e Devon deu de ombros.

─ Não estamos aceitando corvinos hoje em nossa mesa, a saída é por ali. ─ Sirius apontou para a porta do Salão Principal. ─ Ryder, eu gosto de você. Você pode ficar, Devon... ─ o garoto não continuou pois Hills roubava batatas fritas de seu prato. ─ Isso é meu!

─ Então, Lupin, e a resposta de Melissa? ─ Jack retomou a pergunta. Remus não respondeu.

─ Você parecia interessadíssimo nela noite passada. ─ Peter comentou.

─ Se estava interessadíssimo na minha melhor amiga noite passada que é que te impede de sair com ela, Remus? Você não tem nenhuma doença completamente contagiosa que possa deixar você ou Mel de cama, então vamos, me conte. ─ Devon perguntou e em seguida colocou mais batatas fritas na boca. Os Marotos se olharam, um tanto apreensivos diante a frase de Devon Hills.

─ Certo, não conte. ─ Jack deu de ombros após tanto ele, quanto os outros três amigos ficarem quietos por algum tempo. ─ Nós temos aulas juntos, não sei se lembra. Você não vai poder evitá-la 'pra sempre, Lupin. Eventualmente, ela terá de receber uma resposta.

─ E cadê ela? ─ foi Potter quem perguntou enquanto imitava o ato de Devon, roubando as batatas fritas do prato de Sirius.

─ Cara, tem literalmente um prato cheio de batatas fritas na sua frente!

─ Yillo, um dos elfos domésticos da cozinha, passou aqui há pouco tempo, e avisou que Mel decidiu não jantar aqui e sim lá. ─ Jack explicou.

─ Eu iria até lá e dar uma resposta, se fosse você, sabe... ─ Devon começou a falar, Remus virou a cabeça para poder olhá-la melhor. ─ Nem que seja um não, pelo menos assim eu poderia roubar um pouco de sorvete da cozinha e consolar um possível fora que a minha amiga tenha levado.

Remus se levantou e olhou fixamente em direção a saída.

─ Você está pensando em ir falar com ela? ─ Peter perguntou.

─ Sim, Rabicho. ─ o rapaz afirmou.

─ Aquela coisa toda do fora era brincadeira, você sabe, certo? ─ Devon gritou para o garoto que já alcançava a porta mas, por mais que Lupin tivesse a escutado, não a respondeu.

Não demorou muito para que chegasse ao quadro e fizesse cócegas em uma das peras, dando assim a abertura para que entrasse na cozinha, que, naquela noite, estava praticamente vazia.

─ Então, você me entende, certo Tinffle? ─ ele escutou a voz de Melissa. A garota estava sentada em cima de uma mesa, as pernas cruzadas e olhava para um elfo doméstico que estava com uma colher de madeira na mão. ─ Esse sorvete de limão está divino, Tinffle! E, eu acho que eu até goste dele mas... ─ ela foi interrompida brutalmente por Tinffle que saíra de sua visão, xingando baixo.

─ Tinffle, agradece muito pelos elogios ao sorvete de limão, senhora Melissa, e pede perdão por interromper a fala da senhora Melissa, é claro que Tinffle irá se castigar, senhora Melissa, mas Tinffle viu esse patife, safado, panaca, covarde parado aqui e Tinffle não pode resistir, senhora Melissa. ─ o pequeno elfo explicou tudo em uma velocidade incrivelmente rápida e Melissa desceu da mesa, se virando e se deparando com Tinffle de frente para Remus, a colher de madeira que segurava estava apontada diretamente para seu rosto.

─ Ora, Tinffle, não é necessário castigo algum, já lhe disse. Quanto a Remus, abaixe a colher. ─ ela soltou um risinho. ─ Tenho quase certeza que ele nos é inofensivo.

─ Mas senhora Melissa ele...

─ Está tudo bem, Tinffle, venha cá. ─ ela puxou o elfo doméstico e mais uma vez naquela noite se abaixou para que pudesse conversar melhor com ele. ─ Vou ver o que ele quer e voltamos a conversar já. Pode nos dar licença, Tinffle?

─ Claro, senhora Melissa! Sinto muito pela interrupção e...

─ Não foi nada demais, Tinffle. Não se castigue por isso. Agora, um pouquinho de privacidade?

─ Com toda a certeza! ─ Tinffle saiu de perto de Melissa e passou por uma porta de madeira que, provavelmente, levaria a outra parte da cozinha.

Remus pode olhar com mais clareza para Melissa. Ela estava com uma calça de moletom azul de bolinhas brancas, os cabelos presos em duas tranças e uma camiseta de manga longa vermelha; nos pés usava uma pantufa da cor da camiseta.

─ Remus? ─ Melissa chamou pelo garoto, mais uma vez.

─ Sim? ─ ele perguntou, balançando a cabeça. Melissa o olhou com dúvida. ─ Ah, certo, eu queria saber se você quer ir a Hogsmeade comigo amanhã.

A garota soltou um risinho, fazendo com que Remus sorrisse quase que involuntariamente.

─ Sabe, eu lhe fiz essa mesma pergunta, hoje mais cedo.

─ Eu sei. ─ Remus afirmou. ─ Sinto muito por isso.

Melissa mexeu os ombros, rindo um pouco mais alto. ─ Acontece. Mas... ─ ela demorou um pouco para falar, Lupin percebeu que a timidez que ele tinha em relação a diversas coisas, mas mais principalmente a isso, também existia na Barnes. ─ Hogsmeade amanhã, então?

─ Sim! ─ Remus soou um tanto animado. ─ Sim. ─ repetiu, tentando disfarçar a animação que sentia, nada mais importava, nem mesmo seu problema peludo.

─ Certo, combinado, eu acho.

─ Podemos ir como amigos. ─ é claro que ele arrumaria um jeito de estragar aquilo.

─ Sim, claro. Como amigos. ─ Melissa concordou, disfarçando o desapontamento. ─ Nos encontramos na entrada de Hogsmeade? ─ desviou de tudo aquilo de "como amigos".

Remus concordou balançando a cabeça.

─ Até amanhã, Melissa. ─ decidiu se despedir antes que pudesse cometer qualquer outro erro.

─ Até amanhã, Remus.

Ficara uma situação quase que chata pois nem Remus nem Melissa tinham ideia alguma de como se despedirem; Remus, então, fez o que lhe pareceu menos pior e acenou para a garota antes de passar pela passagem do quadro.

─ Como amigos? ─ a voz de Tinffle foi escutada e Melissa se virou, vendo o elfo sair da sala que estava durante a conversa que a garota e Remus tiveram.

─ É um começo, Tinffle, é um começo. ─ Melissa disse para Tinffle, mas parecia que estava tentando consolar a si mesma com tais palavras.

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